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I. Título.
Autoria: Carlos D’Almada Costard Junior
This research aims to demonstrate the importance of Sea and Inland water transport, as a
means for moving goods in the Distribution Supply Chain. To achieve this goal it is intended,
at first, to have the common understanding of current conditions of global logistics process as
well as the position of Brazil in the overall context of the Supply Chain. We shall demon-
strate the needs and characteristics of a sustained logistic process, with the goal of proper
maintenance of buffer stocks and serving the customers according to their demand for time,
quality and information. We shall expound upon all means used - warehouses, terminals,
ports, transportation modes, etc., emphasizing the individual characteristics of each element,
its strengths and weaknesses in the context of operational cost, end value added to products
and impact on competitiveness. We shall highlight the role of Sea and Inland water transport
and the historic features of their evolution in Brazil - both in the international trade and do-
mestic feeder service, as well as domestic inland distribution through the use of waterways.
Also, we shall submit an updated picture of the physical environment in which these modes
are included - both in the geographical, political and economic context. Finally, based on up-
dated information about the investment plans of actual government, we shall forecast the evo-
lution of our operational condition for the next fifteen years.
Tabela 3-3 Preços dos modais - Aéreo (em US$ por 1.000 ton. x km)........................69
Tabela 3-6 Preços dos modais - Ferroviário (em US$ por 1.000 ton. x km)................72
Tabela 3-11 Preços dos modais - Rodoviário (em US$ por 1.000 ton. x km)...............79
Tabela 3-15 Preços dos modais - Dutoviário (em US$ por 1.000 ton. x km)...............84
Tabela 3-19 Preços dos modais - Aquaviário (em US$ por 1.000 ton. x km)...............92
Tabela 4-4 Custo dos modais (em US$ por 1.000 ton. x km)....................................101
CS - Cadeia de Suprimentos
INTRODUÇÃO
Passa-se então à segunda fase da pesquisa, efetuando uma análise dos componentes
principais do processo – Abastecimento e Armazenagem, Distribuição e Transporte e
Gerenciamento de Informações.
1.1 Definição
1.1.1 História
Para posicionar veículos, soldados e armamentos pesados nos locais de combate, era
necessário lançar mão de um processo logístico extremamente organizado, executando
atividades básicas como a preparação dos soldados, o transporte, a armazenagem e a
distribuição de alimentos, munição e armas, entre outras.
A primeira tentativa de definir “Logística” foi feita pelo barão Antoine Henri de Jomini
(1779-1869), general do exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte, que em seu
Compêndio da Arte da Guerra, a ela se referiu como sendo a “arte prática de movimentar
exércitos”.
Existem versões diferenciadas para a origem do vocábulo. Alguns autores afirmam que
ela deriva do verbo francês loger (alojar) que era um termo militar significando “a arte de
transportar, abastecer e alojar as tropas”.
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Outros afirmam que ela deriva do grego logos (razão) que significa “a arte de calcular”
ou “manutenção dos detalhes de uma operação”. Posteriormente tomou um significado mais
amplo, tanto para uso militar como industrial, ou seja, a arte de administrar o fluxo de
materiais e produtos, desde a fonte produtora até o seu usuário.
Mas considerando-se que a guerra era apenas uma exceção violenta para a solução de
impasses entre as nações, o termo “Logística” passou a ser entendido como sendo “o
conjunto de atividades relativas à previsão e à provisão dos meios necessários à
realização das ações impostas pela estratégia nacional”.
Transportes, etc.;
eram organizadas isoladamente umas das outras, sendo gerenciadas de forma segmentada.
Isso gerava, na maioria das vezes, o estabelecimento de feudos estanques dentro da
organização, com frequentes conflitos de responsabilidade e objetivos.
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As diferentes equipes envolvidas neste processo passam a atuar como uma única equipe
multidisciplinar, trabalhando em estreita colaboração, superando os sentimentos de
individualismo naturais ao ser humano.
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Por estar intrinsecamente relacionada com qualidade, constatou-se que, na definição das
estratégias logísticas bem sucedidas, era imprescindível planejar o atendimento contínuo das
necessidades dos clientes, tanto na produção de bens quanto na prestação de serviços,
eliminando burocracia, demoras, insegurança, falhas, erros, defeitos, retrabalho e todas as
demais tarefas desnecessárias.
1.2 Objetivos
Como parte dos objetivos mais gerais, a “Logística” procura atingir metas de processos
de cadeia de suprimentos que venham a conduzir a organização para os objetivos globais.
Neste contexto, deve-se ter em conta o status atual do que se convencionou chamar de
Globalização da economia, através de uma definição bastante difundida, porém de autor
desconhecido, que parece esclarecer de forma inequívoca esse objeto de tantas discussões:
Atualmente o conceito de logística integrada tem uma amplitude muito mais dinâmica e
global, abrangendo não somente todas as tarefas pertinentes à gestão de materiais, como
também a coordenação sobre os processos de manufatura, embalagem, manuseios e
movimentações, processamento e monitoramento de pedidos, distribuição física e
gerenciamento da informação.
Continuidade do fornecimento.
1.3 Características
Utilizada nas muitas guerras que aconteceram na história do mundo, a “Logística” foi
implementada no “Exército”, com a finalidade de ser, na retaguarda, um setor de estratégia.
Sua finalidade consistia em fazer o planejamento militar, que compunha o estudo do
adversário (pontos fortes e vulneráveis), a definição das frentes de batalha, movimentação e
deslocação das tropas e equipamentos e programação das equipes de apoio para
abastecimento técnico e suprimentos.
Talvez tenha sido este o motivo para o grande sucesso da “Logística” – que tem como
característica principal ser integradora.
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Sexto estágio: período caracterizado pelo uso intensivo das tecnologias de informação,
necessária para que a organização logística possa emergir. Nesse momento, as
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Anos 60:
Controle de custos.
Despachos econômicos.
Anos 70:
Crise do petróleo.
Anos 80:
Custos baixos.
Grande competitividade.
Anos 90:
Desde o final da década de 80, há indicativos claros de que a produção (oferta) já é maior
do que o consumo (demanda). Como o padrão de consumo da época exige, cada vez mais, um
nível de renda alto típico das sociedades mais industrializadas, a queda da atividade
econômica (crise) e os altos níveis de inflação geram uma redução no ritmo de consumo.
A tendência passa a ser no sentido de, ou reduzir a produção (com impacto direto no
desenvolvimento) ou seus custos (como forma de baratear o preço final), a fim de viabilizar
sua aquisição por um maior número de consumidores (mercado globalizado).
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A globalização coloca o cliente (consumidor final) em uma posição relevante, pois cada
vez mais cônscio de seu poder, exige qualidade, tarifas baixas, não-incidência de avarias e
serviços agregados no pós-venda. Com isso forma-se um novo cenário, com a indústria
buscando formas de redução de custos e aumento de competitividade e eficiência.
Uso da postergação.
Empresas ágeis.
Logística reversa.
Anos 2000:
O cenário atual, tanto no Brasil como no mundo passa por grande proliferação de
produtos, a maior parte globalizados, por reduções nos ciclos de vida, por maiores exigências
de serviços e por variada segmentação de clientes, canais e mercados.
Tudo isso cria uma grande complexidade operacional, só contornada graças aos avanços
da tecnologia da informação, mas tendo como contra partida maiores custos de operação e
maiores investimentos. O paradoxo é que os produtos caminham cada vez mais para ter perfis
de commodities, com margens de lucro mínimas e o aumento de custos.
2 COMPONENTES PRINCIPAIS
Alguns custos podem ser fixos somente em uma determinada faixa de produção,
variando a partir de um determinado ponto.
Neste aspecto, a “Logística” se propõe a apoiar decisões quanto aos seguintes itens –
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Reduzir os custos –
Principais argumentos –
Por isso é cada vez maior o número de empresas que têm percebido como o sucesso de
seus empreendimentos está condicionado ao desempenho da rede de negócios em que estão
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inseridas. Não basta atingir a excelência em seus processos internos, pois a capacidade de
superar as expectativas dos clientes é dependente do desempenho de seus parceiros.
2.2.2 Transporte
Extremo dinamismo;
Máxima disponibilidade;
Flutuação da demanda;
Competitividade e
Globalização.
O usuário tem uma ampla gama de serviços à disposição, girando em torno de seis
modais básicos:
Marítimo;
Aquaviário;
Rodoviário;
Ferroviário;
Aeroviário e
Dutoviário.
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Disponibilidade do serviço.
Valor do frete.
Perdas e danos.
Tempo em trânsito.
O tempo médio de entrega inclui não só o período em trânsito nos diversos modais, mas
o tempo total entre o embarcador numa extremidade e o destinatário na outra. Entregas
atrasadas podem retardar a produção, quando a finalidade é repor os estoques de matéria
prima.
A ocorrência de perdas e danos é um item tão importante que pode justificar a utilização
de um modal com frete sensivelmente superior, mesmo quando a distância é grande. Este é o
caso de flores exportadas para a Europa por via aérea.
Nos dias atuais, quando falamos em “Logística”, nos referimos a relações de parceria e
de alianças estratégicas, isto é, o gerenciamento das relações de parceria e do desempenho das
cadeias de abastecimento globais. Os processos de negócios das empresas envolvem
mudanças radicais na sua organização para que se mantenham competitivas num mercado em
contínua mudança. As empresas precisam de instrumentos que orientem seus processos de
negócio e sua atuação funcional, permitindo que elas alcancem seus objetivos comerciais e
gerando lucro a médio e longo prazo.
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Isso exige instrumentos e sistemas para controlar e gerenciar a informação, como base
para a tomada de decisão. São conhecidos como “sistemas de apoio à logística” que,
integrados à estratégia da empresa, são de primordial importância para a sua
operacionalidade, pois dão visibilidade à demanda ao longo das cadeias de abastecimento.
Tais sistemas devem ser concebidos como instrumentos estratégicos viáveis para aumentar o
nível de serviço ao cliente, a competitividade e propiciar economia de escala nas operações
logísticas multiregionais e transnacionais da empresa.
O nível estrutural pode ser composto pelo design de canal e pela estrutura
de rede. O design do canal envolve determinar quais atividades e funções
necessitam ser estruturadas para um determinado nível de serviços e quais
organizações participarão delas. Em outras palavras, é definir a extensão e
o grau de participação de cada um dos membros da cadeia de negócios na
distribuição. Muitos fatores influenciam a estratégia para o design de
canal, incluindo o nível e a qualidade da demanda dos consumidores, a
economia de canal, o papel dos participantes e a força e poder dos
participantes do canal.
3 MEIOS UTILIZADOS
Olhando para trás, nas últimas duas décadas muitos previram o desaparecimento dos
armazéns, especialmente com a revolução do Just-in-Time (JIT), da Efficient Consumer
Response (ECR), da entrega direta no ponto de venda e da distribuição de fluxo contínuo.
Vale ressaltar que as empresas estão se ajustando ao novo panorama do mercado onde –
As empresas têm pleno conhecimento de que a armazenagem em si não agrega valor, mas
tem a utilidade de oferecer o produto certo, no momento certo e tornar tal produto disponível
ao cliente.
A tendência para embarques mais frequentes com maior demanda nos sistemas de
movimentação de materiais nos armazéns e diferenciação da demanda nos
sistemas de estocagem, pois o tamanho das cargas movimentadas e estocadas será
menor.
Além disso, em algumas regiões do planeta, esta preocupação levou a avanços em maior
escala. Os europeus, por exemplo, no intuito de agir sobre a organização e a circulação de
mercadorias criaram o conceito de “localizações logísticas”, para melhorar o nível de serviço
e dinamizar os custos. Esse conceito, na prática, é composto por três tipos de possíveis
cenários e hoje está muito difundido a nível global –
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O comércio internacional entre as nações é vital, tanto para o equilíbrio de sua balança de
pagamentos, como para suprir necessidades de produtos inexistentes ou escassos. O transporte
é o elemento que possibilita esse comércio e, por outro lado, é também o grande contribuinte
para o aumento dos custos finais dos produtos.
Porém, se por um lado, o aumento da capacidade de carga das embarcações traz consigo
uma redução de custos de fretes, por outro, traz também necessidades operacionais de uma
infra-estrutura portuária compatível com o porte dessas embarcações. Além disso, outro fator
importante relacionado a essas embarcações é a economia de escala nas operações de
movimentação. Ou seja, as operações devem ocorrer com o menor número possível de escalas
nos portos mundiais, concentrando o maior volume de cargas movimentadas em Portos
Concentradores (Hub Ports) estrategicamente escolhidos.
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Não há dúvida de que o futuro da matriz de transporte do Brasil passa por um sistema de
cabotagem eficiente. Afinal, além de reduzir custos e tempo, a cabotagem tem a grande
vantagem de tirar caminhões e carretas das rodovias e das cidades, o que significa redução de
emissões de dióxido de carbono. Mas, ainda que não se possa deixar de reconhecer o esforço
do governo em atrair para os portos investimentos privados tanto de investidores brasileiros
quanto de internacionais, falta um plano diretor que defina como será o serviço de cabotagem
daqui a 10, 15 ou 30 anos.
Seja como for, é preciso que haja o quanto antes algumas definições: se o porto de Santos
não aparece como a alternativa adequada para funcionar como HUB Port, em razão de um
estágio de saturação e ausência de áreas para expansão retroportuária, seria recomendável que
os técnicos da Secretaria Especial de Portos (SEP) ou de outro órgão governamental
apontassem a melhor opção, levando em conta condições topográficas para a instalação de
infra-estrutura de acesso ferroviário e rodoviário, além de condições naturais favoráveis para
a atracação de navios de grande porte. E mais importante: é preciso que esse HUB Port esteja
perto do mercado produtor e do mercado consumidor.
Com o projeto do futuro HUB Port pronto, é claro que será mais fácil despertar o
interesse do investidor privado, a quem caberá construir (e explorar) os terminais e pôr para
funcionar equipamentos modernos. Portanto, se o governo não fizer antes a sua parte e não
der sinais de que fará os investimentos necessários para a construção de acessos viários e
ferroviários, não haverá nenhuma possibilidade de que o investidor privado venha a assumir
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esse papel sozinho. Até porque corre o risco de ser obrigado a interromper trabalhos - e
perder investimentos - diante do primeiro obstáculo do IBAMA.
Portanto, seria recomendável que a partir de 2011 o novo governo viesse com clara
disposição de estabelecer um plano diretor para o funcionamento de um HUB Port no País, o
que obviamente incluiria incentivos à cabotagem. Incluiria também desoneração fiscal e
tributária, para estimular a modernização dos estaleiros atuais e a implantação de novos
estaleiros destinados especialmente à construção de embarcações de cabotagem, além de
isenção de ICMS sobre o combustível marítimo. Sem contar a adoção de regime aduaneiro
especial, já que a alfândega não pode continuar a dispensar o mesmo tratamento a cargas
provenientes de outros Estados como se procedesse do exterior, o que, inclusive, contraria o
espírito federativo.
É claro que sempre haverá quem diga que nada se faz neste país sem incentivos fiscais, o
que significa levar o Estado a abrir mão de receitas. Mas é de lembrar que, se há Estados que,
estimulados por uma ensandecida "guerra fiscal", são capazes de continuar a oferecer
incentivos fiscais para que as indústrias automotivas continuem a bater recordes de produção
e a entulhar de veículos cidades e rodovias, com certeza darão melhor destino a esses recursos
se forem para estimular o sistema de cabotagem, que ajudará a tirar caminhões das ruas.
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Outra posição recente quanto ao assunto, foi pauta de um pronunciamento do Sr. Tiago
Lima, diretor da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), durante a
realização do Brazil World Cup Transportation –
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Enfim, estamos em pleno século XXI, um momento único na história do planeta e porque
não dizer, de nosso país – o Brasil.
Sob este aspecto, a par da situação atual (até um pouco caótica em função do momento
político que vivemos), é necessário que além de planejar, passemos a criar meios de colocar
em prática novos processos e novos critérios de ação em todos os níveis.
Assim, foi dada ênfase a ações e projetos de adequação e expansão dos sistemas
ferroviário e aquaviário (na navegação interior, de cabotagem e de longo curso) buscando sua
melhor integração multimodal com o sistema rodoviário, para o qual se propõe um
concentrado esforço de restauração e manutenção, acompanhado de algumas importantes
obras de construção, pavimentação e ampliação de capacidade.
Na medida em que esses projetos e ações forem concretizados, será possível alterar, em
um horizonte entre 15 e 20 anos, a participação do modal ferroviário dos atuais 25% para
32% e do aquaviário de 13% para 29%. Os modais dutoviário e aéreo evoluiriam para 5% e
1% respectivamente. O modal rodoviário, hoje com 58%, participaria, então, com 33% na
matriz brasileira de transporte de cargas, integrando-se ao sistema multimodal de transportes
por meio do carregamento e distribuição de ponta, nos terminais de integração e transbordo,
bem como para o transporte de cargas de maior valor específico a distâncias pequenas e
médias e para a distribuição urbana e metropolitana. Espera-se, assim, que sua eficiência e
produtividade cresçam, melhorando o seu desempenho operacional e a sua rentabilidade (ver
Figura 3-6).
Por último, mas não menos importante, cabe fazer referência aos necessários avanços
científicos e tecnológicos mencionados nas idéias-força do PNLT. Trata-se, em síntese, da
intensiva utilização da já disponível tecnologia da informação e da comunicação nos serviços
de transporte, buscando otimizar e maximizar a produtividade dos ativos do setor e tirando
maior rendimento do capital empregado, inclusive da energia despendida, já que o setor é
forte demandador da fonte de petróleo de combustível.
A esse respeito, sabe-se que os combustíveis fósseis são finitos, que seus preços relativos
tendem a patamares elevados e que seu uso deverá priorizar setores e atividades mais nobres
da economia. Portanto, mesmo com as crescentes possibilidades da bioenergia, em franca
evolução, o total da energia necessária para movimentar o setor dos transportes deve também
ser otimizado e racionalizado, com reflexos na redução de emissão e lançamento dos gases de
combustão na atmosfera e no gradual e efetivo controle do impacto ambiental, preservando o
nosso ecossistema e melhorando a qualidade de vida do Planeta.
Cabe ressaltar que a introdução dessas novas tecnologias se fará fortemente presente
também nos processos operacionais e de gestão dos terminais de integração e transbordo,
contribuindo para os efetivos ganhos de produtividade que a nova matriz de transportes será
capaz de oferecer.
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O transporte aéreo comercial teve início no Brasil em 1927, com a fundação da Viação
Aérea Riograndense – Varig.
Para o transporte geral de cargas, podemos considerar que carga aérea é o termo geral
utilizado para denotar o conjunto de bens transportados por via aérea que geram receita,
excluindo-se deste conjunto os passageiros e bagagens.
Características principais:
Custo elevado.
Tipos de serviço:
Equipamentos eletrônicos.
Tabela 3-3 Preços dos modais - Aéreo (em US$ por 1.000 ton. x km).
O transporte ferroviário teve início no Brasil em 1845, com a implantação pelo Barão de
Mauá, da Estrada de Ferro Mauá, ligando a Praia da Estrela a Petrópolis. O Brasil viveu um
período de expansão do sistema ferroviário entre 1873 e 1930, que desempenhou papel
decisivo no escoamento de produtos agrícolas – sobretudo o café – do interior para os portos,
articulando-se com a navegação de longo curso. Os investimentos e a operação eram privados
e independentes entre si e as linhas foram implantadas com bitolas diferentes, o que
inviabilizava a interligação dos sistemas ferroviários regionais.
Características principais:
Deficiência operacional.
Infra-estrutura arcaica.
Tabela 3-6 Preços dos modais - Ferroviário (em US$ por 1.000 ton. x km).
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Podemos considerar que o transporte rodoviário no Brasil teve início em 1926, com a
construção da Rodovia Rio-São Paulo, única pavimentada até 1940 e, até o início da década
de 50, as rodovias existentes no país eram muito precárias.
Norte 144.250
Nordeste 443.615
Sudeste 533.223
Sul 384.793
Centro-Oeste 259.397
TOTAL 1.765.278
Além disso, apesar do alto valor dos pedágios cobrados nas rodovias
(equivalentes aos praticados nas rodovias norte-americanas), as concessionárias
dos diferentes trechos insistem na cobertura asfáltica, totalmente inadequada às
temperaturas observadas na maior parte do país, em detrimento da adoção de
concreto nas pistas de rolamento das vias.
Características principais:
Tabela 3-11 Preços dos modais - Rodoviário (em US$ por 1.000 ton. x km).
Características principais:
Redução do desmatamento.
Tabela 3-15 Preços dos modais - Dutoviário (em US$ por 1.000 ton. x km).
Sendo o mais antigo entre os meios de transporte existentes, tem um custo operacional
muito baixo e é muito utilizado no deslocamento de grandes massas de produtos.
Um estudo efetuado pela UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural
Organization) e a PIANC (International Navigation Association) em 2009, demonstrou que
os benefícios históricos alcançados pela navegação fluvial (interior) continuam válidos no
século XXI, pois a globalização e o aumento da interdependência comercial exigem que a
cooperação entre os países envolvidos, tanto no campo político quanto legal, seja ampliada –
principalmente nos setores de transporte e comunicações.
A navegação fluvial (interior), que sempre serviu de elo de ligação entre os países na
guerra e na paz, garantiu os meios para superar as diferenças políticas e culturais existentes. E
hoje, ainda serve como meio de facilitar o intercâmbio comercial.
Tabela 3-17 Custos secundários por modal em euros (acidentes e meio ambiente).
Trataremos deste assunto com mais profundidade no Capítulo 5, quando será analisada a
importância deste modal no cenário brasileiro.
Características principais:
Consumo energético.
A navegação marítima nas épocas antiga, medieval e moderna, sempre foi o meio mais
importante de difusão comercial e cultural. Foi pelo mar que os europeus descobriram novos
mundos, que os vikings fizeram as suas conquistas e muito mais. A história do barco é quase
tão antiga como a do homem.
Muitas foram as alterações nesta área desde a idade média, quando os navegadores
mediam a altura do sol pela estrela polar usando o astrolábio até os dia de hoje, com o uso de
avançadas tecnologias e infra-estruturas avançadas, como os portos ou canais de transporte.
A descoberta dos canais para a ligação entre os grandes oceanos impulsionou de forma
substancial o processo de desbravamento de novas terras e a fixação de novas rotas de
comércio.
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Mas com a evolução da indústria e exigências cada vez maiores do mercado, era
necessário reduzir as distâncias e o custo das viagens. Daí a construção de canais e diques
para uma rápida travessia de navios.
Características principais:
Tabela 3-19 Preços dos modais - Aquaviário (em US$ por 1.000 ton. x km).
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Em 1967 tem início o governo Costa e Silva com um novo ciclo de investimentos
em infra-estrutura, especialmente nos setores de telecomunicação e energia
elétrica, aliado a grandes investimentos nas indústrias de bens de capital e de bens
de consumo duráveis. Foram criadas políticas específicas para o desenvolvimento
do setor naval, o Plano de Emergência de Construção Naval (PECN: 1969 a
1970) e os dois Programas de Construção Naval (I PCN: 1971 a 1974; II PCN:
1974 a 1980) ;
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O transporte marítimo nesse momento era totalmente controlado pelo Governo, que
decidia sobre rotas, escalas, fretes e parcerias com outras empresas (todas estrangeiras), para a
divisão bilateral do tráfego.
Aos poucos, forçado pelas condições do mercado, mas mantendo um manto protetor
sobre o processo, o Governo convidou empreendedores nacionais para constituir as empresas
privadas de navegação, mas com o status de sócias do Lloyd Brasileiro em cada uma das rotas
de comércio estabelecidas. Os assim constituídos “Armadores nacionais” tiveram acesso aos
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A década de 80 foi palco de uma série de eventos determinantes na mudança radical deste
cenário, aliado ao fato de que um sistema autárquico de controle sobre um segmento
industrial através de um órgão público, não teve condições de gerenciar as variáveis de
redução de custos e impactos do mercado, causados pelo aumento do preço do
petróleo/combustíveis, nem os efeitos da consequente recessão mundial e as mudanças no
sistema de transporte marítimo que passou a utilizar navios porta-containers –
Como os “Armadores nacionais” ainda não possuíam tradição e histórico para acessar
linhas de financiamento internacionais para a aquisição de navios mais eficientes e baratos,
muitos deles deixaram de honrar o pagamento de navios já em fase de entrega.
Vários navios novos foram recebidos pelo BNDES – que desde 1983 tinha
assumido a gestão financeira dos contratos de financiamento para a construção
naval – como garantia de créditos duvidosos, permanecendo fora de tráfego e sem
operação comercial.
O programa Navega Brasil, lançado pelo governo federal em novembro de 2000, trouxe
modificações nas condições do crédito aos armadores e estaleiros. As principais mudanças
introduzidas envolvem o aumento da participação limite do FMM nas operações da indústria
naval de 85% para 90% do montante total a ser aplicado nas obras e o dilatamento do prazo
máximo do empréstimo, de 15 para 20 anos.
4.2 Cabotagem
“O Capitão está para o Navio,
assim como o Presidente está para um País”
Capitão Jorge Reis – Marinha Portuguesa
O Brasil é um país de dimensões continentais, com uma vocação marítima inata, mas
com aproveitamento insuficiente em função de contingências sociais e culturais.
O Brasil possui um custo logístico muito alto se comparado aos demais países. Tal fato
deve-se principalmente à dependência nacional das rodovias na matriz de transporte.
Os resultados obtidos por países de mesmo porte são diretamente afetados pela matriz de
transportes aplicada.
Uma boa estratégia comercial deve prioritariamente contemplar duas condições básicas –
economia em custos e competitividade. Nesse aspecto, selecionar o modal de transporte que
agregue menos custo ao produto durante o seu percurso é um fator de negócio primordial,
levando em consideração o tempo de trânsito disponível.
Tabela 4-23 Custo dos modais (em US$ por 1.000 ton. x km).
A capacidade de transporte.
Percebe-se claramente a enorme eficiência do modal aquaviário frente aos outros modais,
com uma diferença de 80% para o já eficiente modal ferroviário.
Mais uma vez o modal aquaviário tem um desempenho acima dos outros modais.
Considerando que o transporte de peso morto é também desperdício de combustível, isso faz
com que as embarcações desperdicem menos energia e, portanto, causem menos poluição.
Ao longo do tempo, desde a época áurea da década de 30 até o final da década de 70, os
armadores de cabotagem sustentaram o tráfego até que o Governo atendeu a uma solicitação
das empresas de Longo Curso nacionais, autorizando-as a atuarem no serviço de cabotagem,
em função do excesso de navios de longo curso vazios na costa brasileira. Com isso estas
empresas entraram agressivamente na rota Santos-Manaus, levando todas as cargas existentes.
Como resultado direto, a maioria dos armadores de cabotagem faliu, restando apenas o
modal rodoviário como alternativa ao fluxo de carga geral destinado à distribuição física do
mercado interno (exceto Manaus), só subsistindo na cabotagem os granéis, mercado que não
era atendido a contento pelo modal rodoviário.
Mas até mesmo esta condição, deixou de subsistir a partir da criação da Lei no. 9.432 de
08/01/97 que, a título de romper um suposto monopólio, deu ao Poder Executivo o direito de
suspender as disposições de salvaguarda de transporte em bandeira nacional, expressas no
Decreto no. 666 de 02/07/69, franqueando aos armadores de bandeira estrangeira a atuarem
na navegação de cabotagem, sem levar em conta que a estratégia de abastecimento do
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Assim, pode-se considerar que a retomada da Cabotagem no país está diretamente ligada
a alguns fatores – políticos, econômicos e operacionais – que determinarão o cenário em que
tais expectativas possam ser alcançadas.
Fatores de influência:
O MERCOSUL.
Granel Líquido
Derivados de petróleo
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Químicos
Transporte Interno
Feeder Service
Granel Sólido
Grãos
Sal
Minérios
4.3 Fluvial
A imensa riqueza das vias naturais formadas pelas bacias hidrográficas e lagos
brasileiros, sempre foi subutilizada para o transporte de cargas, sendo mantidas as suas
condições naturais e sem maiores investimentos em infra-estrutura, como a regularização do
leito dos rios, a interligação de bacias ou a transposição de obstáculos naturais. Todas as
obras envolvendo melhorias das condições de navegação ocorreram apenas como um
subproduto da construção de usinas hidrelétricas.
No mundo, dos 450 mil km de vias navegáveis, 190 mil km são utilizados como
hidrovias, nas quais são transportadas 2,2 bilhões de toneladas de carga por ano, sendo 57%
movimentados pelos EUA, seguidos pela Europa Ocidental.
O Brasil é dotado de um conjunto de imensas bacias hidrográficas, sendo que quase todas
transpõem as fronteiras do país ou têm origem em países vizinhos. Essa característica sempre
foi considerada desde a época da colônia para a integração do território brasileiro bem como
para o intercâmbio comercial com alguns de nossos vizinhos. Essa imensa capacidade
hidrográfica está dividida em doze regiões e concentrada em oito sistemas.
Com exceção da Bacia Amazônica, todas as bacias brasileiras são de planalto, o que é um
entrave para a utilização dos rios, pois há uma incidência muito grande de corredeiras e
quedas d’água. Isso faz com que haja a necessidade de enormes investimentos em eclusas
para a transposição desses obstáculos.
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Apesar de ter sido apontada como uma solução para a interiorização no Brasil, a
implantação e a expansão das hidrovias interiores esbarra, além da dificuldade do relevo, num
trauma decorrente de enormes falhas de projetos equivocados no passado. Como exemplo
dessas falhas, temos a abertura do canal do Valo Grande em Iguape/SP na metade do século
18, onde a diferença de nível entre o rio e o mar foi desconsiderada. Tal erro provocou um
imenso problema de assoreamento, chegando a afundar a economia local. Os problemas
causados pela obra assombram a população da cidade até hoje.
Para contribuir ainda mais com o esquecimento das hidrovias interiores, na década de 40
foram implementadas certas medidas –
Em 1945 foi criada a lei Joppert (Decreto Lei no. 8.463 de 27/12/45), instituindo
o Fundo Rodoviário Nacional e a descentralização do Departamento Nacional de
Estradas de Rodagem (DNER), com o objetivo de expandir a construção de
rodovias federais;
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Através de inúmeros dados, disponíveis nas mais diversas publicações, é possível afirmar
que o transporte fluvial é o mais econômico para o transporte de grandes quantidades de
cargas, ficando atrás apenas do modal dutoviário. Este último, porém, permite apenas o
transporte de fluidos, e sua implantação só se justifica em casos especiais, por causa do alto
custo envolvido. Dessa forma, o transporte fluvial ainda é a melhor opção.
Com algumas décadas de atraso, o transporte fluvial começa a ganhar status como fator
de integração nacional e uma alternativa para o transporte de cargas no país.
É possível, nas hidrovias, transportar 40 bilhões de toneladas por quilômetro com 50 mil
funcionários. Nas ferrovias, são necessários 300 mil funcionários para transportar cerca de 60
bilhões de toneladas por quilômetro. Apenas em comparação com o modal ferroviário, o
transporte fluvial requer menos mão-de-obra para o transporte de cargas.
Outro exemplo é que para movimentar 10.000 toneladas de carga são necessários 556
homens para operar uma frota de 278 caminhões de 36 toneladas de capacidade cada. Por
outro lado, um comboio fluvial com capacidade para 10.000 toneladas, necessita apenas 12
homens em sua tripulação. Poderia surgir a questão de que o modal rodoviário gera muito
mais emprego e reduzir sua utilização afetaria muitas pessoas que dependem disso para viver.
Porém, tal afirmação pode ser contestada com o argumento de que ainda serão necessários
muitos caminhões para as operações de transporte de carga para curtas distâncias, como o
abastecimento dos portos e estações ferroviárias. Além disso, muitas vagas de emprego
seriam criadas para funções inerentes aos outros modais.
Todos os sistemas hidrográficos brasileiros são também vias navegáveis, servindo para o
escoamento de mercadorias entre as diferentes regiões produtoras e consumidoras, além dos
portos que fazem o enlace do país com o transporte marítimo internacional.
Bacia Amazônica
Possuí cerca de 20 mil quilômetros de rios navegáveis. Fazem parte desta bacia diversos
afluentes do rio Amazonas como os rios Negro, Solimões, Branco, Juruá, Xingu, Japurá,
entre outros.
Possui grande potencial gerador de energia elétrica. Nesta bacia encontram-se as usinas
hidrelétricas de Itaipu (maior do Brasil) e Porto Primavera. A hidrovia Tietê-Paraná é uma
importante rota de navegação nesta bacia, com a característica de que tanto o Tietê quanto o
Paraná correrem do litoral para o interior.
Esta hidrovia tem movimentado cerca de 5 milhões de toneladas anuais entre São Paulo e
396 outros municípios em diversos estados da região.
Após a conclusão de várias obras, para interligar o sistema com o rio Paraguai e a Bacia
do Prata, o sistema terá cerca de 7.000 quilômetros navegáveis e será capaz de movimentar
cerca de 35 milhões de toneladas anualmente, representando cerca de 80% da economia do
MERCOSUL. Para tanto são necessárias obras de alargamento e aprofundamento do calado
para permitir o tráfego de comboios maiores e mais velozes que os atuais.
- Tendo cerca de 2.800 quilômetros de extensão e tendo como principal rio o Paraguai,
liga o Oeste brasileiro ao rio da Prata, alimentando o comércio regional com a Argentina,
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Paraguai e Bolívia via Ladário onde foi construído um terminal ferrohidroviário para operar
com minérios, sacaria, gado e carga geral.
Além disso, através de Cáceres e Corumbá, se dá o escoamento das safras de arroz local
além de manganês, ferro, cimento, soja e gado. Grande parte desta bacia estende-se pela
planície do Pantanal Mato-Grossense. Os rios desta bacia são muito usados para a navegação.
O rio Paraguai drena a água de uma região de aproximadamente 1 milhão de quilômetros
quadrados.
Localizada na região nordeste, entre os estados do Ceará, Maranhão e Piauí. Possui uma
área de cerca de 340 mil quilômetros quadrados e aproximadamente 3.000 quilômetros de
extensão. O principal rio é o Parnaíba que recebe as águas de diversos afluentes, sendo que os
principais são os rios Gurguéia, Balsas, Uruçuí-Preto, Poti, Canindé e Longa. A principal
atividade econômica desenvolvida no rio Parnaíba é a piscicultura (criação de peixes).
Bacia do Araguaia-Tocantins
- Localizada nas regiões central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Goiás,
Pará e Mato Grosso do Sul. Os dois rios principais que fazem parte desta bacia são o
Araguaia e o Tocantins. O rio Tocantins possui bom potencial hidrelétrico, sendo que nele
está instalada a usina de Tucuruí.
- Localizada na região sul do Brasil, esta bacia estende-se também pelo território do
Uruguai, possuindo uma área de cerca de 180 mil quilômetros quadrados. Esta bacia
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apresenta importante potencial hidrelétrico, além de sua importância para a irrigação nas
atividades agrícolas.
- Localizada na região sudeste, entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro (maior
parte). Sua área é de aproximadamente 300 mil quilômetros quadrados. O principal rio desta
bacia é o Paraíba do Sul e, a partir da análise de custo-benefício dos investimentos
necessários em obras de infra-estrutura, podem vir a compor um sistema com cerca de 1.094
quilômetros de vias navegáveis.
Características principais:
Disponibilidade ilimitada.
Baixa velocidade.
Rotas fixas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesse aspecto deve-se ter em conta, que a utilização do modal de transporte Marítimo e
Fluvial, além dos benefícios consolidados na redução do custo logístico (que é agregado ao
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Literatura e formulários
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Manole, 2007.
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Internet
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user_exibir.asp&ID=470604&Titulo=Portos%20concentradores%20%28Hub%20Ports
%29%20como%20estrat%E9gia%20log%EDstica%20para%20a%20cabotagem%20e%20o
%20com%E9rcio%20exterior%20brasileiro. Acesso em: Novembro de 2010.
ANEXOS