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UNIÃO BRASILEIRA DE FACULDADES - UNIBF

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

NOME COMPLETO: GEORGE ANTONI BASTOS


TEMA: Gestão da Logística em Portos
NOME DO CURSO: MBA EXECUTIVO EM GESTÃOPORTUÁRIA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

FORTALEZA– CEARÁ
2020

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CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO MBA EXECUTIVO EM GESTÃO PORTUÁRIA
MODALIDADE A DISTÂNCIA - EAD
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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO E APROVAÇÃO

AUTOR GEORGE ANTONI BASTOS

TÍTULO GESTÃO DA LOGÍSTICA EM PORTOS

Autorizo que o presente artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação


Lato Sensu da UniBF – União Brasileira de Faculdades, como requisito parcial para
obtenção do certificado de Especialista em MBA EXECUTIVO EM GESTÃO
PORTUÁRIA e aprovado pelos professores responsáveis pela orientação e sua
aprovação, seja utilizado para pesquisas acadêmicas de outros participantes deste
ou de outros cursos, afim de aprimorar o ambiente acadêmico e a discussão entorno
das temáticas aqui propostas.

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TÍTULO: GESTÃO DA LOGÍSTICA PORTUÁRIA


AUTOR: GEORGE ANTONI BASTOS
ORIENTADOR: Prof. Especialista Adival José Reinert Junior

RESUMO

O fluxo logístico dos terminais portuários é o tema principal do presente


trabalho, também é feita uma breve análise sobre as recentes mudanças na
legislação portuária e os benefícios da inserção de novas tecnologias para
monitoramento e controle das operações.

PALAVRAS-CHAVE: Logística, Portos, Eficiência.

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1 INTRODUÇÃO

O Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), tendo em vista o


crescimento do setor marítimo, foi um marco inicial para a melhoria do fluxo logístico
portuário. A Lei dos Portos, sancionada em 2013, que objetiva a desburocratização
do setor e melhora na eficiência foi outro auxílio vindo da esfera pública. Do setor
privado, a utilização de novas tecnologias para controle e monitoramento são
fundamentais para o incremento da logística portuária.
O fluxo logístico, apesar de muito abrangente, precisa ser compreendido em
todas as suas etapas. O presente trabalho busca, de forma sintética, mostrar as
variáveis que devem ser levadas em consideração pelos responsáveis por este setor
de operação portuária, os instrumentos que existem para reduzir o tempo das
embarcações durante as operações nos terminais e a forma como é possível facilitar
a execução da cadeia de processos.

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2 GESTÃO DA LOGÍSTICA EM PORTOS

O Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) foi instituído como um


instrumento de planejamento estratégico do Estado para o setor portuário. O PNLP
foi organizado a partir de bases estratégicas de desenvolvimento definidas com
objetivos e metas, por meio de um processo sistemático de Planejamento,
Execução, Acompanhamento e Ajustes, conforme a metodologia (PDCA). (PNLP,
2015)
A Lei dos Portos, promulgada em 2013, fomentou a ampliação da
movimentação de cargas, a redução do custo logístico, além de incrementar a
eficiência e o desenvolvimento do setor operacional. A implementação de sistemas
de inteligência logístico portuária, como Vessel Traffic Management Information
System (VTMIS), Porto Sem Papel (PSP) e o PortoLog representaram grandes
avanços no processo de modernização da gestão portuária implementada através
do PNLP. (PNLP, 2015)
Por meio de sistemas de gestão de tráfico de embarcações, como o VTMIS, é
possível monitorar de forma eficaz o tráfego de embarcações nos acessos dos
terminais portuários, tornando possível uma maior segurança em manobras,
operações portuárias e na navegação em si com o intuito de reduzir o risco de
acidentes. O Porto Sem Papel é um sistema é um sistema estruturador criado para
facilitar a análise e a liberação de mercadorias nos portos brasileiros. Este sistema
funciona como uma ferramenta de janela única portuária, atuando como uma
plataforma eletrônica em que, a partir de sua base de dados, permite a análise e
compartilhamento de informações entre as agências de navegação, armadores,
órgãos fiscalizadores, operadores e autoridades portuárias. (PNLP, 2015)
Parte integrante do ambiente “Porto Sem Papel”, o sistema PortoLog foi
desenvolvido no âmbito do Projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI)

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e visa à realização do gerenciamento dos acessos terrestres ao porto, através da


coleta de informações e monitoramento integrado das cargas desde a origem até o
terminal portuário de embarque. Este sistema facilita a difusão de informações
antecipadas para a operação que contribui para programação dos recursos,
melhorando a segurança e aprimorando a logística operacional. (PNLP, 2015)
A tendência de crescimento da demanda por portos nacionais acontece em
momento propício, tendo em vista os esforços empreendidos pelo Governo Federal
para a desburocratização e melhoria da eficiência na operação de nossos terminais.
De acordo com Petrele (2019), as projeções do PNLP reforçam a necessidade de
melhorias no setor:
Segundo a projeção do Plano Nacional de Logística e Transporte
(PNLP), até o ano de 2042 a demanda para os portos brasileiros
tende a crescer 92%. Para que esse crescimento ocorra de forma
ordenada, é preciso que a estrutura e administração portuária esteja
consolidada. Com isso, é possível garantir a manipulação eficiente
das cargas destinadas ao transporte, que depende muito do trabalho
da logística portuária. De forma geral, a logística portuária se
encarrega de transportar a maior carga, no menor espaço temporal e
custo possível. O cenário descrito é considerado ideal, porém distante
da realidade brasileira. Considerando que o Brasil possui uma
economia baseada na exportação, se esse processo não é bem
realizado, o desenvolvimento é prejudicado. (PETRELE, 2019)

A estrutura logística portuária é dividida em três categorias: Complexo Fixo,


Administração e Operação. O complexo fixo é composto pelas instalações dos
terminais portuários e máquinas que participam das operações portuárias, fazem
parte da administração os órgãos de gestão portuária, como por exemplo as docas,
e a operação consiste na execução propriamente dita da logística, que foi
previamente definida. (PETRELE, 2019)
O desafio para o Brasil no que se refere a gestão de logística nos portos está na
mudança de concepção das operações portuárias, consistindo apenas como uma
simples operação de carregar e descarregar mercadoria. É de fundamental
importância, neste momento, que haja um esforço em prol da modernização da
atividade portuária, muito já foi feito, nossos modelos estão em

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linha com as práticas de nações mais desenvolvidas nesse setor, porém ainda há
bastante coisa a ser feita. Devemos combinar logística, agilidade e prática nos
processos portuários. (ZELAYA, 2015)
O país vem se estruturando na última década para atrair mais embarcações
internacionais para fazer escalas em nossos portos, aumentar o tráfego de navios
em nossas águas jurisdicionais, dar suporte para o crescimento de exportações e
importações, impactando na balança comercial, enfim, estão sendo empreendidos
os melhores esforços para aprimorar a logística intermodal de forma ampla e
incrementar economia como consequência. Estamos no caminho certo, precisamos
prosseguir com a ajuda das iniciativas pública e privada.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A logística portuária em nosso país tem passado por diversas melhorias nas
últimas décadas, a desburocratização e a inserção da tecnologia como forma de
controle e monitoramento representam a constante busca pela eficiência na
execução dos processos visando a redução de tempo de espera das embarcações.
Sobre o futuro dos avanços no setor logístico, afirma Zelaya (2015):
O desafio para o Brasil em termos logístico-portuários está na
alteração da concepção de porto como uma operação simples de
carregar e descarregar mercadoria e aplicar este novo momento do
país, no qual a atividade portuária se tornou um sistema que precisa
envolver diversas atividades combinando logística, agilidade e prática.
Tal maneira de visualizar tais procedimentos tem que ser
compreendida por empresários e trabalhadores do segmento.
(Zelaya, 2015)

A parceria entre os setores público e privado tem sido cada vez mais algo
entendido como fundamental para o desenvolvimento da logística em terminais
portuários, pois tem apresentado resultados positivos, quando experimentada. Há
um aumento na qualidade do trabalho e do serviço prestado, trazendo benefícios
relevantes para as demais áreas. O fluxo logístico é prioritário no planejamento
estratégico e operacional dos gestores do setor.

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4 REFERÊNCIAS

1. BRASIL, Ministério Da Infraestrutura. PNLP (Plano Nacional de Logística


Portuária). Sumário Executivo. Brasília, 2015. Disponível em <
http://infraestrutura.gov.br/images/SNP/planejamento_portuario/arquivos_pnlp/Sumar
ioExecutivoPNLP.pdf> Acessado em: 25 de dezembro 2019.
2. PETRELE, Beatriz. Logística portuária: como funcionam os portos do Brasil?
– 2019 – Disponível em: <https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/projetos-
mecanicos/logistica-portuaria-como-funcionam-os-portos-do-brasil/> Acessado em:
29 de dezembro de 2019.
3. VIEIRA, João Henrique, Modernização da Gestão Portuária e Planejamento
Operacional Integrado por meio de Indicadores de Desempenho. 2018. 53f.
Projeto de Graduação – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2018. Disponível em:
http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10024763.pdf. Acessado em: 24
de dezembro de 2019.
4. ZELAYA, L. et al. Logística Portuária Brasileira sua Evolução do Setor e
Perspectivas – 2015. Disponível em:
http://www.inovarse.org/sites/default/files/T_15_007.pdf. Acessado em 24 de
dezembro de 2019.

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