Você está na página 1de 29

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

RAFAEL COSTA DE OLIVEIRA

INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA: GESTÃO BRASILEIRA E


DIFICULDADES OPERACIONAIS EM AEROPORTOS
DO RIO DE JANEIRO

PALHOÇA
2020
RAFAEL COSTA DE OLIVEIRA

INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA: GESTÃO BRASILEIRA E


DIFICULDADES OPERACIONAIS EM AEROPORTOS
DO RIO DE JANEIRO

Monografia apresentada ao Curso de


graduação em Ciências Aeronáuticas, da
Universidade do Sul de Santa Catarina, como
requisito parcial para obtenção do título de
Bacharel.

Orientador: Profª. Patrícia da Silva Meneghel, Dra.

PALHOÇA
2020
RAFAEL COSTA DE OLIVEIRA

INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA: GESTÃO BRASILEIRA E


DIFICULDADES OPERACIONAIS EM AEROPORTOS
DO RIO DE JANEIRO

Esta monografia foi julgada adequada à


obtenção do título de Bacharel em Ciências
Aeronáuticas e aprovada em sua forma final
pelo Curso de Ciências Aeronáuticas, da
Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 25 de Maio de 2020

__________________________________________
Orientador: Profª. Patrícia da Silva Meneghel, Dra.

__________________________________________
Prof. Marcos Fernando Severo de Oliveira, Esp.
Dedico à minha amada família
pelo apoio constante.
AGRADECIMENTOS

Agradeço a todos que contribuíram de alguma forma para que eu concluísse com
êxito mais uma etapa significativa em minha vida.
RESUMO

O presente trabalho trata como tema a infraestrutura aeroportuária dos principais aeródromos
do Estado do Rio de Janeiro, tendo por objetivo geral abordar como a gestão aeroportuária
intervém nas dificuldades e melhorias de tais locais. Qualifica-se como uma pesquisa
bibliográfica, realizada de forma indireta, utilizando fontes secundárias de informação, como
livros, artigos, revistas e artigos científicos. A análise das informações foi feita por meio de
figuras e de texto dissertativo embasado com fundamentação teórica. Ao finalizar a pesquisa,
concluiu-se que a eficácia administrativa de uma infraestrutura aeroportuária se dá através da
elaboração de um acompanhamento sistemático operacional que seja assertivo na execução
das estratégias.

Palavras-chave: Infraestrutura aeroportuária. Gestão aeroportuária. Segurança nos aeroportos.


ABSTRACT

The present work deals with the airport infrastructure of the main aerodromes in the State of
Rio de Janeiro as a theme, with the general objective of addressing how airport management
intervenes in the difficulties and improvements of such places. It qualifies as a bibliographic
search, carried out indirectly, using secondary sources of information, such as books, articles,
magazines and scientific articles. The analysis of the information was made by means of
figures and an essay text based on theoretical grounds. At the end of the research, it is
concluded that the administrative efficiency of an airport infrastructure occurs through the
elaboration of a systematic operational monitoring that is assertive in the execution of the
strategies.

Keywords: Airport infrastructure. Airport management. Airport security.


SUMÁRIO

1 INRODUÇÃO.......................................................................................................................9
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA............................................................................................9
1.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................10
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................................10
1.2.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................10
1.3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................10
1.4 METODOLOGIA..............................................................................................................11
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................13
2.1 GESTÃO AEROPORTUÁRIA NO RIO DE JANEIRO...................................................13
2.2 DIFICULDADES E MELHORIAS NOS AEROPORTOS DO RIO DE JANEIRO.........15
2.2.1 AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO-ANTÔNIO
CARLOS JOBIM (SBGL)........................................................................................................16
2.2.2 AEROPORTO SANTOS-DUMONT (SBRJ).................................................................19
2.2.3 AEROPORTO DE MACAÉ (SBME).............................................................................21
2.2.4 AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ (SBJR)................................................................22
2.2.5 AEROPORTO BARTOLOMEU LISANDRO (SBCP)..................................................24
2.2.6 AEROPORTO INTERNACIONAL DE CABO FRIO (SBCB).....................................25
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................28
9

1 INTRODUÇÃO

A abordagem do tema a ser apresentado e discutido, neste trabalho, se dá através


de uma análise do desempenho dos principais aeroportos do Estado do Rio de Janeiro para
uma melhor compreensão da infraestrutura aeroportuária e de sua gestão nestes locais. A
configuração, a operação da infraestrutura, as localizações e as possibilidades de expansão
dos sítios aeroportuários, além de dissertados, são também apresentados em figuras,
ilustrando a configuração atual e os aspectos principais do entorno imediato dos aeródromos
abordados.
Os aeroportos são ferramentas que movimentam fortemente o turismo, além de
serem suplementares aos desenvolvimentos social, econômico e cultural, para as cidades
atendidas e para o país. Devido a isto, se faz necessária a elaboração de uma gestão
aeroportuária que garanta o alcance de todo processo socioeconômico envolvido e que
permeie a competência dos funcionários, o zelo com os usuários, o comprometimento com os
serviços oferecidos e o bom funcionamento das estratégias de ação.
Para o Brasil atingir a primazia nos serviços de transportes aeroportuários é
preciso que haja investimento e aprimoramento contínuo em suas estruturas físicas, na
capacitação de pessoal para operacionalidade e, também, no setor responsável pela segurança
dos aeroportos. Quanto ao Estado do Rio de Janeiro, os cinco aeródromos sob a administração
da INFRAERO são os que possuem maiores e melhores condições de infraestrutura
aeroportuária, sendo eles: Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos
Jobim (SBGL), o Aeroporto Santos-Dumont (SBRJ), o Aeroporto de Macaé (SBME), o
Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR) e o Aeroporto Bartolomeu Lisandro (SBCP). Mesmo não
sendo administrado pela mesma empresa, o Aeroporto Internacional de Cabo Frio (SBCB)
teve relevância quanto a sua estrutura para ser inserido neste trabalho.

1.1 PROBLEMA DA PESQUISA

Como uma boa gestão pode proporcionar um plano de melhoria na infraestrutura


aeroportuária dos Aeroportos do Rio de Janeiro?
10

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Abordar como uma gestão eficiente pode contribuir para melhorias na


infraestrutura aeroportuária nos Aeroportos do Rio de Janeiro.

1.2.2 Objetivos Específicos

Apresentar como funciona uma boa gestão aeroportuária.


Descrever como uma boa gestão pode melhorar as dificuldades na infraestrutura
dos aeroportos do Rio de Janeiro.
Explicar as melhorias na infraestrutura dos aeroportos do Rio de Janeiro.

1.3 JUSTIFICATIVA

Quando pensamos ou falamos em aeroportos, nos lembramos de inúmeras pessoas


indo e vindo de diversos lugares com suas bolsas e malas, além disso, lembramos do ambiente
em si, ou seja, tendemos a focar em tudo o que fica naturalmente exposto aos viajantes.
Entretanto, quando o assunto é relacionado a gestão propriamente dita, a abrangência é muito
mais complexa e vai além de toda aquela estrutura visível aos consumidores que circulam
naquele ambiente todos os dias. O aeroporto não é simplesmente um centro de comércio e
lazer que possui uma pista voltada a pousos e decolagens de aeronaves. Esta é uma visão
fraca, que muitos gestores aeroportuários brasileiros veem, salientando a concentrar suas
prioridades no que diz respeito à satisfação dos passageiros e das autoridades públicas.

Na gestão aeroportuária, existem vários clientes que vão muito além dos
passageiros que tomam voos diariamente. Ainda que boa parte dos órgãos presentes num
aeroporto não sejam de responsabilidade direta da concessionária responsável por operar o
local, de um modo ou de outro, todos eles acabam englobados no gerenciamento de cada
terminal, pois um aeroporto acaba sendo multidisciplinar no que diz respeito à sua
administração.
11

Tendo em foco a explicação, esta pesquisa visa se aprofundar neste assunto, pois,
gerenciar um aeroporto é uma tarefa complexa, que exige um sistema coordenado,
competente e eficiente, gerido por uma boa transparência, garantindo com que cada
passageiro que frequenta o ambiente tenha, de fato, conforto, segurança e faça uma boa
viagem.

1.4 METODOLOGIA

O presente trabalho classifica-se como uma pesquisa bibliográfica, realizada de


forma indireta, tendo por objetivo principal tratar como a contribuição de uma boa gestão
agrega ganhos positivos na infraestrutura aeroportuária dos principais aeroportos do Estado do
Rio de Janeiro. Além disso, há o propósito de levar ao leitor um maior conhecimento do tema,
bem como instigá-lo a se aprofundar nas questões envolvendo o sistema aéreo brasileiro, seja
esse leitor da área da aviação ou não.
A abordagem do tema será qualitativa, visto que se dará pela análise do meio para
entender a complexidade e os detalhes das informações obtidas, usando impressões, opiniões
e pontos de vista na descrição do assunto.
A coleta de dados será baseada no estudo dos meios de pesquisa utilizados como
fontes de informação, sendo eles livros, revistas e artigos científicos voltados para área da
aviação.

1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

O trabalho foi dimensionado em duas seções e seis subseções, conforme descrição


a seguir:
2.1 GESTÃO AEROPORTUÁRIA NO RIO DE JANEIRO

2.2 DIFICULDADES E MELHORIAS NOS AEROPORTOS DO RIO DE JANEIRO


2.2.1 Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão- Antônio Carlos Jobim (SBGL)
2.2.2 Aeroporto Santos-Dumont (SBRJ)
2.2.3 Aeroporto de Macaé (SBME)
12

2.2.4 Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR)


2.2.5 Aeroporto Bartolomeu Lisandro (SBCP)
2.2.6 Aeroporto Internacional de Cabo Frio (SBCB)
13

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 GESTÃO AEROPORTUÁRIA NO RIO DE JANEIRO

O gerenciamento é essencial para a evolução e aprimoramento de toda empresa


independente do setor. Para a Airport Cooperative Research Program – ACRP (2015) “os
aeroportos, em geral são recursos nacionais vitais que exercem um papel fundamental no
transporte de pessoas e bens no comercio regional, nacional e internacional”. A política da
aviação civil integra-se com os demais transportes e a responsabilidade de gestão e
regulamentação é do Governo Federal. O sistema de aviação do país conecta-se com outros
modos de transporte e a responsabilidade federal para gerir e regulamentar as operações de
trafego aéreo se cruza com o papel dos governos estaduais e locais que possuem e operam
outros aeroportos que compõem a rede de aeroportos dos países. O aeroporto possui três
componentes chaves: o aeroporto, a empresa aérea e o usuário. “O planejamento
aeroportuário e as operações para serem bem-sucedidas são fundamentais a interação entre
esses três componentes do sistema” ASHFORD et al, (2015).
Segundo Ashford (2015),
os aeroportos devem contar com uma organização que consiga administrar as
seguintes instalações: Processamento de passageiros; Manutenção, reparo e
engenharia de aeronave; Operações de uma empresa aérea, inclusive tripulação de
voo, comissários de bordo, tripulação de solo e equipe de funcionários do terminal e
do escritório; Estabelecimentos que prestam serviços aos passageiros e que são
necessários para estabilidade econômica do aeroporto; Instalações de apoio à
aviação, como controle de tráfego aéreo, de meteorologia; Funções governamentais,
como inspeção agrícola, aduana, imigração, saúde.

A gestão aeroportuária é desafiadora, pois possui interfaces com vários órgãos


governamentais, empresas aéreas, empresas comerciais, terceirizados, infraestrutura, sistemas,
passageiros e usuários. Para que uma gestão se torne eficiente é importante que haja um
sistema hierárquico qualificado que instrua de forma adequada os “atores” e suas respectivas
responsabilidades.
Cabe-se ressaltar também, não menos importante, a existência dos aerodrómos
sob Administração Estadual e Municipal, aeroportos estes que são considerados essenciais
para a definição da Rede Estadual. São os seguintes aeródromos: Angra dos Reis (SDAG),
Itaperuna (SDUN), Maricá (SBMI), Nova Iguaçu (SDNY), Paraty (SDTK), Resende (SDRS)
e Saquarema (SDSK).
14

Foram analisados a realização na maioria dos aeródromos, as ampliações do


comprimento da pista, tendo-se em vista fatores limitantes as restrições dos sítios
aeroportuários e do relevo entorno. Verifica-se que o revestimento da pista de pouso e
decolagem já se encontram pavimentadas em aproximadamente 80%, condição, à princípio,
favorável à operação de aeronaves a jato. Entretanto, somente 70% das pistas apresentam
suporte compatível com aeronaves de médio porte, assim, 7% dos aeródromos da amostra
apresentam condições favoráveis, 57% restritas e 36% desfavoráveis à expansão da pista de
pouso e decolagem. Pista de táxi e pátio de aeronaves dentre os aeródromos analisados,
somente duas unidades, ou seja, 22% não possuem pátio e, portanto, não são dotados de saída.
Considerando os demais, todos possuem saída e estão de acordo com o plano
básico de zona de proteção de aeródromos, isto é, o pátio de aeronaves não se constitui em
obstáculo às superfícies de faixa de pista e de transição, considerando o código de pista e o
tipo de operação atuais. Este fator é muito importante para se avaliar o aproveitamento dos
demais componentes localizados na área terminal em relação às necessidades futuras. O
terminal de passageiros dos sete aeródromos, aproximadamente 67% possuem dimensões
compatíveis com a operação existente nas respectivas unidades. O Instituto de Aviação Civil
– PAERJ (2002) Análise da Infraestrutura Aeroportuária, “ressalta que os aeródromos que não
são dotados de terminal de passageiros não possuem histórico de operação da aviação
regular.”
Aeródromos potenciais para a Rede Estadual em decorrência da composição da
infraestrutura apresentada, pode-se inferir que as possibilidades de desenvolvimento da
infraestrutura aeroportuária no estado não são favoráveis, principalmente em virtude dos altos
índices percentuais relativos às restrições na expansão da pista de pouso e decolagem e área
patrimonial, bem como à existência de problemas urbanos.
Smith (2005) alega que
para atingir a eficiência há três elementos-chave: colaboração, produtividade e
visibilidade. A colaboração permite aos indivíduos se comunicarem e partilharem
informações e conhecimentos para que eles possam ser mais eficazes em suas
funções e responsabilidades. A produtividade permite aos indivíduos maximizar seu
papel e responsabilidade, fornecendo-lhes os meios para ser mais eficaz em suas
tarefas. A visibilidade permite aos usuários ganhar visibilidade de negócio
relevantes para o desempenho e potencial dos processos de negócios e organizações.

A gestão de um aeroporto provém de diversos conceitos e tipos de cliente a que


ele atende, para desenvolver uma estrutura comercial que viabilize financeiramente o
aeroporto. Desta forma os modelos de aeroportos no mundo foram inicialmente pensados e
15

estruturados para atender às demandas das empresas aéreas e tinham uma visão de
planejamento ligado à gestão pública. No atual momento, a competente gestão desses espaços
ganha um papel essencial na estrutura dos serviços logísticos, portanto, ganham cada vez mais
credibilidade no modelo de gestão privada, visando assegurar investimentos em infraestrutura
e a possibilitar ganhos de produtividade nos serviços aeroportuários.

2.2 DIFICULDADES E MELHORIAS NOS AEROPORTOS DO RIO DE JANEIRO

Além dos congestionamentos no ar, os aspectos de segurança nos principais


aeroportos do Rio de Janeiro já estiveram em situações críticas, de acordo com estudos,
poucas câmeras cobriam os terminais e armazenavam as imagens por um prazo de apenas 18
dias. O pouco investimento em câmeras torna fácil a ocorrência de delitos como furto de
bagagens, mercadorias, dificultando os trabalhos investigativos, além de enfraquecer o
controle imigratório, podendo contribuir para crimes como tráfico internacional de drogas,
armas e pessoas. Para a administradora, há outros mecanismos, como equipamentos de raio x,
detectores de metal, vigilantes patrimoniais (armados e desarmados) que fazem rondas em
toda a área do aeroporto, além de controles de acesso, que garantem a segurança completa do
aeroporto. É importante destacar que a segurança nas áreas restritas, como pátios, pistas, salas
de embarque e desembarque, é de responsabilidade da Polícia Federal. Nas áreas públicas,
como saguão, áreas de check-in e praça de alimentação, cabe aos órgãos de segurança pública
como as polícias Militar e Civil.
Aeroportos brasileiros ainda padecem da falta de espaço em pátios e terminais, o que
deve mudar com as concessões à iniciativa privada. A chegada da administração do Aeroporto
Internacional Changi de Cingapura ao Rio de Janeiro certamente cria uma excelente
oportunidade para a aviação comercial brasileira e, o panorama deve mudar bastante em curto
espaço de tempo. A administração de Changi terá muito trabalho no Rio de Janeiro, pois o
sistema de refrigeração dos terminais tem falhado com frequência, o que deve exigir sua
revitalização. Além disso, os dois terminais estão ficando limitados para atender todos os
voos e muitas aeronaves acabam sendo direcionadas para as áreas remotas de embarque e
desembarque de passageiros, com utilização de ônibus e atrasos nos serviços de entrega e
conexão da bagagem embarcada no porão das aeronaves. Os aeroportos do Rio de Janeiro
precisam passar por uma avaliação técnica voltada a sua infraestrutura, visando criar um
16

programa de melhorias para proporcionar a todos uma excelente condição em sua


infraestrutura e serviços de qualidade.

2.2.1 Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão- Antônio Carlos Jobim (SBGL)

A busca por melhorias por parte das empresas em seus processos produtivos é
primordial para sobrevivência no mercado competitivo em que atuam, e fundamental para
atender às expectativas das partes interessadas em desenvolver uma melhor condição
operacional. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, tem sua infraestrutura
composta por dois terminais de passageiros que processam, em cada unidade, os tráfegos
domésticos e internacionais. Estão presentes também os pontos de estacionamento com pontes
de embarque, que acoplam as aeronaves aos terminais de passageiros, o pátio dispõe de
pontos remotos. Possui área de cargas com pátio exclusivo para aeronaves e instalações das
empresas aéreas, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Sua infraestrutura
conta com os serviços de apoio ao Abastecimento de Aeronaves (PAA), Serviço de
Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC), subestações de energia elétrica, incinerador de
lixo de bordo, central de resfriamento de água para climatização de instalações da área
terminal do aeroporto, comissaria, edificação de manutenção de instalações/equipamentos e
de estação de tratamento de águas residuais. Cabe ressaltar a área industrial, composta por
pátio de aeronaves e hangar e instalações de apoio, utilizada para a manutenção de aeronaves
de grande porte de empresas nacionais e estrangeiras.

Figura 1 - Aeroporto do Galeão-RJ

Fonte: oglobo (2012)


17

No dia 2 de abril de 2014 iniciou-se o processo de transição de operação no


Aeroporto Internacional Tom Jobim, que passa da Infraero para a Concessionária Aeroporto
Rio de Janeiro S/A, formada por Odebrecht TransPort, Changi Airports International e
Infraero. O contrato assinado para ampliação, manutenção e operação possui validade de 25
anos. O programa promete elevadas melhorias, que inclui capacitação, recursos e um
investimentos em torno de R$ 5 bilhões ao longo do projeto. A concessionária iniciará as
atividades, com o apoio da Infraero, para melhorar a qualidade, segurança, a iluminação das
vias de acesso, terminais e estacionamento. Será feita, ainda, a revisão dos elevadores,
escadas e esteiras rolantes para que os planos de melhoria de funcionamento destes itens
sejam delineados, além da ampliação do número de pontos de energia nas salas de embarque.
Serão investidos na infraestrutura cerca de R$ 2 bilhões até 2016, onde serão construídas
neste período, 26 novas pontes de embarque, que proporcionará mais conforto aos
passageiros. Com atuais 227 balcões de check-in, o lugar ganhará mais 68 novos postos a fim
de aumentar a capacidade de processamento de passageiros. A área dedicada ao pátio de
aeronaves dos dois terminais crescerá 80% e as posições de estacionamento passarão a ter 97
pontos, favorecendo diretamente as companhias aéreas, que terão mais facilidade em acessar e
manter suas aeronaves no Galeão.

Figura 2 - Plano de investimento - RIOgaleão

Fonte: RIOgaleão (2014)

A empresa planeja um investimento na ampliação e otimização do estacionamento,


que ganhará sistemas inteligentes para aumentar o número de vagas em quase 70%. A
18

segurança como prioridade na condução dos negócios, terá instalação de novas câmeras e será
criado um centro de comando e monitoramento integrado para todo o aeroporto. Segundo a
Infraero, com as obras em andamento, o número vai passar de 57 para 388 câmeras no
Terminal 1 e de 84 para 104 no Terminal 2.

Figura 3 – Aeroporto Rio de Janeiro/Galeão

Fonte: passageirodeprimeira.com (2020)

Em 12 de agosto de 2014, a Concessionária RioGaleão assumiu a operação do


Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, dando início ao terceiro estágio do
processo de mudança de gestão, que irá durar de três a seis meses. Nesta fase, a nova
administração implantará melhorias nos serviços operacionais e atendimentos para maior
conforto dos passageiros e eficiência das companhias aéreas. O aeroporto contará com
serviços de atendimento bilíngue; opções de lojas e alimentação; cancelas automáticas e
câmeras de segurança nos estacionamentos; melhoria nos serviços de limpeza dos terminais,
dos banheiros e dos fraldários; wifi grátis e um sistema de coleta seletiva de resíduos. Já em
agosto, todos os portões de embarque do Terminal 2 irão operar o sistema AirportConnect
CUTE (Common Use Terminal Equipment) workstations que pode ser compartilhado por
todas as companhias aéreas nos balcões de check-in e portões de embarque. Dois novos
balcões de atendimentos serão instalados nos saguões de desembarque e novos canais de
comunicação e sugestões estarão disponíveis. Antes de assumir a operação, a RIOgaleão
instalou 250 novas placas de sinalização, 150 novos pontos de energia nas salas de embarque
e 4.000 novas lâmpadas para revitalizar a iluminação dos estacionamentos, que estão com
cancelas automatizadas, sistema de câmeras, vigilância 24 horas, caixas de pagamento
19

automático e serviço de emergência para veículos. Até o fim deste ano, 1.000 vagas serão
cobertas no estacionamento localizado entre os dois terminais e estará concluída a
reconfiguração do pátio de aeronaves, criando mais posições de estacionamento de aeronaves,
tornando o embarque e desembarque mais ágeis. O aeroporto contará com quatro caminhões
de bombeiro que estão entre os mais modernos em combate ao incêndio para os próximos
quatro meses.

2.2.2 Aeroporto Santos Dumont (SBRJ)

O Aeroporto Santos Dumont possui uma das mais belas aproximações do mundo,
o local fica praticamente no coração da cidade, rodeado pelos atrativos pontos turísticos, o
que encanta ainda mais aos que sobrevoam na chegada a cidade. O antigo terminal de
passageiros, de concepção linear e na forma retangular, não dispõe de pontes de embarque.
Em maio de 2007 foi inaugurado o novo terminal de passageiros, este sim, dispondo de uma
ponte de embarque, tendo aumentado sua área estrutural de 33 mil para 61 mil metros
quadrados e a área de embarque passará a ter 1,8 mil metros quadrados. Em 2015 sua
capacidade anual média de movimento passageiros foi de 9.900.00. O aeroporto conta com
instalações de SESCINC, de combustível de aviação, comissaria e de manutenção de
aeronaves.

Figura 4 - Aeroporto Santos Dumont

Fonte: aeroflap.com.br (2016)


20

Um plano de melhoria e expansão comercial foi proposto ao aeroporto, a nova


área que ficará às margens da Baía de Guanabara, com vista para o Pão de Açúcar e o Cristo
Redentor, no centro do Rio de Janeiro, visando criar um grande centro de entretenimento,
lazer, comércio, turismo, negócios e convivência, não só para os viajantes, como para os que
frequentam aos arredores do aeroporto, possui uma aérea de construção com mais de 35 mil
m², dando vida a um conceito inédito de estilo no país, pactuando um shopping, um centro de
convenções e um hotel interligados com um aeroporto.
Guilherme Ramalho (2016), ministro da Aviação,
afirma que a expansão comercial do Santos Dumont faz parte do novo conceito
utilizado pela Infraero na administração de sua rede de 60 aeroportos. “Os
aeroportos são hoje grandes centros de convivência e de gestão de negócios no
mundo todo. O aeroporto precisa reunir alternativas de alimentação, compras,
hospedagem, negócios e diversas facilidades e serviços. O grande objetivo de criar
aeroportos mais modernos é ter passageiros mais satisfeitos.

Figura 5 - Área Comercial Aeroporto/Santos Dumont

Fonte: aeroflap.com.br (2016)

A expansão da área comercial foi acarretada por meio de uma concessão com
durabilidade de 25 anos. Sendo viabilizada devido a união de empenhos do governo e
empresas privadas terem se mostrado fortemente eficiente nos aeroportos. No início de março,
foi ampliado para 49% o capital estrangeiro nas companhias aéreas, com intuito de estimular
as empresas que investem nos aeroportos da Infraero a segurança jurídica necessária aos seus
investimentos. Com essa medida a Infraero faz parte do mesmo patamar regulatório dos
aeroportos concedidos à iniciativa privada, estabelecendo obrigações, definindo indicadores
21

de performance e também possibilitando que busque sócios e parceiros comerciais de longo


prazo. De acordo com o ministro da Aviação, Guilherme Ramalho (2016), “o modelo de
investimento e exploração comercial escolhido para o Santos Dumont servirá de referência
para parcerias comerciais e aumento da oferta de serviços de outros aeroportos sob
administração da Infraero.”

2.2.3 Aeroporto de Macaé (SBME)

O Aeroporto de Macaé, possui ligação entre a pista de pouso, decolagem e o pátio


de aeronaves processa-se por meio de duas saídas à 90°. Há um heliponto situado na lateral do
pátio de manobras. O aeroporto possui, ainda, edificações Instituto de Aviação Civil -
PAERJ/2002 Análise da Infraestrutura Aeroportuária 2-3 de terminal de passageiros, PAA,
SESCINC, incinerador, oficinas de manutenção de aeronaves e hangares. Há operação de
equipamentos de asa fixa, bem como os de asa rotativa, porém, as operações são
principalmente de helicópteros, em virtude das atividades offshore na região.

Figura 6 – Aeroporto de Macaé

Fonte: Infraero (2019)

Em março de 2019 foi inaugurado o novo aeroporto de Macaé, onde foi


investido cerca de 90 milhões de reais, sendo que deste montante R$64 milhões foram
22

usados para obras no terminal de passageiros e R$26 milhões para a r eforma da pista de
pousos e decolagens. Com sua nova administração, a ASeB. elevando consideravelmente
seu potencial no setor aéreo a presidente da Infraero, Martha Seillier, afirmou que “o novo
aeroporto de Macaé vai ajudar a cidade a desenvolver seu potencial no segmento do transporte
aéreo. Com as novas instalações, as empresas aéreas terão uma infraestrutura capaz de atender a
demanda local, principalmente de voos offshore, com excelência em conforto e segurança”.

O novo ambiente possui uma área climatizada e uma praça de alimentação,


além de novas esteiras de bagagens no embarque e desembarque, dez novos balcões de
check-in e um estacionamento de veículos ampliado, que passou de 78 para 483 vagas.
Na parte operacional foi feita uma reforma na pista de pouso e decolagem, no qual
incluíram a pavimentação dos acostamentos, a implantação do sistema de drenagem,
balizamento noturno, sinalização horizontal e sinalização vertical. Finalizada a reforma,
o aeroporto poderá receber voos comerciais regulares das empresas interessadas operar
na cidade.

2.2.4 Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR)

A infraestrutura do aeroporto dispõe de edificação terminal de passageiros,


instalações do Aeroclube do Brasil, escola de aviação civil, hangares de estadia e manutenção
de aeronaves da aviação geral e de empresas de táxi aéreo. Com capacidade para atender 400
mil passageiros ao ano, o terminal de passageiros tem 225,84 m² e a pista de pousos e
decolagens conta com 900 metros de comprimento por 30 metros de largura. Em 2017, foram
registrados no aeródromo carioca mais de 59 mil pousos e decolagens e um total de 214.329
embarques e desembarques. No ano seguinte, foram registrados mais de 197 mil passageiros e
63,7 mil aeronaves. O aeroporto atende essencialmente a operações da aviação geral,
englobando voos não regulares das empresas de táxi aéreo e de escolas de aviação, além de
operações offshore. Por não operar com aviação regular, as operações com helicóptero são as
mais acessadas por passageiros no local, representando aproximadamente 80% do movimento
diário dessa categoria.
23

Figura 7 - Aeroporto de Jacarepaguá

Fonte: aerolatinnews.com (2019)

O terminal encontrava-se em condições ruins, com fachada, letreiros e pinturas


desbotadas, o aeroporto esperava por melhorias consideráveis, já que atende uma boa parte
dos serviços executivos e de táxi aéreo da cidade. Em 2016, o terminal passou por uma
reforma da fachada do terminal de passageiros e da torre de controle, a edificação ganhou
uma nova pintura em três tons da cor azul, proporcionando um belo visual que realça
modernidade. Também foram reformados os letreiros e a testeira metálica da cobertura do
terminal de passageiros, feita uma nova impermeabilização na cobertura da torre de controle e
instaladas duas logomarcas da Infraero, visando corrigir o desgaste natural provocado pelo
tempo, tendo sido finalizadas em 2017.
O superintendente Arley Machado (2018) destacou que
o Aeroporto de Jacarepaguá é hoje um exemplo de multifuncionalidade na interação
com os diversos modais de transporte e catalizador de negócios aeroportuários,
contribuindo assim com a economia do Estado do Rio de Janeiro e no
desenvolvimento da Barra da Tijuca e dos bairros que circundam o sítio
aeroportuário, como Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes.

A Infraero, em 2019, publicou um edital de licitação para concessão de um hangar


no aeroporto, o espaço destinado à atividade de hangaragem e/ou manutenção de aeronaves
(próprias ou de terceiros) para o desempenho de exercícios vinculados aos serviços aéreos
públicos, regulares ou não, além de serviços auxiliares no aeroporto.
24

2.2.5 Aeroporto Bartolomeu Lisandro (SBCP)

O Aeroporto Bartolomeu Lisandro, em Campos dos Goytacazes, possui um


sistema de pista que é composto por saídas a 90° e um táxi paralelo ligando as cabeceiras.
Dispõe de edificação de terminal de passageiros, pátio principal de aeronave, hangares de
manutenção/estadia de aeronaves de pequeno porte com pátios frontais, incinerador, oficina
de manutenção.
Figura 8 - Aeroporto Campos dos Goytacazes

Fonte: jornalterceiravia (2018)

Foi inaugurado em 19 de outubro de 1952, o aeroporto espera por dias melhores


para se elevar a uma estrutura melhor e alavancar o desenvolvimento da região. O principal
desafio da empresa Infra Aeroportos, concessionária que administra o terminal aeroviário, é
aprimorar as condições para receber os passageiros em suas dependências com a construção
de um novo terminal, pois, o aeroporto vem registrando um crescente número de pousos e
decolagens.
De acordo com o site Folha 1, para alcançar o principal desafio da empresa Infra
Aeroportos, o então diretor Cipriano Magno, alega que
as ações visam adequar a estrutura do aeroporto para atender número maior de voos
nas aviações offshore e comercial. Nossa missão é transformar o aeroporto num
complexo aeroportuário que satisfaça a crescente demanda de todo Norte
Fluminense com relação a um transporte aéreo confortável, seguro e prático em
termos de logística. Acreditamos que a ampliação e melhorias da infraestrutura
existente serão indutoras do aumento da demanda, junto às alterações no marco
regulatório da aeronavegação comercial, e a retomada do crescimento da produção
de petróleo na Bacia de Campos.

Ou seja, a empresa analisa um plano de investimentos cujos destaques são a


construção de um novo terminal de passageiros para a aviação offshore, além da reforma do
terminal existente para atender exclusivamente a aviação comercial, bem como a construção
de um novo pátio de abastecimento de aeronaves. Nos seis primeiros meses de 2019, o
25

aeroporto registrou 7.818 operações entre pousos e decolagens, incluindo a movimentação da


aviação comercial e do setor offshore, contra 7.725 do ano anterior. O intuito é proporcionar
uma estrutura adequada ao aeroporto para atender uma quantidade maior de voos nas aviações
offshore e comercial, transformando-o num complexo aeroportuário que satisfaça a crescente
demanda de todo norte fluminense com relação a um transporte aéreo confortável.

2.2.6 Aeroporto Internacional de Cabo Frio (SBCB)

O Aeroporto Internacional de Cabo Frio, embora originalmente planejado para


atender às demandas de turismo da Região dos Lagos, teve o seu crescimento comprometido
durante alguns anos, principalmente devido à falta de investimentos na melhoria da
infraestrutura aeroportuária e a problemas de demanda no mercado turístico brasileiro.
Figura 9 - Aeroporto Internacional de Cabo Frio

Fonte: cabofrioairport (2010)

De acordo com uma matéria publicada no Jornal de Brasília, em 28 de Setembro


de 2007, o aeroporto de Cabo Frio é o único sob administração privada com terminal de carga
aérea no Brasil, e o segundo maior aeroporto do Rio, que fica a 141km da capital. A retomada
de investimentos em 2007 de R$35 milhões, por parte do governo federal, em parceria com o
município, possibilitou a construção de um novo terminal e o aumento da pista que tinha 2550
metros, tornando-o um aeroporto com capacidade de receber voos nacionais e internacionais
26

de aviões de grande porte, tanto de passageiros como de carga. Com gestão privada pela
empresa Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A., sendo, no Brasil, o primeiro aeroporto
público desta categoria a operar voos de passageiros e de cargas internacionais, possuindo a
segunda maior pista, em comparação aos demais aeroportos do estado do Rio de Janeiro. Sua
localização estratégica permite que ele seja utilizado na prestação de serviços de logística para
a indústria do petróleo, para o comércio globalizado e para o setor turístico. O aeroporto
também opera uma base de helicópteros para atender às demandas de logística da indústria
petrolífera, no transporte de pessoas e de suprimentos para as plataformas de petróleo das
Bacias de Campos e de Santos.
É valido ressaltar que o presente trabalho trata da gestão brasileira nos aeroportos
do Rio de Janeiro, e são necessários ainda muitos estudos e pesquisas que possibilitem aos
profissionais do setor aéreo enxergar novos caminhos para tratar e lidar com as adversidades
cada vez mais presentes nos aeroportos. É essencial que os gestores aeroportuários voltem sua
atenção para a infraestrutura, plano estratégico ou qualquer outra atividade que ofereça uma
série de mudanças significativas nas estruturas aeroportuárias. Há vários caminhos que
possibilitam o entendimento de diversas questões ainda pouco conhecidas e que ajudam a
entender melhor as relações entre teoria e prática, que por muitas vezes não ficaram bem
discernidas pelos responsáveis (gestores). Por isso, é importante olhar com mais atenção, e
proporcionar melhorias e aprimoramento em suas ações, que contribuirão para os primeiros
passos na efetivação de um trabalho eficaz.
27

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Aeroportos são pontos naturais de visibilidade internacional, afinal muitos deles são a
porta de entrada para um país. Por alguma razão, acidentes aéreos ainda são muito
impactantes nos noticiários (provavelmente devido a sua capacidade de ceifar muitas vidas de
uma vez só), portanto é essencial existir uma gestão de risco muito característica do setor,
fazendo-se necessária uma complexa avaliação antes de realizar qualquer tomada de decisão.
Por razões óbvias, aeroportos são locais dotados de muitas áreas restritas, então é necessário
um planejamento preciso, capaz de delimitar as áreas de circulação de civis. Além do mais,
aeroportos também são áreas que carecem de segurança em âmbito federal devido à
circulação de material e pessoas estrangeiras.

O ramo aeroportuário lida com valores humanos e materiais o tempo todo, portanto, é
fundamental que este ambiente tenha uma gestão eficiente que aborde todo o conjunto,
visando proporcionar uma infraestrutura de ponta, estimulando uma empresa a voar cada vez
mais alto. A busca pela eficiência depende fundamentalmente da integração de todos as
pessoas envolvidas nos processos da organização, provendo ferramentas e infraestrutura
adequada para o desempenho das atividades, de funcionários com comprometimento e de uma
gestão qualificada. O termo eficiência é estudado em várias áreas, o setor da aviação é outra
área em que a análise da eficiência é pesquisada. O acompanhamento sistemático da
eficiência operacional, para qualquer tipo de negócio, é fundamental para o alcance da
excelência, seja no cumprimento da regulação do setor, na execução do plano estratégico,
bem como na busca do atendimento às necessidades de clientes e demais interessados.
28

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AEROFLAP. Aeroporto de Jacarepaguá completa 47 anos. 2018. Disponível em:


https://www.aeroflap.com.br/aeroporto-de-jacarepagua-completa-47-anos/. Acesso em: 16
março 2020.

AEROFLAP. Aeroporto Santos Dumont se destaca com novo conceito de administração.


2016. Disponível em: https://www.aeroflap.com.br/aeroporto-santos-dumont-se-destaca-com-
novo-conceito-de-administracao/. Acesso em: 15 março 2020.

AEROFLAP. Infraero licita hangar no Aeroporto de Jacarepaguá. 2019. Disponível em:


https://www.aeroflap.com.br/infraero-licita-hangar-no-aeroporto-de-jacarepagua/. Acesso em:
16 março 2020.

AIRPORT COOPERATIVE RESEARCH PROGRAM (ACRP). Annual report of progress.


Transportation Research Board. Estados Unidos, 2015.

ASHFORD, N.J.; STANTON, H.P.M.; MOORE, C.A.; COUTU, P.; BEASLEY, J. R.


Operações aeroportuárias: melhores práticas. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

CARVALHO, Renato Cerqueira de. O AEROPORTO INTERNACIONAL DE CABO


FRIO E SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO DA SISTÊMICA
LOGÍSTICA BRASILEIRA. 2014. Disponível em: https://cidades.ucam-campos.br/wp-
content/uploads/2015/02/Renato_Cerqueira_de_Carvalho.pdf. Acesso em: 15 março 2020.

CORREIA, T. C. V. D.; MELLO, J. C. C. B. S.; MEZA, L. A. Eficiência técnica das


companhias aéreas brasileiras: um estudo com análise envoltória de dados e conjuntos
nebulosos. Produção, v. 21, n. 4, p. 676-683, 2011.

FLUMINENSE, G1 Norte. Prefeitura assume gestão do aeroporto em Campos, no RJ.


2015. Disponível em: http://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/noticia/2015/10/prefeitura-
assume-gestao-do-aeroporto-em-campos-no-rj.html. Acesso em: 16 março 2020.

GERAL, Arquivo. Presidente inaugura novas estruturas do Aeroporto de Cabo Frio. [S.
l.], 28 set. 2007. Disponível em: https://jornaldebrasilia.com.br/brasil/presidente-inaugura-
novas-estruturas-do-aeroporto-de-cabo-frio/. Acesso em: 8 julho 2020.

MARTINS, Marcos. Aeroporto de Macaé (RJ) reabre após obras de R$ 90 milhões. 2019.
Disponível em: https://www.panrotas.com.br/aviacao/aeroportos/2019/03/aeroporto-de-
macae-rj-reabre-apos-obras-de-r-90-milhoes_162857.html. Acesso em: 15 março 2020.

NIEMEYER, Felipe. Santos Dumont (RJ) inaugura terminal no sábado. 2007. Disponível
em: https://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviacao/2007/05/santos-dumont-rj-
inaugura-terminal-no-sabado_29490.html. Acesso em: 15 março 2020.
29

NITAHARA, Akemi. Condições de segurança no Galeão são precárias. 2013. Disponível


em: https://exame.abril.com.br/brasil/condicoes-de-seguranca-no-galeao-sao-precarias-diz-
mpf/. Acesso em: 15 março 2020.

ODEBRECHT. Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro inicia transição para assumir a


administração do Galeão em agosto. 2014. Disponível em: https://www.odebrecht.com/pt-
br/concessionaria-aeroporto-rio-de-janeiro-inicia-transicao-para-assumir-a-administracao-do-
galeao-em. Acesso em: 15 março 2020.

ODEBRECHT. Rio Galeão assume operação do Aeroporto Internacional Tom Jobim.


2014. Disponível em: https://www.odebrecht.com/pt-br/rio-galeao-assume-operacao-do-
aeroporto-internacional-tom-jobim-0. Acesso em: 15 março 2020.

PORTO, Paulo Renato do. Bartolomeu Lisandro rumo a novos voos. 2019. Disponível em:
http://www.folha1.com.br/_conteudo/2019/07/economia/1250383-bartolomeu-lisandro-rumo-
a-novos-voos.html. Acesso em: 16 março 2020.

SMITH, M. Performance Management Methodology. Business Credit. Columbia, v. 107, n.


10, p. 54-5, 2005.

SOUSA, A. L. L; PACHECO, R. R; FERNANDES, E. A comparative airport performance


analysis at world level. Journal of the brazilian air transportation research society, v. 5, n.1,
p. 37-53, 2009.

Você também pode gostar