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PALHOÇA
2020
RAFAEL COSTA DE OLIVEIRA
PALHOÇA
2020
RAFAEL COSTA DE OLIVEIRA
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Orientador: Profª. Patrícia da Silva Meneghel, Dra.
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Prof. Marcos Fernando Severo de Oliveira, Esp.
Dedico à minha amada família
pelo apoio constante.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que contribuíram de alguma forma para que eu concluísse com
êxito mais uma etapa significativa em minha vida.
RESUMO
O presente trabalho trata como tema a infraestrutura aeroportuária dos principais aeródromos
do Estado do Rio de Janeiro, tendo por objetivo geral abordar como a gestão aeroportuária
intervém nas dificuldades e melhorias de tais locais. Qualifica-se como uma pesquisa
bibliográfica, realizada de forma indireta, utilizando fontes secundárias de informação, como
livros, artigos, revistas e artigos científicos. A análise das informações foi feita por meio de
figuras e de texto dissertativo embasado com fundamentação teórica. Ao finalizar a pesquisa,
concluiu-se que a eficácia administrativa de uma infraestrutura aeroportuária se dá através da
elaboração de um acompanhamento sistemático operacional que seja assertivo na execução
das estratégias.
The present work deals with the airport infrastructure of the main aerodromes in the State of
Rio de Janeiro as a theme, with the general objective of addressing how airport management
intervenes in the difficulties and improvements of such places. It qualifies as a bibliographic
search, carried out indirectly, using secondary sources of information, such as books, articles,
magazines and scientific articles. The analysis of the information was made by means of
figures and an essay text based on theoretical grounds. At the end of the research, it is
concluded that the administrative efficiency of an airport infrastructure occurs through the
elaboration of a systematic operational monitoring that is assertive in the execution of the
strategies.
1 INRODUÇÃO.......................................................................................................................9
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA............................................................................................9
1.2 OBJETIVOS.......................................................................................................................10
1.2.1 Objetivo Geral................................................................................................................10
1.2.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................10
1.3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................10
1.4 METODOLOGIA..............................................................................................................11
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.................................................................................11
2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................................13
2.1 GESTÃO AEROPORTUÁRIA NO RIO DE JANEIRO...................................................13
2.2 DIFICULDADES E MELHORIAS NOS AEROPORTOS DO RIO DE JANEIRO.........15
2.2.1 AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO-ANTÔNIO
CARLOS JOBIM (SBGL)........................................................................................................16
2.2.2 AEROPORTO SANTOS-DUMONT (SBRJ).................................................................19
2.2.3 AEROPORTO DE MACAÉ (SBME).............................................................................21
2.2.4 AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ (SBJR)................................................................22
2.2.5 AEROPORTO BARTOLOMEU LISANDRO (SBCP)..................................................24
2.2.6 AEROPORTO INTERNACIONAL DE CABO FRIO (SBCB).....................................25
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................28
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1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
Na gestão aeroportuária, existem vários clientes que vão muito além dos
passageiros que tomam voos diariamente. Ainda que boa parte dos órgãos presentes num
aeroporto não sejam de responsabilidade direta da concessionária responsável por operar o
local, de um modo ou de outro, todos eles acabam englobados no gerenciamento de cada
terminal, pois um aeroporto acaba sendo multidisciplinar no que diz respeito à sua
administração.
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Tendo em foco a explicação, esta pesquisa visa se aprofundar neste assunto, pois,
gerenciar um aeroporto é uma tarefa complexa, que exige um sistema coordenado,
competente e eficiente, gerido por uma boa transparência, garantindo com que cada
passageiro que frequenta o ambiente tenha, de fato, conforto, segurança e faça uma boa
viagem.
1.4 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
estruturados para atender às demandas das empresas aéreas e tinham uma visão de
planejamento ligado à gestão pública. No atual momento, a competente gestão desses espaços
ganha um papel essencial na estrutura dos serviços logísticos, portanto, ganham cada vez mais
credibilidade no modelo de gestão privada, visando assegurar investimentos em infraestrutura
e a possibilitar ganhos de produtividade nos serviços aeroportuários.
A busca por melhorias por parte das empresas em seus processos produtivos é
primordial para sobrevivência no mercado competitivo em que atuam, e fundamental para
atender às expectativas das partes interessadas em desenvolver uma melhor condição
operacional. O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, tem sua infraestrutura
composta por dois terminais de passageiros que processam, em cada unidade, os tráfegos
domésticos e internacionais. Estão presentes também os pontos de estacionamento com pontes
de embarque, que acoplam as aeronaves aos terminais de passageiros, o pátio dispõe de
pontos remotos. Possui área de cargas com pátio exclusivo para aeronaves e instalações das
empresas aéreas, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Sua infraestrutura
conta com os serviços de apoio ao Abastecimento de Aeronaves (PAA), Serviço de
Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC), subestações de energia elétrica, incinerador de
lixo de bordo, central de resfriamento de água para climatização de instalações da área
terminal do aeroporto, comissaria, edificação de manutenção de instalações/equipamentos e
de estação de tratamento de águas residuais. Cabe ressaltar a área industrial, composta por
pátio de aeronaves e hangar e instalações de apoio, utilizada para a manutenção de aeronaves
de grande porte de empresas nacionais e estrangeiras.
segurança como prioridade na condução dos negócios, terá instalação de novas câmeras e será
criado um centro de comando e monitoramento integrado para todo o aeroporto. Segundo a
Infraero, com as obras em andamento, o número vai passar de 57 para 388 câmeras no
Terminal 1 e de 84 para 104 no Terminal 2.
automático e serviço de emergência para veículos. Até o fim deste ano, 1.000 vagas serão
cobertas no estacionamento localizado entre os dois terminais e estará concluída a
reconfiguração do pátio de aeronaves, criando mais posições de estacionamento de aeronaves,
tornando o embarque e desembarque mais ágeis. O aeroporto contará com quatro caminhões
de bombeiro que estão entre os mais modernos em combate ao incêndio para os próximos
quatro meses.
O Aeroporto Santos Dumont possui uma das mais belas aproximações do mundo,
o local fica praticamente no coração da cidade, rodeado pelos atrativos pontos turísticos, o
que encanta ainda mais aos que sobrevoam na chegada a cidade. O antigo terminal de
passageiros, de concepção linear e na forma retangular, não dispõe de pontes de embarque.
Em maio de 2007 foi inaugurado o novo terminal de passageiros, este sim, dispondo de uma
ponte de embarque, tendo aumentado sua área estrutural de 33 mil para 61 mil metros
quadrados e a área de embarque passará a ter 1,8 mil metros quadrados. Em 2015 sua
capacidade anual média de movimento passageiros foi de 9.900.00. O aeroporto conta com
instalações de SESCINC, de combustível de aviação, comissaria e de manutenção de
aeronaves.
A expansão da área comercial foi acarretada por meio de uma concessão com
durabilidade de 25 anos. Sendo viabilizada devido a união de empenhos do governo e
empresas privadas terem se mostrado fortemente eficiente nos aeroportos. No início de março,
foi ampliado para 49% o capital estrangeiro nas companhias aéreas, com intuito de estimular
as empresas que investem nos aeroportos da Infraero a segurança jurídica necessária aos seus
investimentos. Com essa medida a Infraero faz parte do mesmo patamar regulatório dos
aeroportos concedidos à iniciativa privada, estabelecendo obrigações, definindo indicadores
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usados para obras no terminal de passageiros e R$26 milhões para a r eforma da pista de
pousos e decolagens. Com sua nova administração, a ASeB. elevando consideravelmente
seu potencial no setor aéreo a presidente da Infraero, Martha Seillier, afirmou que “o novo
aeroporto de Macaé vai ajudar a cidade a desenvolver seu potencial no segmento do transporte
aéreo. Com as novas instalações, as empresas aéreas terão uma infraestrutura capaz de atender a
demanda local, principalmente de voos offshore, com excelência em conforto e segurança”.
de aviões de grande porte, tanto de passageiros como de carga. Com gestão privada pela
empresa Costa do Sol Operadora Aeroportuária S.A., sendo, no Brasil, o primeiro aeroporto
público desta categoria a operar voos de passageiros e de cargas internacionais, possuindo a
segunda maior pista, em comparação aos demais aeroportos do estado do Rio de Janeiro. Sua
localização estratégica permite que ele seja utilizado na prestação de serviços de logística para
a indústria do petróleo, para o comércio globalizado e para o setor turístico. O aeroporto
também opera uma base de helicópteros para atender às demandas de logística da indústria
petrolífera, no transporte de pessoas e de suprimentos para as plataformas de petróleo das
Bacias de Campos e de Santos.
É valido ressaltar que o presente trabalho trata da gestão brasileira nos aeroportos
do Rio de Janeiro, e são necessários ainda muitos estudos e pesquisas que possibilitem aos
profissionais do setor aéreo enxergar novos caminhos para tratar e lidar com as adversidades
cada vez mais presentes nos aeroportos. É essencial que os gestores aeroportuários voltem sua
atenção para a infraestrutura, plano estratégico ou qualquer outra atividade que ofereça uma
série de mudanças significativas nas estruturas aeroportuárias. Há vários caminhos que
possibilitam o entendimento de diversas questões ainda pouco conhecidas e que ajudam a
entender melhor as relações entre teoria e prática, que por muitas vezes não ficaram bem
discernidas pelos responsáveis (gestores). Por isso, é importante olhar com mais atenção, e
proporcionar melhorias e aprimoramento em suas ações, que contribuirão para os primeiros
passos na efetivação de um trabalho eficaz.
27
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aeroportos são pontos naturais de visibilidade internacional, afinal muitos deles são a
porta de entrada para um país. Por alguma razão, acidentes aéreos ainda são muito
impactantes nos noticiários (provavelmente devido a sua capacidade de ceifar muitas vidas de
uma vez só), portanto é essencial existir uma gestão de risco muito característica do setor,
fazendo-se necessária uma complexa avaliação antes de realizar qualquer tomada de decisão.
Por razões óbvias, aeroportos são locais dotados de muitas áreas restritas, então é necessário
um planejamento preciso, capaz de delimitar as áreas de circulação de civis. Além do mais,
aeroportos também são áreas que carecem de segurança em âmbito federal devido à
circulação de material e pessoas estrangeiras.
O ramo aeroportuário lida com valores humanos e materiais o tempo todo, portanto, é
fundamental que este ambiente tenha uma gestão eficiente que aborde todo o conjunto,
visando proporcionar uma infraestrutura de ponta, estimulando uma empresa a voar cada vez
mais alto. A busca pela eficiência depende fundamentalmente da integração de todos as
pessoas envolvidas nos processos da organização, provendo ferramentas e infraestrutura
adequada para o desempenho das atividades, de funcionários com comprometimento e de uma
gestão qualificada. O termo eficiência é estudado em várias áreas, o setor da aviação é outra
área em que a análise da eficiência é pesquisada. O acompanhamento sistemático da
eficiência operacional, para qualquer tipo de negócio, é fundamental para o alcance da
excelência, seja no cumprimento da regulação do setor, na execução do plano estratégico,
bem como na busca do atendimento às necessidades de clientes e demais interessados.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GERAL, Arquivo. Presidente inaugura novas estruturas do Aeroporto de Cabo Frio. [S.
l.], 28 set. 2007. Disponível em: https://jornaldebrasilia.com.br/brasil/presidente-inaugura-
novas-estruturas-do-aeroporto-de-cabo-frio/. Acesso em: 8 julho 2020.
MARTINS, Marcos. Aeroporto de Macaé (RJ) reabre após obras de R$ 90 milhões. 2019.
Disponível em: https://www.panrotas.com.br/aviacao/aeroportos/2019/03/aeroporto-de-
macae-rj-reabre-apos-obras-de-r-90-milhoes_162857.html. Acesso em: 15 março 2020.
NIEMEYER, Felipe. Santos Dumont (RJ) inaugura terminal no sábado. 2007. Disponível
em: https://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviacao/2007/05/santos-dumont-rj-
inaugura-terminal-no-sabado_29490.html. Acesso em: 15 março 2020.
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PORTO, Paulo Renato do. Bartolomeu Lisandro rumo a novos voos. 2019. Disponível em:
http://www.folha1.com.br/_conteudo/2019/07/economia/1250383-bartolomeu-lisandro-rumo-
a-novos-voos.html. Acesso em: 16 março 2020.