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São Paulo
2019
EDUARDO GASPARIN PALERMO
São Paulo
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 28
4
INTRODUÇÃO
1
CBIC. Banco de dados, PIB Brasil e construção civil. 2019. Disponível em
<http://www.cbicdados.com.br/menu/pib-e-investimento/pib-brasil-e-construcao-civil>. Acesso em: 31. agosto.
2019.
2
CNT. Estudo inédito da Abear revela impacto do setor. 2016 Disponível em <https://www.cnt.org.br/agencia-
cnt/aviacao-movimenta-312-bilhoes-e-gera-6-5-milhoes-de-empregos-no-brasil>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
3
AIR TRANSPORT ACTION GROUP, facts & figures. Suíça, 2018. Disponível em <https://www.atag.org/facts-
figures.html>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
4
CENTER FOR CLIMATE AND ENERGY SOLUTIONS. Main GreenHouses Gases. 2007. Dióxido de Carbono
CO2 (Vida Atmosférica-VA=100 anos), Metano CH4 (VA=12 anos), Óxido Nitroso N2O (VA=114 anos),
Clorofluorocarbon CCI2F2 (VA=100 anos), Hidrofluorocarboneto CHF3 (VA=270 anos), Hexafluoreto de Enxofre
SF6 (VA=3,20 anos) e Trifluoreto de Nitrogênio NF 3 (VA=740 anos). Disponível em
<https://www.c2es.org/content/main-greenhouse-gases/>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
5
CENTRO DE TECNOLOGIA DE EDIFICAÇÕES (CTE). Emissões de Carbono e a Construção Civil. São
Paulo. 2013. Disponível em <http://www.cte.com.br/imprensa/2011-02-27-emissoes-de-carbono-e-a-construcao-
civ/> Acesso em: 31. agosto. 2019.
6
AIR TRANSPORT ACTION GROUP, facts & figures. Suíça, 2018. Acesso em: 31. agosto. 2019.
7
BOIENG. Pilot & Technician Outlook 2019-2038. Estados Unidos, 2019. Disponível em
<https://www.boeing.com/commercial/market/pilot-technician-outlook/>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
5
8
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
Disponível em <https://infraestrutura.gov.br/images/AEROPORTOS/ProjDemandaPress.pdf>. p. 18. Acesso em:
31. agosto. 2019.
9
ICAO. About ICAO. Disponível em <https://www.icao.int/about-icao/Pages/default.aspx>. Acesso em: 31.
agosto. 2019.
10
ICAO. Environmental Protection. [...] a Organização desenvolveu uma série de padrões, políticas e material de
orientação para a aplicação de medidas integradas para lidar com o [...] planejamento adequado dos aeroportos e
uso da terra [...]. Disponível em <https://www.icao.int/environmental-protection/Pages/default.aspx>. Acesso em:
31. agosto. 2019.
11
NAÇÕES UNIDAS BRASIL. AGENDA 2030 – Saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero,
energia limpa e acessível, indústria, inovação e infraestrutura, redução das desigualdades, consumo e produção
responsáveis, ação contra a mudança global do clima, vida terrestre e parcerias e meio de implementação.
Disponível em <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
12
AIRPORTS COUNCIL INTERNATIONAL. Trailer: Behind the Scenes. Disponível em <https://aci.aero/>.
Acesso em: 31. agosto. 2019.
13
ICAO ENVIRONMENT. Corsia overview vídeo. Disponível em <https://www.icao.int/environmental-
protection/CORSIA/Pages/CORSIA-Videos.aspx>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
14
ANAC. Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). 2016. Disponível em
<https://www.anac.gov.br/A_Anac/internacional/organismos-internacionais/organizacao-da-aviacao-civil-
internacional-oaci>. Acesso em: 31. agosto. 2019.
6
O estudo tem como base a projeção do PIB em dois cenários deferentes, e conforme o
gráfico 1, consegue-se estimar a movimentação de passageiros, que também é analisado frente
a um cenário conservador, onde é usado a mediana da projeção do PIB e entende-se que são
valores mínimos para futuros investimentos, onde as somas das projeções da movimentação
doméstica de passageiros (trezentos e cinquenta e sete milhões e quinhentos mil) e internacional
15
ANAC. Aeródromos públicos, todas as regiões. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-
regulado/aerodromos/localizacao-geografica-arquivos/aerodromos/publicos-todas-as-regioes>. Acesso em: 02.
set. 2019.
16
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
Disponível em <https://infraestrutura.gov.br/images/AEROPORTOS/ProjDemandaPress.pdf>. p. 16 e 18. Acesso
em: 02. set. 2019.
17
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
p. 19. Acesso em: 02. set. 2019.
7
18
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
Disponível em <https://infraestrutura.gov.br/images/AEROPORTOS/ProjDemandaPress.pdf>. p. 18. Acesso em:
02. set. 2019.
19
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
p. 9. Acesso em: 02. set. 2019.
20
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Plano aviário Nacional 2018. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/images/AVIACAO_CIVIL/PAN/PAN2018_ebook.pdf>. p. 26. Acesso em:
02. set. 2019.
21
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Plano aeroviário Nacional 2018. p. 27. Acesso em: 02. set. 2019.
22
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Plano aeroviário Nacional 2018. p. 26. Acesso em: 02. set. 2019.
23
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Plano aeroviário Nacional 2018. p. 27. Acesso em: 02. set. 2019.
8
24
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projeção Da Demanda da Aviação Civil 2017-2037. Brasília, 2017.
Disponível em <https://infraestrutura.gov.br/images/AEROPORTOS/ProjDemandaPress.pdf>. p. 19. Acesso em:
03. set. 2019.
25
GLANZMANN, Ronei. Perspectivas do governo para o setor. Palestra concedida ao International Brazil Air
Show (IBAS). São Paulo, 11. set. 2019.
26
INTERNATIONAL BRAZIL AIR SHOW (IBAS). São Paulo. 11. set. 2019.
27
GLANZMANN, Ronei. Perspectivas do governo para o setor. Palestra concedida ao International Brazil Air
Show (IBAS). São Paulo. 11 set. 2019.
9
Dito isso, o presidente da Associação das Empresas Aéreas (Abear), destaca que em
2002, quando houve a transição para o sistema de Preço Controlado da Liberdade Tarifária28,
foram vendidas trinta e seis milhões de passagens. Em 2014 e 2015, se alcança cem milhões de
passagens, gerando uma quantidade considerável de passageiros, tornando a capacidade
instalada insuficiente para o atendimento com qualidade.29
Diante do cenário, em 2011, o Governo Federal, visando inicialmente atender aos
grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016, decidiu dar mais
rapidez aos investimentos para a ampliação, manutenção e exploração da infraestrutura
aeroportuária, objetivando oferecer mais qualidade de serviço aos passageiros. Foi iniciado
então, o Programa de Concessão de Aeroportos à iniciativa privada, que até então pertencia
100% à Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), estabelecendo a participação
máxima da INFRAERO em 49% dos ativos.30
Desde então, dez aeroportos foram transferidos ao privado com a mesma modelagem
individual, atingindo os aeroportos de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O
Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, no Distrito Federal. Os aeroportos de
Guarulhos e Viracopos, no estado de São Paulo. O Galeão, no Rio de Janeiro. Tancredo Neves,
em Minas Gerais. Pinto Martins, no Ceará. Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. Hercílio Luiz,
em Santa Catarina e o Salgado Filho, no Rio Grande do Sul.31
Em função disso, o Plano Aeroviário destaca que: "O Governo Federal e a iniciativa
privada, por meio das concessões aeroportuárias, realizam significativos investimentos nas
infraestruturas de transporte, ampliando a capacidade dos terminais e sistemas de pistas".32
28
ANAC. Histórico das Tarifas Aéreas Domésticas no Brasil. As tarifas dos serviços de transporte aéreo público
doméstico encontram-se sob o regime de liberdade tarifária desde agosto de 2001, [...]. No regime de liberdade
tarifária, as tarifas aéreas são definidas pelas empresas que prestam os serviços, devendo comunicá-las à ANAC
em prazo por esta definido, conforme ratificou o art. 49 da Lei nº 11.182/2005. O cenário de livre concorrência
atrai investimentos para o setor e estimula o crescimento do mercado, a ampliação da oferta, a diversificação de
serviços e, ainda, a redução de preços. Por consequência, mais pessoas passam a ter acesso aos serviços aéreos
públicos. Disponível em: <https://www.anac.gov.br/assuntos/setor-regulado/empresas/envio-de-
informacoes/tarifas-aereas-domesticas-1/historico-das-tarifas-aereas-domesticas-no-brasil>. Acesso em: 03. set.
2019.
29
SANOVICZ, Eduardo. Entrevista concedida ao Podcast, concessões aeroportuárias em bloco: saiba quais são
os benefícios para os passageiros. 2018. Disponível em <http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/7171-
concess%C3%B5es-aeroportu%C3%A1rias-em-bloco-saiba-os-benef%C3%ADcios-e-o-porqu%C3%AA.html>.
Acesso em: 03. set. 2019.
30
ANAC. Páginas temáticas. Concessões. Disponível em <https://www.anac.gov.br/assuntos/paginas-
tematicas/concessoes>. Acesso em: 03. set. 2019.
31
ANAC. Páginas temáticas. Concessões. Acesso em: 03. set. 2019.
32
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Plano aviário Nacional 2018. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/images/AVIACAO_CIVIL/PAN/PAN2018_ebook.pdf>. p 26. Acesso em:
03. set. 2019.
10
33
PROGRAMA DE PARCERIAS DE INVESTIMENTOS. Venda da participação acionária da Infraero.
Disponível em: <https://www.ppi.gov.br/venda-de-participacoes-acionarias-da-infraero>. Acesso em: 03. set.
2019.
34
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Estudos e Documentos – 5º rodada. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/estudos-e-documentos/2-uncategorised/5268-evtea-5a-rodada.html>. Acesso
em: 03. set. 2019.
35
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Política de Concessões. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/mapa-concessoes.html>. Acesso em: 03. set. 2019.
36
LOPES, Dario. Entrevista concedida ao Podcast, concessões aeroportuárias em bloco. 2018. Disponível em
<http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/7171-concess%C3%B5es-aeroportu%C3%A1rias-em-bloco-saiba-os-
benef%C3%ADcios-e-o-porqu%C3%AA.html>. Acesso em: 03. set. 2019.
11
Para Fideliano, com mais equipamentos e novas instalações, surgiram novas filosofias
de operação.37 Na tabela 2, nota-se que entre os anos de 2019 e 2022 estão previstos oito bilhões
e seiscentos milhões de reais em investimentos, onde o setor privado responderá por 65% do
total. O Secretario da SAC afirma que boa parte das melhorias já estão sendo entregues até o
final de 2019. Como exemplo cita-se o Terminal de Macapá, o Aeroporto GreenField de Vitória
da Conquista, o pátio para aeronaves em GRU, o Terminal de FLN e a ampliação de POA e
SSA.38
37
FIDELIANO, Adalberto. 2018. [...] Filosofia de operação é a mudança da maneira de se operar e construir um
aeroporto, [...] possibilitando explorar comercialmente os espaços que eram destinados à circulação de pessoas
[...]. Isso traz maior retorno financeiro [...] e aumento da experiencia dos passageiros. Disponível em
<http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/7171-concess%C3%B5es-aeroportu%C3%A1rias-em-bloco-saiba-os-
benef%C3%ADcios-e-o-porqu%C3%AA.html>. Acesso em: 04. set. 2019.
38
GLANZMANN, Ronei. Perspectivas do governo para o setor. Palestra concedida ao International Brazil Air
Show (IBAS). São Paulo. 11 set. 2019.
39
INTERNATIONAL BRAZIL AIR SHOW (IBAS). São Paulo. 11. set. 2019.
40
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, 1º trimestre
de 2018. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/images/AVIACAO_CIVIL/PESQUISA_SATISFACAO/2018/3T/Relat%C3
%B3rio_trimestral_-_3%C2%BA_Tri_2018_-_GERAL.pdf>. Acesso em: 04. set. 2019.
41
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA. Módulo 7 – Terminal de Passageiros. 2018. Há variados
métodos empíricos utilizados por profissionais de Planejamento e Operações: DAC, hora mais ocupada do dia
médio do mês de pico; FAA – hora pico do dia médio do mês pico; IATA – segunda hora mais ocupada da semana
média do mês de pico; ASM – vigésima hora mais ocupada do ano; CDG – quadragésima hora mais ocupada do
ano; Typical Peak-Hour Passengers (TPHP) – 20% do movimento diário (pequenos aeroportos), 8,6% (grandes
aeroportos). Disponível em: <http://www2.ita.br/~claudioj/tps.pdf>. p. 14. Acesso em: 04. set. 2019.
12
42
SANOVICZ, Eduardo. Entrevista concedida ao Podcast, concessões aeroportuárias em bloco. 2018. Disponível
em <http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/7171-concess%C3%B5es-aeroportu%C3%A1rias-em-bloco-saiba-
os-benef%C3%ADcios-e-o-porqu%C3%AA.html>. Acesso em: 04. set. 2019.
43
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Relatório de Desempenho Operacional dos Aeroportos, 1º trimestre
de 2018. Disponível em
<https://www.infraestrutura.gov.br/images/AVIACAO_CIVIL/PESQUISA_SATISFACAO/2018/3T/Relat%C3
%B3rio_trimestral_-_3%C2%BA_Tri_2018_-_GERAL.pdf>. p. 43. Acesso em: 04. set. 2019.
44
FEBELIANO Adalberto. Entrevista concedida ao Podcast, concessões aeroportuárias em bloco. 2018.
45
REIS, Tiago. 2018. Capital Expenditure (Despesas de Capital). [...] é frequentemente usado para realizar novos
projetos ou investimentos na empresa. Fazer investimentos de capital em ativos fixos pode incluir tudo, desde
consertar um telhado até a construção, (...) qualquer tipo de investimento que uma empresa capitalize ou mostre
em seu balanço como investimento, e não em sua demonstração de resultados como despesa. Disponível em
<https://www.sunoresearch.com.br/artigos/despesas-capital/>. Acesso em: 04. set. 2019.
46
GLANZMANN, Ronei. Perspectivas do governo para o setor. Palestra concedida ao International Brazil Air
Show (IBAS). São Paulo. 11. set. 2019.
13
47
ONU. Objetivos de Desarrollo Sostenible. Disponível em <https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/>.
Acesso em: 18. set. 2019.
48
ONU. Objetivos de Desarrollo Sostenible. Disponível em
<https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/objetivos-de-desarrollo-sostenible/>. Acesso em: 18. set. 2019.
49
ONU. Cumbre 2019, Acción Climatica. Disponível em <https://www.un.org/es/climatechange/un-climate-
summit-2019.shtml>. Acesso em: 18. set. 2019.
50
UNEP. The Emissions Gap Report. p. 16. Acesso em: 18. set. 2019.
14
51
UNEP. The Emissions Gap Report, 2015. Disponível em
<https://uneplive.unep.org/media/docs/theme/13/EGR_2015_301115_lores.pdf> p. 16. Acesso em: 18. set. 2019.
52
ONU. Cumbre 2019, Acción Climatica. Disponível em <https://www.un.org/es/climatechange/un-climate-
summit-2019.shtml>. Acesso em: 18. set. 2019.
53
JANCOVEC, Olivier. Over 200 european airports to deliver Net Zero CO2 emissions by 2050. Bruxelas. 2019.
Disponível em <https://aviationbenefits.org/newswire/2019/09/over-200-european-airports-to-deliver-net-zero-
co2-emissions-by-2050/>. Acesso em: 18. set. 2019.
54
LIU, Fang. Green Thinking, Greener Airports 2018. There are presently close to 400 airports worldwide which
are either under construction, undergoing major expansions, or are at advanced planning stages for related
objectives. This underscores why it is so important today that future increases in air transport capacity are
managed by airports which have been built or modernized on the basis of the most effective environmental policies
and capabilities available. Each new airport infrastructure project is in and of itself a new opportunity to surpass
compliance with the latest sustainability standards, minimize the impact of airport activities on the environment
[…]. Disponível em <https://www.unitingaviation.com/strategic-objective/environment/green-thinking-greener-
airports/>. Acesso em: 18. set. 2019.
15
55
SVENNINGSEN, Nicolas. Head of the "Climate Neutral Now" initiative of United Nations Climate Change. As
a new decade looms large on the horizon, the need for step change, for significant action is getting louder by the
day. The IPCC Special Report from last October is unequivocal about the need to achieve net zero emissions by
mid-century. We at UN Climate Change have been following the progress of the Airport Carbon Accreditation
programme for many years [...]. [...] we are encouraged to see so many European airports voluntarily set their
ambitions […]. Disponível em <https://aviationbenefits.org/newswire/2019/09/over-200-european-airports-to-
deliver-net-zero-co2-emissions-by-2050/>. Acesso em 19. set. 2019.
56
ACI EUROPE. Over 200 european airports to deliver Net Zero CO2 emissions by 2050. 23 set, 2019. Disponível
em: <https://aviationbenefits.org/newswire/2019/09/over-200-european-airports-to-deliver-net-zero-co2-
emissions-by-2050/>. Acesso em: 19. set. 2019.
57
FLEMMING, Liane, M.Sc; QUALARINI, Eduardo L., D.Sc. Os Aeroportos e as Condições Ambientais.
Disponível em <https://www.usp.br/nutau/sem_nutau_2010/metodologias/flemming_liane.pdf>. p. 1. Acesso em:
19. set. 2019.
58
ACI EUROPE. European airports committing to Net Zero Carbons emissions by 2050. Disponível em
<https://www.aci-europe.org/media-room/mediaroom.html>. Acesso em: 19. set. 2019.
59
SOUZA, Eliana. Estudo de caso na indústria da construção civil. A Indústria da Construção Civil (ICC) [...]
apresenta altos índices de perdas e desperdícios, [...] operações com elevados índices de incertezas e qualidade
[...]. As atividades do processo produtivo são gerenciadas de maneira reativa [...] ou seja, os objetivos de
desempenho da qualidade do produto, a adaptação às mudanças climáticas [...] a capacidade de inovar na
introdução de produtos e processos – não são claramente definidos nestas empresas. As características negativas
da ICC em seu subsetor Edificações acusam a ausência de procedimentos capazes de garantir o desempenho e a
qualificação contínua de seus processos construtivos. [...] as decisões estratégicas das empresas deste setor
produtivo estão, quase sempre, balizadas em vender (marketing) e lucrar (finanças), enquanto a manufatura de seu
produto encontra-se, na maioria das vezes, relegada ao segundo plano. Disponível em
<http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR14_0779.pdf>. p. 1. Acesso em: 19. set. 2019.
16
60
ONU. Industria, innovación e infraestructuras. Disponível em
<https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/infrastructure/>. Acesso em: 20. set. 2019.
61
ONU. Producción y consumo responsables. Disponível em
<https://www.un.org/sustainabledevelopment/es/sustainable-consumption-production/>. Acesso em: 20. set.
2019.
62
HERZER, Letícia. Um panorama referente às certificações ambientais para edificações LEED e AQUA-HQE.
Disponível em <https://www.uninter.com>. Acesso em: 20. set. 2019.
63
INTERNATIONAL LIVING FUTURE INSTITUTE. Our impact. Disponível em <https://living-future.org/our-
impact/>. Acesso em: 20. set. 2019.
64
INTERNATIONAL LIVING FUTURE INSTITUTE. Living Building Challenges 4.0 Basics. Disponível em
<http://go.pardot.com/l/464132/2019-04-29/h7crpj> p. 20. Acesso em: 20. set. 2019.
17
No Brasil, conforme dito no capítulo 1 deste artigo, pelos menos seis reformas para a
adaptação e ampliação da infraestrutura aeroportuária podem ser citadas quando falamos dos
principais aeroportos. Estes devem seguir recomendações da ICAO que, juntamente à
International Air Transport Association (IATA) e a ACI, considera essencial que o planejamento
do aeroporto e que o desenvolvimento da infraestrutura promova a segurança, funcionalidade e
capacidade.68
Nos aeroportos de Fortaleza (SBFZ) e Porto Alegre (SBPA), segundo a Gerente de
Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente (HSE), foi identificado que mais de 90% da
contribuição para a emissão dos gases do efeito estufa vem do consumo de eletricidade69.
No caso de Fortaleza, segundo a construtora responsável, o projeto priorizou o uso da
tecnologia Building Information Modeling (BIM), instalou lâmpadas LED, implantou a fachada
ventilada e substituiu a metodologia estrutural in loco para sistemas pré-fabricados.70
65
PICCOLI, Rossana. Exigências usuais e novas atividades na gestão da construção. Disponível em
<http://www.scielo.br/pdf/ac/v10n3/a05.pdf>. p. 2 e 3. Acesso em: 20. set. 2019.
66
LEBER, Meliane. Cresce a construção com práticas sustentáveis. Disponível em
<https://www.temsustentavel.com.br/construcao-de-aeroportos-com-praticas-sustentaveis/>. Acesso em: 21. set.
2019.
67
LEBER, Meliane. Cresce a construção com práticas sustentáveis. Acesso em: 21. set. 2019.
68
IATA. Airport Infrastructure. Disponível em <https://www.iata.org/whatwedo/ops-infra/airport-
infrastructure/Pages/index.aspx>. Acesso em: 21. set. 2019.
69
DIAS, Ludmila. Desafios do biocombustível e das mudanças climáticas. Palestra concedida ao International
Brazil Air Show. São Paulo. 13. set. 2019.
70
PASSARELLI. Atuação e Projetos. Disponível em <http://www.passarelli.com.br/atuacao-projetos-
interna.asp?id=40>. Acesso em: 21. set. 2019.
18
71
PhD HASHEM, Sherif. Project management – o poder do Design-Build. Método de entrega de projetos de
construção [...] envolve atividades do projetista e do empreiteiro. Disponível em
<http://www.mundopm.com.br/download/DESIGN_BUILD.pdf.> Acesso em: 21. set. 2019.
72
RACIONAL. Aeroporto internacional de Florianópolis. Disponível em
<http://www.racional.com/projetos/interna/?projeto=136>. Acesso em: 22. set. 2019.
73
CA2. Novo Terminal do Aeroporto de Florianópolis. 2017. Disponível em <https://ca-2.com/novo-terminal-do-
aeroporto-de-florianopolis/>. Acesso em: 22. set. 2019.
74
DOX PLANEJAMENTO. A gestão Lean é que também vai ajudar a otimizar, enxugar e padronizar processos,
construindo uma cultura de excelência operacional, envolvendo toda a organização [...] integrando dados e gerando
insights para tomada rápida de decisão. Disponível em: <https://www.doxplan.com/Noticias/Post/Entenda-a-
importancia-de-uma-gestao-Lean-na-jornada-rumo-a-industria-quatro-ponto-zero>. Acesso em: 17. nov. 2019.
75
RACIONAL. Aeroporto internacional de Florianópolis. Acesso em: 22. set. 2019.
76
FLORIPA-AIRPORT. Comunidade e meio ambiente. Disponível em <https://floripa-airport.com/comunidade-
e-o-meio-ambiente.html>. Acesso em: 22. set. 2019.
77
BH Airport. Aeroporto internacional de Belo Horizonte é o primeiro na país a ser reconhecido pelo mapeamento
das emissões dos gases do efeito estufa. Disponível em <http://www.bh-airport.com.br/br/p/505/noticias.aspx>.
Acesso em: 22. set. 2019.
19
78
BH Airport. Projeto de Expansão. Disponível em <http://www.bh-airport.com.br/br/p/48/projeto-de-
expansao.aspx>. Acesso em: 22. set. 2019.
79
RACIONAL. BH Airport. Disponível em: <http://racional.com/Projetos/Interna/?projeto=130>. Acesso em: 22.
set. 2019.
80
TEM SUSTENTAVEL. Cresce a construção de aeroportos com práticas sustentáveis. Disponível em
<https://www.temsustentavel.com.br/construcao-de-aeroportos-com-praticas-sustentaveis/>. Acesso em: 22. set.
2019.
81
TEIXEIRADUARTE. Aeroporto de Salvador tem mais de 90% das obras concluídas. 25 set. 2019. Disponível
em <https://www.teixeiraduarteconstrucao.com.br/aeroporto-de-salvador-tem-mais-de-90-das-obras-
concluidas/>. Acesso em: 01. out. 2019.
82
SALAVDOR BAHIA AIRPORT. Dia do Meio Ambiente: Salvador Bahia Airport registra importantes avanços
em sustentabilidade. Junho de 2019. Disponível em: <https://www.salvador-airport.com.br/pt-br/dia-do-meio-
ambiente-salvador-bahia-airport-registra-importantes-avan%C3%A7os-em-sustentabilidade>. Acesso em: 01.
out. 2019.
83
TAVARES, Rodrigo. Salvador Bahia Airport registra importantes avanços em sustentabilidade. 2019.
Disponível em <https://www.salvador-airport.com.br/pt-br/dia-do-meio-ambiente-salvador-bahia-airport-
registra-importantes-avan%C3%A7os-em-sustentabilidade>. Acesso em: 01. out. 2019.
20
84
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. Disponível em
<https://cbic.org.br/sustentabilidade/wp-
content/uploads/sites/22/2017/08/Mapeamento_de_Incentivos_Economicos.pdf >. p 12. Acesso em: 08. out. 2019.
85
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 13. Acesso em: 08. out.
2019.
86
Cfr. CLAUDIANO, Antônio. O desenvolvimento sustentado e os pressupostos para uma sociedade eco
sustentada. Revista de Direitos Difusos – Desenvolvimento Sustentável, Rio de Janeiro: Esplanada-Adcoas, ano
6, v.1.p, 733.
87
STF. É possível a cobrança de IPTU de empresa privada que ocupe imóvel público, decide Plenário. Disponível
em: <http://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=340299>. Acesso em: 08. out. 2019.
21
Segundo o estudo da CBIC, o poder público deve promover políticas de incentivos para
que o setor privado sobreviva neste modelo. Para isso, o Banco de Desenvolvimento do Espírito
88
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. P. 17. Acesso em: 08. out.
2019.
89
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 54 e 55. Acesso em:
08. out. 2019.
90
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 57. Acesso em: 08. out.
2019.
91
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 57. Acesso em: 08. out.
2019.
92
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 57. Acesso em: 08. out.
2019.
22
Santo S/A, com o apoio do Governo do Estado, disponibilizará uma linha de financiamento
para projetos que adotem o uso de energias renováveis e de eficiência energética.93
Outros exemplos são citados, como o Estado da Paraíba, que criou a Política Estadual
de Captação, Armazenamento e Aproveitamento da Água da Chuva e o modelo de Produção
Mais Limpa, com a Política de Reciclagem de Entulhos, instituída em 2019 pela Lei 8.821,
objetivando fomentar o uso, comercialização e a industrialização de materiais recicláveis. A lei
estabelece ainda diretrizes para o desenvolvimento de projetos sustentáveis: "I. aplicando
materiais e técnicas ambientalmente corretas. II. economia e reuso de água. III. eficiência
energética. IV. gestão de resíduos sólidos. VI. permeabilidade do solo. VII. conforto e qualidade
interna dos ambientes. VIII. integração entre transportes alternativos. IX. automação de
equipamentos. XI. uso de energia solar para geração de energia e aquecimento da água", 94 entre
outros.
Outro ótimo exemplo abordado pele mapeamento da CBIC, é o IPTU95 verde, que vem
sendo implantado nos Municípios do país. Essa política concede descontos nos impostos aos
projetos que adotem técnicas ou materiais mais sustentáveis.96 Segundo o mapeamento, o
município de São Bernardo do Campo, em São Paulo, foi o pioneiro ao implementar, em 2008,
conforme a Lei n. 6.091/2010, podendo alcançar um desconto no IPTU de até 80%. Outros
Estados podem ser citados: Rio de Janeiro, incluindo a própria capital e a cidade de Seropédica,
onde o desconto chega a 24% a partir de oito itens97.
Destaca-se também o Estado da Bahia, com destaque para a cidade de Salvador, que
pelo Decreto nº 25.899/2015, divide as ações de sustentabilidade em práticas voltadas: "(i) à
gestão das águas, (ii) ao emprego de alternativas energética e à melhoria da eficiência daquelas
já utilizadas, (iii) à implantação de projetos sustentáveis, e (iv) ao controle da emissão dos gases
do efeito estufa." Além disso prevê bonificações por meio de um sistema de pontos, com
máximo de duzentos e oitenta e cinco pontos, para premiar aqueles já participantes utilizadores
de outros programas sustentáveis.98
93
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 5.
94
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 56 a 59. Acesso em:
08. out. 2019.
95
LEI Nº5.172 DE 1966. Código Tributário Nacional. Art 32 e 34. O imposto, de competência dos municípios,
sobre a propriedade predial e territorial [...]. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu
domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título. Disponível em
<http://www.normaslegais.com.br/legislacao/lei5172-1966-codigo-tributario-nacional-ctn.htm>. Acesso em: 08.
out. 2019.
96
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p 33.
97
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 67.
98
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 69. Acesso em: 08. out.
2019.
23
99
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 71. Acesso em: 10. out.
2019.
100
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 71.
101
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 71.
102
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 72 a 75.
24
viável, nas edificações de propriedade da União. A nível Estadual e Municipal, há projetos com
o objetivo de impor a obrigatoriedade destas práticas em empreendimentos utilizados pela
administração pública, exigindo técnicas sustentáveis para o processo de construção, com a
utilização dos tijolos ecológicos, telhado e coberturas verdes, uso de materiais reciclados
oriundos do processo de construção e demolição mediante a gestão de resíduos. São eles: São
Paulo, Minas Gerais, Amapá, Viana/ES e Rio de Janeiro.103
Para projetos de infraestrutura, conforme cita o Ministério da Infraestrutura, no mês de
setembro de 2019, foi feita uma parceria com a Climate Bonds Initiative (CBI)104 para certificar
com "selo verde" as concessões previstas em agenda. O selo valorizará os ativos e facilitará seu
financiamento no mercado de green bonds (títulos verdes).105 "Há um cuidado nosso na
estruturação de projetos no que diz respeito à sustentabilidade. Temos diversos exemplos de
harmonização da provisão de infraestrutura com a preservação ambiental",106 afirma o Ministro.
O Climate Bonds ressalta ainda que a iniciativa reúne representantes dos fundos de
pensão do Brasil, além de bancos, seguradoras, mercado local e as principais empresas do setor
industrial.107
Deixando um pouco mais claro, Green Bonds, segundo o Ministério da Infraestrutura,
são títulos para a captação de recursos para investimentos em projetos de sustentabilidade,
visando a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas. "São, atualmente, uma alternativa
para estimular e viabilizar projetos com impactos sociais positivos. [...] ampliando as
alternativas de financiamento, a certificação como "infraestrutura verde" teria impacto nas
metas previstas pelo Acordo de Paris," afirma o Ministro. E, ressalta que o alvo será a
certificação de projetos de infraestrutura de transportes".108
103
CBIC. Mapeamento dos Incentivos Econômicos para a Construção Sustentável. 2018. p. 91 a 94.
104
CLIMATE BONDS. É uma instituição internacional sem fins lucrativos, focada no investidor. [...] única
organização trabalhando exclusivamente na mobilização de mercado de títulos de cem trilhões de dólares para
soluções de mudança climática. Disponível em <https://www.climatebonds.net/>. Acesso em: 10. out. 2019.
105
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Projetos de infraestrutura devem preservar ambiente. 2019.
Disponível em <http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/9131-projetos-de-infraestrutura-devem-preservar-
ambiente,-diz-ministro-a-investidores.html>. Acesso em: 10. out. 2019.
106
FREITAS, Tarcísio. Projetos de infraestrutura devem preservar ambiente. 2019. Acesso em: 10. out. 2019.
107
CLIMATE BONDS. Brazil Green Finance Initiative. Disponível em
<https://www.climatebonds.net/market/country/brazil/green-finance-initiative>. Acesso em: 10. out. 2019.
108
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Ministro assina momorando para habilitar projetos de concessões.
2019. Disponível em <http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/9083-ministro-assina-memorando-para-habilitar-
projetos-de-concess%C3%B5es-ao-mercado-de-t%C3%ADtulos-pr%C3%B3-meio-ambiente.html>. Acesso em:
14. out. 2019.
25
109
B3. B3 passa a identificar Green Bonds. Disponível em <http://www.b3.com.br/pt_br/noticias/titulos-
verdes.htm>. Acesso em: 14. out. 2019.
110
GRIHUB. Debêntures de Infraestrutura: o que são e qual o potencial? 2019. Disponível em
<https://www.griclub.org/news/infrastructure/debentures-de-infraestrutura-o-que-sao-e-qual-o-
potencial_619.html>. Acesso em: 10. out. 2019.
111
CEBDS. Green Bonds – Ecosystem Issuance Process and Reginal Perspectives. 2017. Disponível em
<https://biblioteca.cebds.org/green-bonds-ecosystem-issuance-process-and-regional-perspectives>. p. 80 a 83.
Acesso em: 10. out. 2019.
112
GHCPROTOCOL. Ciclo 2020, adesão e renovação. Disponível em:
<http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/especificacoes-de-verificacao>. p. 6. Acesso em: 29/10/2019.
113
GHCPROTOCOL. Ciclo 2020, adesão e renovação. p. 9. Acesso em: 10. out. 2019.
114
GHCPROTOCOL. Especificações de Verificação do programa Brasileiro GHG Protocol. Disponível em:
<https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/arquivos.gvces.com.br/arquivos_ghg/especificacoes-ghg2011.pdf>. p. 8.
Acesso em: Acesso em: 29. out. 2019.
26
CONCLUSÃO
Após a análise dos cenários, o Plano Aeroviário Nacional (PNA), ressalta à necessidade
de aumento da capacidade aeroportuária no Brasil, sendo necessário, vinte e dois bilhões e
novecentos milhões de reais de investimentos para os próximos vinte anos. Destes, seis bilhões
e setenta e seis milhões de reais serão arrecadados por meio dos contratos, e o restante, dezoito
bilhões e setecentos milhões, retirados do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC). O Plano
ressalta ainda que para a terminal São Paulo (TMA-SP), poderá ser necessário um aporte de
cinco bilhões e cem milhões de reais adicionais afim de absorver a demanda até 2038 e, que, a
manutenção das parcerias entre o setor privado e poder público são de extrema importância para
que os objetivos estratégicos sejam alcançados.115
Diante do exposto, o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear),
argumenta que do ponto de vista do usuário, se busca sempre a melhora contínua de forma
conjunta para alcançar aeroportos melhores, mais baratos e acessíveis. Portando, se juntar todas
as iniciativas para melhorias de contrato, índices de qualidade de serviço e visão futura, o Brasil
está andando corretamente. Do ponto de vista de operação, Dario Lopes, ex secretário da
Aviação Civil, ressalta que os investimentos totais obrigatórios que o sistema em blocos impõe,
é visto como fator de segurança e garantia para que os investimentos ocorreram, além da
sinergia de administração dos aeroportos do mesmo bloco.116 Já para o atual ministro da
Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o Brasil está alcançando maturidade devido a maior
segurança jurídica proporcionada pela outorga variável, previsibilidade e ambiente institucional
favorável.117
Ainda segundo Freitas, passos importantes foram dados para financiar projetos com viés
sustentável, com destaque para o acordo com a Climate Bonds Initiative (CBI). "A certificação
dos projetos de infraestrutura como "projetos verdes" vai nos proporcionar um funding mais
115
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. PAN 2018. Disponível em:
<https://www.infraestrutura.gov.br/images/AVIACAO_CIVIL/PAN/PAN2018_ebook.pdf>. p. 134. Acesso em:
06. nov. 2019.
116
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Concessões aeroportuárias em bloco. Saiba quais os benefícios para
os passageiros. 2018. Disponível em <http://transportes.gov.br/ultimas-noticias/7171-concess%C3%B5es-
aeroportu%C3%A1rias-em-bloco-saiba-os-benef%C3%ADcios-e-o-porqu%C3%AA.html>. Acesso em: 04. set.
2019.
117
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Ministro apresenta programa de concessões em Nova York e destaca
maturidade do Brasil. 2019. Disponível em:
<https://infraestrutura.gov.br/component/content/article.html?id=9095>. Acesso em: 06. nov. 2019.
27
barato e vai mostrar para o mundo que nós temos preocupação ambiental. " Ressalta o
ministro.118
Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), é inegável a preocupação
mundial com o meio ambiente, que tem apresentado propostas com o objetivo de fugir do
modelo tradicional de construir, por meio de novas tecnologias e melhores técnicas de gestão
nas obras. Porém, segundo o Mapeamento de Incentivos Econômicos para a Construção
Sustentável, realizado pela CBIC, no âmbito do poder público, ainda é considerado insuficiente
o número de incentivos para tornar a aplicação destas estratégias obrigatórias, ressaltando:
"Para que o Brasil acompanhe a tendência mundial [...] é necessário que a sociedade e os
empreendedores atuem diante do Poder Público, apresentando propostas e cobrando celeridade
na aprovação de programas e leis de incentivos à construção sustentável."119
A Airports Consul International (ACI), afirma que existe esforço para atingir melhores
práticas para a construção e gestão destas infraestruturas, mas que a compensação de carbono
não poder ser vista como uma alternativa a longo prazo, sendo necessário a substituição
definitiva das fontes de emissões à medida que novas tecnologias e oportunidades surjam.120
Conforme o 14º Relatório anual da World Economic Forum (figura 4), conclui-se que a
partir de 2015, os Diretores Executivos de empresa multinacionais têm apontado que um dos
maiores riscos para os negócios estão no âmbito das mudanças climáticas, o que indica que eles
já estão cientes do quão estratégico e importante é a Agenda do Clima.120
118
MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA. Ministro apresenta programa de concessões em Nova York e destaca
maturidade do Brasil. 2019. Acesso em: 06. nov. 2019.
119
CBIC. Mapeamento de Incetivos econômicos para a construção sustentável. Disponível em: <
https://cbic.org.br/sustentabilidade/wp-
content/uploads/sites/22/2017/08/Mapeamento_de_Incentivos_Economicos.pdf>. p. 101 e 102. Acesso em: 06.
nov. 2019.
120
AVIANTION BENEFITS BEYOND BOUNDRS. Over 200 Europen Airports to deliver a Net Zero CO2
emissions by 2050. 2019. Disponível em: <https://aviationbenefits.org/newswire/2019/09/over-200-european-
airports-to-deliver-net-zero-co2-emissions-by-2050/>. Acesso em: 06. nov. 2019.
121
WEBINAR. Elaboração de inventários de emissões de GEE com método GHG Protocol. 2019. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=kSNm1Vhzi9c&feature=youtu.be>. Acesso em: 15. nov. 2019.
28
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Dióxido de Carbono CO2 (Vida Atmosférica-VA=100 anos), Metano CH4 (VA=12 anos),
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Hidrofluorocarboneto CHF3 (VA=270 anos), Hexafluoreto de Enxofre SF6 (VA=3,20 anos) e
Trifluoreto de Nitrogênio NF3 (VA=740 anos). Disponível em
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