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2017

DIRETORIA

Diretor-Presidente
José Ricardo Pataro Botelho de Queiroz

Diretores
Hélio Paes de Barros Júnior
Juliano Alcântara Noman
Ricardo Fenelon Junior
Ricardo Sérgio Maia Bezerra

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos


Ricardo Bisinotto Catanant

Gerente de Acompanhamento de Mercado


Cristian Vieira dos Reis

Edição
Rafael Oliveira de Castro Alves

Gerente Técnico de Análise Econômica Gerente Técnico de Análise Estatística


Luiz André de Abreu Cruvinel Gordo Vitor Caixeta Santos

Especialistas em Regulação de Aviação Civil Especialistas em Regulação de Aviação Civil


Arlley Pereira de Araujo Carlos César Gadelha Dantas
Cláudio Roberto Correia Silva Guilherme Gontijo Adame
Domingos Sávio Evandro da Silva Murilo Sakai
Felemon Gomes Boaventura Paula Cristina de Oliveira Guimarães
Flávia Macedo Rocha de Godoi Thiago Juntolli Vilhena
José Humberto Borges Júnior
Secretária
Waleska dos Santos Cabral

Colaboração (Seção 6) Apoio


Gerência de Operações de Serviços Aéreos Assessoria de Comunicação Social
Superintendência de Tecnologia da Informação
Anuário do Transporte Aéreo
2017

ENDEREÇO
Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC
Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos – SAS
Gerência de Acompanhamento de Mercado – GEAC
Setor Comercial Sul, Quadra 9, Lote C
Edifício Parque da Cidade Corporate, Torre A, 5º andar
CEP 70308-200, Brasília/DF, Brasil
Contatos: www.anac.gov.br/faleanac, 163

É permitida a reprodução do conteúdo deste Anuário, desde que mencionada a fonte:


Anuário do Transporte Aéreo 2017, volume único, 1ª edição, Agência Nacional de
Aviação Civil.

Todas as informações monetárias estão expressas em reais, salvo indicação em


contrário.

Não são citadas as fontes das figuras, dos quadros e das tabelas de autoria da Agência
Nacional de Aviação Civil.

As informações divulgadas estão sujeitas a alterações.

Brasília, DF, 19 de outubro de 2018.


Apresentação
O setor da aviação civil destaca-se mundialmente por sua tradição nos processos de
coleta, processamento e divulgação de dados e informações. Diversas instituições
públicas e privadas ao redor do mundo coletam e divulgam dados sobre o setor aéreo
desde o início do século XX, mantendo séries temporais com razoáveis níveis de
consistência e buscando padronizar conceitos e metodologias de apuração, com vistas a
permitir a comparação entre os dados coletados em países diversos.

Nesse sentido, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) – da qual o Brasil


é um dos 191 países-membros – mantém, desde 1947, um programa estatístico para a
coleta, o processamento, a análise e a disseminação de dados estatísticos da aviação civil.

A OACI é uma agência especializada da Organização das Nações Unidas (ONU), criada
durante a Conferência de Aviação Civil Internacional ocorrida na cidade de Chicago em
1944, Estados Unidos, em que 52 países assinaram uma Convenção de Aviação Civil
Internacional, também conhecida como Convenção de Chicago.

A Organização é responsável por estabelecer padrões, normas e procedimentos


internacionais para a aviação civil, e, atualmente, concentra os seus esforços em cinco
objetivos estratégicos: segurança operacional, segurança contra atos de interferência
ilícita e facilitação, capacidade e eficiência da navegação aérea, desenvolvimento
econômico e proteção ambiental.

Logo, as informações coletadas do transporte aéreo revelam-se de extrema importância


para o bom desempenho das atividades de análise, planejamento e desenvolvimento de
estudos, que têm contribuído substancialmente para a evolução e modernização do setor.

Tradicionalmente, os dados são utilizados para subsidiar o processo legislativo, a


formulação de políticas públicas e o processo regulatório que abrange o setor, assim como
para o planejamento de investimentos e a tomada de diversas decisões estratégicas no
campo mercadológico, como a prospecção de mercado, as ações concorrenciais e o
planejamento de frota e de infraestrutura aeroportuária e de navegação aérea.

O Anuário do Transporte Aéreo foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1972, pelo
então Departamento de Aviação Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, órgão
responsável, à época, pela regulação do setor aéreo. No entanto, anteriormente ao
Anuário, diversos relatórios que apresentavam informações e séries temporais com os
dados estatísticos e econômicos do setor já eram publicados.

4
Apresentação
Com o advento da Lei n° 11.182/2005, o Anuário do Transporte Aéreo passou a constituir
uma publicação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), entidade da
Administração Pública Federal Indireta submetida ao regime autárquico especial,
caracterizado por independência administrativa, autonomia financeira, ausência de
subordinação hierárquica e mandato fixo de seus dirigentes, que atuam em regime de
colegiado.

A Agência atua como autoridade de aviação civil vinculada ao Ministério dos


Transportes, Portos e Aviação Civil e tem as atribuições de regular e fiscalizar as
atividades de aviação civil e de infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, nos termos das
políticas estabelecidas pelos Poderes Executivo e Legislativo. Para tal, deve adotar as
medidas necessárias ao atendimento do interesse público e ao desenvolvimento da
aviação civil.

A elaboração e a divulgação de estudos sobre as condições de mercado inserem-se entre


as competências legais desta instituição e foram regimentalmente conferidas à
Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos (SAS), conforme a Resolução
ANAC n° 381/2016.

O Anuário do Transporte Aéreo de 2017 apresenta dados dos últimos dez anos,
provenientes das operações domésticas e internacionais das empresas aéreas brasileiras e
estrangeiras que prestam serviços no Brasil, tais como: passageiros e cargas
transportados; oferta e demanda; aproveitamento das aeronaves; participação de mercado;
atrasos e cancelamentos; frota de aeronaves; pessoal por categoria; aeroportos utilizados;
receitas, custos e despesas; resultado líquido do exercício; indicadores de liquidez,
rentabilidade, endividamento e situação líquida patrimonial; tarifas aéreas domésticas
comercializadas; entre outros.

Assim, o documento é constituído de um sumário executivo e de oito capítulos: 1.


Contexto Econômico; 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras; 3. Oferta de
Transporte Aéreo; 4. Demanda por Transporte Aéreo; 5. Aproveitamento das Aeronaves;
6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos; 7. Tarifas Aéreas Domésticas; e 8.
Desempenho Econômico-Financeiro.

Espera-se que as informações apresentadas no Anuário do Transporte Aéreo ampliem o


conhecimento da sociedade brasileira e subsidiem a realização de pesquisas, estudos e
análises mais abrangentes sobre o setor.

5
Apresentação
Os dados do transporte aéreo também estão disponíveis na seção “Dados e Estatísticas”
no site da ANAC na internet: www.anac.gov.br.

As informações apresentadas são apuradas com base em dados periodicamente


registrados pelas empresas aéreas na ANAC, nos termos da regulamentação vigente. Os
dados são submetidos a críticas, validações e procedimentos de auditoria pela Agência,
no intuito de alcançar o maior nível de consistência possível. Assim, os dados estão
sujeitos a revisões, correções e alterações e podem apresentar diferenças em relação
àqueles divulgados em versões anteriores do Anuário.

Reclamações, denúncias, sugestões, críticas e elogios relacionados ao Anuário do


Transporte Aéreo podem ser registrados no sistema Fale com a ANAC, acessível por meio
da página da Agência na internet ou do telefone 163.

Boa leitura!

Superintendência de Acompanhamento de Serviços Aéreos

6
Sumário Executivo
Em 2017, o transporte aéreo desenvolveu-se em um cenário de retomada econômica
gradual do País, após dois anos de recessão, com alta de 1% do PIB no ano. A inflação,
por sua vez, foi apurada abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central, tendo
registrada deflação de 0,23% em junho (a primeira taxa negativa para um mês desde junho
de 2006). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 3% no
acumulado de 2017, contra os 6,3% observados em 2016.

Na análise dos principais fatores que afetaram os custos do setor no ano, observou-se que
o preço do querosene de aviação no mercado brasileiro apresentou valorização de 24%
ao longo do ano, tendo passado de R$ 1,46 em dezembro de 2016 para R$ 1,81 em
dezembro de 2017. O preço médio no ano de 2017 (R$ 1,60) foi 13% superior à média
da cotação de 2016 (R$ 1,41)1. O querosene de aviação no Brasil é um dos principais
insumos do setor e que representou aproximadamente 27,5% do total de custos dos
serviços de transporte aéreo público e de despesas operacionais das principais empresas
brasileiras, exceto táxi-aéreo, em 2017.

A cotação mensal média do dólar oscilou entre R$ 3,10 e R$ 3,29, finalizando o ano com
um valor mensal médio de R$ 3,29 em dezembro de 2017, 1,8% menor que o valor médio
em dezembro de 2016. A taxa média do ano de 2017 foi 8,5% inferior à do ano anterior.2
Nesse sentido, é importante observar que os custos com combustível, arrendamento,
seguro e manutenção de aeronaves, que representaram cerca de 47,7% do total de custos
dos serviços de transporte aéreo público e de despesas operacionais em 2017, estão
diretamente atrelados à moeda norte americana.

Além disso, o ano foi marcado pela entrada em vigor da Resolução nº 400, de 13 de
dezembro de 2016, que, entre outros, desregulamentou a franquia de bagagem despachada
nos voos domésticos e internacionais. A despeito de a norma ter adquirido eficácia em 14
de março de 2017, o dispositivo relativo à bagagem despachada foi suspenso por decisão
liminar da Justiça Federal no dia anterior, tendo sido posteriormente reconsiderada em 29
de abril de 2017. Por sua vez, as três principais empresas aéreas brasileiras de passageiros
somente passaram a efetivamente ofertar passagens com franquia de bagagem despachada
opcional para a escolha do passageiro a partir do mês de junho de 2017.

Assim, a franquia de bagagem despachada passou a constituir mais um item para a


diferenciação de serviços e preços ofertados aos passageiros, ao lado de outros critérios
anteriormente utilizados, como a possibilidade de remarcação ou cancelamento da
passagem. Outros itens como alimentação a bordo e marcação de assentos, que nunca
foram regulados, também representam fatores de diferenciação de produtos e preços, mais
opções para a decisão do passageiro e, ainda, incentivo à concorrência entre as empresas.

1
Preço médio do querosene de aviação conforme divulgado pela Agência Nacional do Petróleo.
2
Dados da taxa de câmbio tiveram como fonte a série “3697 - Taxa de câmbio - Livre - Dólar americano
(venda) - Média de período – mensal”, que é mantida pelo Banco Central do Brasil.

7
Sumário Executivo
Neste cenário, a Tarifa Aérea Média Doméstica foi apurada em R$ 357,16 e o valor médio
do quilômetro voado por passageiro (Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico) registrou
redução real de 3,1% em 2017 na comparação com o ano anterior, tendo sido apurado em
R$ 0,308/km. Nos últimos dez anos, este indicador caiu mais da metade, passando de R$
0,888 por km (em 2008) para R$ 0,351, com redução real de 60,5% nas 52 rotas que são
monitoradas desde o início da série histórica. Em 2017, de cada 100 assentos
comercializados em voos domésticos ao público adulto em geral, aproximadamente 6
foram vendidos com tarifas aéreas inferiores a R$ 100,00, tendo a maioria (52,9%) sido
comercializada com valores abaixo de R$ 300,00. Tarifas aéreas domésticas superiores a
R$ 1.500,00 representaram 0,7% no ano.

Assim, em 2017, foi transportado um total de 112,5 milhões de passageiros pagos no país,
90,6 milhões em voos domésticos e 21,8 milhões em voos internacionais. Com este
resultado, o setor registrou 49 milhões de passageiros incluídos nos últimos dez anos.

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros apresentou, em 2017,


crescimento de 3,2%, após redução de 5,7% no ano anterior em termos de passageiros-
quilômetros pagos transportados (RPK). Este indicador cresceu 85% entre os anos de
2008 e 2017 e com crescimento médio de 7,1% ao ano. Esse crescimento representou 5,5
vezes o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e mais de 6 vezes o da
população do país.

A quantidade de passageiros pagos transportados em voos domésticos para cada 100


habitantes no Brasil foi apurada em 43,6 em 2017, aumento de 1,4%. No entanto, nos
últimos dez anos essa taxa aumentou 67%. Quando considerados também os passageiros
transportados em voos internacionais com origem ou destino no Brasil, verifica-se que a
taxa passou de 33,2 passageiros para cada 100 habitantes em 2008 para 54,2 em 2017.

Desde 2010, o avião tem sido o principal meio de transporte utilizado pelos passageiros
nas viagens interestaduais, quando considerados os serviços de transporte regular dos
modais aéreo e rodoviário. Em 2008, a participação do transporte aéreo neste mercado
era de 43,9%, contra 56,1% do rodoviário. Em 2017 a participação do modal aéreo foi de
67,5%, frente 32,5% do rodoviário. Assim, a participação do transporte aéreo avançou
3,2% neste mercado na comparação com o ano anterior.

A Gol liderou o mercado doméstico em termos de demanda (RPK), com 36,2% de


participação em 2017, seguida pela Latam, líder até 2015, com 32,6%. Azul e Avianca
obtiveram 17,8% e 12,9%. A Latam teve sua participação no mercado doméstico reduzida
em 6,2% com relação ao ano de 2016, enquanto Gol, Azul e Avianca registraram
crescimento de 0,5%, 4,5% e 12,8%, respectivamente. Entre as quatro empresas, apenas
a Latam registrou queda na demanda doméstica, da ordem de 3,2%, enquanto a Avianca
registrou o maior aumento, de 16,4%. Azul e Gol tiveram alta de 7,9% e 3,8%,
respectivamente.

8
Sumário Executivo
A demanda de passageiros por voos internacionais, por sua vez, aumentou 64% desde
2008, com crescimento médio de 5,6% ao ano. Em 2017, o transporte aéreo apresentou
aumento de 1,8% neste mercado em relação a 2016, após redução de 3,6% em 2016. A
demanda das empresas aéreas brasileiras, que responderam por 28,8% do transporte
internacional de passageiros no Brasil em 2017, aumento 12,0% na comparação com
2016, enquanto as empresas estrangeiras tiveram baixa de 1,8%. Latam, Azul, Gol e
Avianca representaram a totalidade das operações das empresas aéreas brasileiras neste
mercado, com participação entre elas de 74,9%, 11,8%, 10,8% e 2,6% respectivamente.
A brasileira Latam liderou este mercado entre empresas brasileiras e estrangeiras, com
25,0% do total de passageiros transportados em voos internacionais, seguida da Gol com
8,6%.

O número de voos apresentou a quinta redução consecutiva em 2017. A quantidade de


voos domésticos e internacionais reduziu em 2,8% e 0,4%, respectivamente. No geral, a
quantidade de voos em 2017 foi 2,5% menor em relação a 2016, somando 940 milhões
de operações, quantidade inferior ao apresentado em 2010. Nos últimos 10 anos
observou-se um incremento de 23,1%.

A quantidade de carga paga e correio transportados em voos domésticos foi de 426 mil
toneladas, com variação positiva de 1,8% em relação ao ano anterior e aumento de 1,2%
com relação a 2008. No mercado internacional, a quantidade de carga paga e correio
transportados registrou 821 mil toneladas em 2017, o que representou aumento de 12,7%
em relação a 2016 e alta de 38,4% desde 2008.

A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos domésticos (RPK/ASK)


foi a melhor em dez anos, tendo alcançado 81,5% em 2017, o que representou melhora
de 1,8% em relação à registrada em 2016 e de 23,5% quando comparada com 2008. No
mercado internacional, o aproveitamento das aeronaves de 2017 aumentou 3,9% em
relação a 2016, com 84,4%, e foi 8,2% superior em relação a 2008.

Os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos em voos regulares


domésticos foram de 6,9% e de 2,4% do total de etapas de voos realizadas em 2017. O
resultado representou piora de 17,0% e de 10,0%, respectivamente, em relação ao ano de
2016. Se comparados com os mesmos percentuais de 2008, houve redução de
aproximadamente 61,4% e 63,4% nas ocorrências. Por sua vez, o percentual de
cancelamentos de 10,1% dos voos domésticos programados em 2017 foi 14,2% inferior
ao ano anterior, e representou aumento de 2,0% em relação ao registrado em 2008. Nos
voos internacionais, os atrasos superiores a 30 minutos e a 60 minutos representaram
7,9% e 3,7% do total de etapas realizadas em 2017. O percentual de cancelamentos foi de
2,7% do total de etapas previstas. O percentual de cancelamentos apresentou melhora no
ano de 2017, em comparação com 2016, com redução de 22,7%. O percentual de atrasos
superiores a 60 minutos apresentou redução de 4,2% enquanto o percentual de atrasos
superiores a 30 minutos permaneceu estável.

9
Sumário Executivo
As receitas com serviços aéreos públicos das principais empresas brasileiras de transporte
aéreo de passageiros, carga e mala postal alcançou a cifra recorde de 37,8 bilhões de reais
em 2017, o que representou crescimento de 7,9% em relação a 2016. O principal item foi
a receita de passagens, com participação de 84,7%, seguida da receita de carga, que
representou 6,8%.

O total de custos e de despesas operacionais dos serviços aéreos públicos aumentou 2,1%
em 2017 quando comparado a 2016, tendo sido apurada em 34,6 bilhões de reais. O
combustíveis e lubrificantes mantiveram-se como principal item de custos e despesas de
serviços aéreos públicos em 2017, quando sua representatividade aumentou de 24,8% em
2016 para 27,5% em 2017. O segundo item mais representativo em 2017 foram os custos
com seguro, arrendamento e manutenção de aeronaves (20,3%) e o terceiro item foram
os custos com pessoal (17,4%).

O resultado financeiro do setor, que é composto, principalmente, por ganhos e perdas


decorrentes de variação cambial, juros de empréstimos/financiamentos e por ganhos e
perdas com instrumentos financeiros, foi negativo em 1,6 bilhões de reais em 2017, ante
349 milhões de reais negativos em 2016.

Assim, o setor apurou lucro pela primeira vez desde 2010, com resultado líquido positivo
de 414 milhões de reais em 2017, correspondente a uma margem líquida positiva de 1,1%,
ante a perda de R$ 1,6 bilhões em 2016. O prejuízo acumulado entre 2011 e 2016 foi de
16,7 bilhões de reais.

O transporte aéreo encontra-se sob o regime de livre concorrência, cujos principais pilares
são a liberdade tarifária – vigente desde 2001 para voos domésticos e desde 2010 para
todos os destinos de voos internacionais com origem no Brasil – e a liberdade de oferta,
que foi instituída em 2005. Estes preceitos foram assegurados pela Lei nº 11.182/2005, a
mesma lei que criou a ANAC.

Atualmente, qualquer linha aérea pode ter voos ofertados por qualquer empresa aérea
interessada certificada pela ANAC – desde que observada a capacidade de infraestrutura
aeroportuária e a prestação de serviço adequado – e as tarifas aéreas oscilam de acordo
com as condições de mercado (oferta, demanda, custos e concorrência, entre outros
fatores).

A evolução do setor nos últimos anos evidencia que o ambiente de livre concorrência
tende a estimular a inovação, a otimização de custos, a melhoria da eficiência, a
modicidade tarifária e a manutenção da oferta em níveis compatíveis com o crescimento
da demanda.

Mais informações e detalhes por empresa, aeroporto, rota, cidade, unidade da federação,
região, país, entre outros, estão ilustrados por meio de gráficos acompanhados de
comentários no próprio documento.

10
Índice
SEÇÃO 1. CONTEXTO ECONÔMICO ............................................................................... 14
Introdução.............................................................................................................15
Produto Interno Bruto e População ...................................................................16
Taxa de Câmbio ...................................................................................................17
Preço do Querosene de Aviação (QAV) .............................................................18
SEÇÃO 2. ESTRUTURA DAS EMPRESAS AÉREAS BRASILEIRAS ..................................... 19
Introdução.............................................................................................................20
Pessoal ...................................................................................................................22
Frota ......................................................................................................................25
SEÇÃO 3. OFERTA DE TRANSPORTE AÉREO ................................................................. 28
Introdução.............................................................................................................29
Total da Indústria ................................................................................................30
Voos Realizados ...................................................................................................................... 31
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 33

Mercado Doméstico ..............................................................................................34


Voos Realizados ...................................................................................................................... 36
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 43
Aeroportos Utilizados ............................................................................................................. 47

Mercado Internacional ........................................................................................54


Voos Realizados ...................................................................................................................... 55
Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK) .................................................................................. 61

SEÇÃO 4. DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO ........................................................... 65


Introdução.............................................................................................................66
Total da Indústria ................................................................................................67
Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 67
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 68
Carga Paga e Correio Transportados ...................................................................................... 69

Mercado Doméstico ..............................................................................................70


Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 72
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) ............................................................ 86
Carga paga e correio transportados ....................................................................................... 89

Mercado Internacional ........................................................................................93


Passageiros Pagos Transportados ........................................................................................... 95
Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK) .......................................................... 101
Carga paga e correio transportados ..................................................................................... 104

Transporte interestadual regular de passageiros ............................................110


SEÇÃO 5. APROVEITAMENTO DAS AERONAVES .......................................................... 112

11
Índice
Introdução...........................................................................................................113
Total da Indústria ..............................................................................................114
RPK/ASK ................................................................................................................................ 115
Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível ............................................................................... 117

Mercado Doméstico ............................................................................................118


RPK/ASK ................................................................................................................................ 118

Mercado Internacional ......................................................................................121


RPK/ASK ................................................................................................................................ 121

SEÇÃO 6. PERCENTUAIS DE ATRASOS E CANCELAMENTOS ....................................... 124


Introdução...........................................................................................................125
Total da Indústria ..............................................................................................126
Mercado Doméstico ............................................................................................129
Mercado Internacional ......................................................................................132
Dados por Rota ...................................................................................................135
SEÇÃO 7. TARIFAS AÉREAS DOMÉSTICAS .................................................................. 140
Introdução...........................................................................................................141
Média Nacional ...................................................................................................143
Empresas Aéreas ................................................................................................152
Regiões e Unidades da Federação .....................................................................157
SEÇÃO 8. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO .................................................. 169
Introdução...........................................................................................................170
Receita de Serviços Aéreos Públicos .................................................................171
Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos Públicos .....................176
Resultado Financeiro .........................................................................................180
Resultado Líquido ..............................................................................................181
Fluxos de Caixa ..................................................................................................183
Indicadores .........................................................................................................185
Margem Bruta ....................................................................................................................... 185
EBIT ....................................................................................................................................... 187
Margem EBIT ........................................................................................................................ 189
Margem Líquida .................................................................................................................... 191
RASK e CASK .......................................................................................................................... 193
RATK e CATK ......................................................................................................................... 198

ANEXO A. GLOSSÁRIO ................................................................................................. 202


ANEXO B. LISTA DE FIGURAS ...................................................................................... 206
ANEXO C. LISTA DE TABELAS ..................................................................................... 218

12
Índice
ANEXO D. LISTA DE ABREVIATURAS ........................................................................... 219
ANEXO E. LEGISLAÇÃO BÁSICA .................................................................................. 221

13
Seção 1.
Contexto Econômico

Esta seção apresenta o comportamento das


principais variáveis macroeconômicas que
afetam diretamente o setor de transporte
aéreo: Produto Interno Bruto brasileiro;
taxa de câmbio; e preço do querosene de
aviação.
Seção 1. Contexto Econômico

Introdução
Para uma melhor compreensão do desempenho operacional e financeiro do transporte
aéreo, faz-se necessário apresentar o contexto em que está inserido. Para tanto, é
evidenciado nesta seção o comportamento, nos últimos dez anos, das principais variáveis
macroeconômicas que afetam diretamente o setor, com enfoque no ano de 2017.
Os custos com combustível de aeronaves, que representaram aproximadamente 27,5% do
total de custos e de despesas operacionais dos serviços aéreos públicos em 2017, são
diretamente influenciados pela variação do preço internacional do barril de petróleo e pela
flutuação da taxa de câmbio (R$/US$). Além do combustível, a taxa de câmbio também
influencia os custos com arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves, cuja
representatividade foi de 20,3%.
O desempenho da economia brasileira, por sua vez, é variável determinante do
comportamento da demanda por transporte aéreo..

Anuário do Transporte Aéreo 15


Seção 1. Contexto Econômico

Produto Interno Bruto e População


O Produto Interno Bruto – PIB é uma das mais importantes variáveis para mensurar o
crescimento de uma economia. Nesse sentido, o efeito renda é um dos principais fatores
que explicam o crescimento da demanda por transporte aéreo.
No ano de 2017, o PIB brasileiro apresentou aumento de 1,0% quando comparado com
2016, retomando o crescimento após dois anos consecutivos em queda.
Já a população brasileira cresceu a uma taxa média de 0,9% nos últimos 10 anos.

Figura 1.1: Variação do PIB brasileiro, de 2008 a 2017

7,5%
Variação Percentual PIB (% )

5,1%
4,0%
3,0%
1,9%
1,0%
0,5%

-0,1%

-3,5% -3,5%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2008 a 2017

210 207,7
Milhões de habitantes

206,1
204,5
205 202,8
201,0
199,2
200
197,4
195,5
195 193,5
191,5
190

185

180
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Anuário do Transporte Aéreo 16


Seção 1. Contexto Econômico

Taxa de Câmbio
No período de janeiro de 2008 a julho de 2012, verificou-se uma tendência de
desvalorização da moeda norte americana em relação ao Real, com um período de alta
em 2009. A partir de agosto de 2015, iniciou-se uma tendência de valorização mais
intensificada, atingindo o valor médio de R$ 4,05 em janeiro de 2016. Ao longo do ano
de 2017 a cotação mensal média da moeda americana oscilou entre R$ 3,10 e 3,29,
finalizando o ano com um valor mensal médio de R$ 3,29 em dezembro de 2017, 1,8%
menor que o valor médio em dezembro de 2016. A taxa média do ano de 2017 foi 8,5%
inferior à do ano anterior.

Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2008 a 2017

4,50

4,00

3,50
Taxa de Câmbio R$/US$

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

0,50

-
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – Sisbacen (PTAX-800).

Anuário do Transporte Aéreo 17


Seção 1. Contexto Econômico

Preço do Querosene de Aviação (QAV)


O preço médio do querosene de aviação apresentou alta em 2017, finalizando o ano
cotado a R$ 1,81, o que representou uma apreciação de 24,1% com relação ao seu valor
em dezembro de 2016. O preço médio em 2017 foi 13,5% superior ao ano anterior.
Os valores que serviram de base para o cálculo representam o preço médio do querosene
de aviação cobrado pelos produtores (“ex-ref”), sem a inclusão de ICMS, divulgados pela
Agência Nacional do Petróleo – ANP, disponíveis no site da agência. Os preços médios
mensais foram calculados pela ANAC considerando-se dentro de um mês cada semana
que se iniciou dentro dele, mesmo que seu encerramento tenho se dado no mês seguinte.

Figura 1.4: Evolução do preço médio do querosene de aviação (QAV), 2008 a 2017

2,5
Querosene de Aviação (QAV) - preço médio

2,0
mensal (R$/litro)

1,5

1,0

0,5

0,0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: Agência Nacional do Petróleo - ANP.

Além disso

Anuário do Transporte Aéreo 18


Seção 2.
Estrutura das Empresas
Aéreas Brasileiras

A seção 2 apresenta um panorama sobre as


principais empresas brasileiras de
transporte aéreo, contemplando a
composição do seu quadro de pessoal e da
sua frota.
Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Introdução
As informações sobre frota e pessoal apresentadas nesta seção foram apuradas com base
nos dados do Form D, Fleet and Personnel – Commercial Air Carriers, que é anualmente
requerido pela OACI de seus Estados-Membros. O formulário é preenchido pelas
empresas aéreas brasileiras e enviado à ANAC.
Doze empresas brasileiras prestaram serviços de transporte aéreo público regular e não
regular, exceto táxi-aéreo, no ano de 2017, sendo que cinco realizaram essencialmente
operações de carga. Já as estrangeiras somaram 88 empresas operando em 2017, com 27
atuando exclusivamente no mercado de transporte de carga.
Entre as empresas brasileiras, destacaram-se quatro empresas, que alcançaram,
individualmente, mais de 1% de participação no mercado doméstico (em termos de RPK)
e que juntas representaram 99,1% dos passageiros transportados em voos domésticos no
país. São elas: Gol, Latam, Azul e Avianca. Já entre as essencialmente cargueiras,
destacaram-se as empresas Sideral e Absa, que transportaram 13,4% e 9,2 do total da
carga paga e correio no mercado doméstico.
A seguir, uma breve descrição de cada uma dessas principais empresas aéreas brasileiras:
Gol
A empresa iniciou suas operações no ano de 2001 e alcançou a liderança no mercado
doméstico de passageiros, com participação de 36,2% em termos de RPK em 2017. Já no
mercado internacional, a empresa obteve 10,9% de RPK considerando-se apenas
empresas brasileiras, tendo passado de segundo para terceiro lugar. A Gol foi também a
empresa brasileira que transportou o maior número de passageiros pagos em voos
domésticos no ano, com 30,4 milhões, e foi a segunda brasileira em voos internacionais,
com 1,9 milhões. A empresa foi responsável, ainda, por 23% da carga paga e correio
transportados em voos domésticos em 2017. Operou em 57 aeroportos em todos os
estados brasileiros e em 22 aeroportos no exterior, distribuídos em 14 países, com uma
frota de 125 aeronaves ao final do ano, com capacidade entre 138 e 177 passageiros. Seu
quadro de pessoal contou, no período, com 12,2 mil empregados, entre estes,
aproximadamente 1.400 pilotos e co-pilotos e 2.600 comissários. Sua receita de serviços
aéreos públicos foi de 10,1 bilhões de reais em 2017.
Latam
Operando voos regulares desde a década de 70, a empresa encerrou o ano de 2017 na
segunda posição no mercado doméstico de passageiros, com 32,6% do RPK, e como líder
no mercado internacional, com 22% do RPK total e 74,5% considerando apenas as
empresas brasileiras. A Latam foi a segunda empresa brasileira que mais transportou
passageiros pagos em voos domésticos no ano, com 28,1 milhões, e a primeira em voos
internacionais, com 5,5 milhões. A empresa foi responsável, ainda, por 27,6% da carga
paga e correios domésticos em 2017. Realizou operações em 47 aeroportos brasileiros em
todos os estados e em 27 aeroportos em 15 outros países. A sua frota encerrou o ano
composta de 162 aeronaves, com capacidade entre 144 e 379 passageiros. Seu quadro de
pessoal contou com aproximadamente 22 mil empregados ao final do ano, entre estes,
aproximadamente 1.900 pilotos e co-pilotos e 4.700 comissários. Sua receita de serviços
aéreos públicos foi de 15,0 bilhões de reais.

Anuário do Transporte Aéreo 20


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Azul
A Azul iniciou suas operações em dezembro de 2008 e figurou como a terceira principal
empresa aérea brasileira em 2017, tendo sido responsável por 17,8% do RPK doméstico
e 12% do RPK internacional (considerando empresas brasileiras) e pelo transporte de
mais de 20,7 milhões de passageiros pagos em voos domésticos. Realizou operações em
100 aeroportos brasileiros em 26 unidades da federação e em 11 aeroportos no exterior,
de 6 países. A empresa foi responsável, ainda, por 9,5% da carga paga doméstica
transportada em 2017. Contava, em dezembro de 2017, com uma frota de 124 aeronaves
com capacidade entre 70 e 263 passageiros. Seu quadro de pessoal contou com 11,2 mil
empregados, entre estes, 1,6 mil pilotos e co-pilotos e 2,4 mil comissários. Sua receita
com serviços aéreos públicos foi de 8,1 bilhões de reais.
Avianca
A Avianca (Oceanair) está presente no mercado brasileiro desde 1998. Em 2017, a
empresa alcançou participação de 12,9% no mercado doméstico de passageiros em termos
de RPK, e 2,6% no mercado internacional. Transportou 10,6 milhões de passageiros
pagos em voos domésticos e 217 mil em voos internacionais. Atuou em 28 aeroportos
brasileiros de 18 estados e em 9 aeroportos de 6 países. A empresa foi responsável, ainda,
por 12,8% da carga paga doméstica transportada em 2017. Finalizou o ano com uma frota
de 44 aeronaves, com configuração de 120 a 165 assentos de passageiros. Contou com
aproximadamente 5,3 mil funcionários, dos quais 617 pilotos e co-pilotos e 1,1 mil
comissários. Sua receita com serviços aéreos públicos foi de 3,7 bilhões de reais.
Absa
A Absa é a maior empresa aérea brasileira essencialmente cargueira, considerando
operações domésticas e internacionais. Em operação desde 1995, foi responsável por
9,2% da carga paga e correio domésticos transportados em 2017 e por 22,9% do total das
empresas brasileiras em voos internacionais, com uma frota de 4 aeronaves, cada uma
com capacidade para 52 toneladas de carga útil. Encerrou o ano com 217 empregados,
sendo 76 pilotos e co-pilotos. Sua receita com serviços aéreos públicos foi de
aproximadamente 930 milhões de reais.

Anuário do Transporte Aéreo 21


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Pessoal
A quantidade total de empregados do quadro de pessoal das empresas aéreas brasileiras
reduziu 4,1% no ano de 2017 em relação ao ano anterior. Pilotos e co-pilotos
representaram 11,2% do total e comissários 21,0%.
O indicador do número de empregados por aeronave das empresas aéreas brasileiras, por
sua vez, registrou redução de 2,3%, tendo passado de 109,8 em 2016 para 107,3 em 2017.
Já o número de pilotos e co-pilotos para cada mil decolagens aumentou 5,6% em 2017,
quando comparado com o ano anterior, tendo passado de 6,5 para 6,8.
Estes são alguns dos indicadores utilizados para avaliar a eficiência operacional de uma
empresa aérea.
A seguir, são apresentados os números por empresa.

Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2013 a 2017

22.999 24.166 Outros


23.049
23.350 17.924 Pessoal de Tarifação e Vendas
Pessoal de Manutenção e Revisão Geral
11.094 11.011 10.071
7.022 9.808 Tripulação de Cabine

8.802 8.077 Outros tripulantes de voo


8.413 7.744 7.815
Pilotos e Co-pilotos
11.059 11.293 11.338 10.862 11.026
36 51 35 40 24
5.698 5.956 5.966 5.672 5.850
2013 2014 2015 2016 2017

Figura 2.2: Proporção de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2017

0,0% Pilotos e Co-pilotos


11,2%
Outros tripulantes de voo
34,2%
21,0% Tripulação de Cabine

Pessoal de Manutenção e Revisão


Geral
14,9% Pessoal de Tarifação e Vendas
18,7%

Outros

Anuário do Transporte Aéreo 22


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Figura 2.3: Quantidade de empregados por aeronave – empresas aéreas brasileiras, 2015 a 2017
180
160
140
120
100
80
60
40
20
-

2015 2016 2017

Figura 2.4: Proporção de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas brasileiras, 2015 a 2017

40%

35%

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 23


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Tabela 2.1: Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas brasileiras, 2017
Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas brasileiras, 2017
Outros Pessoal de Pessoal de
Pilotos e Co- Tripulação Total de
Empresa tripulantes Manutenção e Tarifação e Outros
pilotos de Cabine Empregados
de voo Revisão Geral Vendas
Abaeté 2 0 0 0 0 0 2
Azul 1.636 0 2.408 1.820 3.522 1.798 11.184
Gol 1.395 0 2.581 1.756 4.499 1.950 12.181
Absa 76 0 0 40 12 89 217
Modern 12 0 0 20 5 85 122
Avianca 617 0 1.139 597 515 2.486 5.354
MAP 21 0 20 24 50 59 174
Passaredo 98 0 139 208 242 159 846
Rio Linhas Aéreas 0 0 0 30 0 17 47
Sideral 65 3 8 122 0 82 280
Latam 1.912 0 4.724 3.150 963 11.104 21.853
Total Linhas
16 21 7 48 0 95 187
Aéreas
Indústria 5.850 24 11.026 7.815 9.808 17.924 52.447

Figura 2.5: Número de pilotos e co-pilotos por mil decolagens – empresas aéreas brasileiras, 2015 a 2017

30

25

20

15

10

2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 24


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Frota
Ao final de 2017, a frota das empresas brasileiras era de 489 aviões, o que representou uma
queda de 1,8% em relação ao número apresentado em dezembro de 2016.
A Airbus foi a fabricante líder em quantidade de aeronaves operadas por empresas brasileiras
em 2017, com 39% do total, seguida pela Boeing, com 34%. A brasileira Embraer foi a
terceira fabricante com mais aeronaves em operação no Brasil em 2017, com 15% de
participação.
Aeronaves com capacidade entre 151 e 200 assentos de passageiros representaram 43%,
enquanto aquelas com capacidade de 101 a 150 assentos representaram 28% do total.

Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2013 a 2017

5
12

111 4
6 7
11
78
76 - -
56 55
119
91 Cessna
89 76 75 Fokker
ATR
Embraer
183
186 171 Boeing
184 167
Airbus

210 195 195 192


183

2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 25


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2017
Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas
brasileiras, 2017
Empresa Airbus Boeing Embraer ATR Total geral
Abaeté 0 0 1 0 1
Azul 10 0 74 40 124
Gol 0 125 0 0 125
Absa 0 4 0 0 4
Modern 0 1 0 0 1
Avianca 44 0 0 0 44
MAP 0 0 0 4 4
Passaredo 0 0 0 9 9
Rio Linhas Aéreas 0 3 0 0 3
Sideral 0 7 0 0 7
Latam 138 24 0 0 162
Total Linhas Aéreas 0 3 0 2 5
Industria 192 167 75 55 489

Figura 2.7: Proporção de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas aéreas brasileiras, 2017

1% 1%
3% 4%
10% 10%
Nenhum (cargueiro)
Até 50
51 a 100
101 a 150
28% 151 a 200
201 a 250
43%
251 a 300
Acima de 300

Anuário do Transporte Aéreo 26


Seção 2. Estrutura das Empresas Aéreas Brasileiras

Tabela 2.3: Quantidade de aeronaves por assentos de passageiro instalados em cada empresa aérea brasileira, 2017
Demais
Assentos de Passageiro Instalados Latam Azul Gol Avianca Empresas Todas
Nenhum (cargueiro) 0 0 0 1 20 21
Até 50 0 0 0 0 6 6
51 a 100 0 40 0 0 12 52
101 a 150 25 74 28 12 0 139
151 a 200 76 5 100 30 0 211
201 a 250 48 0 0 0 0 48
251 a 300 0 5 0 0 0 5
Acima de 300 16 0 0 0 0 16
Total 165 124 128 43 38 498

Anuário do Transporte Aéreo 27


Seção 3.
Oferta de Transporte Aéreo

A seção 3 ilustra os dados sobre a evolução


da oferta de serviços de transporte aéreo
pelas empresas brasileiras e estrangeiras
que operam no Brasil, em termos de
quantidade de voos realizados, assentos-
quilômetros ofertados (ASK) e aeroportos
utilizados.
Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Introdução
As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos
de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras e estrangeiras que
exploram os serviços de transporte aéreo público no país, em cumprimento às obrigações
estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos procedimentos estabelecidos pelas
Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela Agência.
Mais informações sobre a oferta de transporte aéreo estão disponíveis na Base de Dados
Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil, no relatório Demanda e Oferta do Transporte
Aéreo – Empresas Brasileiras, no Painel de Indicadores do Transporte Aéreo e na
Consulta Interativa – Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo, localizados na seção
Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet.

Anuário do Transporte Aéreo 29


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Total da Indústria
Em 2017, foram realizados 940 mil voos regulares e não regulares por empresas
brasileiras e estrangeiras, considerando o total das operações domésticas e internacionais,
o que representou uma queda de 2,5% em relação a 2016 e um aumento acumulado de
23,1% nos últimos 10 anos.
Em 2017, houve redução da oferta de voos em 7 meses, em relação ao mesmo mês do ano
anterior. A maior redução ocorreu no mês de fevereiro (11,1%) e os maiores aumentos
em novembro e dezembro (1,2%).
Do ponto de vista de assentos-quilômetros oferecidos (ASK), observou-se a segunda
redução consecutiva, da ordem de 0,6%.

Anuário do Transporte Aéreo 30


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Voos Realizados
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

1.133 1.091
1.094 1.092 1.083
962 964 940
835
764 +23,1%
Milhares de voos

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Doméstica Internacional

Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

15,3%
13,7%

9,3%

4,4% 3,6%

0,0% -0,8%
-2,5%
-3,7%

-10,9%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 31


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados doméstico e internacional,
2017

0,9% 1,2% 1,2%


0,3% 0,1%

-0,5%
-0,9%

-2,5%
-3,7%
-4,2%

-9,2%

-11,1%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Anuário do Transporte Aéreo 32


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)


Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

+50,6% 265


Bilhões de ASK

​ ​ ​
176
​ ​

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Doméstica Internacional

Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

16,0%
12,8% 13,6%

6,7% 6,5%
5,0%

1,2% 1,7%

-0,6%

-6,4%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 33


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Mercado Doméstico
Em 2017, o mercado de transporte aéreo doméstico apresentou sua quinta redução
consecutiva no número de voos realizados, com 805 mil, 2,8% abaixo de 2016, ante
retração de 11,4% verificada no ano de 2016 em relação a 2015.
Nos últimos dez anos, a quantidade de voos domésticos registrou um crescimento
acumulado de 22,6%.
Houve redução na quantidade de voos domésticos em 10 meses no ano de 2017. Fevereiro
trouxe a redução mais forte (-11,5%) e maio apresentou o maior aumento (1,2%).
A Azul foi a empresa com o maior número de voos domésticos realizados, representando
31% do total, seguida pela Gol, com participação de 29%, e pela Latam, com 25%.
Entre as quatro maiores empresas de transporte aéreo em número de voos, apenas a
Avianca apresentou aumento em suas operações (12,9%). As maiores reduções na
quantidade de operações foram observadas na Gol e Latam (-4,2%). A Azul diminuiu em
1,6% seu número de voos domésticos.
A oferta de assentos-quilômetros (ASK) em voos domésticos aumentou em 1,4% em
2017. Nos últimos dez anos, o ASK doméstico acumulou crescimento de 49,7%.
Gol e Latam foram responsáveis por 36,8% e 32,2% da oferta em ASK, respectivamente,
no ano de 2017, totalizando 69% do ASK total em voos domésticos. A oferta da Latam
apresentou redução de 3,5%, enquanto a Gol registrou aumento de 0,9% neste indicador.
A participação somada de Avianca e Azul foi de 30,5% na oferta de assentos-quilômetros
no ano, com altas de 14,6% na oferta da Avianca e de 5,4% da Azul, respectivamente.
Com relação ao tráfego em aeroportos, os 20 maiores abrigaram 82,3% das decolagens
domésticas. Destes, sete encontram-se na região Sudeste, quatro na região Nordeste, três
na região Centro-Oeste, quatro na região Sul e dois na região Norte.
Os três aeroportos com maior número de decolagens foram os de Guarulhos/SP (11,1%),
Congonhas/SP (10,8%) e Brasília/DF (7,7%), que juntos representaram 29,7% das
decolagens em etapas domésticas de voos. Entre os 20 maiores aeroportos, apenas sete
apresentaram aumento no número de decolagens. O aumento mais expressivo ocorreu no
aeroporto de Recife (+9,2%) e a maior redução ocorreu em Brasília/DF (-8,1%).
Quatro das cinco regiões do país tiveram redução no número de decolagens em 2017. A
maior queda deu-se na região Norte (-9,2%). A região Sul apresentou aumento de 0,1%.
A região Centro-Oeste foi a que registrou o maior número de decolagens para cada mil
habitantes (6,5), enquanto a região Nordeste foi a que registrou o menor número (2,5).
Já a maior quantidade de decolagens realizadas em 2017 para cada um bilhão de
reais de PIB gerado no mesmo ano foi registrada na região Norte, com 201. O menor
número foi registrado pela região Sul, com 108. Considerando-se decolagens por reais
em PIB per capita, também de 2017, a maior quantidade foi registrada no Sudeste (10,7)
e Nordeste (9,5), enquanto o Centro-Oeste apresentou o menor valor (3,0).

Um total de 124 aeroportos recebeu voos regulares e não regulares em 2017. Bahia e
Amazonas apresentaram o maior número de aeródromos utilizados em 2017, com 15
cada, seguidos de Minas Gerais, com 11.

Anuário do Transporte Aéreo 34


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

A Azul destacou-se com o maior número de aeroportos utilizados em 2017, 100 no total,
seguida por Gol, com 57, e Latam, com 47.

Anuário do Transporte Aéreo 35


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Voos Realizados
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2008 a 2017

958 991
947 942 936
845 829 805
Milhares de voos

734 +22,6%
657

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017

15,1%
13,4%
11,6%

4,9%
3,4%

-0,5% -0,7%
-2,8%
-4,5%

-11,4%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 36


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2017

1,2%
0,6%

0,0% -0,4%
-1,0% -0,7% -0,9%
-2,4%
-3,9%
-4,4%

-9,2%

-11,5%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.9: Participação das quatro principais empresas no número de voos – mercado doméstico, 2017

4%
11%
29%

Gol
805.448 Azul
25%
voos Latam
Avianca
Outras

31%

Anuário do Transporte Aéreo 37


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2017

12,9%

-1,6%
-4,2% -4,2%

-22,2%
Avianca Azul Latam Gol Outras

Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens – mercado doméstico, 2017

São Paulo - Guarulhos 11,1%

São Paulo - Congonhas 10,8%

Brasília 7,7%

Campinas 6,0%

Belo Horizonte - Confins 5,8%

Rio De Janeiro - Santos Dumont 5,6%

Rio De Janeiro - Galeão 5,5%

Salvador 3,7%

Curitiba 3,8%

Porto Alegre 3,8%

Recife 3,8%

Fortaleza 2,5%

Belém 1,7%

Cuiabá 1,7%

Goiânia 1,8%

Vitória 1,6%

Manaus 1,4%

Florianópolis 1,8%

Natal 1,1%

Ribeirão Preto 1,0%

Anuário do Transporte Aéreo 38


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.12: Variação da quantidade de decolagens nos 20 principais aeroportos com relação ao ano anterior – mercado
doméstico, 2017

São Paulo - Guarulhos -0,8%


São Paulo - Congonhas 0,1%
Brasília -8,1%
Campinas -7,1%
Belo Horizonte - Confins -1,2%
Rio De Janeiro - Santos Dumont -3,1%
Rio De Janeiro - Galeão -2,3%
Salvador -3,7%
Curitiba 0,5%
Porto Alegre 0,5%
Recife 9,2%
Fortaleza -1,9%
Belém -6,5%
Cuiabá -5,5%
Goiânia -0,8%
Vitória -5,1%
Manaus -7,0%
Florianópolis 3,8%
Natal 3,7%
Ribeirão Preto -6,8%

Anuário do Transporte Aéreo 39


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.13: Quantidade de decolagens por região (milhares) – mercado doméstico, 2017

Anuário do Transporte Aéreo 40


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.14: Quantidade de decolagens por mil de habitantes por região – mercado doméstico, 2017

6,5
Decolagens / Milhar de habitantes

4,6

3,7

2,7
2,5

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 3.15: Quantidade de decolagens para cada um bilhão de reais em PIB gerado em 2015* por região – mercado
doméstico
Decolagens / Milhar de R$ em PÌB

194,8 201,3

167,6

125,2
107,6

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul


*Dados de PIB anual por estados após 2015 ainda não divulgados pelo IBGE

Anuário do Transporte Aéreo 41


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.16: Quantidade de decolagens por Real em PIB per capita gerado em 2015* por região – mercado doméstico

10,7
Decolagens / R$ em PIB per capita

9,5

3,5
3,0 3,1

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 3.17: Variação no número de decolagens por região com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2017

Centro-Oeste -6,7%

Nordeste -0,1%

Norte -9,2%

Sudeste -2,7%

Sul 0,1%

Anuário do Transporte Aéreo 42


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)


Figura 3.18: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2008 a 2017

116 119 116 117 118


111 113
103
Bilhões de ASK

86 +49,7%
75

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 3.19: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017

19,0%

14,5%
13,0%
11,7%

2,8%
1,0% 1,0% 1,4%

-2,9%
-5,9%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 43


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.20: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2017

4,4%
3,5% 3,5% 3,3% 3,2%
2,9% 2,7% 2,5%
1,6%

-1,0%

-3,1%

-6,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.21: Participação das quatro maiores empresas no ASK – mercado doméstico, 2017

0,6%

12,4%

Gol
36,8%
18,1% Latam

Azul

Avianca

Outras
32,2%

Anuário do Transporte Aéreo 44


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.22: Variação do ASK com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2017

14,6%

5,4%
0,9%

-3,5%

-29,0%

Avianca Azul Gol Latam Outras

Figura 3.23: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Latam e Gol – mercado doméstico,
2017
10%

5%

0%

Gol
-5% Latam

-10%

-15%

Anuário do Transporte Aéreo 45


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.24: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Azul, Avianca – mercado doméstico, 2017
20%

18%

16%

14%

12%

10%

8%

6%

4%

2%

0%

Azul Avianca

Anuário do Transporte Aéreo 46


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Aeroportos Utilizados
Figura 3.25: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não regulares por unidade da federação,
2017

Anuário do Transporte Aéreo 47


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – região Sudeste, 2017

SBVT-ES 13.141

Total ES 13.141

SNPD-MG 1

SBAX-MG 64

SBVG-MG 102

SNDV-MG 139

SBGV-MG 678

SBUR-MG 705

SBBH-MG 779

SBZM-MG 952

SBIP-MG 1.319

SBMK-MG 1.766

SBUL-MG 5.611

SBCF-MG 46.929
Região Sudeste
Total MG 59.045
403.908
SBCB-RJ 324 decolagens
SBCP-RJ 410

SBGL-RJ 44.467

SBRJ-RJ 44.828

Total RJ 90.029

SBSJ-SP 2

SDSC-SP 3

SBML-SP 793

SBAU-SP 803

SBAE-SP 1.318

SBDN-SP 1.535

SBSR-SP 4.152

SBRP-SP 8.002

SBKP-SP 48.266

SBSP-SP 87.352

SBGR-SP 89.467

Total SP 241.693

Anuário do Transporte Aéreo 48


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – região Nordeste, 2017

SBAR-SE 4.764
Total SE 4.764
SBPB-PI 52
SBTE-PI 5.169
Total PI 5.221
SBKG-PB 952
SBJP-PB 5.381
Total PB 6.333
SBMO-AL 7.573
Total AL
SBSG-RN
7.573
8.498
Região Sudeste
Total RN
SBIZ-MA 1.362
8.498
141.255
SBSL-MA
Total MA
7.449
8.811
decolagens
SBJE-CE 145
SBJU-CE 2.930
SBFZ-CE 19.988
Total CE 23.063
SBFN-PE 1.623
SBPL-PE 2.061
SBRF-PE 30.517
Total PE 34.201
SNAV-BA 1
SNGI-BA 1
SWNB-BA 1
SNIC-BA 1
SNDH-BA 1
SNIP-BA 1
SBFE-BA 54
SNVB-BA 58
SBUF-BA 103
SBLE-BA 112
SBTC-BA 127
SNTF-BA 290
SNBR-BA 975
SBQV-BA 2.292
SBIL-BA 2.879
SBPS-BA 6.468
SBSV-BA 29.427
Total BA 42.791

Anuário do Transporte Aéreo 49


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – região Sul, 2017

SBLJ-SC 195

SBJA-SC 685

SBCH-SC 2.184

SBJV-SC 2.537

SBNF-SC 6.952

SBFL-SC 14.892

Total SC 27.445

SBNM-RS 85

SBUG-RS 199

SBPK-RS 277
Região Sul
SBSM-RS 303 109.137
SBPF-RS 840 decolagens
SBCX-RS 926

SBPA-RS 30.886

Total RS 33.516

SBTL-PR 1

SSZW-PR 168

SBCA-PR 1.446

SBMG-PR 3.590

SBLO-PR 4.643

SBFI-PR 8.022

SBCT-PR 30.306

Total PR 48.176

Anuário do Transporte Aéreo 50


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.29: Decolagens por estado e aeroporto – região Centro-Oeste, 2017

SBDB-MS 156

SBCR-MS 206

SBDO-MS 551

SBTG-MS 725

SBCG-MS 6.706

Total MS 8.344

SWLC-GO 299
Região
Centro-Oeste
SBCN-GO 619
102.413
SBGO-GO 14.582
decolagens
Total GO 15.500

SBBW-MT 274

SBAT-MT 357

SBSO-MT 385

SBRD-MT 581

SWSI-MT 909

SBCY-MT 13.801

Total MT 16.307

SBBR-DF 62.262

Total DF 62.262

Anuário do Transporte Aéreo 51


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.30: Decolagens por estado e aeroporto – região Norte, 2017

SBBV-RR 1.072
Total RR 1.072
SBCZ-AC 469
SBRB-AC 1.519
Total AC 1.988
SBOI-AP 2
SBMQ-AP 2.404
Total AP 2.406
SWGN-TO 360
SBPJ-TO 3.359
Total TO 3.719
SBJI-RO 291
SBVH-RO 303
SSKW-RO 305
SBPV-RO 3.894
Total RO 4.793

Região Norte
SWBR-AM 1
SWHT-AM 1
SWNK-AM
SWMW-AM
1
2
48.735
SWBC-AM
SWLB-AM
49
62
decolagens
SBUA-AM 104
SWEI-AM 107
SWKO-AM 158
SWCA-AM 266
SWPI-AM 274
SBTT-AM 372
SBTF-AM 418
SBUY-AM 775
SBEG-AM 11.399
Total AM 13.989
SBTB-PA 308
SBIH-PA 420
SBCJ-PA 927
SBHT-PA 1.453
SBMA-PA 1.620
SBSN-PA 2.574
SBBE-PA 13.466
Total PA 20.768

Anuário do Transporte Aéreo 52


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.31: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2016 e 2017

100
Azul
107

57
Gol
58

47
Latam
48

28
Avianca
28

28
Passaredo
21

14
Sideral
13

20
MAP
18

14 2017
Total Linhas Aéreas
15 2016
15
Absa
15

5
Rio Linhas Aéreas
14

15
Abaeté
4

0
Sterna
7

0
Flyways
15

0
Colt
7

0
Sete
4

Anuário do Transporte Aéreo 53


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Mercado Internacional
Em 2017, o número de voos internacionais realizados em 2017 foi de 135 mil, o que
representou o terceiro ano consecutivo de baixa, da ordem de 0,4%, e um incremento de
27% em relação à quantidade de voos realizados em 2008.
Na avaliação mês a mês, verificou-se redução nos meses de janeiro a junho, com a maior
ocorrendo em janeiro (-9,4%), e aumento de junho em diante, culminando em uma alta
de 11,9% no mês de dezembro.
Analisando-se a oferta de assentos-quilômetros (ASK), observou-se redução de 2,0% em
2017, após queda de 6,7% em 2016. O ASK internacional aumentou 51% no período de
2008 a 2017, com crescimento médio de 4,7% ao ano.
As empresas brasileiras foram responsáveis por 37,9% dos voos internacionais no
mercado Brasileiro em 2017, ante uma participação de 35,5% em 2016 e de 38,3% em
2008. Enquanto o número de voos internacionais das empresas brasileiras cresceu 6,3%
em 2017, o das estrangeiras diminuiu 4,0%, com relação ao ano anterior.
Latam, Gol, Azul e Avianca somadas foram responsáveis por 94,7% dos voos
internacionais operados por empresas brasileiras. Considerando todas as empresas
brasileiras e estrangeiras, as quatro maiores brasileiras de passageiros tiveram 20,4%,
10,5%, 3,6% e 1,3% de participação na oferta de voos em 2017, respectivamente. Em
seguida, aparecem as empresas estrangeiras Copa Airlines (6,2%), American Airlines
(5,6%), Tap (5,1%), Aerolineas Argentinas (4,9%), e United Airlines (2,7%). Destas,
Avianca, Azul e Copa apresentaram os maiores aumentos na quantidade de voos
internacionais, da ordem de 214,8%, 78,5% e 19,1%. Aerolineas Argentinas e American
Airlines apresentaram as quedas mais expressivas, de 3,9% e 3,7%.
Ao se avaliar o ASK, a participação da Latam foi de 21,2% em 2017, enquanto a da Gol
foi de 3,4%, 3,2% da Azul e 0,8% da Avianca. Entre as estrangeiras, as maiores
participações em ASK foram alcançadas pelas empresas American Airlines (8,9%), Tap
(8,7%), Emirates (5,8%), Copa (4,6%) e United Airlines (4,6%). Destas empresas, apenas
a American Airlines registrou queda do ASK em comparação com 2016, da ordem de
2,5%. Os maiores aumentos no ASK foram da Azul, Copa e Emirates, de 39,8%, 23,5%
e 16,3%.
O continente com o maior número de voos internacionais com origem ou destino no Brasil
foi a América do Sul (60,5 mil), seguido de América do Norte (25,7 mil) e Europa (23,8
mil). Considerando os países individualmente, a maior quantidade de voos se concentrou
entre Brasil e Argentina (28,3 mil), sendo os Estados Unidos o segundo destino com mais
voos (23,4 mil).

Anuário do Transporte Aéreo 54


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Voos Realizados
Figura 3.32: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2008 a 2017

144,8 149,3 147,0


142,5
135,5 135,5 135,0
+27%
117,5
106,7
Milhares de Voos

101,1

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 3.33: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2008 a 2017

16,2%
15,3%

5,2%
3,1%
1,2% 1,6%

-0,4%
-1,5%

-5,2%
-7,8%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 55


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.34: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional, 2017

11,9%

8,6%
6,2%

2,7%
0,9%

-0,1%
-2,9% -2,4%
-3,4%
-5,3%

-9,4% -8,9%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 3.35: Evolução do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2008 a 2017

107,0
101,5 102,8
98,8
93,7
87,4 83,9
78,1
Milhares de Voos

65,9 63,3

48,2 48,1 51,1


40,8 39,4 41,7 41,0 42,0 42,3
37,9

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.36: Proporção de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2008 a 2017

61,7% 62,6% 66,5% 69,2% 67,2% 64,5% 62,1%


71,3% 71,0% 71,6%

38,3% 37,4% 33,5% 30,8% 32,8% 35,5% 37,9%


28,7% 29,0% 28,4%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 56


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.37: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2008

27,4%

25,2%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.38: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2016

6,3%

-4,0%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 57


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.39: Participação de mercado das maiores empresas em termos de voos realizados – mercado internacional, 2017

Latam
20,4%
Gol
Azul
37,7%
Avianca

10,5% Demais Brasileiras


Copa
American Airlines
3,6%
TAP
1,3%
Aerolineas Argentinas
6,2%
4,9%
5,6% United Air Lines
5,1% 2,0%
2,7% Demais Estrangeiras

Figura 3.40: Variação na quantidade de voos realizados pelas maiores empresas – mercado internacional, 2017/2016

250%
214,8%
200%

150%

100% 78,5%

50%
16,6% 19,1%
5,2% 2,5%
0%
-1,0% -2,9% -3,7% -3,9% -8,5%
-50%
Latam Gol Azul Avianca Demais Copa American TAP Aerolineas United Air Demais
Brasileiras Airlines Argentinas Lines Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 58


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.41: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2016 e 2017

Milhares de Voos
0 10 20 30 40 50 60 70

60,5
América Do Sul
58,9

25,7
América Do Norte
26,4

23,8 2017
Europa
24,8 2016

9,1
América Central
8,7

3,2
África
2,8

3,0
Ásia
3,6

Anuário do Transporte Aéreo 59


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.42: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2016 e 2017

Milhares de Voos
0 5 10 15 20 25 30

28,3
Argentina
27,6
23,4
Estados Unidos
23,9
11,6
Chile
10,8
8,4
Panamá
7,1
7,5
Portugal
6,8
5,5
Uruguai
5,3
4,8
Peru
4,8
4,4
Colômbia
4,1
3,8
Espanha
4,2
2,8 2017
Paraguai
2,7 2016
2,7
França
3,4
2,5
Alemanha
3,2
2,1
Itália
2,3
2,0
Reino Unido
2,1
1,6
Holanda
1,6
1,6
Emirados Árabes Unidos
2,2
1,5
México
1,6
1,5
Bolívia
1,6
1,2
África Do Sul
1,0
0,9
Suíça
1,0

Anuário do Transporte Aéreo 60


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Assentos-Quilômetros Ofertados (ASK)


Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional, 2008 a 2017

163,2 166,8
151,0 155,7 152,6
144,5
131,7
115,4 +51%
Bilhões de ASK

100,9 101,8

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 3.44: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2008 a 2017

13,6% 13,4% 14,0%

9,7%
8,1%

4,5%
2,3%
0,9%

-2,0%

-6,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 61


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.45: Evolução do ASK por nacionalidade das empresas – mercado internacional, 2008 a 2017

127,8 126,1
115,1 116,2
111,0 108,9
98,2
Bilhões de ASK

84,4
73,3 73,6

40,7 39,5 43,7


33,4 33,4 35,9 35,3
27,6 28,2 31,0

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.46: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2008

58,5%

48,5%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 62


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.47: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2016

10,6%

-6,3%
Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 3.48: Participação de mercado das maiores empresas em termos de ASK – mercado internacional, 2017

21,2% Latam
Gol
38,8% Azul
3,4% Avianca
3,2%
American Airlines
TAP
8,9% 0,8%
Emirates
Copa
4,6% 8,7%
4,6% United Air Lines
5,8%
Demais Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 63


Seção 3. Oferta de Transporte Aéreo

Figura 3.49: Variação do ASK das maiores empresas – mercado internacional, 2017/2016

39,8%

23,5%

16,3%

7,3% 7,6%
5,3%
0,1%

-2,5%

-15,6%
Latam Gol Azul American TAP Emirates Copa United Air Demais
Airlines Lines Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 64


Seção 4.
Demanda por Transporte Aéreo
A seção 4 apresenta os dados referentes à
demanda por transporte aéreo, em termos
de passageiros pagos transportados,
passageiros-quilômetros pagos
transportados (RPK) e carga paga e correio
transportados.
Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Introdução
As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos
de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras e estrangeiras que
exploram os serviços de transporte aéreo público no país, em cumprimento às obrigações
estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos procedimentos estabelecidos pelas
Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela Agência.
Mais informações sobre a demanda por transporte aéreo estão disponíveis na Base de
Dados Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil, no relatório Demanda e Oferta do
Transporte Aéreo – Empresas Brasileiras, no Painel de Indicadores do Transporte Aéreo
e na Consulta Interativa – Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo, localizados na
seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet.

Anuário do Transporte Aéreo 66


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Total da Indústria
Contabilizando-se os voos domésticos e internacionais, as empresas brasileiras e
estrangeiras transportaram 112,5 milhões de passageiros pagos em 2017.
Após a queda apresentada em 2016, a primeira em mais de dez anos, de 6,9%, o mercado
de passageiros voltou a crescer em 2017, com aumento de 2,6%. O resultado acumulado
desde 2008 foi um crescimento de 77%.
Sob o ponto de vista de passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), o
comportamento da demanda foi semelhante, com aumento de 2,4% em 2017.
A quantidade de carga paga e correio transportados totalizou 1,2 milhões de toneladas em
2017 e cresceu 23% nos últimos dez anos. Quando comparada com o ano anterior, houve
alta de 8,7% em 2017, após três anos consecutivos de retração.

Passageiros Pagos Transportados


Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados doméstico e internacional, 2008
a 2017
Milhões de Passageiros Pagos

117,2 117,7
107,6 110,0 109,6 112,5
100,0
85,5
69,7
63,5
+77%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Doméstica Internacional

Figura 4.2: Variação da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

22,7%

16,9%

9,8%
7,7%
6,4% 6,5%
2,2% 2,6%
0,4%

-6,9%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 67


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)


Figura 4.3: Evolução do RPK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

225,6 220,7
223,6 215,5
208,4
202,1
186,9
162,4
Bilhões de RPK

128,4 132,9 +72%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Doméstica Internacional

Figura 4.4: Variação do RPK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

22,2%

15,1%

10,4%
8,1% 7,3%
3,5% 3,1% 2,4%
0,9%

-4,5%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 68


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Carga Paga e Correio Transportados


Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

1.275 1.337 1.323


1.265 1.219 1.247
1.147
Milhares de Toneladas

1.137
1.015 876
+23%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Doméstica Internacional

Figura 4.6: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

29,9%

11,2%
8,7%
4,9%
0,8%

-1,0%
-4,8% -5,9%
-7,9%
-13,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 69


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Mercado Doméstico
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em 2017 apresentou
aumento de 2,2%, após redução de 7,8% em 2016, registrando 90,6 milhões, número um
pouco acima do observado em 2013.
Apenas os meses de janeiro e fevereiro apresentaram redução na quantidade de
passageiros domésticos transportados, com o pior resultado em fevereiro (-6,8%). O
maior aumento, quando comparados com o mesmo mês de 2016, ocorreu em outubro,
com alta de 7,8%.
A proporção de passageiros pagos em voos domésticos para cada 100 habitantes passou
de 43,0 em 2016 para 43,6 em 2017.
A empresa que mais transportou passageiros pagos em voos domésticos no ano de 2017
foi a Gol (33,6% do total), seguida pela Latam (31,0%), pela Azul (22,8%) e pela Avianca
(11,7%). Na comparação com 2016, observou-se aumento na quantidade de passageiros
pagos transportados pelas empresas Avianca (+15,7%), Azul (+6,5%) e Gol (+0,5%).
Apenas a Latam apresentou redução, da ordem de 2,0%. Em números absolutos, a
Avianca, Azul e Gol transportaram 1,4 milhões, 1,3 milhões e 162 mil passageiros a mais
do que em 2016, respectivamente, enquanto a Latam observou redução de 581 mil.
A demanda no mercado doméstico cresceu 3,2% em termos de passageiros-quilômetros
pagos transportados (RPK) no ano de 2017. O indicador havia registrado redução de 5,7%
em 2016, quando interrompeu uma sequência de doze anos consecutivos de crescimento.
A demanda doméstica RPK cresceu, em média, 7,1% ao ano nos últimos dez anos e foi
85% maior do que aquela apurada em 2008. Este crescimento correspondeu a
aproximadamente 6 vezes o crescimento anual médio do PIB no mesmo período e a 7,8
vezes o da população brasileira.
A Gol encerrou o ano de 2017 como líder do mercado doméstico em termos de RPK, com
participação de 36,2%, 0,5% superior à apurada no ano anterior. A parcela da Latam
passou de 34,7% em 2016 para 32,6% em 2017, representando queda de 6,2%. A Azul
alcançou fatia de 17,8% ante 17,1% e a Avianca respondeu por 12,9% ante 11,5% da
demanda doméstica de passageiros. Assim, participação combinada das companhias
concorrentes das duas líderes passou de 29,3% do RPK em 2016 para 31,2% em 2017,
representando aumento de 6,7%. A participação da Avianca no RPK doméstico teve alta
de 12,8% e a da Azul de 4,5%.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Latam registrou redução da
demanda doméstica em RPK no ano de 2017, da ordem de 3,2%. A Avianca teve o maior
aumento, de 16,4%.
A região brasileira que concentrou a maior parte dos embarques domésticos de
passageiros pagos foi o Sudeste, com 44,9 milhões de passageiros (49,5% do total). Em
seguida, vieram as regiões Nordeste com 16,9 milhões (18,7%), Centro-Oeste e Sul com
12,0 milhões cada (13,3%). A região com o menor número de passageiros pagos
embarcados em 2017 no mercado doméstico foi a Norte, com 4,8 milhões (5,3%).
Quando considerada a quantidade de embarques em relação à população de cada região,
a Centro-Oeste destacou-se com 75,8 embarques para cada 100 habitantes em 2017,
seguida pela Sudeste (51,6), Sul (40,5), Nordeste (29,6) e Norte (26,7).

Anuário do Transporte Aéreo 70


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Ao confrontar a quantidade de passageiros pagos embarcados nas aeronaves com o PIB ,


ambos de 2015, de cada região, tem-se que o Centro-Oeste figurou com a maior
proporção, com 21 embarques para cada R$ 1 milhão de PIB gerado, seguida da Nordeste
(com 18,4 embarques), Norte (com 16,2 embarques), Sudeste (com 12,8 embarques) e
Sul (com 11 embarques).
Os 20 maiores aeroportos em quantidade de passageiros pagos abrigaram 85% dos
embarques em voos domésticos, sendo Guarulhos/SP (12,8%), Congonhas/SP (11,7%) e
Brasília/DF (8,9%) os três principais. Entre os 20, apenas 3 registraram redução na
quantidade de passageiros embarcados em 2017 no comparativo com 2016, de -4,8% para
Brasília/DF, -4% para Vitória/ES e -1,1% (Campinas/SP). O aeroporto de Foz do
Iguaçu/PR apresentou a maior alta, de 17,7%.
As rotas mais movimentadas foram Santos Dumont/Congonhas, com 4,1 milhões de
passageiros transportados nos dois sentidos, Brasília/Congonhas, com 2,0 milhões, e
Guarulhos/Porto Alegre, com 1,9 milhões.
O modal aéreo ampliou a sua participação em viagens interestaduais regulares de
passageiros em 2017 na comparação com 2016, tendo passado de 65,4% para 67,5%. O
número de passageiros que optou pelo transporte aéreo foi de 82,0 milhões, enquanto 39,5
milhões optaram pelo transporte rodoviário em 2017. Há dez anos, o transporte rodoviário
predominava neste mercado, com participação de 56,1%. O avião passou a ser a
preferência dos passageiros neste mercado a partir de 2010.
O mercado doméstico de carga paga e correio transportados registrou aumento de 1,8%
em 2017, após queda de 8,2% em 2016. Trata-se do primeiro aumento depois de três
baixas consecutivas.
A Latam alcançou participação de 27,6% em 2017 no mercado de transporte aéreo de
carga doméstica (considerando-se também correio), seguida da Gol com 23,0% e da
Sideral com 13,4%.
As 11 principais rotas de carga e correio em 2017 envolveram o aeroporto de Guarulhos
em São Paulo, sendo que as duas principais rotas foram Guarulhos/Manaus e
Manaus/Guarulhos (com mais de 68 mil toneladas, somadas).
de São Paulo (com 172 mil toneladas), Amazonas e Distrito Federal (ambos com 42 mil
toneladas) foram as unidades da federação que mais despacharam carga e correio
domésticos em voos domésticos.

Anuário do Transporte Aéreo 71


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Passageiros Pagos Transportados


Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado doméstico, 2008 a 2017
Milhões de passageiros pagos transportados

95,9 96,2
88,7 90,2 88,7 90,6
82,1
70,1
+81%
57,1
50,1

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017

22,8%

17,0%
14,0%

8,1%
5,8% 6,3%

1,7% 2,2%
0,3%

-7,8%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 72


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico,
2017

7,8%
6,6%
5,0%
4,4%
3,6%
2,9% 2,8%
2,2% 1,9%
1,1%

-4,1%

-6,8%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de 100 habitantes, 2008 a 2017

47,3 47,0
44,5 44,9
43,0 43,6
41,6

35,9

29,5
26,2

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 73


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.11: Participação das quatro maiores empresas em passageiros pagos transportados – mercado doméstico,
2017

0,9%

11,7%

33,6%
Gol

22,8% 90.626.813 Latam

passageiros Azul
Avianca
Outras

31,0%

Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico,
2017

15,7%

6,5%

0,5%

-2,0%
Avianca Azul Gol Latam

Figura 4.13: Variação no número de passageiros pagos transportados (milhões de passageiros) – mercado doméstico, 2017

Milhares de passageiros
-1000 -500 0 500 1000 1500 2000

Avianca 1.444

Azul 1.268

Gol 162

Latam -581

Anuário do Transporte Aéreo 74


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por região brasileira, em milhões – mercado doméstico, 2017

Anuário do Transporte Aéreo 75


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por grupo de 100 habitantes por região – mercado doméstico, 2017

75,8
Embarques/100 Habitantes

51,6

40,5

29,6
26,7

CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE SUDESTE SUL

Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por milhão de reais em PIB gerado em 2015* por região – mercado
doméstico
Embarques / Milhão de R$ em

21,0
18,4
16,2

12,8
PÌB

11,0

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

*Dados de PIB anual por unidade da federação após 2015 ainda não divulgados pelo IBGE

Anuário do Transporte Aéreo 76


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por região – mercado doméstico, 2017

13,3% 13,3%

Centro-Oeste
18,7%
90.626.813 Nordeste
passageiros Norte
Sudeste
5,3%
Sul
49,5%

Anuário do Transporte Aéreo 77


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sudeste – mercado doméstico, 2017

SBVT-ES 1.449.395

Total ES 1.449.395

SNPD-MG 0

SBAX-MG 1.380

SBVG-MG 4.498

SNDV-MG 6.578

SBBH-MG 25.450

SBUR-MG 32.710

SBGV-MG 33.546

SBZM-MG 63.492

SBIP-MG 67.868
Região Sudeste
SBMK-MG 133.697 44.859.346
SBUL-MG 519.900 passageiros
SBCF-MG 4.688.299

Total MG 5.577.418

SBCP-RJ 11.660

SBCB-RJ 17.427

SBRJ-RJ 4.489.143

SBGL-RJ 5.882.579

Total RJ 10.400.809

SDSC-SP 0

SBSJ-SP 0

SBML-SP 32.037

SBAU-SP 41.385

SBAE-SP 80.779

SBDN-SP 122.627

SBSR-SP 345.807

SBRP-SP 456.849

SBKP-SP 4.148.967

SBSP-SP 10.591.256

SBGR-SP 11.612.017

Total SP 27.431.724

Anuário do Transporte Aéreo 78


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Nordeste – mercado doméstico, 2017

SBPB-PI 4.050
SBTE-PI 534.725
Total PI 538.775
SBAR-SE 603.559
Total SE 603.559
SBKG-PB 63.577
SBJP-PB 687.547
Total PB 751.124
SBIZ-MA 144.577
SBSL-MA
Total MA
798.355
942.932
Região Nordeste
SBMO-AL 1.002.216 16.927.814
Total AL 1.002.216
SBSG-RN 1.145.986
passageiros
Total RN 1.145.986
SBJE-CE 12.937
SBJU-CE 264.088
SBFZ-CE 2.793.212
Total CE 3.070.237
SBFN-PE 116.003
SBPL-PE 252.397
SBRF-PE 3.599.158
Total PE 3.967.558
SNDH-BA 0
SWNB-BA 0
SNIP-BA 10
SNAV-BA 13
SNIC-BA 14
SNGI-BA 14
SBFE-BA 2.927
SNVB-BA 4.399
SBUF-BA 5.196
SBLE-BA 5.740
SBTC-BA 11.457
SNTF-BA 15.514
SNBR-BA 37.287
SBQV-BA 107.949
SBIL-BA 296.752
SBPS-BA 813.639
SBSV-BA 3.604.516

Anuário do Transporte Aéreo 79


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Centro-Oeste – mercado doméstico, 2017

SBDB-MS 6.383

SBCR-MS 13.687

SBTG-MS 28.529

SBDO-MS 28.686

SBCG-MS 756.143

Total MS 833.428

Região
SWLC-GO 15.661
Centro-Oeste
SBCN-GO 68.293
12.028.338
SBGO-GO 1.483.926
passageiros
Total GO 1.567.880

SBBW-MT 10.720

SBSO-MT 22.795

SBRD-MT 25.852

SBAT-MT 32.212

SWSI-MT 71.004

SBCY-MT 1.421.612

Total MT 1.584.195

SBBR-DF 8.042.835

Total DF 8.042.835

Anuário do Transporte Aéreo 80


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sul – mercado doméstico, 2017

SBLJ-SC 10.322

SBJA-SC 72.143

SBCH-SC 230.091

SBJV-SC 233.839

SBNF-SC 754.990

SBFL-SC 1.732.701

Total SC 3.034.086

SBNM-RS 4.296

SBUG-RS 10.153

SBPK-RS 13.772 Região Sul


SBSM-RS 15.134 12.019.256
SBPF-RS 74.788
passageiros
SBCX-RS 90.581

SBPA-RS 3.673.448

Total RS 3.882.172

SBTL-PR 62

SSZW-PR 7.974

SBCA-PR 76.932

SBMG-PR 321.784

SBLO-PR 425.363

SBFI-PR 1.032.307

SBCT-PR 3.238.576

Total PR 5.102.998

Anuário do Transporte Aéreo 81


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Norte – mercado doméstico, 2017

SBBV-RR 144.518
Total RR 144.518
SBCZ-AC 39.070
SBRB-AC 170.502
Total AC 209.572
SBOI-AP 39
SBMQ-AP 281.465
Total AP 281.504
SWGN-TO 16.565
SBPJ-TO 316.747
Total TO 333.312
SBVH-RO 16.775
SBJI-RO 18.619
SSKW-RO 30.302
SBPV-RO
Total RO
383.814
449.510
Região Norte
SWNK-AM
SWBR-AM
4
27
4.792.059
SWHT-AM 39 passageiros
SWMW-AM 77
SWBC-AM 1.185
SWLB-AM 1.639
SWKO-AM 3.875
SWEI-AM 4.286
SBUA-AM 4.751
SWCA-AM 9.010
SWPI-AM 12.087
SBTF-AM 16.353
SBTT-AM 27.789
SBUY-AM 31.676
SBEG-AM 1.236.470
Total AM 1.349.268
SBTB-PA 5.742
SBIH-PA 10.352
SBHT-PA 52.563
SBCJ-PA 59.069
SBMA-PA 133.674
SBSN-PA 224.607
SBBE-PA 1.538.368
Total PA 2.024.375

Anuário do Transporte Aéreo 82


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado doméstico, 2017

São Paulo - Guarulhos 12,8%

São Paulo - Congonhas 11,7%

Brasília 8,9%

Rio De Janeiro - Galeão 6,5%

Belo Horizonte - Confins 5,2%

Rio De Janeiro - Santos Dumont 5,0%

Campinas 4,6%

Porto Alegre 4,1%

Salvador 4,0%

Recife 4,0%

Curitiba 3,6%

Fortaleza 3,1%

Florianópolis 1,9%

Belém 1,7%

Goiânia 1,6%

Vitória 1,6%

Cuiabá 1,6%

Manaus 1,4%

Natal 1,3%

Foz Do Iguaçu 1,1%

Outros 14,6%

Anuário do Transporte Aéreo 83


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por aeroporto – mercado doméstico, 2017

17,7%

11,7%
8,3%
5,1% 4,1% 4,8% 4,5% 5,0%
3,4% 3,9% 3,8%
1,4% 1,8% 1,4% 2,3%
0,2% 0,5%

-1,1%
-4,8% -4,0%

Anuário do Transporte Aéreo 84


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado doméstico, 2016 e 2017

Milhões de passageiros pagos


0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

Rio De Janeiro - Santos Dumont / São Paulo - 4,1


Congonhas 3,9
2,0
Brasília / São Paulo - Congonhas
2,1
1,9
Porto Alegre / São Paulo - Guarulhos
1,8
Belo Horizonte - Confins / São Paulo - 1,8
Congonhas 1,7
1,8
Recife / São Paulo - Guarulhos
1,8
1,8
Salvador / São Paulo - Guarulhos
1,9
1,7
Porto Alegre / São Paulo - Congonhas
1,7
1,5
Curitiba / São Paulo - Guarulhos
1,5
1,5
Curitiba / São Paulo - Congonhas
1,4
1,5 2017
Fortaleza / São Paulo - Guarulhos
1,5 2016
1,3
Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Guarulhos
1,2
1,2
Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Guarulhos
1,3
1,2
Florianópolis / São Paulo - Guarulhos
1,0
1,2
Brasília / Rio De Janeiro - Santos Dumont
1,1
1,1
Rio De Janeiro - Galeão / Salvador
1,1
1,1
Brasília / São Paulo - Guarulhos
1,1
0,9
Recife / Rio De Janeiro - Galeão
0,8
0,9
Porto Alegre / Rio De Janeiro - Galeão
0,9
Belo Horizonte - Confins / Rio De Janeiro - 0,8
Santos Dumont 0,8
0,8
Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Congonhas
1,0

*Considerando passageiros viajando em ambos os sentidos da rota.

Anuário do Transporte Aéreo 85


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)


Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2008 a 2017

93,3 94,4 91,9


87,0 88,2 89,0
81,5
70,3
Bilhões de RPK

56,9
49,7 +85%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017

23,6%

15,9%
14,4%

8,7%
6,9%
5,8%
3,2%
1,4% 1,1%

-5,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 86


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2017

7,8%
6,4%
5,4% 5,4% 5,7% 5,7%
3,7%
2,8%
2,2%
1,6%

-1,8%

-5,3%

Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano anterior, 2008 a 2017

30%

25%

20%

15%

10%

5%

0%

-5%

-10%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Variação % do RPK Variação % do PIB Variação % da População

Anuário do Transporte Aéreo 87


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico, 2010 a 2017

0,7% 1,0% 0,8% 0,5%


4,7%
9,3% 10,9% 10,4% 8,4% 9,4% 11,5% 12,9%
7,1%
2,6%
3,1% 5,4%
6,0%
8,6% 13,2% 16,6% 17,0%
10,1% 17,1%
17,8%

42,5%
Outras
40,0%
40,3% 39,6% 38,1% 36,7% 34,7% 32,6% Avianca
Azul
Latam
Gol

39,7% 37,4%
33,9% 35,4% 36,1% 35,9% 36,0% 36,2%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico, 2017

16,4%

7,9%
3,8%

-3,2%

-32,7%

Avianca Azul Gol Latam Outras

Anuário do Transporte Aéreo 88


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Carga paga e correio transportados


Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2008 a 2017

524.880 511.677 521.849 514.919


480.540
455.778
421.399 +1,2% 418.569 426.257
394.122
Toneladas

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2008 a 2017

21,9%

9,2%

2,0% 1,8%
0,8%

-1,3%
-2,5%
-6,5%
-8,2%
-11,5%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 89


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.34: Participação das principais empresas em termos de carga paga e correio transportados – mercado doméstico, 2017

0,3%
4,2%
9,2%
27,6% Latam
9,5% Gol
Sideral
Avianca
12,8% Azul
Absa
Total Linhas Aéreas
23,0%
13,4% Demais Empresas

Figura 4.35: Variação da carga paga e correio transportados com relação ao ano anterior por empresa – mercado doméstico,
2017

49,7%

25,9%

10,8%
8,1%
4,7%
1,9%

-13,5%
Latam Gol Sideral Avianca Azul Absa Total Linhas
Aéreas

Anuário do Transporte Aéreo 90


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.36: Carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas – mercado doméstico, 2016 e 2017

Toneladas
0 10.000 20.000 30.000 40.000

35.460
São Paulo - Guarulhos / Manaus
33.966
33.251
Manaus / São Paulo - Guarulhos
32.970
12.965
São Paulo - Guarulhos / Recife
14.107
11.500
São Paulo - Guarulhos / Brasília
12.734
11.115
São Paulo - Guarulhos / Salvador
13.106
8.260
Recife / São Paulo - Guarulhos
8.944
8.008
Porto Alegre / São Paulo - Guarulhos
8.103
7.698
Fortaleza / São Paulo - Guarulhos
7.079
7.454
São Paulo - Guarulhos / Fortaleza
7.737
2017
6.985
São Paulo - Guarulhos / Porto Alegre
6.992 2016
6.525
São Paulo - Guarulhos / Rio De Janeiro - Galeão
5.421
6.429
São Paulo - Congonhas / Brasília
6.115
6.176
Brasília / Manaus
4.964
5.239
Brasília / Belém
3.953
4.894
Salvador / São Paulo - Guarulhos
5.003
4.122
Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Guarulhos
5.530
4.075
Vitória / São Paulo - Guarulhos
3.597
3.846
Curitiba / São Paulo - Guarulhos
3.675
3.809
Rio De Janeiro - Galeão / Salvador
4.485
3.764
Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Guarulhos
3.764

Anuário do Transporte Aéreo 91


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.37: Carga e correio despachados por unidade da federação – mercado doméstico, 2017

Toneladas
0 50.000 100.000 150.000 200.000

SP 172.184
167.619
AM 41.898
41.840
DF 41.696
42.275
RJ 27.758
27.144
CE 20.430
20.058
PE 18.846
19.735
MG 14.491
12.353
RS 13.610
12.942
ES 13.400
9.896
PA 11.938
11.234
PR 11.221
10.640
BA 11.087
14.460
7.145 2017
SC 5.820
4.794 2016
GO 4.451
RN 3.783
4.231
MT 2.312
4.054
MA 2.119
2.021
MS 1.822
1.956
PB 1.228
1.079
PI 1.008
1.111
TO 847
752
RO 809
1.147
AC 508
338
AL 489
486
SE 375
475
AP 314
327
RR 145
126

Anuário do Transporte Aéreo 92


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Mercado Internacional
O ano de 2017 registrou 21,8 milhões de passageiros pagos transportados em voos
internacionais no mercado Brasileiro.
Este número representou um aumento de 4,6% na comparação com 2016, após redução
de 3,1% naquele ano. A quantidade de passageiros pagos transportados em voos
internacionais no país aumentou 63% nos últimos dez anos, tendo apresentado
crescimento médio de 5,6% ao ano no período.
Apenas os meses de janeiro e fevereiro apresentaram redução com relação ao mesmo mês
do ano anterior, de 3,8% e 1,7%, respectivamente. O maior aumento ocorreu no mês de
dezembro (+13,0%).
Comparando-se o desempenho das empresas brasileiras e estrangeiras, temos que as
brasileiras registraram alta de 11,7% na quantidade de passageiros em 2017 na
comparação com 2016, enquanto nas estrangeiras este aumento foi de 0,6%. Na última
década, as empresas estrangeiras aumentaram em 53% o número de passageiros
transportados, enquanto as brasileiras registraram crescimento de 82,1%.
As empresas brasileiras transportaram 38,3% dos passageiros internacionais
transportados. As 5 principais estrangeiras foram responsáveis por 25,9% dos passageiros
pagos transportados em 2017. As demais empresas estrangeiras somadas responderam
por 35,8%. Entre as brasileiras, a Latam se destacou com 25,0% dos passageiros pagos
transportados, seguida pela Gol, com 8,6%, e pela Azul, com 3,6%. A portuguesa TAP
foi a principal entre as estrangeiras, com 7,3%, seguida por American Airlines (6,4%) e
Copa (5,0%).
Já na variação em relação a 2016, o maior crescimento entre as dez principais empresas
foi da Azul, que transportou 64,1% passageiros pagos a mais em 2017, seguida da Copa,
com alta de 20,6%. American Airlines e Air France foram as únicas a apresentar variação
negativa (-4,3% e -13,2%).
América do Sul, Europa e América do Norte foram os continentes que registraram a maior
quantidade de passageiros pagos transportados em voos internacionais com origem ou
destino no Brasil em 2017, com 8,1 milhões, 5,9 milhões e 4,9 milhões, respectivamente.
África, América do Sul e América Central apresentaram aumento no número de
passageiros em 2017 com relação ao quantitativo de 2016, com variações de +46,7%,
+10,4% e +10,1%.
Estados Unidos (4,4 milhões), Argentina (3,8 milhões), Portugal e Chile (1,7 milhões
cada) foram os países com a maior movimentação de passageiros. Entre os 20 principais
destinos internacionais, 12 registraram crescimento na quantidade de passageiros
transportados em 2017 em relação ao ano anterior, com destaque para a África do Sul
(+41,9%) e Panamá (+20,6%). As maiores reduções em 2017 foram apuradas por França,
Alemanha e Emirados Árabes Unidos, da ordem de -10,0%, -9,8% e -9,6%,
respectivamente.
Em termos de RPK, a demanda internacional de passageiros para voos com origem ou
destino no Brasil aumentou 1,8% em 2017, ante queda de 3,6% em 2016. O RPK
internacional aumentou 64% desde 2008, com crescimento médio anual de 5,6% no
período.
As empresas brasileiras responderam por 28,8% da demanda internacional em RPK no
Brasil no ano de 2017, contra 26,1% em 2016 e 24,6% em 2008. Desde 2008, as empresas

Anuário do Transporte Aéreo 93


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

aéreas brasileiras acumularam crescimento de 91,2% no RPK internacional, enquanto as


estrangeiras registraram alta de 54,7% no mesmo período. Com relação a 2016, houve
redução de 1,8% no RPK das empresas estrangeiras e aumento de 12,0% das empresas
brasileiras.
A Latam foi a empresa que registrou a maior participação no RPK de voos internacionais
com origem ou destino no Brasil, da ordem de 21,5%, frente a 8,9% da TAP, 7,8% da
American Airlines e 5,8% da Emirates. As brasileiras Azul, Gol e Avianca alcançaram
fatias de 3,4%, 3,1% e 0,7%.
As estrangeiras Air France e American Airlines registraram as únicas quedas da demanda
em RPK no mercado internacional no ano de 2017 entre as dez principais empresas
aéreas, de -13,2% e -4,3%, respectivamente. O maior aumento na demanda foi registrado
pela Azul, com +43,6%.
A quantidade de carga paga e correio transportados em 2017 em voos internacionais com
origem ou destino no Brasil foi de 820,1 mil toneladas, representando crescimento de
12,7% com relação a 2016 e de 38,4% desde 2008. Trata-se do primeiro aumento depois
de 3 quedas consecutivas no indicador.
As empresas brasileiras foram responsáveis por 27,6% do total da carga e correio aéreo
internacional transportado no país em 2017, ante 25,2% em 2016. Estas registraram
aumento da quantidade de carga paga e correio internacional transportada da ordem de
23,4% em relação a 2016, enquanto as estrangeiras apresentaram aumento de 9,1%.
A Latam foi a empresa com maior participação nesse mercado, com 14,3%, seguida pela
também brasileira Absa (9,0%) e pela estrangeira Atlas Air (7,1%). Entre as 5 principais
empresas brasileiras e as 5 principais estrangeiras, apenas a brasileira Gol registrou
redução em 2017 com relação a 2016, de 5,2%. Os maiores aumentos foram registrados
pela Azul (67,7%) e pela Avianca (32,2%).
América do Norte, Europa e América do Sul foram os continentes com maior volume de
carga paga e correio aéreos despachado com destino no Brasil em 2017, com 180 mil,
149 mil e 52 mil toneladas, respectivamente. Em termos de carga e correios transportados
com origem no Brasil, o principal destino também foi a América do Norte, seguida pela
Europa e América do Sul, com 118 mil, 106 mil e 61 mil toneladas.
Estados Unidos, Portugal e Alemanha foram os principais destinos em termos de carga
paga e correios transportados com origem no Brasil, com 106 mil, 22 mil e 20 mil
toneladas. Analisando a carga paga e correio com destino ao Brasil, os principais países
de origem foram Estados Unidos, Luxemburgo e Alemanha, com 172 mil, 26,6 mil e 25,2
mil toneladas.

Anuário do Transporte Aéreo 94


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Passageiros Pagos Transportados


Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado internacional, 2008 a 2017

21,3 21,5 21,8


20,9
19,8
Milhões de Passageoros Pagos

18,9
17,9
15,4 +63%
13,4
12,6

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2008
a 2017

22,0%

16,4%

8,9%
7,6%
5,9%
4,4% 4,6%

1,2%

-3,1%
-6,0%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 95


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.40: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional,
2017

13,0%

9,2%
8,2% 8,2%
6,9%
5,3%
4,6%
3,1%
2,3%
1,1%

-1,7%

-3,8%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura 4.41: Evolução do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2008 a 2017

14,9
14,3
13,7 13,4 13,5
13,2
12,1
Milhões de Passageiros Pagos

10,1
8,8
8,3 8,4
7,3 7,5
6,1 6,4
5,8 5,8
5,3
4,6 4,3

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 96


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2008

82,1%

53,0%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.43: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2016

11,7%

0,6%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 97


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.44: Participação de mercado das maiores empresas em termos de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2017

Latam
25,0% Gol
35,8% Azul
Avianca
TAP
8,6%
American Airlines
Aerolineas Argentinas
3,6%
Copa
5,0% 7,3% Delta Airlines
4,0% 6,4%
3,2% 1,0% Demais Estrangeiras

Figura 4.45: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados pelas maiores empresas – mercado internacional,
2017/2016

64,1%

20,6%
13,3% 12,6%
10,9%
6,6%
0,8%

-4,3% -4,8%
Latam Gol Azul American TAP Aerolineas Copa Delta Demais
Airlines Argentinas Airlines Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 98


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países por continente, 2016 e 2017

Milhões de Passageiros
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0

8,1
América Do Sul
7,3

5,9
Europa
5,9

4,9
América Do Norte
5,0

1,2
América Central
1,1

0,7
Ásia
0,7

0,5
África
0,4

2017 2016

*Foram considerados passageiros transportados nos dois sentidos.

Anuário do Transporte Aéreo 99


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.47: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais destinos internacionais, 2016 e 2017

Milhões de Passageiros
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0

4,4
Estados Unidos
4,4
3,8
Argentina
3,4
1,7
Portugal
1,5
1,7
Chile
1,5
1,1
Panamá
0,9
0,9
Espanha
1,0
0,8
França
0,9
0,8
Alemanha
0,9
0,7
Uruguai
0,6
0,7 2017
Peru
0,7 2016
0,6
Colômbia
0,5
0,5
Itália
0,5
0,5
Reino Unido
0,5
0,4
Emirados Árabes Unidos
0,5
0,4
Holanda
0,4
0,3
Paraguai
0,3
0,3
México
0,3
0,2
África Do Sul
0,2
0,2
Suíça
0,2
0,2
Bolívia
0,2

Anuário do Transporte Aéreo 100


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Passageiros-Quilômetros Pagos Transportados (RPK)


Figura 4.48: Evolução do RPK – mercado internacional, 2008 a 2017

130,2 131,2 128,8


126,5
120,2
115,0
105,5
92,1
Bilhões de RPK

78,7 76,0 +64%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.49: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional, 2008 a 2017

21,1%

14,5%
11,5%
9,1% 8,4%

4,5%
1,8%
0,8%

-3,4% -3,6%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 101


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.50: Evolução do RPK por nacionalidade das empresas – mercado internacional – 2008 a 2017

101,1 98,1
92,4 93,4 91,7
88,6
79,1
Bilhões de RPK

68,4
59,3 56,5

33,2 33,0 37,0


26,4 26,4 27,8 29,1
23,7
19,4 19,5

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

RPK Empresas Brasileiras RPK Empresas Estrangeiras

Figura 4.51: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2008

91,2%

54,7%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.52: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional, 2017/2016

12,0%

-1,8%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 102


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.53: Participação de mercado das maiores empresas em termos de RPK – mercado internacional, 2017

Latam
21,5%
Gol
39,8% Azul
3,1% Avianca
3,4% TAP
American Airlines
8,9% 0,7% Emirates
Air France
4,5% 7,8% Copa
4,4% 5,8% Demais Estrangeiras

Figura 4.54: Variação do RPK das maiores empresas – mercado internacional, 2017/2016

43,6%

34,8%

23,7%

14,5%

6,3%
2,1%

-4,3%
-8,7%
-13,2%
Latam Gol Azul TAP American Emirates Air France Copa Demais
Airlines Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 103


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Carga paga e correio transportados


Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2008 a 2017

815 821
763 808
740 763
728
+ 38,4% 657
Milhares de Toneladas

593
481

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 4.56: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados por nacionalidade das empresas –
mercado internacional, 2008 a 2017

36,4%

12,7% 12,7%
6,8%
3,2%

-0,9%
-5,6% -4,6%
-8,4%

-18,8%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 104


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2017/2008

66,4%

30,0%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Figura 4.58: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional, 2017/2016

23,4%

9,1%

Empresas Brasileiras Empresas Estrangeiras

Anuário do Transporte Aéreo 105


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.59: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado internacional,
2017

14,3% Latam
Absa
9,0% Avianca
44,7% Azul
2,1%
Gol
1,9%
Atlas Air
7,1% American Airlines
0,3%
Cargolux
6,5% TAP
5,7% UPS
3,5% 5,0%
Demais Estrangeiras

Figura 4.60: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados pelas principais empresas – mercado internacional,
2017/2016

67,7%

32,2%
24,8% 24,9%
18,0% 13,8% 19,2%
10,2% 8,0% 6,1%

-5,2%

Anuário do Transporte Aéreo 106


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.61: Quantidade de carga paga e correio transportados entre Brasil e demais países por continente – mercado
internacional, 2017

180.396
América Do Norte / Brasil
148.172
149.497
Europa / Brasil
132.792
52.197
América Do Sul / Brasil
47.192
16.786
Ásia / Brasil
12.912
5.396
África / Brasil
2.017
778
América Central / Brasil
685
118.444 2017
Brasil / América Do Norte
103.134 2016
106.530
Brasil / Europa
101.722
62.095
Brasil / América Do Sul
56.119
9.037
Brasil / Ásia
10.637
6.813
Brasil / África
5.063
1.224
Brasil / América Central
1.365

Toneladas

Anuário do Transporte Aéreo 107


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.62: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas internacionais com origem no Brasil, 2017
Milhares de Toneladas
0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

105.609
Brasil / Estados Unidos
93.515
22.177
Brasil / Portugal
17.948
20.077
Brasil / Alemanha
22.350
17.003
Brasil / Argentina
12.501
16.210
Brasil / Chile
14.469
15.519
Brasil / França
15.254
13.425
Brasil / Colômbia
13.910
12.439
Brasil / Reino Unido
11.646
11.517
Brasil / Espanha
12.648
8.592
Brasil / México
7.869
7.307
Brasil / Holanda
6.165 2017
6.610 2016
Brasil / Suíça
5.511
5.981
Brasil / Equador
5.011
5.825
Brasil / Peru
3.558
5.634
Brasil / Itália
5.092
5.249
Brasil / Luxemburgo
5.109
4.242
Brasil / Canadá
1.750
3.998
Brasil / Emirados Árabes Unidos
6.002
3.509
Brasil / África Do Sul
2.056
2.716
Brasil / Turquia
1.512

Anuário do Transporte Aéreo 108


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.63: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas internacionais com destino no Brasil,
2017
Milhares de Toneladas
0 50.000 100.000 150.000 200.000

172.087
Estados Unidos / Brasil
142.299
26.554
Luxemburgo / Brasil
19.811
25.527
Alemanha / Brasil
29.029
24.195
Chile / Brasil
23.179
23.625
Portugal / Brasil
16.444
20.966
Holanda / Brasil
17.898
16.175
França / Brasil
16.438
12.734
Reino Unido / Brasil
11.328
11.270
Espanha / Brasil
10.970
10.464
Peru / Brasil
8.595
8.212
Colômbia / Brasil 2017
6.289
2016
7.707
Argentina / Brasil
6.861
7.128
Emirados Árabes Unidos / Brasil
4.433
6.277
Suíça / Brasil
5.522
6.018
Itália / Brasil
5.300
4.974
México / Brasil
4.007
4.110
Turquia / Brasil
1.890
3.541
Coréia Do Sul / Brasil
3.587
3.334
Canadá / Brasil
1.866
2.589
África Do Sul / Brasil
779

Anuário do Transporte Aéreo 109


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Transporte interestadual regular de passageiros


Com objetivo de propiciar melhor conhecimento acerca do acesso da população brasileira ao
transporte aéreo público doméstico, desde novembro/2014, a ANAC tem acompanhado e
divulgado, na seção Dados e Estatísticas do seu portal na internet, a evolução da quantidade de
passageiros que utilizam os modais aéreo e rodoviário em viagens interestaduais com dados
retroativos ao ano de 2003.

As informações referentes ao modal rodoviário são provenientes da Agência Nacional de


Transportes Terrestres (ANTT) e refletem os passageiros que utilizaram o serviço regular de
transporte rodoviário coletivo interestadual, conforme definido na Resolução ANTT nº 4.770 de
25 de julho de 2015. As informações do modal aéreo, extraídas da Base de Dados Estatísticos do
Transporte Aéreo e regulamentadas pela Resolução ANAC nº 191/2011, consideram os
passageiros pagos transportados em voos domésticos regulares com origem e destino em
Unidades da Federação diferentes (interestaduais), de modo a se aproximar o máximo possível da
definição utilizada pela ANTT.
Figura 4.64: Evolução da quantidade de passageiros interestaduais transportados pelos modais aéreo e
rodoviário, 2008 a 2017

85 87
81 81 80 82
77
Milhões de passageiros

59 59 59
66

53 57 59 57
46 52
48
43 40

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Rodoviário interestadual regular Aéreo Interestadual Regular

Anuário do Transporte Aéreo 110


Seção 4. Demanda por Transporte Aéreo

Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de passageiros, 2017

32,5%

67,5%

Rodoviário interestadual regular Aéreo Interestadual regular

Figura 4.66: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de, 2008 e 2016

2008 2016

34,6%
43,9%

56,1%
65,4%

Rodoviário interestadual regular Rodoviário interestadual regular


Aéreo Interestadual regular Aéreo Interestadual regular

Anuário do Transporte Aéreo 111


Seção 5.
Aproveitamento das Aeronaves
Nesta seção, são apresentados os dados
referentes ao aproveitamento das
aeronaves no mercado brasileiro, sob a ótica
de dois indicadores: RPK sobre ASK e Horas
Voadas por Dia Disponível por Aeronave.
Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Introdução
As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos dados estatísticos
de voos mensalmente fornecidos à ANAC pelas empresas brasileiras que operam no país,
em cumprimento às obrigações estabelecidas pela Resolução nº 191/2011 e aos
procedimentos estabelecidos pelas Portarias nº 1189 e 1190/SRE/2011, expedidas pela
Agência, e, ainda, com base nos dados do Form D, Fleet and Personnel – Commercial
Air Carriers, que é anualmente requerido pela OACI de seus Estados-Membros. Este
formulário é preenchido pelas empresas aéreas brasileiras e enviado à ANAC.
Mais informações sobre o aproveitamento de aeronaves estão disponíveis na Base de
Dados Estatísticos do Transporte Aéreo do Brasil, no relatório Demanda e Oferta do
Transporte Aéreo, no Painel de Indicadores do Transporte Aéreo e na Consulta Interativa
– Indicadores do Mercado de Transporte Aéreo, localizados na seção Dados e Estatísticas
do portal da ANAC na internet.

Anuário do Transporte Aéreo 113


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Total da Indústria
Considerando-se os mercados doméstico e internacional de passageiros, o aproveitamento
dos assentos das aeronaves em termos de RPK/ASK, também conhecido como taxa de
ocupação ou Load Factor, foi de 83,2%, melhora de 3,0% em 2017 com relação a 2016,
representando o maior valor dos últimos 10 anos. O aproveitamento RPK/ASK das
aeronaves melhorou 14,2% desde 2008.
Na análise mensal de 2017, verificou-se redução da taxa de ocupação apenas nos meses
de Novembro (-1,2%) e Dezembro (-0,4%). O mês com maior aumento foi março, da
ordem de +8,4%.
Em termos de horas voadas ao dia por aeronave, a média das empresas brasileiras foi de
9,7 horas em 2017, que representou aumento de 2,7% em relação a 2016. Entre as quatro
principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, a Gol registrou o maior valor, com
11,8 horas voadas por aeronave-dia. Azul e Avianca apresentaram o menor valor, da
ordem de 9,0 horas voadas por aeronave-dia.
Analisando-se por capacidade das aeronaves, observa-se que, em geral, as aeronaves
maiores apresentam uma utilização maior em horas voadas por dia disponível.

Anuário do Transporte Aéreo 114


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

RPK/ASK
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017

80,7% 83,2%
78,1% 79,8% 79,1%
74,4% 75,4% 76,6%
72,8% 70,6%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e internacional, 2008 a
2017

5,4%

3,0%
1,9% 2,2% 2,0%
1,4% 1,5%

-0,8%

-2,1%
-3,0%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 115


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Figura 5.3: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercados doméstico e internacional, 2017

86,1% 86,1%
85,6%
85,1%

83,2%
82,2% 82,3%
81,5% 81,7% 81,5%
81,0% 81,0%

Figura 5.4: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercados
doméstico e internacional, 2017

8,4%

4,5% 4,7%
3,5% 3,9%
3,5% 3,3%
3,0%
2,2%
0,9%

-0,4%
-1,2%

Anuário do Transporte Aéreo 116


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Horas Voadas/Aeronave-Dia Disponível


Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível por empresa – mercados
doméstico e internacional, 2016 (esquerda) e 2017 (direita)

12,3
11,8 11,7
10,9 10,7 11,0
9,6 9,6 9,3 9,0 9,4 9,7
8,6 9,0

5,2 5,3
4,4 4,5
3,6
3,0
2,5

0,7 0,8
0,0 0,1 0,2

Latam Gol Azul Avianca Absa Modern MAP Passaredo Rio Linhas Sideral Abaeté Total Indústria
Aéreas Linhas
Aéreas

Figura 5.6: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível por configuração da aeronave –
empresas brasileiras, 2016 e 2017

12,3
11,2
10,8 10,7 10,6
10,4
9,4 9,6
9,1 9,1

6,9 6,7
5,8
5,2

3,5
2,6

0 (cargueiros) Até 50 51 a 100 101 a 150 151 a 200 201 a 250 251 a 300 Acima de 300
2016 2017 Assentos de Passageiros Instalados

Anuário do Transporte Aéreo 117


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Mercado Doméstico
No mercado doméstico, o aproveitamento das aeronaves em voos domésticos em termos
de RPK/ASK alcançou em 2017 o seu maior valor, com uma taxa de 81,5%. Essa taxa
representou melhora de 23,5% com relação a 2008 e de 1,8% comparando com 2016. O
indicador apresentou variação positiva nos últimos oito anos.
Observou-se melhora em dez meses de 2017, quando comparados ao mesmo mês do ano
anterior, com a maior alta ocorrendo em outubro (+5,2%). Maio e julho registraram
redução de 0,7%.
Entre as principais empresas brasileiras, Avianca e Latam registraram as maiores taxas
de aproveitamento em voos domésticos no ano de 2017 (85,2% e 82,5%,
respectivamente). Todas elas tiveram seus indicadores incrementados na comparação
com 2016.

RPK/ASK
Figura 5.7: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico, 2008 a 2017

79,7% 79,8% 80,0% 81,5%


72,9% 76,1%
68,4% 70,2%
66,0% 65,9%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017

4,7%
4,4%
3,9% 4,0%

2,6%
1,8%

0,1% 0,2%

-0,1%

-2,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 118


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Figura 5.9: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercado doméstico, 2017

84,2%
83,9%
83,3% 83,2%
82,9% 82,6%

80,1% 80,1% 80,2%


79,1% 79,0%
77,8%

Figura 5.10: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2017

5,2%

3,6%
2,7%
2,3% 2,4%
1,9% 1,9%
1,4% 1,2%
1,0%

-0,7% -0,7%

Anuário do Transporte Aéreo 119


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Figura 5.11: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado doméstico, 2016 (esquerda) e
2017 (direita)

85,2%

83,9%

82,2% 82,5%

80,3% 80,2%

78,4%
77,9%

Avianca Latam Azul Gol

Anuário do Transporte Aéreo 120


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Mercado Internacional
A taxa de aproveitamento das aeronaves no mercado internacional em 2017 (apurada em
84,4%) teve variação positiva de 3,9% em relação a 2016. Este foi o maior
aproveitamento registrado no mercado internacional nos últimos 10 anos.
O indicador registrou variação positiva em 10 meses de 2017, no comparativo com os
mesmos meses de 2016, tendo sido o maior aumento verificado em março (+13,4%).
Novembro e dezembro registraram queda de 3,7% e 2,6%, respectivamente.
Entre as quatro empresas brasileiras e as cinco maiores estrangeiras do segmento, a
brasileira Azul e a estrangeira Air France apresentaram as maiores taxas de
aproveitamento em voos internacionais com origem ou destino no Brasil em 2017, de
91,2% e 89,5%, respectivamente. O indicador da Latam, principal empresa brasileira
neste mercado, foi de 85,8% em 2017.

RPK/ASK
Figura 5.12: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado internacional, 2008 a 2017

84,4%
79,8% 80,1% 79,6% 79,6% 79,8% 78,7% 81,3%
78,0%
74,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 121


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Figura 5.13: Variação do aproveitamento RPK/ASK – mercado internacional, 2017

6,8%

3,9%
3,3%

0,4% 0,3%

-0,1%
-0,6%
-1,5%
-1,8%

-4,3%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 5.14: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercado internacional, 2017

87,7% 87,7% 87,6%


86,4%

83,3% 83,4% 83,6% 83,7%


82,8% 83,2%
82,5%

80,7%

Anuário do Transporte Aéreo 122


Seção 5. Aproveitamento das Aeronaves

Figura 5.15: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado internacional,
2017

13,4%

7,0% 7,3%
6,6%
5,2% 5,8%
4,7%
3,3%

0,5% 0,2%

-2,6%
-3,7%

Figura 5.16: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado internacional, 2016 (esquerda) e 2017 (direita)

91,2%
86,7% 87,1%89,5% 86,9% 84,9% 85,8%
81,5% 84,2% 83,1% 83,2%
76,5% 74,6%76,1% 75,1%
72,6% 73,7%

60,3%

Air France Azul TAP Latam Emirates Copa Avianca Gol American
Airlines

Anuário do Transporte Aéreo 123


Seção 6.
Percentuais de Atrasos e
Cancelamentos
Nesta seção apresentam-se os percentuais
de atrasos e de cancelamentos dos voos
regulares de passageiros, tanto em etapas
domésticas quanto internacionais.
Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Introdução
A metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e A
metodologia adotada para a apuração e a divulgação dos percentuais de atrasos e
cancelamentos de voos está estabelecida na Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro
de 2012, e na Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012.
As informações de atrasos e cancelamentos de voos foram apuradas com base nos dados
dos voos autorizados pela ANAC e registrados em Horário de Transporte – HOTRAN,
regulamentado pela Instrução de Aviação Civil – IAC 1223, e dos Boletins de Alteração
de Voos – BAV que são registrados na ANAC pelas empresas aéreas em periodicidade
aproximadamente semanal, em cumprimento à IAC 1504.
Assim, o percentual de cancelamentos é apurado com base na quantidade de etapas de
voo canceladas sobre o total de etapas de voo previstas. Já o percentual de atrasos é
apurado com base na quantidade de etapas de voo atrasadas sobre o total de etapas de voo
realizadas (que são as previstas menos as canceladas). São considerados apenas os voos
regulares de passageiros para apuração dos referidos percentuais, não sendo considerados
os voos com finalidade exclusivamente cargueira.
Ressalta-se que os atrasos e cancelamentos de voos podem ser ocasionados por motivos
diversos que afetam os serviços aéreos, entre eles as condições meteorológicas, de
segurança operacional, de tráfego aéreo, aeroportuárias, operacionais das empresas aéreas
e outros.
Faz-se oportuno mencionar que, de acordo com a Resolução ANAC nº 218/2012, desde
junho de 2012, as empresas aéreas brasileiras e estrangeiras que exploram os serviços de
transporte aéreo regular de passageiros no Brasil, doméstico e internacional, estão
obrigadas a disponibilizar ao adquirente do bilhete de passagem, na fase inicial do
processo de comercialização e em todos os canais de vendas, as informações sobre os
percentuais históricos de atrasos e de cancelamentos de cada etapa dos voos ofertados.
Os dados devem corresponder àqueles mensalmente apurados e divulgados na seção
Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet:
http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/percentuais-de-atrasos-e-
cancelamentos.
Em linhas gerais, os percentuais de atrasos e cancelamentos representam o
comportamento histórico dos voos, independentemente dos motivos que os ocasionaram,
e visam:
I – a divulgação das características dos serviços ofertados; e
II – a transparência nas relações de consumo.

Anuário do Transporte Aéreo 125


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Total da Indústria
O ano de 2017 apresentou aumento no percentual de atrasos em relação ao ano anterior,
com 13,5% mais atrasos iguais ou superiores a 30 minutos e 6,7% mais atrasos iguais ou
superiores a 60 minutos. Já o percentual de cancelamentos foi reduzido em 15,3%. O
percentual de cancelamentos foi de 8,9% do total de voos programados, enquanto 7,1%
dos voos realizados sofreram atraso de 30 minutos ou mais e 2,7% tiveram atraso de 60
minutos ou mais, o que representou melhora em relação a 2008, de 10,2%, 59,6% e
61,7%, respectivamente.
O mês de dezembro de 2017 apresentou os maiores percentuais de cancelamentos
(10,4%), de atrasos superiores a 30 minutos (9,8%) e de atrasos acima de 60 minutos
(3,6%). Por outro lado, março foi o mês com os menores indicadores, com 6,0% de
cancelamentos, 5,1% de atrasos superiores a 30 minutos e 1,9% acima de 60 minutos.

Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por ano, 2008 a 2017

17,5%

13,8%
13,1%

10,6% 10,5% 10,1% 12,4%


8,1% 10,5%
9,9% 7,1%
8,9% 8,5% 8,5% 6,3% 8,9%
8,0% 8,2%
7,5% 6,2%
6,9%
5,2%
4,7%
4,1%
3,6% 3,1% 3,2%
2,5% 2,5% 2,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 126


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – indústria, 2008 a 2017

29%
26%
20% 22%
13% 14%
7%
2% 3% 1%

-1%
-4% -6%-4% -6%
-10% -10%
-12% -15% -15%
-20%
-23% -23% -24%
-24%

-42% -39%
-41%
-52%
-57%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês, 2017

10,4%
9,9% 9,9% 9,8%
9,1% 9,3% 9,6%
9,5% 9,4%
8,9%
8,5% 8,2% 8,5%
8,0%
7,1% 6,9% 6,9% 6,8%
6,4% 6,3%
6,0% 5,9%
5,1% 5,3%

3,5% 3,4% 3,6%


2,4% 2,7% 2,7% 2,7% 2,5% 2,4%
1,9% 2,1% 2,0%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 127


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,
2017

66%
61%
59% 58%
51% 55% 53%
46% 44% 50% 45%
40% 39%
39% 42%
32%
26%
26% 20%
19%
16% 15%
16%

-2%
-7% -5%
-16% -20%
-28%
-35%
-44% -44% -45%
-42%
-55%
-65%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 128


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Mercado Doméstico
Em 2017, observou-se aumento nos percentuais de atrasos superiores a 30 e 60 minutos,
da ordem de 17,0% e 10,0%, respectivamente, e redução de 14,2% no percentual de
cancelamentos no mercado doméstico. Assim, 10,1% dos voos domésticos programados
foram cancelados e, dos voos realizados, 6,9% sofreram atrasos superiores a 30 min e
2,4% sofreram atrasos superiores a 60 minutos. As taxas de atrasos sofreram reduções de
61,4% e 63,4%, respectivamente, quando comparadas às de 2008, enquanto o percentual
de cancelamento apresentou aumento de 2,0% na mesma comparação.
O mês de dezembro apresentou os maiores percentuais de cancelamentos (12,1%), de
atrasos superiores a 30 minutos (9,7%) e de atrasos superiores a 60 minutos (3,3%) em
2017. Março foi o mês com os menores percentuais, com 6,3% de cancelamentos, 4,7%
de atrasos acima de 30 minutos e 1,5% de atrasos acima de 60 minutos.

Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado doméstico, por ano, 2008 a 2017

17,9%

13,3%
12,7%
10,5% 13,8%
10,2%
9,2% 11,8%
11,2%
9,9% 10,1%
9,3%
8,8% 8,5%
7,9% 7,7% 7,9%
6,6% 6,0% 5,9% 6,9%

4,7%
3,8% 4,2%
3,2% 2,9% 2,9%
2,2% 2,2% 2,4%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 129


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a
2017

27%26%
22% 24%
16% 17%
10%
2% 1%

-4%-5% -2%0%
-6% -5% -7%
-12% -14%
-11% -15%
-20%
-22% -24% -24%
-25%

-43% -41%
-43%
-52%
-59%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.7: Percentuais mensais de Atrasos e Cancelamentos – mercado doméstico, 2017

12,1%
11,4% 11,6%
10,9% 11,1%
10,2% 10,2%
9,6% 9,3% 9,6% 9,5% 9,7%
9,0%
8,6%

6,9% 6,7% 6,6%


6,4% 6,3% 6,3% 6,4%
6,0%
4,7% 5,1%

3,3% 3,3%
2,5% 2,5% 2,9%
2,1% 2,0% 2,2% 2,2% 2,1%
1,5% 1,7%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 130


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2017

83%
76% 73% 69% 71%
68%
57% 56% 59% 63%
60% 62%61% 60%
53% 51%
48%
33% 30%
24% 25%
17%
14%

0%
-5%
-11%
-18% -19%
-35% -34%
-44% -44%
-50%-54% -45%
-67%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 131


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Mercado Internacional
O mercado internacional registrou queda nos percentuais de cancelamentos e de atrasos
superiores a 60 minutos em 2017. Os atrasos superiores a 30 e 60 minutos, apresentaram
variação de 0,0% e -4,2%, respectivamente. Já a taxa de cancelamentos sofreu redução
de 22,7%. Assim, 2,7% dos voos internacionais programados foram cancelados e, dos
voos realizados, 7,9% sofreram atrasos superiores a 30 min e 3,7% sofreram atrasos
superiores a 60 minutos.
O mês de março apresentou o maior percentual de cancelamentos (4,3%) no ano,
enquanto em outubro deram-se os maiores percentuais de atrasos superiores a 30 minutos
(12,3%) e superiores a 60 minutos (6,1%). Agosto foi o mês com o menor percentual de
cancelamentos, com 1,8% em relação aos voos previstos. Abril teve o menor percentual
de atrasos superiores a 30 minutos (5,4%) e o menor percentual de atrasos superiores a
60 minutos (2,8%).

Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado internacional, por ano, 2008 a 2017

16,4%
15,5% 15,8%

12,3%
11,6%
10,1% 10,2%
9,7%
8,2% 7,8% 7,9% 7,9%
7,8%

8,7% 6,3%
5,6%
4,6% 4,9%
6,1% 6,5% 3,8% 3,9% 3,7%
4,7% 4,8%
4,2% 4,0% 3,9% 3,5%
2,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 132


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano anterior – mercado internacional, 2008
a 2017

42%
31%

6% 6%
2% 1% 2% 3%

0%
-4%-5% -4% -4% -4%
-12% -11%
-17%
-25% -22% -18% -22%
-24% -23%
-28% -28% -28%
-32%
-37%
-44%
-53%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês, 2017

12,3%

10,1%
9,1%
8,3% 8,6%
7,9% 7,8%
6,8%
6,1% 6,3% 5,9% 6,1%
5,4%
4,7% 4,8%
4,1% 3,8% 4,1%
3,4% 3,5% 3,3% 3,5%
2,8% 3,1%
4,3%
3,5% 3,1%
2,8% 2,9% 2,8%
2,1% 2,2% 2,4% 2,5%
1,8% 2,1%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 133


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao mesmo mês do ano anterior, – indústria,
2017

27%
23%
16% 15%
13%
8% 8% 9%
2% 1%

-3% -4% -3%-1% -4%


-7% -9% -5%-6% -9%
-11% -11% -13%
-14%
-15%
-20% -18% -19%
-26%
-28%

-35% -38% -39%


-41%
-43%
-46%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Cancelamentos Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 134


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Dados por Rota


Analisando-se as 20 principais rotas domésticas em 2017 (considerando-se o número de
passageiros transportados), os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos ficaram
entre 4,4% (Brasília / Rio De Janeiro - Santos Dumont) e 8,8% (Curitiba / São Paulo -
Guarulhos). Os atrasos superiores a 60 minutos, por sua vez, variaram entre 1,7% (Belo
Horizonte - Confins / São Paulo - Congonhas e Florianópolis / São Paulo - Guarulhos) e
3,1% (Curitiba / São Paulo - Guarulhos).
A rota Belo Horizonte - Confins / Rio De Janeiro - Santos Dumont registrou o maior
percentual de cancelamentos, 14,3%, enquanto a rota Rio De Janeiro - Galeão / Salvador
teve o menor, com 2,7% dos voos cancelados.
Nos voos internacionais com origem ou destino no Brasil, também considerando as 20
principais rotas em número de passageiros transportados, a maior proporção de atrasos
superiores a 30 minutos, 21,1%, ocorreu na rota Rio De Janeiro - Galeão / Santiago Do
Chile. A mesma rota também apresentou a maior proporção de atrasos superiores a 60
minutos: 12,1%. Os menores percentuais de atrasos superiores a 30 e a 60 minutos foram
registrados a rota São Paulo - Guarulhos / Panamá, e foram de 1,6% e 0,9%,
respectivamente.
O maior percentual de cancelamentos em voos internacionais foi registrado na rota Rio
de Janeiro - Galeão / Buenos Aires (6,8%), enquanto São Paulo - Guarulhos / Frankfurt
foi a mais regular, com 0,3% de voos cancelados.

Anuário do Transporte Aéreo 135


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2017

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10%

Rio De Janeiro - Santos Dumont / São Paulo - 6,5%


Congonhas 2,0%
6,5%
Brasília / São Paulo - Congonhas
2,0%
8,2%
São Paulo - Guarulhos / Porto Alegre
2,6%
6,3%
Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Congonhas
1,7%
7,5%
São Paulo - Guarulhos / Recife
2,7%
7,7%
São Paulo - Guarulhos / Salvador
2,8%
7,9%
Porto Alegre / São Paulo - Congonhas
2,1%
8,8%
Curitiba / São Paulo - Guarulhos
3,1%
6,8%
Curitiba / São Paulo - Congonhas
2,1%
8,2%
Fortaleza / São Paulo - Guarulhos
2,3%
7,9%
Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Guarulhos
2,2%
8,1%
Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Guarulhos
3,0%
6,7%
Florianópolis / São Paulo - Guarulhos
1,7%
4,4%
Brasília / Rio De Janeiro - Santos Dumont
2,0%
5,9%
Rio De Janeiro - Galeão / Salvador
2,3%
7,4%
Brasília / São Paulo - Guarulhos
2,1%
6,7%
Rio De Janeiro - Galeão / Recife
2,1%
5,2%
Rio De Janeiro - Galeão / Porto Alegre
1,9%
Belo Horizonte - Confins / Rio De Janeiro - Santos 4,9%
Dumont 1,9%
7,0%
Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Congonhas
2,2%

Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 136


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2017

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16%

Rio De Janeiro - Santos Dumont / São Paulo -


8,0%
Congonhas

Brasília / São Paulo - Congonhas 3,9%

São Paulo - Guarulhos / Porto Alegre 6,1%

Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Congonhas 5,6%

São Paulo - Guarulhos / Recife 7,0%

São Paulo - Guarulhos / Salvador 4,9%

Porto Alegre / São Paulo - Congonhas 3,3%

Curitiba / São Paulo - Guarulhos 7,2%

Curitiba / São Paulo - Congonhas 5,0%

Fortaleza / São Paulo - Guarulhos 6,9%

Belo Horizonte - Confins / São Paulo - Guarulhos 8,3%

Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Guarulhos 3,3%

Florianópolis / São Paulo - Guarulhos 4,8%

Brasília / Rio De Janeiro - Santos Dumont 5,6%

Rio De Janeiro - Galeão / Salvador 2,7%

Brasília / São Paulo - Guarulhos 6,6%

Rio De Janeiro - Galeão / Recife 3,0%

Rio De Janeiro - Galeão / Porto Alegre 4,3%

Belo Horizonte - Confins / Rio De Janeiro - Santos


14,3%
Dumont

Rio De Janeiro - Galeão / São Paulo - Congonhas 4,1%

Percentuais de Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 137


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2017

0% 5% 10% 15% 20% 25%

21,1%
Rio De Janeiro - Galeão / Santiago Do Chile
12,1%
16,5%
São Paulo - Guarulhos / New York
7,2%
13,7%
São Paulo - Guarulhos / Bogota
8,1%
13,7%
São Paulo - Guarulhos / Orlando
4,8%
12,4%
São Paulo - Guarulhos / Miami
7,9%
12,0%
São Paulo - Guarulhos / Paris
4,3%
11,9%
São Paulo - Guarulhos / Buenos Aires/Aeroparque
4,8%
10,2%
São Paulo - Guarulhos / Santiago Do Chile
3,8%
10,0%
Rio De Janeiro - Galeão / Buenos Aires
4,4%
9,6%
São Paulo - Guarulhos / Buenos Aires
4,1%
9,1%
São Paulo - Guarulhos / Lima
4,0%
8,1%
São Paulo - Guarulhos / Mexico
4,0%
8,1%
São Paulo - Guarulhos / Madrid
5,0%
7,9%
São Paulo - Guarulhos / Frankfurt
2,0%
7,7%
São Paulo - Guarulhos / Assuncao
2,9%
7,2%
Rio De Janeiro - Galeão / Buenos Aires/Aeroparque
3,6%
6,8%
São Paulo - Guarulhos / Montevideu
2,6%
5,3%
São Paulo - Guarulhos / Lisboa
2,8%
3,7%
São Paulo - Guarulhos / Londres
1,6%
1,6%
São Paulo - Guarulhos / Panama
0,9%

Atrasos > 30 min Atrasos > 60 min

Anuário do Transporte Aéreo 138


Seção 6. Percentuais de Atrasos e Cancelamentos

Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2017

0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8%

Rio De Janeiro - Galeão / Buenos Aires 6,8%

Rio De Janeiro - Galeão / Buenos Aires/Aeroparque 6,5%

São Paulo - Guarulhos / Santiago Do Chile 4,0%

São Paulo - Guarulhos / Assuncao 4,0%

Rio De Janeiro - Galeão / Santiago Do Chile 3,4%

São Paulo - Guarulhos / Miami 3,2%

São Paulo - Guarulhos / Lima 3,1%

São Paulo - Guarulhos / Bogota 2,8%

São Paulo - Guarulhos / Orlando 2,8%

São Paulo - Guarulhos / Buenos Aires/Aeroparque 2,6%

São Paulo - Guarulhos / New York 2,5%

São Paulo - Guarulhos / Montevideu 2,4%

São Paulo - Guarulhos / Madrid 1,6%

São Paulo - Guarulhos / Mexico 1,4%

São Paulo - Guarulhos / Buenos Aires 1,4%

São Paulo - Guarulhos / Londres 0,6%

São Paulo - Guarulhos / Paris 0,5%

São Paulo - Guarulhos / Panama 0,5%

São Paulo - Guarulhos / Lisboa 0,5%

São Paulo - Guarulhos / Frankfurt 0,3%

Percentuais de Cancelamentos

Anuário do Transporte Aéreo 139


Seção 7.
Tarifas Aéreas Domésticas
Esta seção apresenta dados referentes à
evolução do Yield Tarifa Aérea Médio e da
Tarifa Aérea Média do transporte aéreo
doméstico regular de passageiros, assim
como a distribuição de frequência destes
indicadores conforme os intervalos de
valores comercializados.
Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Introdução
O registro, a fiscalização e a publicidade das tarifas aéreas domésticas no Brasil
encontram-se regulamentados pela Resolução ANAC nº 140/2010 e pela Portaria ANAC
nº 2.923/SAS/2016, que substituíram a Portaria DAC nº 447/DGAC, de 13/5/2004, e a
Portaria DAC nº 1.282/DGAC, de 21/12/2004 (vigentes até 30/6/2010). Conforme a
regulamentação em vigor, os dados são mensalmente registrados na Agência pelas
empresas brasileiras de transporte aéreo doméstico regular de passageiros.
No início do regime de liberdade tarifária, em agosto de 2001, as empresas ficaram
obrigadas a registrar junto à autoridade aeronáutica, à época o Departamento de Aviação
Civil (DAC) do Comando da Aeronáutica, todas as bases tarifárias ofertadas e, ainda, as
tarifas aéreas praticadas (efetivamente vendidas) em 63 linhas aéreas domésticas
monitoradas.
Posteriormente, em 2004, o monitoramento das tarifas aéreas domésticas comercializadas
foi ampliado pela Portaria DAC nº 447/DGAC/2004, passando a abranger 67 linhas
aéreas domésticas.
Em julho de 2010, a regulamentação do registro de tarifas aéreas domésticas foi
novamente revisada, desta vez pela ANAC, observando-se as suas competências e os
princípios instituídos pela Lei n° 11.182/2005.
Assim, o registro das tarifas aéreas domésticas de passageiros foi mais uma vez ampliado,
pela Resolução ANAC nº 140/2010, passando a contemplar os dados das tarifas aéreas
comercializadas de todas as linhas aéreas domésticas regulares de passageiros,
propiciando o completo acompanhamento dos preços praticados no mercado nacional.
O objetivo do registro das tarifas aéreas domésticas comercializadas é o acompanhamento
da evolução dos preços comercializados para passageiros adultos em geral, com base em
dados das passagens efetivamente vendidas mediante oferta pública.
Assim, os dados de bilhetes de passagem aérea comercializados nas seguintes condições
não são considerados:
i. transporte aéreo não regular;
ii. tarifa cujo contrato de transporte aéreo esteja vinculado a um pacote
terrestre, turístico ou outros serviços similares;
iii. tarifas decorrentes de acordos corporativos firmados entre a empresa
aérea e outras organizações para a prestação do serviço de transporte
aéreo com condições diferenciadas ou exclusivas;
iv. assentos oferecidos a tripulantes ou a outros empregados da empresa
aérea de forma gratuita ou mediante tarifa com desconto individual,
exclusivo ou diferenciado;
v. assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa com desconto
individual, exclusivo ou diferenciado ou decorrente de programas de
milhagem, pontuação, fidelização ou similares;
vi. assentos oferecidos gratuitamente ou mediante tarifa diferenciada a
crianças;
vii. tarifas diferenciadas para criança que não ocupe assento; e

Anuário do Transporte Aéreo 141


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

viii. bilhetes de passagem emitidos por outra empresa aérea.


O acompanhamento das tarifas aéreas domésticas comercializadas de passageiros é
realizado por meio de dois indicadores: a Tarifa Aérea Média Doméstica e o Yield Tarifa
Aérea Médio Doméstico.
A Tarifa Aérea Média Doméstica é um indicador que representa o valor médio pago pelo
passageiro em um sentido da viagem em razão da prestação dos serviços de transporte
aéreo. Não inclui a tarifa de embarque, taxas ou valores de outros serviços.
Este indicador é calculado por meio da média ponderada das tarifas aéreas domésticas
comercializadas e as correspondentes quantidades de assentos comercializados em cada
origem e destino do passageiro expresso no bilhete de passagem, independentemente de
escalas ou conexões.
O Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico é um indicador que representa o valor médio
pago pelo passageiro por quilômetro.
Tal indicador é o resultado da divisão da Tarifa Aérea Media Doméstica pela distância
média direta entre a origem e o destino do passageiro, conforme expressos no bilhete de
passagem, independentemente de escalas ou conexões.
Estes indicadores representam os preços médios efetivamente comercializados (vendidos)
em todas as linhas aéreas domésticas de passageiros para o público-alvo já mencionado.
Os valores reais foram deflacionados (atualizados) pelo Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) até dezembro/2017, de maneira a possibilitar a comparação dos preços ao
longo do tempo.
Os indicadores adotados pela ANAC não devem ser confundidos com outros divulgados
no mercado, em razão de possíveis diferenças no foco da informação e na metodologia
de apuração.
Mais informações sobre as tarifas aéreas domésticas e o regime de liberdade tarifária estão
disponíveis no relatório de Tarifas Aéreas Domésticas e seus anexos, que podem ser
acessados na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet.

Anuário do Transporte Aéreo 142


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Média Nacional
A Tarifa Aérea Média Doméstica comercializada em 2017 no transporte regular de
passageiros foi apurada no valor de R$ 357,16, expresso em termos reais, correspondente
a um valor médio de R$ 0,308 pago por quilômetro (Yield Tarifa Aérea). Esse valor
representou redução de 0,6% na Tarifa Média e de 3,1% no Yield em relação a 2016. Na
comparação com o ano de 2008, houve redução de 59,6% no valor da tarifa aérea média
doméstica e de 60,5% no Yield, se consideradas apenas as 52 linhas aéreas domésticas
que são monitoradas desde o início da série histórica.
Os meses de abril, maio, julho, agosto e dezembro registraram alta real em relação aos
mesmos meses de 2016, de 1,5%, 0,1%, 0,1%, 3,1% e 14,8%, respectivamente. Todos os
sete demais meses do ano apresentaram redução real da Tarifa Aérea Média Doméstica,
sendo que a maior baixa ocorreu em março, -6,8%.
A maioria dos assentos das aeronaves comercializados em 2017 (52,9%) correspondeu a
tarifas aéreas domésticas inferiores a R$ 300,00. Em 2016, essa proporção foi de 52,2%.
Se consideradas apenas as 52 linhas aéreas monitoradas desde o início da série, esse
percentual foi de 69,6% em 2017, ante 9,7% em 2008.
Destaca-se, ainda, que assentos comercializados com tarifas inferiores a R$ 100,00
representaram 6,6% do total tanto em 2017 quanto em 2016. Se consideradas apenas as
52 linhas aéreas monitoradas desde o início da série, esse percentual foi de 11,6% em
2017, ante 0,2% há dez anos.
Tarifas aéreas domésticas superiores a R$ 1.500,00 representaram 0,7% do em 2017 e
0,6% em 2016. Se consideradas apenas as 52 linhas aéreas monitoradas desde o início da
série, esse percentual foi de 0,5% em 2017, ante 4,3% em 2008.

Anuário do Transporte Aéreo 143


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real, 2008 a 2017

R$ 800
R$ 693,47
R$ 700

R$ 600

R$ 500
R$ 399,03
R$ 357,16
R$

R$ 400

R$ 300

R$ 200 R$ 279,91

R$ 100

R$ -
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

52 Rotas monitoradas desde o início da série histórica Todas as Rotas

Figura 7.2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao ano anterior, 2008 a 2017

37,2%

6,4% 4,6%
0,8% 0,4%

-0,5% -1,9% -0,6%


-6,5%-4,5% -9,0% -7,6%
-10,0% -12,1%
-22,1%
-28,6%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
52 Rotas monitoradas desde o início da série histórica Todas as Rotas

Anuário do Transporte Aéreo 144


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.3: Tarifa Aérea Média Doméstica Real mensal, 2015 a 2017

500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Dez

Dez

Dez
Mai

Mai
Mar

Mai

Mar
Mar
Jul

Jul

Jul
Jun

Jun
Jun
Jan
Jan

Jan
Out
Abr

Abr

Out

Out
Set

Abr

Set
Set
Fev

Ago

Nov

Fev
Fev

Ago

Nov

Ago

Nov
2015 2016 2017

Figura 7.4: Variação Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo mês no ano anterior, 2015 a 2017

15%

8% 8% 8%
6%
4% 3%
4% 1%
1% 0% 0%

-1% 0%
-3% -3% -3% -2%
-4% -5% -4% -4%-4%
-6% -6%
-7% -7% -7%-7%
-10% -11% -11%-10%

-24% -24%
-25%
Dez

Dez

Dez
Mai

Mai
Mar

Mar

Mai

Mar
Jul

Jul
Jul
Jun
Jun

Jun
Jan
Jan

Jan
Out

Out
Abr

Abr

Out

Abr
Set
Set

Set
Fev

Ago

Nov

Ago

Nov

Fev
Fev

Ago

Nov

2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 145


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.5: Tarifa Aérea Doméstica Real Trimestral, 2015 a 2017

R$ 402 R$ 398 R$ 399 R$ 403


R$ 369 R$ 366
R$ 342 R$ 348
R$ 331 R$ 327 R$ 332 R$ 326

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Figura 7.6: Variação da Tarifa Aérea Doméstica Real Trimestral com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, 2015 a 2017

1,9% 1,8%
0,3% 1,0%

-0,1% -0,7%
-1,4%
-2,3%
-4,6%

-8,2%

-13,4%

-19,7%

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 146


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.7: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Tarifa Aérea Doméstica Real, 2008 e 2017
40%

35%

30%
25,1%
25%

20% 21,2%

15% 12,8% 12,3% 11,9% 13,2%


11,0%
6,6%
15,8% 8,3%
10%
10,2% 4,5% 4,3%
5% 6,7% 2,9% 3,8%
2,1% 2,2%
0,2% 6,5% 4,6% 1,0%
3,1%
0% 3,1% 2,1% 1,4% 0,9% 0,6% 0,4% 0,3% 0,2% 0,7%

2017 (Todas as Rotas)

2017 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

2008 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

Figura 7.8: Evolução da distância direta média, 2008 a 2017

12,7%

3,8%
2,8% 3,1%
2,3% 2,6%

0,4% 0,4% 0,5% 0,7%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 147


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.9: Evolução Do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real, 2008 a 2017
R$ 1
R$ 0,888
R$ 1
R$ 1
R$ 1
R$ 1
R$

R$ 1
R$ 0,351
R$ 0
R$ 0 R$ 0,387
R$ 0 R$ 0,308

R$ 0
R$ -
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

52 Rotas monitoradas desde o início da série histórica Todas as Rotas

Figura 7.10: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstica Real com relação ao ano anterior, 2008 a 2017
33,0%

6,3%
0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,3% 1,8%

-0,8%
-5,1%-4,0% -3,1%
-9,1%-7,2% -7,1%-5,1%
-11,7%
-13,9%

-24,8%
-28,1%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
52 Rotas monitoradas desde o início da série histórica Todas as Rotas

Anuário do Transporte Aéreo 148


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.11: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real mensal, 2015 a 2017
0,45

0,40

0,35

0,30

0,25

0,20

0,15

0,10

0,05

0,00
Dez

Dez

Dez
Mai

Mai
Mai

Mar

Mar
Mar

Jul

Jul
Jul
Jun

Jun

Jun
Jan
Jan

Jan
Out
Abr

Abr

Out

Out
Set

Abr

Set
Set
Fev

Ago

Fev
Nov

Ago

Nov

Fev

Ago

Nov
2015 2016 2017

Figura 7.12: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao mesmo mês do ano anterior, 2015 a 2017

11% 12%

6% 6% 6%
4%
1% 2%
0%

-1% -2%
-3% -3%-4%-3%
-5%
-6% -6% -6% -7%-6%
-7% -7%
-9% -8% -9% -9%
-11%
-11% -12%
-12%
-14%
-15%

-25%

-31%
-31%
Fev

Set

Fev

Set

Fev

Set
Jan

Jan

Jan
Abr

Ago

Nov

Nov
Abr

Ago

Nov

Abr

Ago
Out

Out

Out
Mar

Mar
Mai

Mar

Mai

Mai
Jun

Jun

Jun
Dez

Dez

Dez
Jul

Jul

Jul

2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 149


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.13: Yield Tarifa Aérea Doméstica Real médio trimestral, 2015 a 2017

R$ 0,367 R$ 0,363
R$ 0,341 R$ 0,336
R$ 0,330
R$ 0,315 R$ 0,318
R$ 0,304 R$ 0,301
R$ 0,289 R$ 0,293
R$ 0,282

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Figura 7.14: Variação do Yield Tarifa Aérea Doméstico Real com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, 2015 a 2017
3,5%

-0,4%
-2,0% -1,3%
-2,4%
-4,0% -3,5%
-6,0%
-6,9%
-10,1%

-15,3%

-25,8%

T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 150


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.15: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Yield Tarifa Aérea Doméstico Real, 2008 e
2017
30% 27,9%
25,7%
25% 23,2%

20%

15% 14,3%

9,3%
10% 8,5%
7,5%
3,9% 6,6% 6,6%
5,2%
8,2% 8,1% 4,0% 3,7%
5% 3,4% 3,5%
5,4% 3,0%
0,1% 0,5% 4,4% 3,7% 2,8%
0% 2,5%
2,2% 1,7% 1,3% 1,1% 0,9% 0,6% 0,5%

2017 (Todas as Rotas)


2017 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)
2008 (Rotas monitoradas desde o início da série histórica)

Anuário do Transporte Aéreo 151


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Empresas Aéreas
Em 2017, três das quatro principais empresas aéreas brasileiras, apresentaram redução na
tarifa aérea média doméstica real. As tarifas médias cobradas por Latam, Azul e Avianca
apresentaram redução de 7,3%, 2,2% e 0,3%, respectivamente. Apenas a Gol teve
aumento médio nas tarifas domésticas, de 6,6%. O menor valor médio foi registrado pela
Latam, de R$ 316,17, enquanto o maior foi observado na Azul, de R$ 412,23.
Comportamento semelhante é observado no valor médio cobrado por quilômetro entre a
origem e o destino do passageiro, independentemente de escalas e conexões. Neste caso,
as variações registradas foram de -9,4%, -6,7%, -0,1% e +2,4% pelas empresas Latam,
Azul, Avianca e Gol, respectivamente.
Vale ser ressaltado que, em 2017, Gol, Latam e Azul apresentaram aumento na distância
direta média, de 4,1%, 2,4% e 4,8%, enquanto a Avianca apresentou redução de 0,2%
neste indicador.

Figura 7.16: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por empresa, 2015 a 2017

419,34 402,40 421,37 412,23


368,00 360,01 347,34 358,78
313,60 325,90 341,00 316,17
R$

2015 2016 2017

Gol Latam Azul Avianca

Figura 7.17: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por empresa, 2015 a 2017

6,6%
3,9%
0,5%
R$

-0,3%
-2,2%
-3,7%
-6,6% -7,3% -7,3%
-9,6% -10,5%
-13,0%
2015 2016 2017

Gol Latam Azul Avianca

Anuário do Transporte Aéreo 152


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.18: Tarifa Aérea Média Doméstica Real média trimestral por empresa, 2015 a 2017
500
450
400
350
300
Gol
250
Latam
200
Azul
150
Avianca
100
50
0
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Figura 7.19: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo trimestre do ano anterior por empresa,
2015 a 2017
15%

10%

5%

0%

-5% Gol

-10% Latam
Azul
-15%
Avianca
-20%

-25%

-30%
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 153


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.20: Evolução do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por empresa, 2015 a 2017
0,458 0,460
0,429

0,340
0,313 0,313
0,292 0,287 0,277 0,283
0,270
0,245
R$

2015 2016 2017

Gol Latam Azul Avianca

Figura 7.21: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por empresa, 2015 a 2017
2,4%
0,4% 0,3%

-0,1%
R$

-5,1%
-6,0%
-6,7%
-7,9%
-9,4%
-10,1%

-13,2%
-14,7%
2015 2016 2017

Gol Latam Azul Avianca

Anuário do Transporte Aéreo 154


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.22: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real trimestral por empresa, 2015 a 2017

0,60

0,50

0,40

Gol
0,30
Latam
Azul
0,20
Avianca

0,10

0,00
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Figura 7.23: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao mesmo trimestre do ano anterior por empresa, 2015 a
2017
20%

10%

0%

Gol
-10%
Latam
Azul
-20%
Avianca

-30%

-40%
T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4
2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 155


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.24: Variação da distância direta média por empresa, 2015 a 2017

9,5%

6,0%
4,8%
3,8% 4,1%
2,4%
km

0,2% 0,2%

-0,2%
-1,4%
-2,9%
-4,1%
2015 2016 2017

Gol Latam Azul Avianca

Anuário do Transporte Aéreo 156


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Regiões e Unidades da Federação


Entre as 27 unidades da federação, a menor Tarifa Aérea Média Doméstica Real em 2017
foi apurada para os voos com origem ou destino no Rio de Janeiro, de R$ 302,12 e que
tem a quinta menor distância média (984 km). O maior valor foi registrado em Roraima,
de R$ 607,05, que possui também a maior distância média (2.336 km). Quinze UF’s
apresentaram redução no valor da tarifa média em 2017 na comparação com 2016: uma
na região Centro-Oeste, oito na região Nordeste, duas no Norte, três no Sudeste e uma no
Sul. Destas, a maior queda foi observada no Maranhão, da ordem de 8,9%. O maior
aumento foi observado no Amapá, da ordem de 7,4%.
Na comparação com 2011, ano a partir do qual estão disponíveis dados do registro de
tarifas aéreas domésticas de todas as linhas aéreas, em 23 UF’s houve redução no valor
da tarifa média doméstica real. As variações ficaram entre -23,4% (Pará) e +3,4% (Mato
Grosso).
Já em termos do valor por quilômetro voado (Yield Tarifa Aérea Médio Domestico Real),
o menor foi observado em voos com origem ou destino no Ceará (R$ 0,230) e o maior
em Minas Gerais (R$ 0,412). Vinte UF’s apresentaram redução no valor do Yield médio
real em relação a 2016: uma na região Centro-Oeste, todas as nove da região Nordeste,
quatro no Norte, três no Sudeste e todas as três da Sul. Destas, a maior queda foi observada
no Piauí, da ordem de 9,7%. O maior aumento foi observado no Amapá, da ordem de
7,3%.
Entre os 27 estados, Minas Gerais registrou a maior proporção de passagens vendidas
com tarifas aéreas inferiores a R$ 100 (12,1%), enquanto Alagoas apresentou a menor,
com 0,8%. No Espírito Santo, 65,3% das passagens foram vendidas com valores
inferiores a R$ 300, a maior parcela abaixo desse valor alcançada por um Estado em 2017,
enquanto Roraima registrou a menor (16,6%). 11 unidades da federação tiveram a maioria
de suas passagens vendidas com tarifas aéreas abaixo de R$ 300.
Quando avaliadas as tarifas aéreas domésticas comercializadas com valores inferiores a
R$ 0,10/km em 2017, a Unidade da Federação com a maior proporção foi Amazonas
(11,4%), seguido do Pará (9,3% do total) e Maranhão (7,7%).
A maior proporção de tarifas aéreas domésticas comercializadas em 2017 com valores
inferiores a R$ 0,30/km foi verificada no estado da Paraíba (78,1% do total do estado),
seguido do Rio Grande do Norte (74,7%) e do Ceará (73,2%). 21 das 27 unidades da
federação tiveram a maioria das tarifas aéreas domésticas comercializadas abaixo deste
valor em 2017.

Anuário do Transporte Aéreo 157


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.25: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017

355,76
CENTRO-OESTE

390,02

382,64

469,47

445,45

358,19

407,89

402,85
NORDESTE

470,46

389,94

444,64

457,77

390,06

575,73

467,96

365,87
NORTE

430,75

588,16

607,05

411,17

305,03
SUDESTE

322,68

302,12

345,02

333,30
SUL

348,94

315,28
Tarifa Aérea Média Real (R$)

Anuário do Transporte Aéreo 158


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.26: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017/2016

2,8%
CENTRO-OESTE

3,6%

-2,8%

3,6%

-3,5%

-4,8%

-2,9%

-8,9%
NORDESTE

-1,7%

-1,4%

-5,7%

-7,4%

0,7%

5,0%

-2,4%

7,4%
NORTE

3,0%

0,9%

5,1%

-0,8%

6,8%
SUDESTE

-3,8%

-1,8%

-0,4%

0,9%
SUL

0,5%

-0,7%

Variaçã da Taria Média com relação a 2011

Anuário do Transporte Aéreo 159


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.27: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017/2011

-11,8%
CENTRO-OESTE

-8,4%

-1,5%

3,4%

-8,0%

-5,3%

-15,7%

-22,6%
NORDESTE

-10,8%

-19,3%

-10,1%

-9,4%

-21,1%

-5,5%

-21,3%

-21,0%
NORTE

-23,4%

2,0%

-4,9%

-14,5%

-14,4%
SUDESTE

2,3%

-20,1%

-10,9%

0,2%
SUL

-1,9%

-12,8%

Variaçã da Taria Média com relação a 2011

Anuário do Transporte Aéreo 160


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.28: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por UF, 2017

8,7%
CENTRO-OESTE

1,6%

1,8%

0,8%

0,8%

1,7%

2,8%

4,7%
NORDESTE

1,2%

1,4%

3,4%

3,3%

1,7%

9,1%

1,6%

2,8%
NORTE

2,1%

3,2%

3,0%

3,5%

7,3%
SUDESTE

12,1%

9,1%

8,8%

9,5%
SUL

5,6%

6,7%
Percentual de assentos comercializados a menos de R$ 100,00

Anuário do Transporte Aéreo 161


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.29: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por UF, 2017

57,9%
CENTRO-OESTE

47,3%

51,3%

35,3%

30,2%

52,5%

36,0%

42,8%
NORDESTE

17,9%

42,6%

29,4%

26,1%

44,6%

28,3%

33,3%

58,8%
NORTE

45,3%

18,8%

16,6%

48,1%

65,3%
SUDESTE

59,8%

61,9%

55,0%

58,5%
SUL

55,9%

62,8%
Percentual de assentos comercializados a menos de R$ 300,00

Anuário do Transporte Aéreo 162


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.30: Distância direta média por UF em quilômetros, 2017

1.098
CENTRO-OESTE

1.020

1.125

1.306

1.749

1.183

1.770

1.642
NORDESTE

2.031

1.649

1.612

1.960

1.495

2.087

2.024

1.114
NORTE

1.562

1.920

2.336

1.234

833
SUDESTE

782

984

1.067

942
SUL

1.207

877
Distância Média (km)

Anuário do Transporte Aéreo 163


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.31: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF, 2017

0,324
CENTRO-OESTE

0,382

0,340

0,360

0,255

0,303

0,230

0,245
NORDESTE

0,232

0,236

0,276

0,234

0,261

0,276

0,231

0,328
NORTE

0,276

0,306

0,260

0,333

0,366
SUDESTE

0,412

0,307

0,323

0,354
SUL

0,289

0,359
Yield Médio Real (R$)

Anuário do Transporte Aéreo 164


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.32: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2017/2016

3,3%

CENTRO-OESTE
1,7%

-4,5%

0,7%

-5,8%

-4,8%

-6,2%

-7,4%

NORDESTE
-2,4%

-4,8%

-9,7%

-8,5%

-0,4%

0,3%

-5,2%

7,3%

NORTE
3,1%

-1,9%

-4,1%

-1,9%

5,9%
SUDESTE

-3,8%

-5,0%

-3,5%

-4,1%
SUL

-0,7%

0,0%
Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Real (R$) 2017/2016

Anuário do Transporte Aéreo 165


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.33: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2017/2011

-12,9%

CENTRO-OESTE
-15,3%

-14,2%

-6,5%

-16,4%

-6,6%

-21,6%

-30,9%

NORDESTE
-14,6%

-26,2%

-22,0%

-21,3%

-32,6%

-26,4%

-28,1%

-35,2%

NORTE
-33,6%

-13,5%

-28,6%

-26,1%

-23,7%
SUDESTE

-5,7%

-28,3%

-20,0%

-18,3%
SUL

-11,5%

-26,9%
Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Real (R$) 2017/2011

Anuário do Transporte Aéreo 166


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.34: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,10 por UF em 2017

6,8%
CENTRO-OESTE

1,4%

2,8%

2,6%

3,5%

3,4%

7,0%

7,7%
NORDESTE

6,0%

5,1%

4,5%

6,8%

3,5%

5,3%

11,4%

5,4%
NORTE

9,3%

2,4%

3,1%

5,1%

1,0%
SUDESTE

0,8%

4,4%

3,5%

2,1%
SUL

3,8%

1,5%
Percentual de assentos comercializados com Yield menor que R$ 0,10

Anuário do Transporte Aéreo 167


Seção 7. Tarifas Aéreas Domésticas

Figura 7.35: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,30 por UF em 2017

63,1%
CENTRO-OESTE

47,8%

54,7%

47,7%

68,6%

58,7%

73,2%

67,9%
NORDESTE

78,1%

69,2%

62,8%

74,7%

66,3%

67,0%

68,7%

31,3%
NORTE

56,9%

55,9%

67,1%

55,9%

50,8%
SUDESTE

43,6%

53,7%

52,4%

47,7%
SUL

61,9%

44,9%
Percentual de assentos comercializados com Yield menor que R$ 0,30

Anuário do Transporte Aéreo 168


Seção 8.
Desempenho Econômico-Financeiro
Nesta seção, serão apresentados dados das
demonstrações contábeis e dos relatórios
econômico-financeiros das empresas
brasileiras de serviços de transporte aéreo
público, a fim de propiciar ao leitor uma
breve visão da evolução dos seus principais
aspectos.
Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Introdução
As demonstrações contábeis e os relatórios econômico-financeiros são amplamente
utilizados para o acompanhamento do desempenho das empresas, especialmente sob os
aspectos de rentabilidade, eficiência operacional, liquidez, alavancagem, geração de
caixa, situação líquida patrimonial, entre outros.
As informações apresentadas nesta seção foram apuradas com base nos documentos e nas
demonstrações contábeis periodicamente apresentados à ANAC pelas empresas
brasileiras dos serviços de transporte aéreo público regular e não regular de passageiros,
carga e mala postal, exceto táxi-aéreo, nos termos Resolução ANAC nº 342/2014 e da
Portaria ANAC nº 2148/SRE/2014, que entraram em vigor no dia 1º/1/2016 e
substituíram a Portaria nº 1.334/SSA/2004, e a Portaria nº 218/SPL/1990, editadas pelo
então Departamento de Aviação Civil do Comando da Aeronáutica.
Foram considerados os dados das empresas que, em cada ano, obtiveram mais de 1% de
participação de mercado em RPK ou mais de 1% em participação de mercado no total de
carga útil paga quilômetros (RTK) no mercado doméstico. Os valores apresentados
abrangem o resultado tanto de operações domésticas quanto internacionais.
Destaca-se que os dados das demonstrações contábeis apresentadas pelas empresas aéreas
foram ajustados e padronizados para possibilitar a sua consolidação e comparabilidade.
A evolução e a composição das receitas, dos custos e das despesas de voo até 2014 foram
obtidas a partir do Demonstrativo do Relatório Operacional que era mensalmente
remetido à ANAC.
Já o resultado financeiro, o resultado líquido do exercício e os indicadores de desempenho
econômico-financeiro até 2014 foram obtidos nos dados da Demonstração do Resultado
encerrada em 31 de dezembro de cada ano.
A partir de 2016, todos os valores anteriormente mencionados passaram a ser obtidos
exclusivamente da demonstração do resultado.
Os dados aqui apresentados não contemplam os valores das demonstrações contábeis
consolidadas do grupo econômico a que pertencem as empresas detentoras de outorga
para a exploração dos serviços aéreos públicos.
Mais informações sobre as demonstrações contábeis apresentadas à ANAC pelas
empresas brasileiras detentoras de outorga para a exploração dos serviços de transporte
aéreo público e eventuais ressalvas estão disponíveis na seção Dados e Estatísticas >>>
Mercado do Transporte Aéreo do portal da ANAC na internet.

Anuário do Transporte Aéreo 170


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Receita de Serviços Aéreos Públicos


A receita de serviços aéreos públicos compreende a receita auferida pelas empresas
brasileiras de transporte aéreo público regular e não regular, exceto táxi-aéreo, tais como
a venda de passagens, fretamentos (voos não regulares), transporte de carga e malote
postal, etc.
Em 2017, o faturamento do setor com tais receitas cresceu 7,9% quando comparado com
o ano anterior, tendo alcançado o valor recorde de R$ 37,8 bilhões. No período de 2009
a 2017, o crescimento médio anual da receita de serviços aéreos públicos foi de 11,1%.
A principal receita de serviços aéreos públicos foi auferida com transporte de passageiros,
que representou 84,7%, seguida da receita com carga e mala postal (6,8%).
A Latam foi a empresa que auferiu o maior montante com as receitas de serviços aéreos
públicos em 2017, da ordem de 15,0 bilhões de reais, representando aumento de 4,8% em
relação a 2016. A Gol foi a segunda empresa que mais faturou com este tipo de receita
em 2017 (10,1 bilhões de reais), com aumento de 5,0%.
Entre as principais empresas de passageiros, a Avianca registrou a maior taxa de
crescimento das receitas de serviços aéreos públicos em 2017 no comparativo com o ano
anterior, da ordem de 19,0%. A Azul obteve a segunda maior taxa de crescimento, de
13,5%.
A Absa, principal empresa aérea que transporta essencialmente carga, faturou R$ 930
milhões com receitas de voo em 2017, o que representou um aumento de 3,6%.

Figura 8.1: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

0 5 10 15 20 25 30 35 40
Bilhões
Indústria
2017 37.844.045
2016 35.075.216
2015 34.734.402
2014 32.122.436
2013 29.008.191
2012 26.014.095
2011 24.055.676
2010 20.655.102
2009 16.350.941

Anuário do Transporte Aéreo 171


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.2: Variação da Receita de Serviços aéreos Públicos da indústria com relação ao ano anterior, 2010 a
2017

26,3%

16,5%

11,5% 10,7%
8,1% 8,1% 7,9%

1,0%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 8.3: Composição das receitas de serviços aéreos públicos da indústria, 2017

2,2% 2,4%
3,1% Passagens
0,8% 6,8%
Bagagem

Carga e Mala Postal

Receitas Auxiliares

84,7% Penalidades do Contra


Transporte Aéreo

Outras

Anuário do Transporte Aéreo 172


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.4: Evolução da composição da Receita de Voo por tipo de receita, 2009 a 2017

2,7% 3,1% 2,9% 3,3% 3,0% 2,1% 2,4%


3,4% 3,7%
3,1% 3,1%
4,6% Outras
8,0% 2,1% 2,2%
8,2% 8,0%
9,5% 9,3% 10,2% 1,8%
Penalidades do Contrato de
0,6% Transporte Aéreo
0,8% 8,1% 6,8%
0,6% 0,9% Receitas Auxiliares
0,7% 0,7% 7,5%
0,8%
0,8% Carga e Mala Postal
0,8%
Bagagem
88,6% 88,0%
86,8% 86,6% 87,2% 86,2%
84,7% Passageiros
83,9%
82,4%

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 8.5: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

0 2 4 6 8 10 12 14 Bilhões 16
Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2017 14.996.690 10.087.696 8.101.143 3.728.755 929.760
2016 14.304.643 9.605.522 7.134.562 3.133.435 897.054
2015 14.503.765 9.725.924 6.646.716 2.778.804 1.079.193

Anuário do Transporte Aéreo 173


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.6: Variação da Receita de Serviços Aéreos Públicos (%) por empresa, 2015 a 2017

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

-5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%


Latam Gol Azul Avianca Brasil
2017 4,8% 5,0% 13,5% 19,0%
2016 -1,4% -1,2% 7,3% 12,8%
2015 4,6% 0,7% 23,9% 25,2%

Figura 8.7: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000


Indústria
2017 2.847.791
2016 2.395.246
2015 2.203.085
2014 2.542.693
2013 2.322.695
2012 1.836.059
2011 2.008.995
2010 1.838.694
2009 1.235.064

Anuário do Transporte Aéreo 174


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.8: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017

Indústria

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000


Latam Gol Azul Avianca Brasil Indústria
2017 1.171.998 354.561 241.760 156.077 2.847.791
2016 896.618 324.492 163.782 140.131 2.395.246
2015 997.591 318.573 141.492 105.179 2.203.085

Anuário do Transporte Aéreo 175


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos


Públicos
Os custos e as despesas operacionais dos serviços aéreos públicos foram de 34,6 bilhões
de reais em 2017, o que representou aumento de 2,1% em relação ao ano anterior. No
período de 2009 a 2017, o crescimento médio dos custos e despesas de voo foi de 8,5%
ao ano.

A Portaria nº 2.148/SRE/2014, alterou a estrutura e o conteúdo das demonstrações


contábeis enviadas pelas empresas brasileiras à ANAC. Com isso, a partir de 2016, as
empresas passaram a apresentar seus custos e despesas classificados de forma diferente,
o que impossibilita uma comparabilidade perfeita de todos os tipos de custos e despesas
com os anos anteriores. Assim, as figuras 8.11 e 8.12 apresentam a composição dos custos
e despesas dos anos de 2015 em diante, enquanto as figuras 8.13 e 8.14 apresentam tais
informações até o ano de 2014.
O principal item de custos e despesas operacionais dos serviços aéreos públicos em 2017
foi Combustíveis e Lubrificantes, com participação de 27,5% ante 24,8% no ano anterior.
Os custos com seguro, arrendamento e manutenção de aeronaves foram o segundo
principal item em 2017, com 20,3% ante 22,8% em 2016.
A Latam foi a empresa que registrou o maior valor de custos e despesas operacionais dos
serviços aéreos públicos em 2017 (14,1 bilhões de reais), com redução de 3,9% em
relação a 2016. A Gol, com 9,1 bilhões de reais, registrou o segundo maior valor e
aumento de 4,5% neste item em relação ao ano anterior.
Entre as empresas que transportaram essencialmente carga, a Absa apurou valor da ordem
de 900 milhões de reais com custos e despesas operacionais dos serviços aéreos públicos
em 2017, representando redução de 0,9% em relação ao ano anterior.
Figura 8.9: Custos e Despesas de voo da indústria, 2009 a 2017

Custos e Despesas de Voo

33,9 35,0 33,8 34,6


31,8
30,0
26,1
Bilhões de R$

21,4
18,0

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Anuário do Transporte Aéreo 176


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.10: Variação dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2017

22,3%

18,7%

14,8%

6,1% 6,5%

3,3%
2,1%

-3,3%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Figura 8.11: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2017

Custo com Pessoal

Combustíveis e Lubrificantes

14,5% 17,4% Assistência a Passageiros e Indenizações


Extrajudiciais
4,4% Condenações Judiciais Decorrentes da Prestação
3,8% de Serviços Aéreos
Comissaria, Handling e Limpeza de aeronaves
3,6%
3,1% Seguros, Arrendamentos e Manutenção de
27,5% Aeronaves
Depreciação/Amortização/Exaustão

20,3% Tarifas Aeroportuárias

3,7% Tarifas de Navegação Aérea

Outros Custos e Despesas dos Serviços Aéreos


Públicos
0,9%
Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos
0,9% Públicos

Anuário do Transporte Aéreo 177


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.12: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2015 a 2017

13,3% 14,5% Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos


16,5% Públicos
4,0% Outros Custos e Despesas dos Serviços Aéreos
4,4%
4,1% 5,4% Públicos
3,8%
2,8% 4,0% Tarifas de Navegação Aérea
3,1% 3,6%
3,5% 3,1%
3,3%
Tarifas Aeroportuárias
21,0%
20,3%
Depreciação/Amortização/Exaustão
22,8%

4,5% 3,7% Seguros, Arrendamentos e Manutenção de


0,5%
1,3% 0,9% Aeronaves
0,9%
2,9%
0,7%
0,7% Comissaria, Handling e Limpeza de aeronaves

29,5% 27,5% Condenações Judiciais Decorrentes da Prestação


24,8% de Serviços Aéreos
Assistência a Passageiros e Indenizações
Extrajudiciais
Combustíveis e Lubrificantes
15,9% 15,5% 17,4%
Custo com Pessoal

2015 2016 2017

Figura 8.13: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a 2014

14
Bilhões de R$

12

10

2009
6
2010
4 2011
2012
2 2013
2014
-

Anuário do Transporte Aéreo 178


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.14: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009 a 2014

19% 17% 18% 17%


21%

Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos


9% 9% 9% Públicos
9%
9% 3%
3% 3% Custos Indiretos
3% 2% 3% 3%
3% 2%
2%
Tarifas de Navegação Aérea
13% 14%
17% 20%
15%
Tarifas Aeroportuárias
4% 4%
4% 4% 3%
Arrendamento, Manutenção e Seguro de
Aeronaves
Depreciação de Equipamento de Voo
36% 39%
33% 37% 37% Combustívels

Tripulação

12% 13% 11% 10% 10%

2010 2011 2012 2013 2014

Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo por empresa, 2015 a 2017

16,0

14,0

12,0

10,0
Bilhões de R$

8,0
2015
2016
6,0
2017

4,0

2,0

-
Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2015 14,7 9,7 6,6 2,5 1,0
2016 14,6 8,7 6,4 2,8 0,9
2017 14,1 9,1 7,0 3,5 0,9

Anuário do Transporte Aéreo 179


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Resultado Financeiro
O resultado financeiro compreende os ganhos e as perdas com variação cambial e
instrumentos financeiros, juros de empréstimos e financiamentos, entre outras operações.
Em 2017, o setor registrou resultado financeiro negativo da ordem de 1,6 bilhões de reais,
4,6 vezes maior que os 349 milhões negativos registrados em 2016.

O maior valor negativo em 2017 foi da Gol, com 794 milhões de reais, seguida da Azul,
com 493 milhões negativos.

Figura 8.16: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

(6.000.000) (5.000.000) (4.000.000) (3.000.000) (2.000.000) (1.000.000) - 1.000.000 2.000.000 3.000.000


Indústria
2017 -1.594.992
2016 -348.920
2015 -4.741.351
2014 -2.216.116
2013 -2.280.159
2012 -1.672.048
2011 -1.755.628
2010 -181.795
2009 1.875.704

Figura 8.17: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

(2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000 1.000.000


Latam Gol Azul Avianca Brasil
2017 -115.566 -793.738 -493.380 -178.622
2016 742.896 -197.382 -672.470 -231.065
2015 -1.755.767 -2.308.735 -492.458 -139.757

Anuário do Transporte Aéreo 180


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Resultado Líquido
As empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público encerraram o exercício
social de 2017 com lucro de 414 milhões de reais. No ano anterior, 2016, o setor registrou
prejuízo da ordem de 1,6 bilhões de reais. O setor vinha apurando resultado negativo
desde 2011.
Constituíram fatores contribuintes para o lucro apurado em 2017 a contabilização de
créditos tributários por Gol e Avianca da ordem de R$ 621 milhões, a melhoria dos
indicadores de desempenho operacional e a retomada do crescimento da demanda por
transporte aéreo.
O maior lucro em 2017 foi apurado pela Azul, com 279 milhões de reais. A empresa havia
registrado prejuízo de 549 milhões de reais em 2016. A Latam registrou lucro de 120
milhões de reais em 2017, ante 651 milhões de reais negativos no ano anterior, enquanto
a Avianca obteve resultado positivo de 42 milhões, ante prejuízo de 71 milhões em 2016.
A Gol foi a única a apresentar prejuízo, entre as principais empresas aéreas, da ordem de
29 milhões, contra 305 milhões de prejuízo registrado em 2016.

Figura 8.18: Resultado Líquido da indústria (R$ 1.000,00), 2009 a 2017

Indústria

(7) (6) (5) (4) (3) (2) (1) - 1 2 3


Indústria Bilhões
2017 413.711
2016 -1.602.036
2015 -5.872.323
2014 -1.644.033
2013 -2.388.308
2012 -3.617.383
2011 -1.619.193
2010 831.157
2009 1.707.180

Anuário do Transporte Aéreo 181


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.19: Resultado Líquido (R$ 1.000,00), 2015 a 2017

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

(4.000.000) (3.500.000) (3.000.000) (2.500.000) (2.000.000) (1.500.000) (1.000.000) (500.000) - 500.000


Latam Gol Azul Avianca Brasil
2017 120.509 -28.764 278.586 41.585
2016 -651.298 -304.847 -549.064 -71.403
2015 -1.570.978 -3.493.677 -754.596 -12.408

Anuário do Transporte Aéreo 182


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Fluxos de Caixa
O setor apresentou aumento de 49% em sua posição de caixa no exercício social de 2017, com
variação líquida positiva da ordem de R$ 582 milhões. Todas as quatro principais empresas
apuraram aumento líquido, sendo que a Gol apurou o maior delas em termos absolutos e a
Avianca em termos relativos.
Figura 8.20: Caixa e equivalentes da Indústria no início e final do período, 2017

1.767.761.043

1.185.870.512
Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do
Período
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do
Período

Indústria

Figura 8.21: Caixa líquido gerado/consumido da Indústria, 2017

581.890.530

Caixa Líquido Gerado/Consumido no


Período

Indústria

Anuário do Transporte Aéreo 183


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.22: Caixa e equivalentes no início e final do período por empresa (R$ 1.000.000,00), 2017

731

545

464 477
Milhões de R$

Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do


Período
341
Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do
Período
250

38
12

Latam Gol Azul Avianca Brasil

Figura 8.23: Caixa líquido gerado/consumido por empresa (R$ 1.000.000,00), 2017

227

186
Milhões de R$

123
Caixa Líquido Gerado/Consumido no Período

26

Latam Gol Azul Avianca Brasil

Anuário do Transporte Aéreo 184


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Indicadores
Margem Bruta
A Margem Bruta representa a proporção do resultado alcançado pela empresa em relação à sua
receita líquida, quando deduzidos os custos dos serviços prestados. Quanto mais elevado este
indicador, mais favorável à empresa.
A Margem Bruta é calculada dividindo o Lucro Bruto (Receita Líquida menos o Custo dos Serviços
Prestados) pela Receita Líquida.

Receita Líquida − Custo dos Serviços Prestados


Margem Bruta =
Receita Líquida

A margem bruta do setor em 2017 melhorou 21,3% em relação àquela verificada no ano anterior,
tendo alcançado o índice positivo de 18,2%. Todas as principais empresas obtiveram índice positivo
no ano.
A Gol atingiu a melhor margem bruta entre as principais empresas de passageiros em 2017, com
22,4%, seguida pela Azul, com 21,5%. Entre elas, apenas a Avianca não melhorou o indicador na
comparação com 2016.

Figura 8.24: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2017

18,2%
15,0%
9,7%
17,7%
Indústria 17,3%
11,9%
18,5%
23,8%
22,4%
0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0%
Indústria
2017 18,2%
2016 15,0%
2015 9,7%
2014 17,7%
2013 17,3%
2012 11,9%
2011 18,5%
2010 23,8%
2009 22,4%

Anuário do Transporte Aéreo 185


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.25: Margem Bruta por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0%


Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2017 15,4% 22,4% 21,5% 14,6% 5,3%
2016 12,3% 18,3% 15,9% 18,7% 3,9%
2015 9,7% 9,8% 6,8% 18,5% 5,7%

Anuário do Transporte Aéreo 186


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

EBIT
O Earnings Before Interest and Taxes – EBIT representa o resultado antes do resultado
financeiro e tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido).
O EBIT reflete o resultado das atividades-fim da empresa. É, portanto, a diferença entre
as receitas operacionais e os custos e as despesas operacionais, sem a inclusão de receitas
ou despesas financeiras, por exemplo.
O EBIT do setor em 2017 foi positivo da ordem de 1,5 bilhões de reais, o que significou
melhoria em relação àquele apurado no ano anterior, que foi negativo de 1,0 bilhão de
reais.
Entre as principais empresas de passageiros, apenas a Avianca apresentou EBIT negativo
em 2017, da ordem de R$ 26 milhões. O melhor resultado em 2017 foi obtido pela Azul,
com EBIT positivo de 768 milhões de reais, seguida da Gol, com 391 milhões de reais
positivos.
A Absa, apresentou EBIT positivo de 17,4 milhões de reais em 2017.

Figura 8.26: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017

1.474.271
-1.022.285
-1.112.246
261.993
Indústria -492.777
-1.995.013
1.721
1.475.814
345.699
-2.500.000 -2.000.000 -1.500.000 -1.000.000 -500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
Indústria
2017 1.474.271
2016 -1.022.285
2015 -1.112.246
2014 261.993
2013 -492.777
2012 -1.995.013
2011 1.721
2010 1.475.814
2009 345.699

Anuário do Transporte Aéreo 187


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.27: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

-1.500.000 -1.000.000 -500.000 0 500.000 1.000.000


Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2017 323.880 391.341 768.020 -26.326 17.356
2016 -1.259.233 -109.138 212.395 167.181 -33.490
2015 -403.227 -578.821 -262.139 127.349 4.592

Anuário do Transporte Aéreo 188


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Margem EBIT
A Margem EBIT indica a proporção do EBIT alcançada pela empresa em relação à sua
Receita Líquida, quando deduzidos todos os custos e despesas operacionais. É calculada
por meio da seguinte fórmula:
EBIT
Margem Líquida =
Receita Líquida
A Margem EBIT do setor em 2017 foi positiva em 4,1%, ante resultado negativo de 3,1%
no ano anterior.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, Azul, Gol e Latam
obtiveram margem EBIT positiva em 2017 de 9,9%, 4,1% e 2,2%, respectivamente. A
Avianca apresentou o único resultado negativo para este indicador, com Margem EBIT
negativa de 0,7% no ano.
A Absa registrou Margem EBIT positiva de 1,9% em 2017.

Figura 8.28: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2017

4,1%
-3,1%
-3,3%
0,8%
Indústria -1,5%
-8,4%
-0,9%
6,3%
1,2%
-10,0% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0%
Indústria
2017 4,1%
2016 -3,1%
2015 -3,3%
2014 0,8%
2013 -1,5%
2012 -8,4%
2011 -0,9%
2010 6,3%
2009 1,2%

Anuário do Transporte Aéreo 189


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.29: Margem EBIT por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

-15% -10% -5% 0% 5% 10% 15%


Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2017 2,2% 4,1% 9,9% -0,7% 1,9%
2016 -9,1% -1,2% 3,2% 5,7% -3,8%
2015 -2,9% -6,3% -4,1% 4,9% 0,4%

Anuário do Transporte Aéreo 190


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Margem Líquida
A Margem Líquida, por sua vez, indica a proporção do resultado líquido alcançado pela
empresa em relação à sua Receita Líquida, quando deduzidos todos os Custos, Despesas,
Resultado Financeiro, Impostos e Contribuições. É calculada por meio da seguinte
fórmula:
Lucro Líquido
Margem Líquida =
Receita Líquida
Margens líquidas negativas indicam prejuízo no período.
A margem líquida do setor em 2017 foi positiva em 1,1%, contra 4,8% negativos no ano
anterior.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras de passageiros, a Gol obteve a única
margem líquida negativa em 2017, de 0,3%. A Azul registrou o melhor resultado no ano,
com margem líquida positiva de 3,6%.
A Absa registrou margem líquida positiva de 0,2% em 2017.
Figura 8.30: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2017

1,1%
-4,8%
-17,7%
-5,0%
Indústria -7,6%
-11,9%
-6,0%
3,8%
9,8%
-20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0%
Indústria
2017 1,1%
2016 -4,8%
2015 -17,7%
2014 -5,0%
2013 -7,6%
2012 -11,9%
2011 -6,0%
2010 3,8%
2009 9,8%

Anuário do Transporte Aéreo 191


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.31: Margem Líquida por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca Brasil

Azul

Gol

Latam

-40,0% -35,0% -30,0% -25,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0%
Latam Gol Azul Avianca Brasil Absa
2017 0,8% -0,3% 3,6% 1,2% 0,2%
2016 -4,7% -3,4% -8,2% -2,4% -2,9%
2015 -11,2% -37,8% -11,9% -0,5% -3,9%

Anuário do Transporte Aéreo 192


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

RASK e CASK
Os indicadores Revenue per Available Seat Kilometer – RASK e Cost per Available Seat
Kilometer – CASK (Receita por Assento Quilômetro Ofertado e Custo por Assento
Quilômetro Ofertado, respectivamente) devem ser analisados em conjunto, pois
representam o resultado das operações por unidade de oferta de serviço de transporte
aéreo de passageiros (ASK).
A seguir, também é apresentado o RASK Passagem Aérea, no qual são consideradas
apenas as receitas obtidas com a venda de bilhetes aéreos. Empresas que transportam
essencialmente carga, não apresentam estes indicadores.
Para o cálculo do RASK, do CASK e do RASK Passagem Aérea, foram utilizadas as
seguintes fórmulas:

Receitas de Serviços Aéreos Públicos


RASK =
ASK

Custos e Despesas Operacionais dos Serviços Aéreos Públicos


CASK =
ASK

Receitas de Passagens Aéreas


RASK Passagem Aérea =
ASK

O RASK da indústria registrou alta de 4,2% em 2017 quando comparado com o ano
anterior, tendo alcançado o patamar de R$ 0,237.
O CASK cresceu menos no mesmo período, 1,6%, e foi inferior ao RASK em 22% no
ano de 2017, tendo sido apurado em R$ 0,185.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul registrou os maiores RASK e
CASK em 2017, de R$ 0,320 e R$ 0,244. A Gol registrou o menor RASK, de R$ 0,216,
e o menor CASK, de R$ 0,157.
A relação RASK/CASK da indústria em 2017 registrou melhora de 2,5% na comparação
com o ano anterior, tendo sido apurado em 1,283, melhor resultado da série, que se inicia
em 2009.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Latam apurou o menor resultado na
relação RASK/CASK em 2017, da ordem de 1,226, e a Gol teve o melhor desempenho,
com relação favorável de 1,373.
A análise do RASK Passagem Aérea revela que, entre as principais empresas aéreas
brasileiras, o maior valor neste indicador em 2017 foi alcançado pela Azul, com R$ 0,279.
O menor valor foi registrado pela Latam, com R$ 0,186. O indicador da indústria foi
apurado em R$ 0,204 em 2017, com alta de 3% na comparação com 2016.

Anuário do Transporte Aéreo 193


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.32: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250


Indústria
2017 0,237
2016 0,228
2015 0,213
2014 0,206
2013 0,193
2012 0,167
2011 0,158
2010 0,152
2009 0,145

Figura 8.33: RASK (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350


Latam Gol Azul Avianca
2017 0,219 0,216 0,320 0,246
2016 0,209 0,207 0,307 0,256
2015 0,196 0,196 0,284 0,259

Anuário do Transporte Aéreo 194


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.34: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

- 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120 0,140 0,160 0,180 0,200
Indústria
2017 0,185
2016 0,182
2015 0,183
2014 0,174
2013 0,163
2012 0,154
2011 0,133
2010 0,119
2009 0,121

Figura 8.35: CASK (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300


Latam Gol Azul Avianca
2017 0,178 0,157 0,244 0,198
2016 0,178 0,150 0,250 0,197
2015 0,171 0,166 0,252 0,200

Anuário do Transporte Aéreo 195


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.36: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250


Indústria
2017 0,204
2016 0,198
2015 0,184
2014 0,185
2013 0,175
2012 0,150
2011 0,141
2010 0,134
2009 0,129

Figura 8.37: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300


Latam Gol Azul Avianca
2017 0,186 0,191 0,279 0,205
2016 0,182 0,184 0,267 0,218
2015 0,170 0,167 0,248 0,220

Anuário do Transporte Aéreo 196


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.38: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2017

Indústria

0,950 1,000 1,050 1,100 1,150 1,200 1,250 1,300


Indústria
2017 1,283
2016 1,252
2015 1,164
2014 1,183
2013 1,182
2012 1,080
2011 1,188
2010 1,281
2009 1,199

Figura 8.39: RASK/CASK por empresa, 2015 a 2017

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 1,200 1,400 1,600


Latam Gol Azul Avianca
2017 1,226 1,373 1,312 1,239
2016 1,178 1,382 1,227 1,304
2015 1,147 1,179 1,128 1,300

Anuário do Transporte Aéreo 197


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

RATK e CATK
Os indicadores Revenue per Available Ton Kilometer – RATK e Cost per Available Ton
Kilometer – CATK (Receita por Tonelada Quilômetro Ofertada e Custo por Tonelada
Quilômetro Ofertada, respectivamente) consideram a oferta geral de serviços
(passageiros, carga, serviço postal, etc.).
Para o cálculo do RATK e do CATK foram utilizadas as seguintes fórmulas:

Receitas de Serviços Aéreos Públicos


RATK =
ATK

Custos e Despesas Operacionais de Serviços Aéreos Públicos


CATK =
ATK

O RATK da indústria em 2017 foi de R$ 1,90, aumento de 4,2% em relação ao ano


anterior. O valor foi 27,7% superior ao CATK, de 1,49 e que aumentou 1,6% no mesmo
período.
A relação RATK/CATK da indústria em 2017 melhorou 2,5% na comparação com 2016,
tendo sido apurado em 1,28, maior valor para a série que se inicia em 2009.
Entre as quatro principais empresas de passageiros, a Azul alcançou o maior RATK em
2017, de R$ 2,81. O menor RTAK entre essas empresas foi registrado pela Latam, de R$
1,64.
A melhor relação RATK/CATK entre as quatro principais empresas de passageiros foi
alcançada pela Gol, com 1,37, enquanto a Latam registrou a menor relação, com 1,23.

Figura 8.40: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Indústria
2017 1,90
2016 1,83
2015 1,72
2014 1,72
2013 1,59
2012 1,41
2011 1,37
2010 1,32
2009 1,27

Anuário do Transporte Aéreo 198


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.41: RATK (R$/ATK) por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00


Latam Gol Azul Avianca Absa
2017 1,64 1,92 2,81 1,87 1,55
2016 1,58 1,93 2,36 1,96 1,64
2015 1,46 1,79 2,36 1,94 1,76

Anuário do Transporte Aéreo 199


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.42: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2017

Indústria

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60


Indústria
2017 1,49
2016 1,47
2015 1,48
2014 1,46
2013 1,35
2012 1,31
2011 1,15
2010 1,03
2009 1,06

Figura 8.43: CATK (R$/ATK) por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50


Latam Gol Azul Avianca Absa
2017 1,33 1,40 2,14 1,51 1,45
2016 1,34 1,40 1,92 1,51 1,53
2015 1,27 1,52 2,09 1,49 1,60

Anuário do Transporte Aéreo 200


Seção 8. Desempenho Econômico-Financeiro

Figura 8.44: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2017

Indústria

0,95 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30


Indústria
2017 1,28
2016 1,25
2015 1,16
2014 1,18
2013 1,18
2012 1,08
2011 1,18
2010 1,27
2009 1,20

Figura 8.45: RATK/CATK por empresa, 2015 a 2017

Absa

Avianca

Azul

Gol

Latam

- 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60


Latam Gol Azul Avianca Absa
2017 1,23 1,37 1,31 1,24 1,07
2016 1,18 1,38 1,23 1,30 1,07
2015 1,15 1,18 1,13 1,30 1,10

Anuário do Transporte Aéreo 201


Anexo A. GLOSSÁRIO
As definições têm o objetivo exclusivo de contribuir para a compreensão geral
dos conceitos descritos neste Anuário.

Assentos Ofertados – número de assentos disponíveis em cada etapa de voo, de acordo


com a configuração da aeronave na execução da etapa.

Assento Quilômetro Ofertado (ASK) – representa, em linhas gerais, a oferta de


transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa
remunerada de voo, o número de assentos ofertados pela distância da etapa em
quilômetros.

ASK = ∑(Assentos Ofertados × Distância)

Carga Grátis – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que não tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Carga Paga – expressa em quilogramas, representa todos os bens que tenham sido
transportados na aeronave, exceto correio e bagagem, e que tenham gerado receitas
diretas ou indiretas para a empresa aérea.

Correio (Mala Postal) – somatório de objetos transportados de rede postal em cada


trecho de voo realizado, expresso em quilogramas.

Distância da Etapa – distância, expressa em quilômetros, entre os aeródromos de origem


e destino da etapa, considerando a curvatura do planeta Terra.

Etapa Básica – etapa identificada pelo par de aeródromos de decolagem e de pouso


subsequente de um voo, independentemente de onde tenha sido realizado o embarque ou
o desembarque do objeto de transporte (pessoas ou cargas) desse voo. É a etapa de voo
com foco no movimento de passageiros e carga entre um pouso e uma decolagem.

Etapa Combinada – etapa identificada pelo par de aeródromos de origem e de destino


de um voo, independentemente da passagem desse voo por aeródromos intermediários. É
a etapa de voo vista com foco no objeto de transporte embarcado no aeródromo de origem
e desembarcado no aeródromo destino.

Anuário do Transporte Aéreo 202


Etapa Não Regular – operação remunerada de natureza extraordinária, não regular, de
transporte de passageiros, carga, mala postal ou misto, entre duas ou mais localidades.
Exemplos: etapa extra, fretamento e charter.

Etapa Regular – operação remunerada de transporte de passageiros, carga, mala postal


ou misto, entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, por meio do qual
é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento e
frequência previstos em HOTRAN.

Horas Voadas – medida calculada pelo tempo de voo. O horário de partida e parada da
aeronave é apurado pelo critério do calço e descalço, conhecido internacionalmente pela
expressão block-to-block.

Índice de Aproveitamento – também conhecido como “taxa de aproveitamento”, é a


razão entre a demanda e a oferta de transporte aéreo. É obtido pela divisão do Passageiro
Quilômetro Pago Transportado (ou Tonelada Quilômetro Utilizada Paga) pelo Assento
Quilômetro Ofertado (ou Tonelada Quilômetro Ofertada). Esse índice é conhecido
internacionalmente como Load Factor.

RPK
Índice de Aproveitamento (passageiro) =
ASK
RTK
Índice de Aproveitamento (carga) =
ATK

Movimento de Aeronave – calculado pela quantidade de decolagens e aterrissagens de


uma aeronave em um aeroporto. Para efeito do tráfego de aeroportos, a chegada e a saída
de uma aeronave devem ser contadas como dois movimentos.

Participação de Mercado – representa o quanto uma empresa tem de participação em


um dado mercado. Também conhecido como market share ou fatia de mercado.

Passageiros Grátis – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público, mas


que não geram receita, com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo.
Incluem-se nesta definição as pessoas que viajam gratuitamente, as que se valem dos
descontos de funcionários das empresas aéreas e seus agentes, os funcionários de
empresas aéreas que viajam a negócios pela própria empresa e os tripulantes ou quem
estiver ocupando assento destinado a estes.

Passageiros Pagos – passageiros que ocupam assentos comercializados ao público e que


geram receita com a compra de assentos para a empresa de transporte aéreo. Incluem-se

Anuário do Transporte Aéreo 203


nesta definição as pessoas que viajam em virtude de ofertas promocionais, as que se valem
dos programas de fidelização de clientes e dos descontos concedidos pelas empresas, as
que viajam com tarifas preferenciais, as que compram passagem no balcão ou por meio
do site de empresa de transporte aéreo e as que compram passagem em agências de
viagem.

Passageiro Quilômetro Pago Transportado (RPK) – representa, em linhas gerais, a


demanda por transporte aéreo de passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em
cada etapa remunerada de voo, a quantidade de passageiros pagos transportados pela
quantidade de quilômetros voados (1 passageiro-quilômetro é o mesmo que 1 passageiro
que voou 1 quilômetro).

RPK= ∑(distância × Passageiros Pagos)

Tonelada Quilômetro Ofertada (ATK) – representa, em linhas gerais, a oferta de


transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para
passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, a
capacidade total de peso na aeronave (Payload Capacity) pela distância da etapa. A
unidade de medida é tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1
quilômetro.

𝑃𝑎𝑦𝑙𝑜𝑎𝑑 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑦
ATK = ∑ [( ) × Distância]
1000
Tonelada Quilômetro Utilizada Paga (RTK) – representa, em linhas gerais, a demanda
por transporte aéreo em termos de capacidade de toneladas, incluindo as toneladas para
passageiros. Para o cálculo do índice, multiplica-se, em cada etapa remunerada de voo, o
peso pagante transportado pela distância da etapa. No Brasil adota-se a média de 75 quilos
para cada passageiro transportado, já incluída a bagagem de mão. A unidade de medida é
tonelada-quilômetro, que representa 1 tonelada transportada por 1 quilômetro.

(Carga Paga + Correio + Bagagem + Passageiros Pagos × 75)


RTK = ∑ [ × d]
1000
Onde:

Bagagem = Bagagem Livre + Excesso de Bagagem;

d = Distância da etapa em quilômetros.

Anuário do Transporte Aéreo 204


Voo Regular – voo entre duas ou mais localidades, caracterizadas por um número, pela
qual é executado serviço regular de transporte aéreo, de acordo com horário, equipamento
e frequência registrados em HOTRAN Eletrônico e aprovado pela ANAC. Todas as
outras situações são consideradas como voos não regulares.

Anuário do Transporte Aéreo 205


Anexo B. LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1: Variação do PIB brasileiro, de 2008 a 2017 ................................................ 16
Figura 1.2: Evolução da população brasileira, 2008 a 2017 ........................................... 16
Figura 1.3: Evolução da taxa de câmbio R$/US$, de 2008 a 2017 ................................ 17
Figura 1.4: Evolução do preço médio do querosene de aviação (QAV), 2008 a 2017 .. 18
Figura 2.1: Quantidade de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2013
a 2017 ............................................................................................................................. 22
Figura 2.2: Proporção de empregados por categoria – empresas aéreas brasileiras, 2017
........................................................................................................................................ 22
Figura 2.3: Quantidade de empregados por aeronave – empresas aéreas brasileiras, 2015
a 2017 ............................................................................................................................. 23
Figura 2.4: Proporção de pilotos e co-pilotos no total de empregados – empresas aéreas
brasileiras, 2015 a 2017 .................................................................................................. 23
Figura 2.5: Número de pilotos e co-pilotos por mil decolagens – empresas aéreas
brasileiras, 2015 a 2017 .................................................................................................. 24
Figura 2.6: Quantidade de aeronaves por fabricante – empresas aéreas brasileiras, 2013
a 2017 ............................................................................................................................. 25
Figura 2.7: Proporção de aeronaves por assentos de passageiro instalados – empresas
aéreas brasileiras, 2017 ................................................................................................... 26
Figura 3.1: Evolução da quantidade de voos – mercados doméstico e internacional,
2008 a 2017 .................................................................................................................... 31
Figura 3.2: Variação da quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ......................................................................... 31
Figura 3.3: Variação da quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercados doméstico e internacional, 2017 .................................................................. 32
Figura 3.4: Evolução do ASK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017 ..... 33
Figura 3.5: Variação do ASK com relação ao ano anterior – mercados doméstico e
internacional, 2008 a 2017.............................................................................................. 33
Figura 3.6: Evolução da quantidade de voos – mercado doméstico, 2008 a 2017 ......... 36
Figura 3.7: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior – mercado
doméstico, 2008 a 2017 .................................................................................................. 36
Figura 3.8: Variação na quantidade de voos com relação ao mesmo mês do ano anterior
– mercado doméstico, 2017 ............................................................................................ 37

Anuário do Transporte Aéreo 206


Figura 3.9: Participação das quatro principais empresas no número de voos – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 37
Figura 3.10: Variação na quantidade de voos com relação ao ano anterior por empresa –
mercado doméstico, 2017 ............................................................................................... 38
Figura 3.11: Participação dos 20 principais aeroportos na quantidade de decolagens –
mercado doméstico, 2017 ............................................................................................... 38
Figura 3.12: Variação da quantidade de decolagens nos 20 principais aeroportos com
relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2017 ...................................................... 39
Figura 3.13: Quantidade de decolagens por região (milhares) – mercado doméstico,
2017 ................................................................................................................................ 40
Figura 3.14: Quantidade de decolagens por mil de habitantes por região – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 41
Figura 3.15: Quantidade de decolagens para cada um bilhão de reais em PIB gerado em
2015* por região – mercado doméstico .......................................................................... 41
Figura 3.16: Quantidade de decolagens por Real em PIB per capita gerado em 2015*
por região – mercado doméstico ..................................................................................... 42
Figura 3.17: Variação no número de decolagens por região com relação ao ano anterior
– mercado doméstico, 2017 ............................................................................................ 42
Figura 3.18: Evolução do ASK – mercado doméstico, 2008 a 2017 ............................. 43
Figura 3.19: Variação do ASK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a
2017 ................................................................................................................................ 43
Figura 3.20: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 44
Figura 3.21: Participação das quatro maiores empresas no ASK – mercado doméstico,
2017 ................................................................................................................................ 44
Figura 3.22: Variação do ASK com relação ao ano anterior por empresa – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 45
Figura 3.23: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Latam e
Gol – mercado doméstico, 2017 ..................................................................................... 45
Figura 3.24: Variação no ASK com relação ao mesmo mês do ano anterior – Azul,
Avianca – mercado doméstico, 2017 .............................................................................. 46
Figura 3.25: Quantidade de aeroportos utilizados para voos domésticos regulares e não
regulares por unidade da federação, 2017 ...................................................................... 47
Figura 3.26: Decolagens por estado e aeroporto – região Sudeste, 2017 ....................... 48
Figura 3.27: Decolagens por estado e aeroporto – região Nordeste, 2017 ..................... 49

Anuário do Transporte Aéreo 207


Figura 3.28: Decolagens por estado e aeroporto – região Sul, 2017 .............................. 50
Figura 3.29: Decolagens por estado e aeroporto – região Centro-Oeste, 2017 .............. 51
Figura 3.30: Decolagens por estado e aeroporto – região Norte, 2017 .......................... 52
Figura 3.31: Aeroportos utilizados por empresa – mercado doméstico, 2016 e 2017 ... 53
Figura 3.32: Evolução do número de voos realizados – mercado internacional, 2008 a
2017 ................................................................................................................................ 55
Figura 3.33: Variação no número de voos realizados em relação ao ano anterior –
mercado internacional, 2008 a 2017 ............................................................................... 55
Figura 3.34: Variação no número de voos realizados em relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado internacional, 2017 .......................................................................... 56
Figura 3.35: Evolução do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –
mercado internacional, 2008 a 2017 ............................................................................... 56
Figura 3.36: Proporção de voos realizados por nacionalidade da empresa – mercado
internacional, 2008 a 2017.............................................................................................. 56
Figura 3.37: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –
mercado internacional, 2017/2008 ................................................................................. 57
Figura 3.38: Variação do número de voos realizados por nacionalidade da empresa –
mercado internacional, 2017/2016 ................................................................................. 57
Figura 3.39: Participação de mercado das maiores empresas em termos de voos
realizados – mercado internacional, 2017 ...................................................................... 58
Figura 3.40: Variação na quantidade de voos realizados pelas maiores empresas –
mercado internacional, 2017/2016 ................................................................................. 58
Figura 3.41: Quantidade de voos entre Brasil e outros países, por continente, 2016 e
2017 ................................................................................................................................ 59
Figura 3.42: Quantidade de voos realizados entre o Brasil e os 20 principais destinos
internacionais, 2016 e 2017 ............................................................................................ 60
Figura 3.43: Evolução do ASK – mercado internacional, 2008 a 2017 ......................... 61
Figura 3.44: Variação no ASK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2008 a 2017 .................................................................................................................... 61
Figura 3.45: Evolução do ASK por nacionalidade das empresas – mercado
internacional, 2008 a 2017.............................................................................................. 62
Figura 3.46: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2008 ....................................................................................................................... 62
Figura 3.47: Variação do ASK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2016 ....................................................................................................................... 63

Anuário do Transporte Aéreo 208


Figura 3.48: Participação de mercado das maiores empresas em termos de ASK –
mercado internacional, 2017........................................................................................... 63
Figura 3.49: Variação do ASK das maiores empresas – mercado internacional,
2017/2016 ....................................................................................................................... 64
Figura 4.1: Evolução da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ......................................................................... 67
Figura 4.2: Variação da quantidade de passageiros pagos transportados – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ......................................................................... 67
Figura 4.3: Evolução do RPK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017...... 68
Figura 4.4: Variação do RPK – mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017 ...... 68
Figura 4.5: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ......................................................................... 69
Figura 4.6: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ......................................................................... 69
Figura 4.7: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
doméstico, 2008 a 2017 .................................................................................................. 72
Figura 4.8: Variação nos passageiros pagos transportados em relação ao ano anterior –
mercado doméstico, 2008 a 2017 ................................................................................... 72
Figura 4.9: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês
do ano anterior – mercado doméstico, 2017 ................................................................... 73
Figura 4.10: Evolução da quantidade de passageiros pagos domésticos por grupo de 100
habitantes, 2008 a 2017 .................................................................................................. 73
Figura 4.11: Participação das quatro maiores empresas em passageiros pagos
transportados – mercado doméstico, 2017 ..................................................................... 74
Figura 4.12: Variação de passageiros pagos transportados com relação ao ano anterior
por empresa – mercado doméstico, 2017 ....................................................................... 74
Figura 4.13: Variação no número de passageiros pagos transportados (milhões de
passageiros) – mercado doméstico, 2017 ....................................................................... 74
Figura 4.14: Passageiros pagos embarcados por região brasileira, em milhões – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 75
Figura 4.15: Quantidade de embarques domésticos por grupo de 100 habitantes por
região – mercado doméstico, 2017 ................................................................................. 76
Figura 4.16: Quantidade de embarques domésticos por milhão de reais em PIB gerado
em 2015* por região – mercado doméstico .................................................................... 76

Anuário do Transporte Aéreo 209


Figura 4.17: Distribuição dos passageiros embarcados por região – mercado doméstico,
2017 ................................................................................................................................ 77
Figura 4.18: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região
Sudeste – mercado doméstico, 2017 .............................................................................. 78
Figura 4.19: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região
Nordeste – mercado doméstico, 2017............................................................................. 79
Figura 4.20: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região
Centro-Oeste – mercado doméstico, 2017 ...................................................................... 80
Figura 4.21: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região Sul
– mercado doméstico, 2017 ............................................................................................ 81
Figura 4.22: Passageiros embarcados por aeroporto e unidade da federação – região
Norte – mercado doméstico, 2017 .................................................................................. 82
Figura 4.23: Distribuição dos embarques nos 20 maiores aeroportos – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 83
Figura 4.24: Variação no número de embarques em relação ao ano anterior por
aeroporto – mercado doméstico, 2017 ............................................................................ 84
Figura 4.25: Passageiros pagos transportados nas 20 principais rotas* – mercado
doméstico, 2016 e 2017 .................................................................................................. 85
Figura 4.26: Evolução do RPK – mercado doméstico, 2008 a 2017 .............................. 86
Figura 4.27: Variação do RPK em relação ao ano anterior – mercado doméstico, 2008 a
2017 ................................................................................................................................ 86
Figura 4.28: Variação do RPK em relação ao mesmo mês do ano anterior – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 87
Figura 4.29: Variação do RPK doméstico, PIB e população brasileira em relação ao ano
anterior, 2008 a 2017 ...................................................................................................... 87
Figura 4.30: Participação das cinco maiores empresas no RPK – mercado doméstico,
2010 a 2017 .................................................................................................................... 88
Figura 4.31: Variação no RPK com relação ao ano anterior por empresa – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 88
Figura 4.32: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado
doméstico, 2008 a 2017 .................................................................................................. 89
Figura 4.33: Variação anual da quantidade de carga paga e correio transportados –
mercado doméstico, 2008 a 2017 ................................................................................... 89
Figura 4.34: Participação das principais empresas em termos de carga paga e correio
transportados – mercado doméstico, 2017 ..................................................................... 90

Anuário do Transporte Aéreo 210


Figura 4.35: Variação da carga paga e correio transportados com relação ao ano anterior
por empresa – mercado doméstico, 2017 ....................................................................... 90
Figura 4.36: Carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas – mercado
doméstico, 2016 e 2017 .................................................................................................. 91
Figura 4.37: Carga e correio despachados por unidade da federação – mercado
doméstico, 2017 .............................................................................................................. 92
Figura 4.38: Evolução do número de passageiros pagos transportados – mercado
internacional, 2008 a 2017.............................................................................................. 95
Figura 4.39: Variação no número de passageiros pagos transportados em relação ao ano
anterior – mercado internacional, 2008 a 2017 .............................................................. 95
Figura 4.40: Variação nos passageiros pagos transportados com relação ao mesmo mês
do ano anterior – mercado internacional, 2017 .............................................................. 96
Figura 4.41: Evolução do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade
da empresa – mercado internacional, 2008 a 2017 ......................................................... 96
Figura 4.42: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade
da empresa – mercado internacional, 2017/2008 ........................................................... 97
Figura 4.43: Variação do número de passageiros pagos transportados por nacionalidade
da empresa – mercado internacional, 2017/2016 ........................................................... 97
Figura 4.44: Participação de mercado das maiores empresas em termos de passageiros
pagos transportados – mercado internacional, 2017 ....................................................... 98
Figura 4.45: Variação na quantidade de passageiros pagos transportados pelas maiores
empresas – mercado internacional, 2017/2016............................................................... 98
Figura 4.46: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e outros países por
continente, 2016 e 2017 .................................................................................................. 99
Figura 4.47: Quantidade de passageiros transportados entre o Brasil e os 20 principais
destinos internacionais, 2016 e 2017 ............................................................................ 100
Figura 4.48: Evolução do RPK – mercado internacional, 2008 a 2017 ....................... 101
Figura 4.49: Variação no RPK em relação ao ano anterior – mercado internacional,
2008 a 2017 .................................................................................................................. 101
Figura 4.50: Evolução do RPK por nacionalidade das empresas – mercado internacional
– 2008 a 2017 ............................................................................................................... 102
Figura 4.51: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2008 ..................................................................................................................... 102
Figura 4.52: Variação do RPK por nacionalidade da empresa – mercado internacional,
2017/2016 ..................................................................................................................... 102

Anuário do Transporte Aéreo 211


Figura 4.53: Participação de mercado das maiores empresas em termos de RPK –
mercado internacional, 2017......................................................................................... 103
Figura 4.54: Variação do RPK das maiores empresas – mercado internacional,
2017/2016 ..................................................................................................................... 103
Figura 4.55: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados – mercado
internacional, 2008 a 2017............................................................................................ 104
Figura 4.56: Evolução da quantidade de carga paga e correio transportados por
nacionalidade das empresas – mercado internacional, 2008 a 2017 ............................ 104
Figura 4.57: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado
internacional, 2017/2008 .............................................................................................. 105
Figura 4.58: Variação na quantidade de carga paga e correio transportados – mercado
internacional, 2017/2016 .............................................................................................. 105
Figura 4.59: Participação das principais empresas na quantidade de carga paga e correio
transportados – mercado internacional, 2017 ............................................................... 106
Figura 4.60: Variação da quantidade de carga paga e correio transportados pelas
principais empresas – mercado internacional, 2017/2016 ............................................ 106
Figura 4.61: Quantidade de carga paga e correio transportados entre Brasil e demais
países por continente – mercado internacional, 2017 ................................................... 107
Figura 4.62: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas
internacionais com origem no Brasil, 2017 .................................................................. 108
Figura 4.63: Quantidade de carga paga e correio transportados nas 20 principais rotas
internacionais com destino no Brasil, 2017 .................................................................. 109
Figura 4.64: Evolução da quantidade de passageiros interestaduais transportados pelos
modais aéreo e rodoviário, 2008 a 2017 ....................................................................... 110
Figura 4.65: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de
passageiros, 2017 .......................................................................................................... 111
Figura 4.66: Participação dos modais aéreo e rodoviário no transporte interestadual de,
2008 e 2016 .................................................................................................................. 111
Figura 5.1: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercados
doméstico e internacional, 2008 a 2017 ....................................................................... 115
Figura 5.2: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –
mercados doméstico e internacional, 2008 a 2017 ....................................................... 115
Figura 5.3: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercados doméstico e internacional,
2017 .............................................................................................................................. 116
Figura 5.4: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercados doméstico e internacional, 2017 .................................................. 116

Anuário do Transporte Aéreo 212


Figura 5.5: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível
por empresa – mercados doméstico e internacional, 2016 (esquerda) e 2017 (direita) 117
Figura 5.6: Aproveitamento em termos de Horas Voadas por Aeronave-Dia Disponível
por configuração da aeronave – empresas brasileiras, 2016 e 2017 ............................. 117
Figura 5.7: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado doméstico,
2008 a 2017 .................................................................................................................. 118
Figura 5.8: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao ano anterior –
mercado doméstico, 2008 a 2017 ................................................................................. 118
Figura 5.9: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercado doméstico, 2017 .............. 119
Figura 5.10: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado doméstico, 2017............................................................................. 119
Figura 5.11: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
doméstico, 2016 (esquerda) e 2017 (direita) ................................................................ 120
Figura 5.12: Evolução do aproveitamento em termos de RPK/ASK – mercado
internacional, 2008 a 2017............................................................................................ 121
Figura 5.13: Variação do aproveitamento RPK/ASK – mercado internacional, 2017 . 122
Figura 5.14: Aproveitamento RPK/ASK mensal – mercado internacional, 2017 ........ 122
Figura 5.15: Variação do aproveitamento RPK/ASK com relação ao mesmo mês do ano
anterior – mercado internacional, 2017 ........................................................................ 123
Figura 5.16: Aproveitamento em termos de RPK/ASK, por empresa – mercado
internacional, 2016 (esquerda) e 2017 (direita) ............................................................ 123
Figura 6.1: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por ano,
2008 a 2017 .................................................................................................................. 126
Figura 6.2: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano
anterior – indústria, 2008 a 2017 .................................................................................. 127
Figura 6.3: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês,
2017 .............................................................................................................................. 127
Figura 6.4: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2017 ............................................................. 128
Figura 6.5: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado
doméstico, por ano, 2008 a 2017 .................................................................................. 129
Figura 6.6: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano
anterior – mercado doméstico, 2008 a 2017 ................................................................. 130
Figura 6.7: Percentuais mensais de Atrasos e Cancelamentos – mercado doméstico,
2017 .............................................................................................................................. 130

Anuário do Transporte Aéreo 213


Figura 6.8: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior – mercado doméstico, 2017 ............................................. 131
Figura 6.9: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – mercado
internacional, por ano, 2008 a 2017 ............................................................................. 132
Figura 6.10: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao ano
anterior – mercado internacional, 2008 a 2017 ............................................................ 133
Figura 6.11: Evolução dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos – indústria, por mês,
2017 .............................................................................................................................. 133
Figura 6.12: Variação dos Percentuais de Atrasos e Cancelamentos com relação ao
mesmo mês do ano anterior, – indústria, 2017 ............................................................. 134
Figura 6.13: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas domésticas, 2017 ........... 136
Figura 6.14: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas domésticas, 2017 137
Figura 6.15: Percentuais de Atrasos nas 20 principais rotas internacionais, 2017 ....... 138
Figura 6.16: Percentuais de Cancelamentos nas 20 principais rotas internacionais, 2017
...................................................................................................................................... 139
Figura 7.1: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real, 2008 a 2017 ............... 144
Figura 7.2: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao ano
anterior, 2008 a 2017 .................................................................................................... 144
Figura 7.3: Tarifa Aérea Média Doméstica Real mensal, 2015 a 2017........................ 145
Figura 7.4: Variação Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo mês
no ano anterior, 2015 a 2017 ........................................................................................ 145
Figura 7.5: Tarifa Aérea Doméstica Real Trimestral, 2015 a 2017 ............................. 146
Figura 7.6: Variação da Tarifa Aérea Doméstica Real Trimestral com relação ao mesmo
trimestre do ano anterior, 2015 a 2017 ......................................................................... 146
Figura 7.7: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Tarifa
Aérea Doméstica Real, 2008 e 2017 ............................................................................ 147
Figura 7.8: Evolução da distância direta média, 2008 a 2017 ...................................... 147
Figura 7.9: Evolução Do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real, 2008 a 2017.... 148
Figura 7.10: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstica Real com relação ao ano
anterior, 2008 a 2017 .................................................................................................... 148
Figura 7.11: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real mensal, 2015 a 2017 ........... 149
Figura 7.12: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao
mesmo mês do ano anterior, 2015 a 2017 .................................................................... 149
Figura 7.13: Yield Tarifa Aérea Doméstica Real médio trimestral, 2015 a 2017 ........ 150

Anuário do Transporte Aéreo 214


Figura 7.14: Variação do Yield Tarifa Aérea Doméstico Real com relação ao mesmo
trimestre do ano anterior, 2015 a 2017 ......................................................................... 150
Figura 7.15: Distribuição percentual de assentos comercializados por intervalo de Yield
Tarifa Aérea Doméstico Real, 2008 e 2017 ................................................................. 151
Figura 7.16: Evolução da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por empresa, 2015 a
2017 .............................................................................................................................. 152
Figura 7.17: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por empresa, 2015 a 2017
...................................................................................................................................... 152
Figura 7.18: Tarifa Aérea Média Doméstica Real média trimestral por empresa, 2015 a
2017 .............................................................................................................................. 153
Figura 7.19: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real com relação ao mesmo
trimestre do ano anterior por empresa, 2015 a 2017 .................................................... 153
Figura 7.20: Evolução do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por empresa, 2015
a 2017 ........................................................................................................................... 154
Figura 7.21: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por empresa, 2015
a 2017 ........................................................................................................................... 154
Figura 7.22: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real trimestral por empresa, 2015 a
2017 .............................................................................................................................. 155
Figura 7.23: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real com relação ao mesmo
trimestre do ano anterior por empresa, 2015 a 2017 .................................................... 155
Figura 7.24: Variação da distância direta média por empresa, 2015 a 2017 ................ 156
Figura 7.25: Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017 ................................. 158
Figura 7.26: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017/2016 .... 159
Figura 7.27: Variação da Tarifa Aérea Média Doméstica Real por UF, 2017/2011 .... 160
Figura 7.28: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 100,00 por
UF, 2017 ....................................................................................................................... 161
Figura 7.29: Percentual de assentos comercializados a tarifas inferiores a R$ 300,00 por
UF, 2017 ....................................................................................................................... 162
Figura 7.30: Distância direta média por UF em quilômetros, 2017 ............................. 163
Figura 7.31: Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF, 2017 ....................... 164
Figura 7.32: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2017/2016
...................................................................................................................................... 165
Figura 7.33: Variação do Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real por UF 2017/2011
...................................................................................................................................... 166

Anuário do Transporte Aéreo 215


Figura 7.34: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,10 por
UF em 2017 .................................................................................................................. 167
Figura 7.35: Percentual de assentos comercializados com Yield inferior a R$ 0,30 por
UF em 2017 .................................................................................................................. 168
Figura 8.1: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a
2017 .............................................................................................................................. 171
Figura 8.2: Variação da Receita de Serviços aéreos Públicos da indústria com relação ao
ano anterior, 2010 a 2017 ............................................................................................. 172
Figura 8.3: Composição das receitas de serviços aéreos públicos da indústria, 2017 .. 172
Figura 8.4: Evolução da composição da Receita de Voo por tipo de receita, 2009 a 2017
...................................................................................................................................... 173
Figura 8.5: Receita de Serviços Aéreos Públicos (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a
2017 .............................................................................................................................. 173
Figura 8.6: Variação da Receita de Serviços Aéreos Públicos (%) por empresa, 2015 a
2017 .............................................................................................................................. 174
Figura 8.7: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017
...................................................................................................................................... 174
Figura 8.8: Receita com Carga e Mala Postal (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017
...................................................................................................................................... 175
Figura 8.9: Custos e Despesas de voo da indústria, 2009 a 2017 ................................. 176
Figura 8.10: Variação dos custos e despesas de voo da indústria, 2010 a 2017 .......... 177
Figura 8.11: Composição dos custos e das despesas de voo da indústria, 2017 .......... 177
Figura 8.12: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2015
a 2017 ........................................................................................................................... 178
Figura 8.13: Evolução das despesas e dos custos de voo da indústria – por tipo, 2009 a
2014 .............................................................................................................................. 178
Figura 8.14: Evolução da composição das despesas e dos custos de voo – por tipo, 2009
a 2014 ........................................................................................................................... 179
Figura 8.15: Evolução dos custos e despesas de voo por empresa, 2015 a 2017 ......... 179
Figura 8.16: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017 ............... 180
Figura 8.17: Resultado Financeiro (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017 .............. 180
Figura 8.18: Resultado Líquido da indústria (R$ 1.000,00), 2009 a 2017 ................... 181
Figura 8.19: Resultado Líquido (R$ 1.000,00), 2015 a 2017 ....................................... 182
Figura 8.20: Caixa e equivalentes da Indústria no início e final do período, 2017 ...... 183

Anuário do Transporte Aéreo 216


Figura 8.21: Caixa líquido gerado/consumido da Indústria, 2017 ............................... 183
Figura 8.22: Caixa e equivalentes no início e final do período por empresa (R$
1.000.000,00), 2017 ...................................................................................................... 184
Figura 8.23: Caixa líquido gerado/consumido por empresa (R$ 1.000.000,00), 2017 184
Figura 8.24: Margem Bruta da indústria, 2009 a 2017 ................................................. 185
Figura 8.25: Margem Bruta por empresa, 2015 a 2017 ................................................ 186
Figura 8.26: EBIT (R$ 1.000,00) da indústria, 2009 a 2017 ........................................ 187
Figura 8.27: EBIT (R$ 1.000,00) por empresa, 2015 a 2017 ....................................... 188
Figura 8.28: Margem EBIT da indústria, 2009 a 2017 ................................................. 189
Figura 8.29: Margem EBIT por empresa, 2015 a 2017 ................................................ 190
Figura 8.30: Margem Líquida da indústria, 2009 a 2017 ............................................. 191
Figura 8.31: Margem Líquida por empresa, 2015 a 2017 ............................................ 192
Figura 8.32: RASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017 ............................................ 194
Figura 8.33: RASK (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017 ........................................... 194
Figura 8.34: CASK (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017 ............................................ 195
Figura 8.35: CASK (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017 ........................................... 195
Figura 8.36: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) da indústria, 2009 a 2017 ................. 196
Figura 8.37: RASK Passagem Aérea (R$/ASK) por empresa, 2015 a 2017 ................ 196
Figura 8.38: RASK/CASK da indústria, 2009 a 2017.................................................. 197
Figura 8.39: RASK/CASK por empresa, 2015 a 2017 ................................................. 197
Figura 8.40: RATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2017............................................ 198
Figura 8.41: RATK (R$/ATK) por empresa, 2015 a 2017 ........................................... 199
Figura 8.42: CATK (R$/ATK) da indústria, 2009 a 2017............................................ 200
Figura 8.43: CATK (R$/ATK) por empresa, 2015 a 2017 ........................................... 200
Figura 8.44: RATK/CATK da indústria, 2009 a 2017 ................................................. 201
Figura 8.45: RATK/CATK por empresa, 2015 a 2017 ................................................ 201

Anuário do Transporte Aéreo 217


Anexo C. LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Distribuição de empregados por categoria e empresa – empresas aéreas
brasileiras, 2017 .............................................................................................................. 24
Tabela 2.2: Distribuição de aeronaves por operador e fabricante – empresas aéreas
brasileiras, 2017 .............................................................................................................. 26
Tabela 2.3: Quantidade de aeronaves por assentos de passageiro instalados em cada
empresa aérea brasileira, 2017........................................................................................ 27

Anuário do Transporte Aéreo 218


Anexo D. LISTA DE ABREVIATURAS
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

ASK Available Seat Kilometer (Assento Quilômetro Ofertado)

ATK Available Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Ofertada)

CASK Cost per Available Seat Kilometer (Custo dos Serviços Prestados por
Assento Quilômetro Ofertado)

CATK Cost per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro
Ofertada)

BAV Boletim de Alteração de Voo

DAC Departamento de Aviação Civil

EBIT Earnings Before Interest and Taxes

HOTRAN Horário de Transporte

IAC Instrução de Aviação Civil

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ILC Índice de Liquidez Corrente

ILG Índice de Liquidez Geral

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

OACI Organização da Aviação Civil Internacional

PIB Produto interno Bruto

RASK Revenue per Available Seat Kilometer (Receita por Assento Quilômetro
Ofertado)

Anuário do Transporte Aéreo 219


RATK Revenue per Available Ton Kilometer (Custo por Tonelada Quilômetro
Ofertada)

RPK Revenue Passenger Kilometer (Passageiro Quilômetro Pago


Transportado)

RTK Revenue Ton Kilometer (Tonelada Quilômetro Utilizada Paga)

Sisbacen Sistema de Informações do Banco Central do Brasil

Anuário do Transporte Aéreo 220


Anexo E. LEGISLAÇÃO BÁSICA
Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica.

Lei nº 11.182, de 27 de setembro de 2005 – Cria a Agência Nacional de Aviação Civil


– ANAC, e dá outras providências

IAC 1223, de 30 de abril de 2000 – Confecção e aprovação de Horário de Transporte –


HOTRAN.

IAC 1224, de 30 de abril de 2000 – Alterações em voos regulares e realização de voos


não-regulares.

IAC 1502, de 30 de junho de 1999 – Cálculo dos índices de regularidade, de


pontualidade e de eficiência operacional.

IAC 1504, de 30 de abril de 2000 – Procedimentos para o registro de alterações em voos


de empresas de transporte aéreo regular.

Resolução ANAC nº 16, 27 de fevereiro de 2008 – Altera os valores máximos de


desconto para as tarifas aéreas internacionais, com origem no Brasil e destino nos países
da América do Sul.

Resolução ANAC nº 83, 22 de abril de 2009 – Altera a política tarifária para voos
internacionais regulares com origem no Brasil.

Resolução ANAC nº 140, 9 de março de 2010 – Registro de tarifas referentes aos


serviços de transporte aéreo regular.

Portaria ANAC nº 2.923, de 17 de outubro de 2017 – Procedimentos para o registro


das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte aéreo
doméstico regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 1.887/SRE, de 25 de outubro de 2010 – Procedimentos para o


registro das tarifas aéreas comercializadas correspondentes aos serviços de transporte
aéreo internacional regular de passageiros.

Resolução ANAC nº 191, de 16 de junho de 2011 – Fornecimento de dados estatísticos


relativos aos serviços de transporte aéreo público.

Portaria ANAC nº 1.189/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para


fornecimento dos dados estatísticos das empresas brasileiras de transporte aéreo público
regular e não regular, exceto as de táxi-aéreo.

Anuário do Transporte Aéreo 221


Portaria ANAC nº 1.190/SRE, de 17 de junho de 2011 – Procedimentos para
fornecimento dos dados estatísticos das empresas estrangeiras de transporte aéreo público
regular e não regular que operam no Brasil, exceto as de táxi-aéreo.

Resolução ANAC nº 218, de 28 de fevereiro de 2012 – Estabelece procedimentos para


divulgação de percentuais de atrasos e cancelamentos de voos do transporte aéreo público
regular de passageiros.

Portaria ANAC nº 1.096/SRE, de 1º de junho de 2012 – Estabelece os modelos para a


divulgação no site da ANAC dos percentuais de atrasos e de cancelamentos de voos do
transporte aéreo público regular de passageiros no Brasil e dá outras providências.

Resolução ANAC nº 342, de 9 de setembro de 2014 – Regulamenta os documentos e


as demonstrações contábeis padronizadas a serem apresentados pelas empresas brasileiras
que exploram os serviços aéreos públicos, assim como aspectos de sua escrituração
contábil, e dá outras providências.

Portaria ANAC nº 2.148/SRE, de 11 de setembro de 2014 – Estabelece a estrutura, o


conteúdo e os procedimentos de apresentação de documentos e de demonstrações
contábeis das empresas brasileiras que exploram os serviços de transporte aéreo público,
exceto na modalidade de táxi-aéreo.

Portaria ANAC nº 2.149/SRE, de 11 de setembro de 2014 – Estabelece os


procedimentos de apresentação das informações econômico-financeiras requeridas por
organismos internacionais.

Resolução ANAC nº 400, de 13 de setembro de 2016 – Dispõe sobre as Condições


Gerais de Transporte Aéreo.

Resolução ANAC nº 454, de 20 de dezembro de 2017 – Altera dispositivos da


Resolução nº 342, de 9 de setembro de 2014.

Portaria ANAC nº 380/SAS, de 5 de fevereiro de 2018 – Estabelece os procedimentos


para apresentação de documentos e de demonstrações contábeis das empresas brasileiras
que exploram os serviços de transporte aéreo público, exceto na modalidade táxi-aéreo e
dá outras providências.

Todas disponíveis em: http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao

Anuário do Transporte Aéreo 222


223

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