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CCA
Data: 31/03/2018 Solicitante: Chf da DO-2
Assunto: Implementação do serviço ATFM da Argentina – fase supervisão (1° período)
1. FINALIDADE
2. DOCUMENTAÇÃO ANALISADA
3. ANEXOS
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3. ANTECENDENTES
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6. AGENDA DE TRABALHOS
1ª SEMANA
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Horário
19/3 20/3 21/3 22/3 23/3
Visita à TWR
e Sala-AIS de
Confecção do Planilha de Aeroparque e
Redação do
09:00-12:30 Abertura PDA para o emendas ao reunião com
Manual
dia 22/3 PDA os
supervisores
em Ezeiza
Inícios dos
Confecção do Confecção do
trabalhos de Revisão do Visita ao
13:30-17:00 PDA para o relatório da
redação do Manual ACC-EZE
dia 22/3 Pós-operação
Manual
2ª SEMANA
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
Horário
26/3 27/3 28/3 29/3 30/3
Redação da Confecção do Fase tática Fase tática
09:00-12:00 Revisão AIC
AIC PDA p/ dia 29 Ezeiza Ezeiza
12:00-13:00
Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço
Redação da Confecção de Finalização do Fase tática Fase tática
13:00-17:00
AIC NOTAM PDA Ezeiza Ezeiza
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7. DESENVOLVIMENTO
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filtros de pesquisa que possibilitem a consulta dos planos com maior previsibilidade,
superiores a 24hs;
3) O processo de aprovação dos voos regulares não são coordenados com a EANA,
fins validar a capacidade ATC e consequentemente evitar concentrações ou permitir
uma melhor distribuição dos voos conforme propostas de intenções de voo;
4) Não está definida uma partição publicada para a operação da aviação regular e geral
nos aeroportos, tendo em vista que os aeroportos indicados no processo ATFM
operam aviação regular e geral;
5) Foi definida utilização da capacidade aeroportuária em 100% da capacidade, ou
seja, pode ser aprovado para um determinado horário toda a capacidade do
aeroporto somente para a aviação regular.
Adiciona-se a preocupação da equipe da EANA quanto à limitação do espaço
aéreo argentino, desta forma a capacidade dos setores está limitada a 80% da
calculada.
A representação brasileira, mediante o objetivo da missão, visou demonstrar
experiencias normativas no tocante ao controle de pousos e decolagens, balizado na
utilização de metodologia do SLOT ATC, aplicado no Brasil e prevista na ICA 100-41.
A equipe da EANA inicialmente não se mostrou favorável a aplicação da
metodologia, mesmo com o problema no aeródromo de San Fernando - SADF, pois este
opera a aviação geral e suas decolagens interferem diretamente na Terminal Baires,
sobretudo aproximação para o aeródromo SABE. Vale ressaltar que San Fernando fica
cerca 10NM do alinhamento para a pista 13 do aeródromo Aeroparque e, é o aeródromo
com maior concentração de voos da aviação geral, que operam em grande maioria sob
regras de voo visual, capaz de impactar a TMA Baires em períodos de feriados, como o
da Semana Santa.
Durante a reunião realizada pela EANA para os supervisores e os administradores
aeroportuários, objetivando apresentar o planejamento ATFM para o feriado da Semana
Santa, identificamos, dentre algumas sugestões para solucionar o problema, a
solicitação do usuário de SDAF para criação de uma planilha com os horários
previamente distribuídos, ou seja, a metodologia SLOT ATC.
Foi debatido, junto aos integrantes da equipe ATFM Argentina, a seleção de
medidas ATFM, bem como a eficácia da mesma em relação à capacidade ATC. Sendo
assim, a equipe do CGNA evidenciou, através das experiências vividas no Salão
Operacional, que as medidas adotadas dependem de cenários variáveis (meteorologia,
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limitações de infraestrutura etc.), o que permite que tais medidas sofram variações
conforme as circunstâncias que se mostrem no ambiente tático. Desta forma, mensurar
os valores a serem aplicados nas medidas ATFM não encontram base científica única
que não a avaliação da complexidade de todo o cenário apresentado.
Ressalta-se que as medidas ATFM serão analisadas pelo gerente de fluxo e levado
a apreciação do supervisor do órgão operacional. Difere pois da metodologia aplicada
pelo Brasil, onde, em questões de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, o CGNA
possui precedência operacional na definição das medidas ATFM a serem aplicadas. Foi
esclarecida que não cabe ao supervisor a definição de uma nova capacidade do espaço
aéreo, expresso por um novo Nref, Npico e CHS, conforme as circuntâncias
desfavoráveis do tático, contudo tal cenário pode ensejar capacidade operacional
distinta, esta sim estabelecida pelo supervisor e alinhada com novo entendimento do
Doc 9971 em sua terceira edição de 2018.
Após a confecção da versão inicial do Manual proposta pela EANA, a equipe do
DECEA sugeriu realizar a simulação através da confecção de um Plano Diário ATFM
(PDA) aplicável para o dia 22/3, o que permitiu o aperfeiçoamento do Manual em sua
segunda versão. Os apontamentos verificados desde então, permitiu a validação do
briefing operacional disseminado aos supervisores dos órgãos operacionais com o
objetivo de apresentar a análise de balanceamento de demanda e capacidade e,
possíveis medidas de gerenciamento de tráfego aéreo recomendadas para o período de
29/3 a 2/4/2018 (Semana Santa).
Foi nos solicitado pelo Sr. Nicolás, uma breve apresentação acerca do SIGMA e
seus componentes à Engenheira de Planejamento e de Projetos da EANA, Sra.
Mercedes Puzio. Iniciamos apresentando as documentações que balizaram o escopo do
projeto SIGMA, que visa integrar todos os componentes envolvidos no recebimento,
processamento e transmissão das mensagens ATS. Em seguida, apresentamos de
forma breve os 13 componentes e 26 subsistemas da ferramenta e, fechamos
realizando a simulação em ambiente real da entrada de um plano de voo, por um
usuário, utilizando a internet, passando esta mensagem para uma Central AIS e
chegando a sua recusa pelo órgão de controle, para evitar que fosse computado
demanda no espaço aéreo brasileiro.
Despertou interesse de como são gerenciados os SLOT ATC no Brasil, a
representação brasileira demonstrou as regulamentações previstas no Brasil e simulou
no SIGMA a configuração de um aeródromo como coordenado e as possibilidades de
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8. CONCLUSÃO
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ANEXO A
“2017 - Año de las energías renovables”
CONCEPTO OPERACIONAL
ATFM
EANA-R-COAF-GPDP-CO-001-A
CONTROL DE CAMBIOS
REVISIÓN FECHA PALABRAS CLAVE
ATFM, Capacidad, Demanda, Flow, Espacio Aéreo, FMP, FMU, ConOps, Concepto
A 31/08/2017
Operacional
Primera versión del documento. Sin cambios a considerar.
CIRCUITO DE FIRMAS
AUTORES Dpto. Planeamiento, Gerencia de Planificación, EANA S.E. 31/08/2017
PARTICIPANTES CGNA, DECEA 31/08/2017
REVISORES Nicolás Borovich, Dpto. Planificación, Gerencia de Planificación, EANA
12/10/2017
S.E.
APROBADORES Esteban Mendoza, Gerencia de Operaciones, EANA S.E. 17/10/2017
Matias Miller, Gerencia de Planificación, EANA S.E. 12/10/2017
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ÍNDICE DE CONTENIDOS
1. Introducción ............................................................................................................................... 4
1.1. Objetivo ............................................................................................................................... 5
1.2. Alcance ................................................................................................................................ 5
1.3. Referencias .......................................................................................................................... 5
1.4. ACRÓNIMOS Y ABREVIATURAS ............................................................................................ 5
1.5. Definiciones de Términos y Expresiones .............................................................................. 7
1.6. Notación .............................................................................................................................. 8
2. Consideraciones Generales......................................................................................................... 9
2.1. ESCENARIO ACTUAL ............................................................................................................. 9
2.2. ÁMBITO DEL CONOPS .......................................................................................................... 9
2.3. CONCEPTO REGIONAL ATFM ............................................................................................... 9
3. CONCEPTO ATFM ..................................................................................................................... 12
3.1. RESPONSABILIDAD ............................................................................................................. 12
3.1.1. GENERALIDADES ......................................................................................................... 12
3.1.2. COMPETE A LA ANAC: ................................................................................................. 12
3.1.3. COMPETE A LA EANA .................................................................................................. 12
3.1.4. COMPETE A LAS DEPENDENCIAS ATC .......................................................................... 13
3.1.5. COMPETE AL FMP/FMU .............................................................................................. 13
3.2. TOMA DE DECISIONES EN COLABORACIÓN ........................................................................ 14
3.3. CAPACIDAD DEL SISTEMA ATM .......................................................................................... 15
3.4. FASES DE LA ATFM ............................................................................................................. 16
3.4.1. Fase de Planificación ATM........................................................................................... 17
3.4.2. Etapa estratégica ........................................................................................................ 18
3.4.3. Etapa pretáctica .......................................................................................................... 18
3.4.4. Etapa táctica ............................................................................................................... 19
3.4.5. Etapa de Análisis Post operacional .............................................................................. 19
3.5. MEDIDAS ATFM ................................................................................................................. 20
4. EXPECTATIVAS DE LA COMUNIDAD ATM .................................................................................. 22
5. IMPLEMENTACIÓN DEL SERVICIO ATFM ................................................................................... 23
6. Anexos ..................................................................................................................................... 24
6.1. Anexo 1. Plan Estratégico de Implantación de la ATFM. .................................................... 24
6.2. Anexo 2. Guía para la Implantación del FMP Ezeiza. .......................................................... 25
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1. INTRODUCCIÓN
Este concepto operacional de Gestión de Afluencia del Tránsito Aéreo (ATFM) de EANA,
denominado de aquí en delante CONOPS, se desarrolló inicialmente en el marco de un esfuerzo de
colaboración entre las autoridades de la Empresa Argentina de Navegación Aérea (EANA S.E.) y el
Departamento de Control del Espacio Aéreo (DECEA) de Brasil.
El sistema de gestión de afluencia del tránsito aéreo tiene como finalidad ayudar al servicio de
control de tránsito aéreo (ATC) a alcanzar sus objetivos, así como lograr una utilización más eficiente
del espacio aéreo y de la capacidad aeroportuaria disponible. Asimismo, debe garantizar la
seguridad de las operaciones aéreas en caso de existir determinados niveles de congestión de
tránsito aéreo.
En el espacio aéreo argentino hay cinco Regiones de Información de Vuelo (FIR): Ezeiza, Córdoba,
Mendoza, Resistencia y Comodoro Rivadavia. Según el Plan Mundial de Navegación Aérea de OACI,
el Sistema ATM Mundial debe ser sin discontinuidades para el usuario, y la implementación de la
ATFM traerá las mejoras deseadas por la comunidad aeronáutica del país y de la región.
Desde una perspectiva global, la gestión de flujo de tránsito aéreo es un módulo clave en ASBU,
bloque cero (B0-NOPS) del Doc. 9750. El SAM/IG ha identificado como una de las prioridades de la
Región de Sudamérica el mejoramiento del rendimiento del flujo a través de la planificación basada
en una mirada amplia sobre toda la demanda.
En diciembre de 2013, durante la reunión de autoridades de aviación civil de Bogotá, se estableció
el compromiso de los Estados para disponer al menos de una FMU o FMP en los Centros de Control
de Área (ACC) para el año 2016, en el documento conocido como la “Declaración de Bogotá”.
El Estado argentino ha iniciado las acciones necesarias para la implementación del servicio ATFM en
su espacio aéreo, como la capacitación de personal en los trabajos de medición de las capacidades
ATC y la medición de capacidad en los aeropuertos y sectores ATC, de forma de atender a los
compromisos junto a la OACI y demás miembros de la comunidad ATM.
Las implementaciones iniciales se realizaron para administrar la demanda del tránsito en donde ésta
excedía la capacidad de los servicios de control de tránsito aéreo. El concepto moderno de la ATFM
consiste en gestionar la afluencia del tránsito de manera segura, ordenada y eficiente, asegurándose
de optimizar y utilizar al máximo la capacidad del ATC, y que la misma sea compatible con la
demanda de tránsito prevista.
El ATFM deberá ofrecer indicadores para la toma de decisiones relacionada a las inversiones
necesarias para garantizar que la capacidad ATC sea suficiente para atender a la demanda de
tránsito aéreo actual y futura.
Con el crecimiento continuo de la cantidad de tránsito en los últimos años, el proveedor de los
servicios de tránsito aéreo (ANSP) debe asegurar un flujo óptimo de tránsito aéreo durante todas
las fases de la operación del vuelo, teniendo como objetivo primordial la seguridad operacional.
Un sistema ATFM se establece para permitir que el ANSP, en este caso EANA S.E., suministre
efectivamente el servicio requerido basado en las necesidades operacionales actuales y
proyectadas; contribuyendo a la seguridad, eficiencia, rentabilidad y sostenibilidad ambiental de un
sistema ATM.
La ATFM tiene el propósito de lograr el equilibrio entre la demanda del tránsito aéreo y la capacidad
del sistema, promoviendo la seguridad operacional, y el flujo óptimo y eficiente de tránsito en las
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áreas donde la demanda excede, o está previsto que exceda, la capacidad ATC disponible. De esta
manera, se evita la sobrecarga del espacio aéreo y del ATC, y se reducen las demoras.
1.1. OBJETIVO
Este documento describe el concepto bajo el cual se brindará el servicio ATFM en el país por EANA,
en concordancia con los requisitos y directrices que se establecen en el CONOPS de la Región
CAR/SAM y en el Plan Nacional de Navegación Aérea (PNNA) de la República Argentina.
1.2. ALCANCE
Este documento tiene alcance en el ámbito de la Gerencia Operativa.
1.3. REFERENCIAS
[1] Doc. 9971/AN485. Manual de Gestión Colaborativa de la Afluencia del Tránsito Aéreo. 2° Ed.
Año 2014. OACI.
[2] Doc. 9750/AN963. Plan Mundial de Navegación Aérea 5° Ed. Año 2016. OACI.
[3] Concepto Operacional para la Gestión de la Afluencia del Tránsito para las Regiones Caribe y
Sudamérica. (CONOPS ATFM CAR/SAM) Junio 2007.
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Medidas ATFM
Procedimientos adoptados para maximizar el uso de las capacidades disponibles y/o ajustar el flujo
de tránsito aéreo en una determinada porción del espacio aéreo, a lo largo de una determinada
ruta, o en un determinado aeródromo, para evitar el desequilibrio.
NOTAM
Aviso distribuido por medios de telecomunicaciones que contiene información relativa al
establecimiento, condición o modificación de cualquier instalación aeronáutica, servicio,
procedimiento o peligro, cuyo conocimiento oportuno es esencial para el personal encargado de las
operaciones de vuelo.
Puesto de Gestión de Afluencia (FMP)
Dependencia de trabajo establecida en una instalación apropiada de control de tránsito aéreo con
el fin de controlar y equilibrar las afluencias de tránsito dentro de sus áreas de responsabilidad de
acuerdo con las directivas ATM – y garantizar el enlace necesario entre la dependencia local y la
unidad centralizada ATFM, cuando ésta exista.
Volumen de Tránsito Aéreo
La cantidad de aeronaves dentro de un espacio aéreo definido o área de movimiento de un
aeropuerto, en un periodo de tiempo específico.
1.6. NOTACIÓN
La presencia de una barra vertical sobre el margen izquierdo de un párrafo, como en este caso,
indica que el mismo tiene modificaciones con respecto a la revisión anterior del documento.
Cuando deba utilizarse una palabra o expresión de idioma extranjero, la misma será destacada
mediante letra tipo bastardilla.
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2. CONSIDERACIONES GENERALES
2.1. ESCENARIO ACTUAL
Los Estados de la Región SAM están en proceso de implementación de la ATFM en sus respectivos
espacios aéreos, de acuerdo con los compromisos asumidos junto a la oficina regional de Lima de la
OACI.
Las capacidades ATC del sistema ATM argentino son medidas por los ANSP y declaradas por la
autoridad reguladora, la Administración Nacional de Aviación Civil (ANAC).
Durante el año 2017, EANA S.E. calculará la capacidad de las pistas de catorce aeropuertos: SADF
(San Fernando), SAEZ (Ezeiza), SACO (Córdoba), SAAR (Rosario – Islas Malvinas), SAME (Mendoza),
SAZN (Presidente Perón), SAZS (San Carlos de Bariloche), SAZB (Comandante Espora), SAVC
(Comodoro Rivadavia), SAWH (Ushuaia – Malvinas Argentinas), SASA (Salta Martín Miguel de
Güemes), SAWC (El Calafate), SANT (Tucumán) y SARI (Puerto Iguazú). La capacidad aeroportuaria
de dichos aeropuertos será declarada por la ANAC.
En junio de 2017, el DECEA envió especialistas del Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea
para capacitar a analistas de EANA y ANAC en el trabajo de medición de capacidad del espacio aéreo.
A continuación, se realizó la medición de las capacidades de los sectores ATC de la FIR Ezeiza y de la
TMA Baires, como parte de la planificación de la EANA para obtener los valores de capacidad de
todos los sectores ATC del espacio aéreo argentino.
Teniendo en cuenta el pronóstico de crecimiento de la demanda de vuelos de un 30% para los
próximos tres años (2017 a 2019), la implementación de la ATFM será importante para absorber los
nuevos vuelos manteniendo los altos índices de seguridad operacional.
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6.3 El plan de navegación aérea CAR/SAM ha identificado varios espacios aéreos que tienen
intereses comunes en cuanto a la gestión del tránsito aéreo, en base a características similares de
densidad del tránsito, complejidad y requisitos de infraestructura del sistema de navegación aérea
dentro de los cuales un plan común fomentará la implantación del Concepto Mundial ATM.
6.4 Dentro de esas áreas de encaminamiento también se han identificado las principales corrientes
de tránsito que siguen las mismas trayectorias de vuelo - o trayectorias cercanas - entre pares de
ciudades (véase el Apéndice A de la CONOPS de la Región SAM).
6.5 Se ha identificado, también, períodos de saturación en aeropuertos y flujos de tránsito en
algunas FIR de las Regiones CAR/SAM. En consecuencia, se recomienda que los Estados mantengan
y distribuyan una lista de los períodos de saturación de sus respectivos aeropuertos, áreas
terminales y sectores de FIR, además de monitorear sus flujos de tránsito.
6.6 El análisis contenido en el CONOPS de la región CARSAM fue publicado en 2007. Los Estados
deben realizar análisis periódicos con el objetivo de conocer sus principales corrientes de flujo de
tránsito aéreo e indicar los aeropuertos y sectores ATC que muestran mayor incidencia de
desequilibrio entre su capacidad y su demanda.
6.7 De acuerdo con el Doc. 4444, la gestión de afluencia del tránsito aéreo debería implantarse
dentro de una región, u otra área definida, como una organización ATFM centralizada, con el apoyo
de los FMP establecidos en cada ACC dentro de la región o del área de aplicación. La finalidad del
servicio, según el CONOPS de la ATFM para la Región CARSAM, es mejorar la eficiencia y seguridad
de las operaciones de tránsito aéreo, a través de un equilibrio entre la demanda y la capacidad, y
de una sincronización del tránsito aéreo.
6.8 Según el GREPECAS, cada Estado/Territorio y Organismo Internacional puede definir si una FMU
y los FMP asociados deberían establecerse en la fase interina antes que la implantación de la
dependencia ATFM centralizada pueda obtenerse.
6.9 El establecimiento de una unidad ATFM (centralizada, FMU o FMP) requiere una cuidadosa
planificación e instrucción. La capacitación ATFM será diseñada para incluir segmentos sobre
técnicas para equilibrar la demanda y la capacidad, beneficios de la optimización de los flujos de
tránsito y crear la eficiencia operacional, técnicas para gestionar el cambio en el ambiente
operacional, y el proceso para garantizar altos niveles de servicio a los clientes.
6.10 El CONOPS establece una estrategia de implantación sencilla. La estrategia de implantación
debe desarrollarse en forma escalonada, a fin de garantizar una máxima utilización de la capacidad
disponible y permitir a todas las partes involucradas obtener suficiente experiencia.
6.11 El proceso de implantación de la ATFM en las Regiones CAR/SAM debería empezar con el
establecimiento de una metodología común de cálculo de la capacidad aeroportuaria, que
permitiría la identificación de los aeropuertos donde existan períodos en que la demanda es
superior a la capacidad. A partir de esa identificación se podría adoptar medidas con miras a
optimizar la utilización de la capacidad existente.
6.12 Las medidas ATFM estratégicas en los aeropuertos podrían estar limitadas, inicialmente, por
ejemplo, al empleo de SLOTS de Aeropuertos y tendrían como objetivo asegurar el equilibrio entre
la demanda de los vuelos regulares y la capacidad aeroportuaria. La aplicación de los SLOTS
aseguraría la distribución horaria de los vuelos en los aeropuertos.
6.13 A partir de la experiencia adquirida en la gestión de la demanda y capacidad aeroportuaria, se
debería pasar a considerar el análisis de la capacidad del espacio aéreo, principalmente en áreas
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donde las medidas ATFM en los aeropuertos no sean suficientes para resolver los problemas de
congestión y saturación del espacio aéreo.
6.14 Estas medidas ATFM estratégicas deberían evitar la congestión y saturación del espacio aéreo.
Sin embargo, exigiría el uso de herramientas de informática e infraestructura más sofisticadas, que
permitan identificar la congestión o saturación en los sectores de control.
6.15 Si no se puede efectuar un balance entre demanda y capacidad con la aplicación de medidas
estratégicas del espacio aéreo, se deberían analizar soluciones más complejas. Esto involucra
medidas tácticas ATFM relacionadas al espacio aéreo, que incluyen procedimientos dinámicos, que
se aplican a los vuelos que se realizarán en pocas horas.
6.16 La adopción de medidas tácticas de espacio aéreo podrían incluir la aplicación de SLOTS ATC
(CTOT), a partir de un análisis continuo de la relación demanda/capacidad. Este análisis exigiría el
uso de herramientas de informática e infraestructura adicionales a aquellas aplicadas en la fase
previa, que permitan la asignación de SLOTS ATC (CTOT), dirigidas a evitar la sobrecarga de sectores
del espacio aéreo y aeropuertos.
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3. CONCEPTO ATFM
3.1. RESPONSABILIDAD
3.1.1. Generalidades
El principal organismo responsable por el suministro del servicio ATFM en el espacio aéreo argentino
es la EANA.
El servicio ATFM debe ser proporcionado en todo el espacio aéreo que cubre al territorio de la
República Argentina y sus aguas jurisdiccionales, y los espacios aéreos extraterritoriales, cuando por
convenios internacionales se acuerde que dichos espacios se encuentran bajo jurisdicción de la
República Argentina.
El Servicio ATFM es suministrado en toda el área de responsabilidad, de forma centralizada, por la
EANA, con el apoyo de las unidades ATFM establecidas.
A fines de ATFM, el FMP, la FMU o el CFMU tienen ascendencia operativa sobre los demás
prestadores de servicios ATS en el espacio aéreo argentino.
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h) Desarrollar durante las etapas estratégica y pre-táctica el plan diario de la ATFM (PDA)
i) Realizar análisis post-operacional a través de la evaluación del PDA y sus resultados,
registrando las opiniones y conclusiones de las partes interesadas.
j) Desarrollar un plan ATFM de contingencia para atenuar los efectos de las disrupciones en la
capacidad de cualquier componente del sistema ATM (que debe ser publicado y revisado
periódicamente).
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permite la realización completa de las ventajas de una mejora en la integración del diseño del
espacio aéreo, de la ASM y de la ATFM. El proceso contiene tres fases importantes: planificación
ATM, ejecución ATFM y análisis post-operacional.
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revisión del ciclo están completamente integrados en la planificación ATM y en los procesos post-
operacionales. La participación de las partes interesadas en cada una de esas fases es muy
importante.
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recurrir a la GS, si el tiempo y las circunstancias lo permiten. GS también se conoce como "medida
ATFM de tasa cero". La GS suele aplicarse:
a) cuando la capacidad de los aeropuertos se ha reducido en gran medida a causa de condiciones
meteorológicas significativas o accidentes/incidentes de aviación;
b) para evitar períodos extensos de espera en vuelo, que el sector/centro alcance niveles próximos
a la saturación o la paralización total del aeropuerto;
c) cuando una instalación es incapaz, total o parcialmente, de prestar servicios ATS a causa de
circunstancias imprevistas; o
d) cuando las rutas no están disponibles debido a condiciones meteorológicas graves o sucesos
catastróficos.
3) Minutos en cola (MINIT) y Millas en cola (MIT): son medidas ATFM tácticas y se expresan
como la cantidad de minutos o millas entre cada aeronave para cumplir un criterio particular que
puede ser específico de la separación, el aeropuerto, el punto de referencia, la altitud, el sector o la
ruta.
4) Intervalos mínimos de salida (MDI): medida táctica ATFM que se aplica cuando el ATC
establece, por ejemplo, un índice de flujo de salidas de 3 minutos entre salidas sucesivas. En general
se aplican los MDI durante cortos períodos de tiempo, por lo general cuando hay una congestión
excesiva en un sector de salidas o cuando se reduce abruptamente la capacidad.
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6. ANEXOS
6.1. ANEXO 1. PLAN ESTRATÉGICO DE IMPLANTACIÓN DE LA ATFM.
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6.2.1. Introducción
El décimo tercer taller/reunión del Grupo de Implantación SAM Proyecto Regional RLA/06/901
realizado en Lima, en abril de 2014, hace referencia a la implantación de la Gestión de la Afluencia
del Tránsito Aéreo (ATFM) y de la Toma de Decisiones en Colaboración (CDM).
En 2015, fue publicada la Ley Nº 27.161 que estableció que la Empresa de Navegación Aérea
Argentina (EANA S.E.) es la entidad responsable por la provisión del servicio ATM (así como de los
servicios ATS, ATFM y ASM) dentro de los espacios aéreos bajo la jurisdicción de la República
Argentina.
La EANA S.E. creará un grupo con el objetivo de iniciar las acciones de implantación de la ATFM en
el espacio aéreo argentino.
Ese equipo está formado por especialistas en ATFM y es responsable de asesorar la Dirección de la
EANA S.E., proponer acciones para alcanzar las metas establecidas para la implantación de la ATFM
y desarrollar procesos que permitan la ejecución de las fases de Planificación ATM, Ejecución ATFM
y Análisis Post–Operacionales, conforme descrito en el ítem 7.4 del CONOPS.
El sistema ATFM ayudará al ATC a cumplir con sus objetivos y lograr la utilización eficaz de la
capacidad disponible del espacio aéreo y de los aeropuertos. La ATFM debería asimismo asegurar
que no se comprometa la seguridad de las operaciones aéreas en caso de producirse niveles
inaceptables de congestión del tránsito y garantizar que el tránsito se administre eficazmente sin
aplicar restricciones innecesarias a la afluencia.
En este contexto, atendiendo a las orientaciones de la OACI en cuanto a la armonización y la
integración de las acciones para la Región, la EANA inició una serie de tareas no sólo para el
cumplimiento de las metas establecidas para la Región SAM, sino principalmente para la
consolidación de un Plan para la implantación de la ATFM para el Estado Argentino, teniendo en
cuenta el crecimiento previsto de un 30% de los movimientos aéreos hasta 2019.
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6.2.4.1. RESPONSABILIDADES.
La Gerencia de Operaciones será responsable por las etapas estratégica, pretáctica, táctica y post-
operacional. De ser posible, las atribuciones serán distribuidas conforme sigue:
1) UNIDAD ATFM
La unidad ATFM es responsable de la estructura operacional ATFM (pertenece al departamento
ATS). Sus atribuciones son:
a) Supervisar los trabajos desarrollados durante las etapas estratégica, pretáctica y táctica;
b) Evaluar los resultados e indicadores obtenidos con los análisis post-operaciones;
c) Evaluar la ejecución de la planificación ATFM para determinar lecciones aprendidas y puntos para
atención futura;
d) Supervisar la recepción de los datos de intenciones de vuelo de parte de la ANAC, concesionarios
y aerolíneas;
e) Participar de las decisiones en la fase de planeamiento ATM;
f) Garantizar la capacitación técnica del personal ATFM;
g) Aprobar las directrices ATFM y armonizarlas con la política ATM del ANSP;
h) Trabajar en conjunto con las autoridades aeronáuticas;
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i) La coordinación con clientes externos (usuarios del espacio aéreo, dependencias ATS, militares);
j) El mantenimiento de documentación operacional;
k) Esforzarse para mantener los principios de optimización del sistema y de toma de decisiones en
colaboración durante todo el proceso ATFM;
l) Responder a consultas de rutina de clientes externos, proporcionando información estándar y
remitiendo problemas al Planificador ATFM (estratégico o pretáctico) y al Gerente de Operaciones
cuando sea apropiado; y
m) Garantizar que la planificación del sistema ATFM y todos los cambios se comuniquen de modo
integral con operadores de aeronaves, administradores aeroportuarios y dependencias ATC.
2) PLANIFICADOR ESTRATÉGICO
Es el responsable por la etapa estratégica y sus atribuciones son:
a) Gestionar y ejecutar los procesos estratégicos de corto plazo y la evaluación post-operaciones;
b) En coordinación con el ATC, gestionar los recursos para optimizar el uso de las capacidades y
reducir las demoras;
c) Crear planes y adaptarlos continuamente, y proponer nuevas soluciones considerando las
circunstancias en cambio constante;
d) Organizar, presidir y conducir las conferencias CDM necesarias; y
e) Coordinar soluciones ATFM con otras funciones operacionales.
3) PLANIFICADOR PRE-TÁCTICO
Es el responsable por la etapa pre-táctica y sus atribuciones son:
a) Gestionar y ejecutar los procesos pre-tácticos de corto plazo y la evaluación post-operaciones;
b) Planificar y coordinar con el ATC el ajuste de capacidad para la operación del día siguiente;
c) Mantener un buen nivel de coordinación con el ATC a fin de negociar las mejores soluciones pre-
tácticas posibles, incluyendo el uso óptimo de las capacidades y la aplicación de las medidas ATFM
más adecuadas para todo el sistema;
d) Crear planes y adaptarlos continuamente, y proponer nuevas soluciones considerando las
circunstancias en cambio constante;
e) Planificar y coordinar el PDA para el día siguiente;
f) En coordinación con el ATC, gestionar los recursos para optimizar el uso de las capacidades y
reducir las demoras;
g) Proporcionar de modo proactivo el apoyo posible a los usuarios del espacio aéreo para permitirles
optimizar sus operaciones;
h) Organizar, presidir y conducir las conferencias CDM necesarias; y
i) Coordinar soluciones ATFM con otras funciones operacionales;
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a) Garantizar que todo el personal ATFM esté completamente informado de todos los aspectos de
la operación;
b) En nivel táctico y en coordinación con el ATC, gestionar los recursos para optimizar el uso de las
capacidades y reducir las demoras;
c) Supervisar la ejecución adecuada de las medidas ATFM en el día de la operación en base al Plan
Diario ATFM;
d) Organizar, presidir y conducir las conferencias CDM tácticas necesarias; y
e) Coordinar soluciones ATFM con otras funciones operacionales.
k) Enviar informes al gerente de operaciones táctico.
5) ANALISTA POST-OPERACIONES
El analista post-operaciones realiza el análisis del servicio ATFM prestado con base en los PDA
(previstos y realizados), así como en los registros diarios elaborados por las FMP.
El último paso en el proceso de planificación y gestión ATFM es la fase de análisis post-operaciones
en la cual serán desarrolladas las mejores prácticas y lecciones aprendidas para la optimización
continua del sistema ATM.
Todos los FMP/FMU/CFMU dentro del sistema ATFM deben proporcionar un informe,
preferentemente en un formato electrónico estandarizado, permitiendo que la información sea
usada en el análisis post-operaciones. El formato, frecuencia y medio de envío de los informes serán
definidos por la EANA.
El Analista Post-operaciones es responsable por:
a) Evaluar el PDA y sus resultados en la operación diaria ATFM;
b) Analizar los procesos y actividades operativas ejecutadas en el marco de la ATFM;
c) Analizar los informes enviados por FMP/FMU/CFMU;
d) Elaborar informes y estadísticas operativas basándose en los análisis realizados;
e) Enviar informes diarios y mensual (consolidados) a los planificadores estratégicos y pre-tácticos,
y al gerente de operaciones; y
f) Divulgar las lecciones aprendidas y mejores prácticas para información e instrucción de todos los
involucrados.
Todas estas funciones podrán ser delegadas, agrupadas y desagrupadas de acuerdo a los recursos
disponibles.
1) ETAPA ESTRATÉGICA
Corresponde a las acciones efectuadas con anticipación de más de una semana con respecto al día
de inicio de las operaciones.
Aquí se preparan los planes estratégicos, que se entregan para el análisis pretáctico 7 días antes del
día de las operaciones, compuesto de una lista de hipótesis y previsiones de capacidades resultantes
y medidas de contingencia.
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2) ETAPA PRETÁCTICA
Corresponde a las acciones efectuadas con anticipación de desde un día hasta una semana previo
al día de inicio de las operaciones.
Aquí se adapta y modifica los planos estratégicos, que son entonces desarrollados y finalizados,
resultando en el Plan Diario ATFM (PDA). El PDA debe ser enviado para el FMP, hasta las 17h del día
previo al día de las operaciones.
En el caso de los fines de semana y días festivos, el PDA deberá enviarse hasta las 17h del día hábil
inmediatamente anterior.
3) ANÁLISIS POST-OPERACIONAL
La fase final del proceso de planeamiento y gestión ATFM está descrita en el punto 3.4.5 del
CONOPS.
Durante esta fase, se debe llevar a cabo un proceso analítico para medir, investigar e informar sobre
los procesos y actividades operacionales.
Este proceso analítico es la piedra angular en el desarrollo de mejores prácticas y lecciones
aprendidas que mejorarán aún más los procesos y actividades operacionales. Debe cubrir todos los
dominios ATFM y todas las unidades externas relevantes para un servicio ATFM.
Una mejor práctica es un método, proceso o actividad que, tras su evaluación, demuestra que
alcanza resultados satisfactorios, ha tenido consecuencias y se puede repetir. Una lección
aprendida documenta la experiencia adquirida durante un evento y proporciona conocimientos
para identificar el método, proceso o actividad que debería usarse o, por el contrario, evitarse en
situaciones específicas.
Gradualmente serán establecidos indicadores de desempeño, con miras a que el análisis post-
operación se respalde en datos objetivos.
4) ETAPA TÁCTICA
Considerando que las etapas estratégica y pre-táctica proporcionan una planificación actualizada de
las operaciones que ocurrirán en el espacio aéreo, la finalidad de la ejecución táctica es acompañar
la ocurrencia de factores inesperados que afecten la capacidad o la demanda de los ATS, empleando
y acompañando las medidas mitigadoras de impactos en el flujo.
La etapa táctica tiene como objetivo asegurar que:
a) las medidas adoptadas durante las etapas estratégica y pre-táctica se ocupan efectivamente de
los desequilibrios entre la demanda y la capacidad ATC;
b) las medidas aplicadas son absolutamente necesarias y se evitan o excluyen las medidas
innecesarias;
c) se maximice la capacidad sin poner en riesgo la seguridad operacional; y
d) las medidas se aplican teniendo debidamente en cuenta la equidad y la optimización general del
sistema.
En la etapa táctica, se realiza un seguimiento detallado de la meteorología, fallas de equipos o de
sistemas de navegación aérea, disponibilidad de ATCO, impactos en la infraestructura aeroportuaria
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y otros factores que afectan la capacidad ATC, al mismo tiempo que se analiza la demanda
constantemente.
El PDA debe ser corregido teniendo en cuenta cualquier cambio que pueda afectarlo. La provisión
de información precisa es de fundamental importancia, ya que el objetivo es mitigar el impacto de
cualquier evento basado en previsiones a corto plazo.
Todas las acciones ejecutadas en la fase táctica deben ser registradas y consolidadas en un informe
diario para apoyar la evaluación de la calidad de los servicios prestados, generando indicadores para
la planificación de la ATM.
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una circulación segura, ordenada y eficiente del tránsito aéreo garantizando el uso óptimo de la
capacidad ATC, y que el volumen de tránsito sea compatible con las capacidades disponibles.
De forma general, todas las acciones operacionales del FMP-EZE empiezan por el análisis y ejecución
del PDA que deberá estar disponible para cada turno de servicio. Este Plan será elaborado por el
equipo ATFM de la EANA.
Las atribuciones del FMP EZEIZA, en principio, serán:
a) Conocer y ejecutar cuando sea necesario la planificación prevista en el PDA;
b) Controlar y equilibrar las afluencias de tránsito dentro de su área de responsabilidad;
c) Dirigir las afluencias de tránsito e implantar las medidas de gestión del tránsito aprobadas;
d) Ejecutar y distribuir el PDA sobre la base de la consulta previa y la colaboración con las
instalaciones y partes interesadas designadas;
e) Reunir toda la información pertinente, como las condiciones meteorológicas, limitaciones de
capacidad, fallas en la infraestructura, cierres de pistas, interrupciones en los sistemas
automatizados y cambios en los procedimientos que afecten las dependencias ATS;
f) Gestionar los medios disponibles, como teleconferencias, correo electrónico, internet y
recopilación automatizada de datos;
g) Analizar y distribuir toda la información pertinente;
h) Documentar una descripción completa de todas las medidas ATFM (p. ej., programas de demora
en tierra, millas en cola) en un registro designado. Entre otros datos, se debería incluir, para cada
medida, las horas de inicio y fin, los vuelos y partes interesadas pertinentes y su justificación;
i) Coordinar, cuando aplicable, los procedimientos con explotadores y usuarios, civiles y militares;
j) Realizar conferencias telefónicas y/o conferencias web a diario, según sea necesario; y
j) Monitorear continuamente el sistema ATM, haciendo ajustes en el suministro de los servicios
cuando sea necesario, gestionando las medidas ATFM y cancelándolas cuando ya no se requieran.
Se resalta que la coordinación y aprobación de medidas ATFM por el FMP EZEIZA deberán estar
de conformidad con el proceso CDM establecido para el suministro del servicio ATFM.
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“2017 - Año de las energías renovables”
Posición operacional responsable por ejecutar la fase táctica del FMP-EZE en el área bajo la
jurisdicción del Sector de Ruta Sur (Sectores Sur y CTA Sur), de las FIR Comodoro Rivadavia y
Mendoza, así como de las terminales y aeropuertos que sean objetos de coordinación en estas
áreas. Responsable por las coordinaciones con las FIR Puerto Montt (SCTZ), Santiago (SCEZ) y Punta
Arenas (SCCZ).
Posición – EZE03
Posición operacional responsable por ejecutar la fase táctica del FMP-EZE en el área bajo la
jurisdicción de las FIR Córdoba (SACF) y Resistencia (SARR) así como de las terminales y
aeropuertos que sean objetos de coordinación en estas áreas. También realiza las coordinaciones
con las FIR de Curitiba (SBCW), Asunción (SGFA), La Paz (SLLF) y Antofagasta (SCFZ).
Nota: La cantidad de posiciones y tareas podrán ser delegadas, agrupadas y desagrupadas de
acuerdo al recurso disponible.
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“2017 - Año de las energías renovables”
e) Adaptar los planes continuamente y proponer nuevas soluciones considerando las circunstancias
en cambio constante;
f) Proporcionar de modo proactivo el apoyo posible a los usuarios del espacio aéreo y a los
proveedores de servicios de navegación aérea para permitirles optimizar sus operaciones;
g) Esforzarse por mantener los principios de la optimización del sistema y la toma de decisiones en
colaboración durante todos los procesos ATFCM pertinentes;
h) Coordinar el ajuste táctico de la capacidad en los recursos ATM; y
i) Garantizar la divulgación de todas las medidas adoptadas.
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“2017 - Año de las energías renovables”
ATFM ESTRATÉGICO/PRETÁCTICO
GESTIÓN ATFM EANA
ADMINISTRADOR
FUENTE SISTEMA/ DATOS QUE SE
NIVEL DE RESULTADOS FORMATO USUARIO
DE LOS DATOS SOFTWARE PROCESARÁN
ACCESO
Hojas de cálculo;
Destinatario del procesamiento de los datos: Planeamiento Pretáctico, Gerente de Operaciones Tácticas,
de las aeronaves y modelos meteorológicos a fin de poder evaluar correctamente el impacto de diversas
Aerolíneas Gráficos; e
Los AU deben proporcionar descripciones de todos los vuelos que pretenden operar en la zona bajo la
y vuelos cancelados PROYECTADA
Informes.
Este sistema debe procesar todas las informaciones recibidas de eses stakeholders en tiempo real.
FMP-EZE.
HORARIOS DE
Espacios aéreos Gráficos;
ACTIVIDADES,
restringidos o Informes; y
MILITARES SECTORES ATC Y
reservados previstos Datos sobre las
RUTAS AFECTADAS Y
para activación actividades y los
RUTAS ALTERNATIVAS
involucrados.
Pronostico
meteorológicos;
Estudios
IMPACTOS DE LA METAR;
climatológicos, datos
MET METEOROLOGÍA PARA TAF;
de satélites y datos
LA ATFM Cartas; y
MET
Mensajes
estandardizados.
Hojas de cálculo;
Publicaciones, Gráficos;
Cartas, e INFORMACIÓN Informes; e
AIS
Información ACTUALIZADA Información
aeronáutica aeronáutica nacional
e internacional
Tabla2. Gestión de la información Fase estratética/pretáctica
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ATFM TÁCTICO
GESTIÓN ATFM EANA
ADMINISTRADOR
FUENTE SISTEMA/ DATOS QUE SE
NIVEL DE RESULTADOS FORMATO USUARIO
DE LOS DATOS SOFTWARE PROCESARÁN
ACCESO
Intenciones de vuelos,
Los AU deben proporcionar descripciones de todos los vuelos que pretenden operar en la zona bajo la responsabilidad de
DEMANDA
vuelos alternados y Hojas de cálculo;
la dependencia ATFM. También se necesita las características precisas de performance de las aeronaves y modelos
PROYECTADA y
Aerolíneas cancelados Gráficos; e
OPTIMIZACIÓN DEL
Vuelos a priorizar en Informes.
Destinatario del procesamiento de los datos: FMP-EZE, otras FMP, CFMU y Análisis Post-Operaciones.
FLUJO
caso de degradación
Este sistema debe procesar todas las informaciones recibidas de eses stakeholders en tiempo real.
ESTRUCTURA
Disponibilidad de la DISPONIBLE Hojas de cálculo;
meteorológicos a fin de poder evaluar correctamente el impacto de diversas operaciones.
Concesionarios
estructura IMPACTADA y Gráficos; e
de Aeropuertos
aeroportuaria. ABSORCIÓN DE Informes.
VUELOS ALTERNADOS
VALORES DE
CAPACIDADES ATC
Hojas de cálculo;
Disponibilidad del ACTUALIZADOS
ATS Gráficos; e
Sistema ATC PREVISIÓN DE
Informes.
SATURACIÓN o
CONGESTIÓN
DEMANDA
Número de vuelos e PROYECTADA
EANA ATFM Hojas de cálculo;
itinerarios POR SECTOR y
ESTRATÉGICO/ Gráficos; e
consolidados. PREVISIÓN DE
PRETÁCTICO Informes.
PDA SATURACIÓN o
CONGESTIÓN
HORARIOS DE Hojas de cálculo;
Espacios aéreos ACTIVIDADES, Gráficos;
restringidos o SECTORES Y RUTAS Informes; y
MILITARES
reservados previstos AFECTADAS y Datos sobre las
para activación RUTAS actividades y los
ALTERNATIVAS involucrados.
Pronostico
meteorológicos;
Estudios METAR;
IMPACTOS DE LA
climatológicos, datos TAF;
MET METEOROLOGÍA PARA
de satélites y datos SPECI;
LA ATFM
MET Cartas; y
Mensajes
estandardizados.
Hojas de cálculo;
Publicaciones, Gráficos;
Cartas, e INFORMACIÓN Informes; e
AIS
Información ACTUALIZADA Información
aeronáutica aeronáutica nacional e
internacional
Tabla 3. Gestión de la información Fase táctica
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6.3.1. Introducción
Para elaborar un programa de capacitación adecuado es necesario identificar las responsabilidades
del personal ATFM y las competencias requeridas para cumplir con ellas. Así, es fundamental
analizar:
- la descripción del trabajo;
- las competencias específicas requeridas por la organización ATFM; y
- los procedimientos operacionales estandarizados que se aplican a una posición específica.
Al identificarse y analizarse los prerrequisitos mencionados, es posible elaborar la capacitación
necesaria para alcanzar los objetivos de aprendizaje requeridos para cada competencia y diseñar un
programa.
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El FMP/FMU o CFMU debe mantener una mirada estratégica y táctica hacia el sistema (espacios
aéreos y aeródromos dentro de su área de responsabilidad y en las áreas adyacentes),
responsabilizándose por la aplicación eficaz de los recursos disponibles (ya sean las capacidades, ya
sean las medidas ATFM) y por la gestión de las respuestas del sistema a las cuestiones de demanda
y capacidad.
Las principales tareas del servicio prestado por una dependencia ATFM incluyen:
- Recibir y analizar los datos ATFM y parámetros asociados;
- Planificar y coordinar los ajustes de capacidad ATC para las operaciones del día siguiente;
- Desarrollar y coordinar el PDA para las operaciones del día siguiente;
- Gestionar la adecuada ejecución de las medidas ATFM en base al PDA;
- Coordinar el ajuste táctico de la capacidad en los recursos ATM con el ATC;
- Garantizar una adecuada integración de la demanda de tránsito;
- Garantizar la configuración apropiada de los sistemas de soporte de automatización ATFM;
- Garantizar la optimización de los recursos a través de un proceso CDM eficiente;
- Proporcionar enfoque y conocimiento especializado para la planificación, coordinación e
implementación de medidas de gestión de la capacidad y de operaciones de contingencia;
- Conducir el análisis post-operaciones acerca de la operación ATFM en días anteriores.
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Fase Inicial
Tema Ley de aviación y antecedentes institucionales
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Fase Inicial
Tema Gestión del Tránsito Aéreo
Fase Inicial
Tema Gestión de la afluencia de tránsito aéreo
ATFM y CDM
Fase Inicial
Tema ATFM y CDM
Objetivo Entender los conceptos CDM que conforman la base del ATFM.
Contenido Referencias
Relación entre CDM y ATFM
La ATFM como enlace entre el ATC y las operaciones de las aerolíneas
Competencias y habilidades relacionadas a la CDM Doc 9971.
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Planificación ATFM
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Fases de la ATFM
Demanda ATFM
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Medidas ATFM
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6.4.1. Introducción
El concepto A-CDM propone un eficaz intercambio de datos entre los actores implicados en la
actividad aeroportuaria y la ATFM. El A-CDM es un habilitador de la ATFCM de los aeropuertos,
proporcionando mayor previsibilidad de eventos, optimización en la utilización de recursos
operativos, mejor estructuración de las áreas de patio para el movimiento de las aeronaves,
reducción de emisiones de CO2 y de ruidos de las aeronaves, entre otros beneficios.
La implantación de la A-CDM permite que todos los socios en ella optimicen sus operaciones y
decisiones en colaboración mutua, conociendo sus preferencias, sus limitaciones y la situación real
y prevista, compartiendo la información exacta y oportuna mediante procedimientos, mecanismos
y herramientas adaptadas.
En un momento oportuno, deberá realizarse un estudio para averiguar la necesidad de implantación
del concepto A-CDM en los principales aeropuertos argentinos, ya que este concepto puede
beneficiar directamente al servicio ATFM y vice-versa.
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“2017 - Año de las energías renovables”
información y planificación de salidas (DPI) para los vuelos que salen enviados desde el aeropuerto
a la red. El proceso de asignación de turnos mejora y las CTOT se ajustan mejor a las TOBT, lo que
resulta en menores demoras, menos turnos desperdiciados y mejor gestión de los recursos de la
red.
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“2017 - Año de las energías renovables”
CAPACIDAD Y LIMITACIONES
LOCAL
PERIODO AAR LIMITACIÓN / OBSERVACIÓN
(AD o SCT)
Medidas ATFM
LOCAL
PERIODO MEDIDA OBSERVACIONES
(AD o SCT)
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1. LISTA DE TURNOS
2. METEOROLOGÍA
3. MEDIDAS ATFM
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5. HECHOS OPERATIVOS
5.1 SABE inoperable debido a la aeronave parada en la pista entre 13:15 y 13:33.
5.2
7. PRONOSTICO ATFM
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ANEXO B
“2018 - Año de la Reforma Universitaria”
Manual de
Procedimientos
Operativos para el
Servicio ATFM
(FMU-EZE)
MAYO 2018
INDICE DE CONTENIDOS
INDICE DE CONTENIDOS ................................................................................................................................... 2
INTRODUCCIÓN ................................................................................................................................................. 4
OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 4
ALCANCE ........................................................................................................................................................ 4
GLOSARIO ...................................................................................................................................................... 5
1. FASE PRETÁCTICA .................................................................................................................................... 10
1.1. PLAN DIARIO ATFM (PDA) .............................................................................................................. 10
1.2. INPUTS DEL PDA .............................................................................................................................. 10
1.2.1. Información Meteorológica .................................................................................................... 10
1.2.2. Estado de los Sistemas CNS .................................................................................................... 11
1.2.3. Infraestructura Aeroportuaria ................................................................................................ 11
1.2.4. Análisis de Equilibro de Capacidad-Demanda (DCB) ............................................................. 12
1.2.5. Medidas ATFM Previstas ............................................................. Erro! Indicador não definido.
1.3. SELECCIÓN DE LA MEDIDA ATFM ................................................................................................... 19
1.3.1. Objetivo buscado ......................................................................... Erro! Indicador não definido.
1.3.2. Recursos disponibles.................................................................... Erro! Indicador não definido.
1.4. DIAGRAMA DE FLUJO DEL PDA....................................................................................................... 15
1.5. DSITRIBUCIÓN DEL PDA .................................................................................................................. 16
2. FASE TÁCTICA .......................................................................................................................................... 18
2.1. INTRODUCCIÓN ............................................................................................................................... 18
2.2. ANÁLISIS DEL PDA ........................................................................................................................... 18
2.2.1. Monitoreo del PDA ................................................................................................................. 18
2.2.2. Análisis DCB (EQUILIBRO DE CAPACIDAD-DEMANDA) ............... Erro! Indicador não definido.
2.2.3. Ajustes ..................................................................................................................................... 19
2.3. EJECUCIÓN DEL PDA........................................................................................................................ 21
2.3.1. Coordinación ........................................................................................................................... 21
2.3.2. Registro ................................................................................................................................... 21
2.4. SEGUIMIENTO ................................................................................................................................. 21
3. FASE POST OPERACIONES ....................................................................................................................... 24
3.1. FEEDBACK ........................................................................................................................................ 24
3.1.1. Análisis .................................................................................................................................... 24
3.1.2. Cumplimiento del PDA............................................................................................................ 24
3.1.3. Medidas ATFM Implementadas ............................................................................................. 24
INTRODUCCIÓN
El presente manual ofrece al Operador ATFM un instrumento de guía claro y una metodología de
trabajo específica para alcanzar de forma armonizada y coherente los objetivos del Servicio ATFM.
Los procedimientos que se detallan en el presente manual se apoyan en el proceso de Toma de
Decisiones en Colaboración (CDM) con el fin de mejorar la actuación entre los miembros de la
comunidad ATM.
La FMU-EZE tiene la responsabilidad de brindar el Servicio ATFM en las fases Pre-Táctica, Táctica y
Post-Operaciones con el objetivo de lograr un balance entre la capacidad del sistema y la demanda
de las operaciones.
OBJETIVO
El objetivo de este documento es estandarizar los Procedimientos Operativos que deberá realizar
un Operador ATFM en la FMU EZE para la prestación del Servicio ATFM.
ALCANCE
El alcance del presente manual tiene alcance sobre los Operadores ANS de la Argentina, la cual
tiene la responsabilidad de gestionar el flujo de tránsito aéreo de la FIR EZE.
GLOSARIO
FASE
PRETÁCTICA
ATFM
FMU-EZE
1. FASE PRETÁCTICA
1.1. PLAN DIARIO ATFM (PDA)
La fase ATFM pretáctica abarca las medidas previstas con una anticipación de hasta un
día antes de las operaciones.
Durante esta fase se analiza la demanda de tránsito y se la compara con la capacidad
prevista disponible.
El resultado final de esta fase es la elaboración del Plan Diario ATFM (PDA), el cual
tendrá una vigencia de 24 horas siendo recomendable que el inicio sea a las 0900 UTC
para la jurisdicción de la FIR EZE.
El PDA es un documento que describe el estado operativo de los distintos recursos y
demás variables disponibles que puedan afectar a la capacidad y/o la demanda prevista
de los aeropuertos y de los espacios aéreos, así como también, la inclusión de todas
aquellas medidas ATFM que se prevean necesarias implementar en el caso de que la
demanda supere a la capacidad.
La estructura del PDA (Plan Diario ATFM) se compone de 5 partes:
1. Información Meteorológica
2. Estado de los Sistemas CNS
3. Infraestructura Aeroportuaria
4. Reservas Espacios aéreos / Actividades Militares
5. Relación entre Capacidad y Demanda
6. Medidas ATFM Previstas
Será confeccionado siguiendo los pasos que figuran en el punto 1.2 (PROCEDIMIENTO
DE ELABORACIÓN DEL PDA) y se distribuirá en formato ppt tal como se muestra en el
ejemplo del ANEXO A (MODELO DE PDA).
El nombre del archivo será “PDA_(Fecha de VIGENCIA del PDA)
1. Servicio CNS
2. NOTAM vigentes:
Red AMHS/AFTN.
Sitio web ANAC www.anac.gob.ar
Sitio web FAA https://www.notams.faa.gov2
3. Oficinas AIS-COM.
4. Documentación Integrada de Información Aeronáutica.
5. Dependencias ATS.
6. Sistemas ATM.
1.2.3. Infraestructura Aeroportuaria
La información relativa al estado operativo en que encuentre la Infraestructura
Aeroportuaria de los aeropuertos de la jurisdicción se obtendrá a través de:
1. NOTAM vigentes:
Red AMHS/AFTN
Sitio web ANAC www.anac.gob.ar
Sitio web FAA https://www.notams.faa.gov
2. Concesionarios de aeropuertos.
3. Oficinas AIS-COM.
4. Dependencias ATS.
5. ANAC
4. Fuerza Aérea
5. Otras fuentes de información
Determinar la capacidad prevista para la fecha del PDA a través del análisis de las
capacidades en situaciones normales sumadas las consideraciones particulares de
meteorología, estado de sistemas CNS, infraestructura aeroportuaria y cualquier
otra variable que afecte la capacidad.
Se establecerá el nivel de saturación (Pista o CHS) a través de una línea color ROJA.
y para que haya lugar para recibir tránsito adicional (de confluencia o de partida) en las
afluencias de tránsito existentes.
Medida ATFM estratégica, pretáctica o táctica formada por una serie de rutas
elaboradas, publicadas y predefinidas en colaboración para abordar escenarios de rutas
recurrentes. Esta serie de opciones es una herramienta de asistencia que permite la
coordinación eficaz de las rutas durante períodos de limitaciones en el sistema.
El PDA será enviado vía email a las partes interesadas y cargado en los sitios web que
se determinen.
FASE
TÁCTICA
ATFM
FMU-EZE
2. FASE TÁCTICA
2.1. INTRODUCCIÓN
Durante la Etapa Táctica, se adoptan las Medidas ATFM previstas para el día de la operación,
desde las 0900 UTC hasta las 0900 UTC del próximo día o el horario que se designe.
La demanda de tránsito y las capacidades se gestionan en tiempo real.
La fase Táctica implica enmendar el PDA teniendo debidamente en cuenta cualquier evento
que pueda afectarlo, pudiendo intensificar las medidas sugeridas, como minimizarlas.
Eventualmente podría quedar sin efecto toda Medida ATFM previamente planteada en el
PDA, si el flujo de tránsito lo ameritase.
Supervisor de ACC
2.2.2. Ajustes
Luego de realizar el monitoreo y análisis DCB de los datos obtenidos, el operador
ATFM procederá a comparar el escenario en tiempo real con el PDA original, de lo
que pueden resultar las siguientes situaciones:
1. Cuando el escenario en tiempo real y PDA original coinciden:
Mensurar la cantidad de medidas sugeridas y presentar las mismas junto
con el PDA al Supervisor del ACC.
2. Cuando el escenario en tiempo real y PDA no coinciden:
Se analizará cuáles son los ajustes que deben realizarse en base a las siguientes
opciones:
a) Si existe un desequilibrio entre Demanda y Capacidad.
b) Si es posible incrementar la Capacidad.
c) Si es requerido aplicar medidas ATFM
En caso de que sea requerido aplicar medida ATFM, determinar cuál es la más
eficiente sin poner en riesgo la seguridad operacional.
2.2.3. SELECCIÓN DE LA MEDIDA ATFM
En caso de que no existan medidas ATFM, la ejecución del PDA sólo se limitará al
seguimiento de lo planificado (ver 2.4).
2.3.2. Registro
Se asentará en el registro digital de novedades:
Coordinaciones realizadas.
Medidas implementadas.
Medidas extendidas o canceladas.
Cambios en el estado de infraestructura, sistemas CNS o meteorología
adversa.
Autorizaciones o directivas especiales.
Incidentes/Accidentes/Contingencias que afecten el desarrollo del flujo del
transito
Cualquier otra novedad que se considere necesario su resguardo.
2.4. SEGUIMIENTO
Luego de monitorear y analizar el PDA original y haber decidido realizar ajustes o no, el
operador ATFM realizará el seguimiento de las operaciones y el DCB, para garantizar su
correcta ejecución. Para ello, deberá:
1. Observar los gráficos de demanda representados en el sistema INDRA-Flow cada 5;
15; 30 o 60 minutos, teniendo en cuenta la complejidad del tránsito en desarrollo.
2. Observar otros medios disponibles que reflejen el DCB.
3. Mantener permanente contacto con el supervisor del ACC para notificarse de
cualquier novedad referente al personal, sectores de jurisdicción u otra información
que pueda influir en el DCB.
FASE
POST-OPERACIONES
ATFM
FMU-EZE
3.1.1. Análisis
El análisis post operaciones deberá verificar:
1. Cumplimiento del PDA
2. Medidas ATFM Implementadas
3. Resultado obtenido respecto al objetivo buscado
4. Recomendaciones y mejores prácticas
5. Otros
3.1.2. Cumplimiento del PDA
Se analizará si las hipótesis planteadas en el PDA fueron acertadas y si se
implementaron las medidas propuestas en dicho plan. En caso de que no hayan sido
acertadas o se hayan implementado medidas distintas a las previamente planificadas, se
especificará el motivo.
3.1.6. Otros
Se redactará cualquier evento, situación o dato particular que contribuya al análisis de
futuras operaciones.
ANEXO A: MODELO
DE PDA
Carga Novedades:
SI
TIPO
MEDIDAS ATFM
DEPENDENCIAS
AFECTADAS
MOTIVO
CORRESPONDENCIA NO MOTIVO
ENTRE RESULTADOS Y
OBJETIVOS SI
OTROS
RECOMENDACIONES
SAVC 25 31
SAZB 24 11
17L 27
35R 27
SASA 02 11
20 23
SANT 02 15
20 13
Anexo XX
11 10
12 9
13 8
14 8
15 9
16 10
17 11
18 9
19 6
20 4
21 2
22 1
23 1
109
FMU EZE: PDA
110
TAF: SAEZ 271100Z 2712/2812 04007KT CAVOK TX23/2718Z TN16/2809Z BECMG
TAF SAEZ 2715/2718 9999 SCT040 BECMG 2800/2803 CAVOK PROB30 2807/2811 02005KT 2000 BR
111
TAF: SABE 271100Z 2712/2812 03010KT CAVOK TX24/2718Z TN18/2809Z BECMG 2716/2718
TAF SABE 07005KT 9999 SCT035 BECMG 2720/2722 11010KT 9999 SCT030 BECMG 2803/2805 06015KT
BKN030 PROB30 TEMPO 2807/2812 7000 -RADZ
112
TAF: SADF 271100Z 2712/2812 36005KT CAVOK TX24/2718Z TN17/2810Z BECMG 2713/2715
TAF SADF 05010KT 9999 SCT020 SCT100 BECMG 2724/2802 09010KT BECMG 2804/2806 02005KT 5000 BR
BKN010
113
TAF SADP 271100Z 2712/2812 VRB03KT CAVOK TX24/2718Z TN19/2810Z BECMG 2713/2715
TAF SADP 08010KT BECMG 2801/2803 05010KT SCT030 SCT100 PROB30 TEMPO 2807/2812 8000 -RADZ
OVC020 =
114
MET FIR EZEIZA
115
Sistemas CNS
Servicio Estado NOTAM Criticidad Fecha prevista de puesta
en servicio
Red AMHS OK
Comunicaciones OK
Vigilancia/Automatización OK
116
Infraestructura Aeroportuaria
AD Novedad NOTAM
SABE
SADF OK
SADP OK
117
Reservas Espacios Aéreos / Actividad Militar
Espacio Aéreo Afectado Novedad NOTAM
118
Demanda prevista para el Aeropuerto SAEZ
(Según demanda de aeronaves por hora con viento para RWY 35)
---------- SATURACIÓN
---------- CONGESTIÓN Todos los horarios se expresan en HORA LOCAL
119
Demanda prevista para el Aeropuerto SABE
(Según demanda de aeronaves por hora)
---------- SATURACIÓN
---------- CONGESTIÓN Todos los horarios se expresan en HORA LOCAL
120
Demanda prevista par el TMA BAIRES:
(SAEZ+SABE+SADP) según aeronaves por hora
---------- SATURACIÓN
---------- CONGESTIÓN Todos los horarios se expresan en HORA LOCAL
121
Medidas ATFM Recomendadas
Originador Afectado Tipo medida Inicio (UTC) Fin (UTC)
TMA Baires TWR FDO MDI: 15min 14:00 15:00
MDI: 7min 19:00 20:00
MDI: 10min 23:00 01:00
FIR Ezeiza FIR: CRV - DOZ - CBA -SIS MINT: 7min 19:00 23:59
FIR Ezeiza FIR DEO MIT: 30 NM 21:00 23:59
FIR Ezeiza FIR: CRV - DOZ - CBA -SIS MINT: 7min 00:00 02:00
FIR Ezeiza FIR DEO MIT: 30 NM 00:00 01:30
122
123
ANEXO D
EANA| NAVEGACIÓN AÉREA
ARGENTINA
35 13 (*) 49
50
45
40
40
36
35
30
30
30
28
28
30 27
26
25
25
24
24
23
25
20
19
18
18
18
20
15
10
10
10
5
3
3
2
0
00:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Axis Title
55
50
45
39
37
37
40
34
35
30
29
28
27
27
27
30
25
24
24
24
25
21
21
20
20
17
20
12
15
10
10
4
5
2
0
00:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Departamento Planeamiento 130
25
30
35
40
10
15
20
45
50
55
60
0
5
00:00 9
01:00 6
02:00 3
30/03
03:00 3
04:00 11
05:00 20
Departamento Planeamiento
06:00 19
07:00 31
08:00 25
09:00 29
10:00 31
11:00 33
131
Axis Title
12:00 17
13:00 21
14:00 20
SEMANA SANTA 2018
15:00 24
16:00 27
17:00 24
18:00 26
19:00 23
20:00 32
21:00 32
22:00 17
23:00 15
10
20
25
35
40
50
55
15
30
45
0
00:00 13
01:00 5
02:00 5 31/03
03:00 4
04:00 11
05:00 19
Departamento Planeamiento
06:00 14
07:00 26
08:00 32
09:00 24
10:00 29
11:00 27
132
12:00 18
13:00 18
14:00 19
SEMANA SANTA 2018
15:00 21
16:00 29
17:00 16
18:00 23
19:00 20
20:00 25
21:00 23
22:00 14
23:00 17
25
30
35
40
45
50
10
15
20
55
60
0
5
00:00 15
01:00 7
02:00 6
01/04
03:00 4
04:00 12
05:00 20
Departamento Planeamiento
06:00 19
07:00 24
08:00 19
09:00 23
10:00 22
11:00 28
133
12:00 22
13:00 23
14:00 23
SEMANA SANTA 2018
15:00 25
16:00 35
17:00 28
18:00 29
19:00 28
20:00 39
21:00 38
22:00 26
23:00 17
15
20
25
30
35
60
10
40
45
50
55
0
5
00:00 9
01:00 4
02/04
02:00 2
03:00 2
04:00 10
05:00 18
Departamento Planeamiento
06:00 18
07:00 32
08:00 27
09:00 24
10:00 31
11:00 30
134
12:00 21
13:00 20
14:00 20
SEMANA SANTA 2018
15:00 24
16:00 23
17:00 26
18:00 30
19:00 26
20:00 32
21:00 33
22:00 25
23:00 20
20
25
30
50
55
60
10
15
35
40
45
0
5
00:00 8
01:00 2
02:00 3 03/04
03:00 5
04:00 9
05:00 19
Departamento Planeamiento
06:00 16
07:00 31
08:00 29
09:00 28
10:00 32
11:00 35
135
12:00 27
13:00 20
SEMANA SANTA
14:00 23
15:00 24
16:00 32
17:00 28
18:00 27
19:00 24
20:00 36
21:00 37
22:00 26
23:00 20
Orden de prioridad
CRITERIO UTILIZADO:
AEROPARQUE
EZEIZA
EL PALOMAR
SAN FERNANDO
13:30 15:00 MINIT 5 DEO- EZE Sur-EZE Norte Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
18:30 22:00 MINIT 5 DEO- EZE Sur-EZE Norte Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
19:00 20:00 MINIT 5 CRV Distribución de tto. al ingreso de la FIR EZE Sur
22:30 00:00 MINIT 12 DEO- EZE Sur-EZE Norte hacia FDO Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
22:30 00:00 MIT 30 DEO Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
22:30 00:00 MINIT 7 SACF-SARR hacia SABE/SADP
Distribución de los DEP
23:00 00:00 MDI (misma SID) 5 AER-EZE-FDO
30/03
Hora
Hora Inicio finalización Medida Unidad Dependencia, sector o AD Motivo
31/03
Hora
Hora Inicio finalización Medida Unidad Dependencia, sector o AD Motivo
Hora
Fecha Hora Inicio finalización Medida Unidad Dependencia, sector o AD Motivo
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
18:00 20:00 MINIT 5 SIS-CRV Baires
MIT (tto. hacia
19:00 20:00 EZE) 40 DEO Equilibrar la demanda hacia EZE (Rwy 35)
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
22:00 0:00 MINIT 10 CBA-DOZ-SIS-CRV Baires
Permitir la incorporación ordenada del flujo de
22:00 00:00 MDI 5 NEU-BAR-CHP / MDP-BCA tránsito al TMA Baires
02/04
Hora
Hora Inicio finalización Medida Unidad Dependencia, sector o AD Motivo
MDI (hacia ruta
1000 1130 N. BAR/NEU) 5 AER /FDO Distribución de los DEP
MDI (Hacia EZE
1100 1215 SUR) 5 AER / FDO Distribución de los DEP
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
12:00 14:30 MINIT 7 CBA-DOZ-SIS Baires
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
NEU-BAR-CHP / MDP-BCA Baires
1200 1500 MDI 5
MDI (hacia
23:00 1:00 Sector N) 5 AER-EZE Distribución de los DEP
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
22:30 1:00 MINIT 7 CBA-SIS Baires
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA
23:00 1:00 MIT 30 DEO Baires
03/04
Hora
Hora Inicio finalización Medida Unidad Dependencia, sector o AD Motivo
11:00 14:00 MINIT 5 CBA-DOZ-SIS Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
18:00 19:30 MINIT 5 CRV desde Sector Sur
22:00 1:30 MINIT 7 CBA-DOZ-SIS Equilibrar la demanda al ingreso del TMA Baires
147
ANEXO E
A /2018
XX de marzo de XXXX
2. AUTORIDAD RESPONSABLE
La Empresa Argentina de Navegación Aérea (EANA S.E.) es responsable del suministro del servicio de
Gerenciamiento del Flujo de Tránsito Aéreo (ATFM) de acuerdo con la ley 27161, y en concordancia con el AIC A
02/09 del 12 de marzo 2009 con fecha de efectividad 07 de mayo de 2009
3. AREA DE RESPONSABILIDAD
El servicio ATFM será proporcionado en la jurisdicción del espacio aéreo de la Región de Información de
Vuelo Ezeiza (FIR EZE) en una primera etapa, particularmente manteniendo el equilibrio entre la demanda y
capacidad (DCB) dentro del sector Terminal Baires y prestando especial atención en aquellos sectores o
aeropuertos en donde se sepa o se suponga que la capacidad será superada por la demanda.
5. HORARIO DE OPERACIÓN
El servicio ATFM se brinda durante las 24 hs los 365 días del año.
6. DEFINICIONES
Capacidad ATC
El término genérico que incluye los conceptos de capacidad de pista y de capacidad del espacio aéreo (de
los sectores ATC).
NOTA: Las capacidades ATC no son valores estáticos sino varían con la complejidad del tránsito y otros
148
factores (p.ej. condiciones meteorológicas, disponibilidad del sistema CNS/ATM, demanda, diseño del
aeródromo etc.).
Comunidad ATM
Conjunto de organizaciones, organismos o entidades que pudieran participar, colaborar y cooperar en la
planificación, desarrollo, utilización, reglamentación, funcionamiento y mantenimiento del sistema ATM.
Demanda
El número de aeronaves que solicitan utilizar el sistema durante un período determinado.
Elemento Evaluado
Aeródromo o Sector ATC del espacio aéreo cuya capacidad fue declarada por la autoridad competente.
Medidas ATFM
Procedimientos adoptados para maximizar el uso de las capacidades disponibles y/o ajustar el flujo de
tránsito aéreo en una determinada porción del espacio aéreo, a lo largo de una determinada ruta, o en un
determinado aeródromo, para evitar el desequilibrio.
Si bien el servicio ATFM es proporcionado a toda la FIR, como resultado del análisis de referencia, se
prestará especial atención al equilibrio de la TMA Baires, para lo cual será analizado el volumen de tránsito de los
siguientes aeropuertos: SAEZ, SABE, SADP y SADF. Otros aeropuertos y sectores podrán ser analizados cuando
se sepa o se suponga que la demanda excederá la capacidad.
El objetivo es la eficiencia de las operaciones, manteniendo los niveles de seguridad operacional aceptables
a través del equilibrio entre la capacidad ATC disponible y la demanda prevista.
Asimismo, podrá ser afectado cualquier otro aeropuerto dentro de la FIR EZE que eventualmente se espere
o se crea que su capacidad pueda llegar a ser superada por la demanda.
7.2 Medidas ATFM
En las reglas generales las medidas existentes en los documentos internacionales se describen a
continuación, y, después del análisis y de los criterios adoptados por la FMU EZE. Por lo tanto, cuando se prevea
que la demanda superará la capacidad, podrán aplicarse las medidas que se indican a continuación:
Millas en cola (MIT):
Medida táctica ATFM expresada como cantidad de millas requeridas entre aeronaves (además de los
requisitos mínimos longitudinales) para cumplir un criterio particular que puede ser específico de la separación, el
aeropuerto, el punto de referencia, la altitud, el sector o la ruta. Se usa MIT para organizar el tráfico en afluencias
manejables y para que haya lugar para recibir tránsito adicional (de confluencia o de partida) en las afluencias de
150
tránsito existentes.
Ejemplo: una aeronave cada 30nm vía SARGO independientemente del FL
Minutos en cola (MINIT).
Medida táctica ATFM expresada como cantidad de minutos requerida entre aeronaves sucesivas. Se utiliza
normalmente en espacio aéreo sin vigilancia de tránsito aéreo, en la transición de un espacio aéreo con vigilancia a
otro sin vigilancia o incluso cuando el espaciado es tal que sería difícil para un controlador de sector medirlo en
millas.
Equilibrio de puntos de referencia.
Medida táctica ATFM que tiene por objeto distribuir la demanda y evitar demoras. Se asigna a la aeronave
un punto de referencia de llegada o salida diferente del indicado en el plan de vuelo. Esto se puede aplicar también
durante períodos de actividad conectiva en los que no se puede utilizar una llegada normalizada por instrumentos
(STAR) ni una salida normalizada por instrumentos (SID).
Cambios de ruta.
Una medida táctica ATFM que consiste en una ruta asignada por el ATC que difiere de la indicada en el
plan de vuelo presentado. Los cambios de ruta pueden ser de diverso tipo, según la situación táctica.
Escenarios de cambio obligatorio de ruta.
Desvíos obligatorios de afluencias para descargar el tránsito de áreas limitadas.
Escenarios de topes de nivel.
Medida que se cumple restringiendo el nivel de vuelo (por ejemplo, los vuelos desde Buenos Aires a la TMA
de Mendoza deberán realizarse por debajo del FL280 y los vuelos desde Buenos Aires a la FIR Santiago de Chile
estarán limitadas a F300 o superior).
Intervalos mínimos de salida (MDI).
Medida táctica ATFM que se aplica cuando el ATC establece, por ejemplo, un índice de flujo de salidas de 3
minutos entre salidas sucesivas. En general se aplican los MDI durante 30 minutos por vez, como máximo, por lo
general cuando hay una congestión excesiva en un sector de salidas o cuando se reduce abruptamente la
capacidad (por ejemplo, por falla de equipos, condiciones meteorológicas).
Intercambio de turnos.
Medida táctica ATFM que se puede aplicar manualmente o por medios automáticos. La capacidad de
intercambiar turnos de salida brinda a los AU la posibilidad de cambiar el
orden de las salidas de los vuelos que deberían volar en un área limitada. Esta medida permite a los AU
gestionar y adaptar sus modelos de negocio en un entorno limitado.
Opciones de trayectorias colaborativas.
Medida ATFM estratégica, pre táctica o táctica formada por una serie de rutas elaboradas, publicadas y
predefinidas en colaboración para abordar escenarios de rutas recurrentes. Esta serie de opciones es una
herramienta de asistencia que permite la coordinación eficaz de las rutas durante períodos de limitaciones en el
sistema.
Parada en tierra (GS).
Medida táctica ATFM mediante la cual determinadas aeronaves permanecen en tierra. Debido a las
repercusiones de una GS en un AU, habría que examinar e implantar medidas ATFM alternativas antes de recurrir a
la GS, si el tiempo y las circunstancias lo permiten. La GS suele aplicarse:
a) cuando la capacidad de los aeropuertos se ha reducido en gran medida a causa de condiciones
meteorológicas significativas o accidentes/incidentes de aviación;
b) para evitar períodos extensos de espera en vuelo, que el sector/centro alcance niveles próximos a la
saturación o la paralización total del aeropuerto;
c) cuando una instalación es incapaz, total o parcialmente, de prestar ATS a causa de circunstancias
imprevistas; y
d) cuando las rutas no están disponibles debido a condiciones meteorológicas graves o sucesos
catastróficos.
Espera en vuelo.
Medida táctica ATFM diseñada estratégicamente. Es un proceso que requiere que la aeronave espere en
un punto de recorrido en un circuito de espera normalizado predefinido. Se suele utilizar para enfrentar
desequilibrios de demanda y capacidad notificados con poca anticipación. También puede permitir la creación de
una lista de aeronaves que podrían aprovechar aumentos temporarios de capacidad que surgen con poca
anticipación, como los que se producen durante cierto tipo de eventos meteorológicos.
Las medidas ATFM sugeridas por la FMU EZE y aprobadas por el supervisor del ACC EZE serán
divulgadas a la comunidad aeronáutica por medio de NOTAM en la FIR EZE y por correo electrónico para las
empresas aéreas de aviación regular y demás no autorizadas.
9. CONTACTO
FMU EZE
Tel: XXXXXXXXX
Email: FMUEZE@EANA.COM.AR
ACTUALICE SU DOCUMENTACION /
UPDATE YOUR DOCUMENTS
DEJADA INTENCIONALMENTE EN BLANCO /
INTENTIONALLY LEFT IN BLANK
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