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Regulação do SGSO
1 Objetivos
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SGSO para Provedores de Serviços de Aviação Civil (PSAC)
Módulo 10 – Regulação do SGSO
Como já sabemos, existem dois tipos de documentos utilizados para a
implantação do SGSO, vamos conhecer primeiro os documentos em âmbito
internacional.
2 Âmbito internacional
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SGSO para Provedores de Serviços de Aviação Civil (PSAC)
Módulo 10 – Regulação do SGSO
As principais seções do Anexo 19 são:
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SGSO para Provedores de Serviços de Aviação Civil (PSAC)
Módulo 10 – Regulação do SGSO
2.2 Safety Management Manual (Doc. 9859)
Para tanto, o manual apresenta uma visão geral dos conceitos envolvidos no
gerenciamento da segurança operacional, como desenvolver e implementar o PSO
(nível de Estado), e como desenvolver, implementar e manter um SGSO (nível do
provedor).
2.3 GASP
O Doc. 10004 (ICAO, 2016) é uma publicação intitulada Global Aviation Safety
Plan (GASP). É um documento de alto nível sobre política estratégica, no qual são
definidos meios e metas que permitem à OACI, aos Estados e às demais partes
interessadas da aviação, traçar medidas estratégicas para melhorar o nível da
segurança operacional. A última edição do GASP cobre o triênio 2017-2019.
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Módulo 10 – Regulação do SGSO
3 Âmbito nacional
3.1 PSO-BR
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Módulo 10 – Regulação do SGSO
de Segurança Operacional Específico da Agência Nacional de Aviação Civil (PSOE–
ANAC) e o Programa de Segurança Operacional Específico do Comando da
Aeronáutica (PSOE–COMAER), alinhados com os compromissos assumidos pelo País
em acordos internacionais, notadamente o Anexo 19 à Convenção.
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3.2 PSOE-ANAC e PSOE-COMAER
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Módulo 10 – Regulação do SGSO
(2) definir e documentar uma política de segurança operacional e os objetivos
estratégicos de segurança operacional;
(3) definir e documentar as responsabilidades primárias (accountability) e
atribuições de todo o seu pessoal relacionado à implantação e manutenção do
SGSO, em todos os níveis da organização;
(4) ter um plano de resposta a emergências, como parte integrante do seu SGSO,
conforme requeiram suas atividades; e
(5) garantir o controle de todos os documentos e registros relacionados ao SGSO.
(c) O SGSO de cada organização de manutenção certificada deve conter, no mínimo,
processos sistemáticos e procedimentos documentados que permitam:
(1) identificar perigos relacionados à segurança operacional e avaliar os riscos
associados, em termos da severidade de suas consequências e da probabilidade de
ocorrência;
(2) assegurar que sejam adotadas todas as medidas necessárias para a manutenção
do nível aceitável de segurança operacional, incluindo o gerenciamento dos riscos
associados aos perigos identificados;
(3) manter a supervisão permanente de suas atividades de modo a assegurar a
percepção das condições da segurança operacional, permitindo ações preventivas
ou corretivas eficazes;
(4) avaliar continuamente, por meio de um sistema de indicadores, o nível de
desempenho de segurança operacional alcançado e o próprio sistema;
(5) gerenciar mudanças significativas em suas atividades, avaliando seus impactos
para a segurança operacional (processo de gerenciamento de mudanças);
(6) avaliações periódicas dos processos e do SGSO, bem como a sua melhoria
contínua;
(7) estimular e facilitar relatos voluntários (inclusive anônimos) por parte de
funcionários e demais pessoas que tenham contato com a organização ou seus
serviços, de situações ou ocorrências que possam comprometer a segurança
operacional; e
(8) realizar os treinamentos necessários ao funcionamento efetivo do SGSO, e uma
ampla disseminação das informações relevantes sobre o sistema e a segurança
operacional na organização.
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Módulo 10 – Regulação do SGSO
de cumprimento de referência para o referido requisito. Em outras palavras, a IS traz o
que é necessário para o estabelecimento, implementação e manutenção do Sistema de
Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) das Organizações de Manutenção
de Produto Aeronáutico que sejam detentoras de certificados emitidos segundo o
referido regulamento ou que venham a solicitar à ANAC essa certificação.
Fundamentos
Meio aceitável de cumprimento
A segurança operacional no âmbito do Estado
A segurança operacional no âmbito do PSAC
Definições
Desenvolvimento do assunto
Aplicabilidade
Critério para classificação das OM em função do porte e complexidade de
suas operações
Plano de implementação do SGSO
Fases de implementação do SGSO
Descrição, função e escopo dos componentes e elementos do SGSO
Abordagem organizacional para fatores humanos na manutenção
aeronáutica
Critérios para a análise e aceitação do SGSO pela ANAC
SGSO de organizações detentoras de múltipla certificação
Sistema de gestão integrado
Apêndices
Este Guia (Brasil, 2015) foi criado com o intuito específico de orientar o setor
regulado sobre o PSOE-ANAC e o SGSO. Ele não pode ser utilizado como material para
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fundamentar posicionamentos, mas deve ser utilizado como orientação que dá noções
do Programa de Segurança Operacional e do SGSO.
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(i) Classe I: aeródromo em que o número de passageiros processados seja inferior a
200.000 (duzentos mil);
(ii) Classe II: aeródromo em que o número de passageiros processados seja igual ou
superior a 200.000 (duzentos mil) e inferior a 1.000.000 (um milhão);
(iii) Classe III: aeródromo em que o número de passageiros processados seja igual
ou superior a 1.000.000 (um milhão) e inferior a 5.000.000 (cinco milhões); e
(iv) Classe IV: aeródromo em que o número de passageiros processados seja igual
ou superior a 5.000.000 (cinco milhões).
(2) Quanto ao tipo de voo que o aeródromo processa no ano corrente:
(i) para os aeródromos enquadrados na classe I, conforme critério constante em
parágrafo 153.7(b)(1), considera-se:
(A) Aeródromo Classe I-A aquele aeródromo que não processa voo regular; e
(B) Aeródromo Classe I-B aquele aeródromo que processa voo regular;
(ii) para os aeródromos enquadrados nas classes II, III e IV, conforme critério
constante no parágrafo 153.7(b)(1), não há divisão quanto ao tipo de voo
processado no aeródromo.
121.1223 [Reservado]
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Adicionalmente, a Instrução Suplementar Nº 119-002 D, apresenta um guia
para a elaboração de SGSO de empresa aérea certificada de acordo com o RBAC 119.
Subparte F - Documentação
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137.517 Registros e relatórios.
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3.12 Outras publicações
4 Considerações Finais
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Módulo 10 – Regulação do SGSO
ações referentes ao desempenho da segurança operacional, ou seja, segurança
operacional não é responsabilidade apenas de quem manda na organização mais de
todos os envolvidos nas operações cotidianas, incluindo desde a equipe de alta gestão
até o pessoal operacional.
Vale mencionar ainda que o curso foi concebido para lhe fornecer um conjunto
de informações e conhecimentos que auxiliem sua atuação profissional na área de
segurança operacional, sendo importante que você, comprometido como esteve com o
curso que lhe foi proposto, tenha atingido os objetivos de aprendizagem. Por fim,
esperamos que as informações disponibilizadas aqui sirvam de instrumento de
crescimento pessoal e profissional e possam auxiliá-lo no trato das questões afetas à
segurança operacional no dia a dia de sua organização.
Atividade
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5 Referências
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BRASIL. ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Regulamento Brasileiro da Aviação
Civil: RBAC nº 153. Emenda nº 02. Brasília: ANAC, 2018. Disponível online em:
https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbac/rbac-153-
emd-02/@@display-file/arquivo_norma/RBAC153EMD02.pdf
BRASIL. ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Resolução Nº 106. Brasília: ANAC,
2009. Disponível online em: http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-
1/resolucoes/resolucoes-2009/resolucao-no-106-de-30-06-2009/@@display-
file/arquivo_norma/RA2009-0106.pdf
ICAO (International Civil Aviation Organization). 2017-2019 Global Aviation Safety Plan:
Doc 10004. 2nd ed. Montreal: ICAO, 2016.
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