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Curso: Logística Aplicada a Operações Portuárias

Aluna: Liliane Gonçalves da Silva


Professo: Aslei Silva

Discorra sobre como você entende que os serviços dos portos devem ser estruturados
em termos operacionais e tecnológicos para que garanta boa margem de
competitividade e o que fazer para manter esse nível constantemente.

Para alcançar um bom nível de investimentos em termos de infraestrutura e a


consequente melhoria dos serviços nos portos brasileiros é imprescindível que haja a
participação do setor privado.
Com o advento da Lei 12.815/2023, foi possível criar um melhor panorama para que
houvesse maior aplicação de capital por parte do setor privado, tal como, possibilitou
o aumento da movimentação de cargas com a respectiva redução de custos que os
oneravam. A insfraestrutura de um porto deve estar apta a atender a maior quantidade
de tipos de cargas movimentadas, possibilitando a melhoria nos serviços e na própria
arrecadação por meio da tarifação.
É importante observar que, deve-se investir nas vias terrestres de acesso ao porto,
assim como, se possível utilizar vias ferroviárias para para facilitar a movimentação
de cargas no local. Ressalta-se, ainda, que os equipamentos utilizados devem possuir
uma ótima qualidade tecnológica, evidenciando-se assim, um visão de futuro nos
portos brasileiros.
Em relação à concorrência entre Portos, vale ressaltar que quanto maior o nível de
investimento em infraestrutura e superestrutura, maiores são as chances de retornos
positivos, pois o fator econômico gerado, bem como, a dimensão geográfico e
produto, impactam diretamente no sucesso da concorrência.
Segundo estudo de Carvalho et al. (2015), busca de um avanço vertiginoso na oferta
de serviços portuários que propiciasse vazão às fortes demandas logísticas do país, o
marco legal de 2013 oficializou um novo sistema de exploração portuária para as
cargas que não pertenciam ao transportador. Sistema estruturado por meio das
infraestruturas privadas fora das poligonais dos portos organizados, os Terminais de
Uso Privado (TUP), no modelo Private service port.
Cabe salientar que, dado o escopo e profundidade exigidos dos estudos de terminais
portuários, ratifica-se a necessidade de priorização pelo poder público, com vista a
subsidiar estratégia de obtenção de estudos e condução de processos de contratação,
eventuais delegações de atividades e coordenação com demais entidades relacionadas.
Ante tal conclusão, a iniciativa privada deve trabalhar em conjunto com o poder
público para que assim atinjam os objetivos propostos nos planejamentos que
possuam como fim a melhoria dos portos brasileiros em termo de infraestrutura e
serviços.
Referências Bibliográficas

Carvalho, A. X. Y., Coutinho, P. C., Oliveira, A. R., Britto, P. A., & Lustosa, P. R. B.
(2015). Modelando o processo de seleção dos portos para movimentação das cargas
no comércio exterior brasileiro. Texto para discussão. Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada, Brasília: Rio de Janeiro: Ipea.

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