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NOVO CENÁRIO.
1. INTRODUÇÃO
Há muitos anos atrás, a logística era usufruída como arte pelos militares para se vencer
uma guerra, transporte de tropas e cargas em locais pontuais, considerando que antigamente
as batalhas eram longas e as distâncias percorridas por tropas levavam meses, poderiam trazer
resultados positivos. Nesse sentido, ela tornou-se uma função administrativa muito
desenvolvida em estudos, um deles foi o feito pelo Tenente-Coronel Thorpe dos EUA, em
Logística Pura: A ciência da preparação para a guerra. Um dos primeiros a abordar a
logística como ciência, segundo ele, “a estratégia e a tática proporcionam o esquema da
condução das operações militares, enquanto a logística proporciona os meios ”. Mesmo em
tempos anteriores, era nítido que uma boa estratégica logística era sinal de desenvolvimento e
glórias.
sua importância, sendo algo entre 20% a 60% dos gastos operacionais de uma empresa
(PANESI, 2010). Pois, além da tendência natural do homem em estar em constante evolução,
à globalização do comércio mundial vem exigindo cada vez mais qualidade e complexidade
nos transportes de seus produtos. E tendo em vista isso, uma empresa que fornece qualidade
no serviço de logística, pode se destacar entre a outras, pois, como já dito, na medida em que
o mercado se expande, os consumidores se tornam mais exigentes. Esses entre outros, são
exemplos da crescente importância do setor logístico.
Após expor alguns fatos da atual situação do setor logístico brasileiro, fica evidente
aonde é necessário melhorias. E tudo isso será apresentado neste artigo, tais como as
estratégias, que na opinião deste autor, podem trazer resultados significativos para o setor.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
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A dimensão da malha rodoviária equivale a 1.720.756 quilômetros, enquanto a malha ferroviária possui um
total de 29.074 km, dados de 2017.
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Um aumento de 0,64%, representado um incremento de R$ 15,5 bilhões a mais com custos logísticos.
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Enquanto nesse período a inflação teve uma queda de 3,46%.
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Dessa malha, 75.337 quilômetros sob gestão pública e 14.215 sob concessão.
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Vale ressaltar que o descaso do setor público em obras fica evidente na quantidade de
obras paralisadas, projetos mal elaborados, processos licitatórios mal executados e
gerenciamento pouco eficiente. Visto que, segundo auditoria realizada pelo TCU (2019) em 5
bancos de dados do Governo Federal, são 38.412 obras paralisadas, as quais eram previsto um
investimento inicial de cerca de R$ 725 bilhões. Tudo isso aliado também a todo um processo
legal e burocrático que uma construção pública precisa passar.
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Era Vargas – modelo de governo baseado no desenvolvimento industrial e nacionalista.
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Empresa estatal brasileira de transporte ferroviário que tinha como o objetivo promover e gerir os interesses
da União no transporte ferroviário brasileiro. Extinta em 2007 mediante a Medida Provisória nº 353.
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O sucateamento das ferrovias brasileiras pode ser explicado por vários fatores, um
deles é prerrogativas governamentais da década de 30 favorecer o setor automobilístico,
promovendo um maior desenvolvimento no setor rodoviário. Quando comparado ao outro
modais de transporte, o modal ferroviário sai em vantagem em longas distâncias e baixo custo
operacional, por outro lado tem um alto custo de implantação e pouco versátil. Falando em
números, o valor médio do frete de grãos praticado pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A. é de
R$ 105,91 por tonelada transportada para distâncias até 1.500 quilômetros sem a inclusão do
ICMS, enquanto o rodoviário tem um custo médio de R$ 173,10 por tonelada, valor conforme
tabela da ANTT para distâncias até de 1.200 quilômetros.
Além disso, o Brasil possui cerca de 30 mil quilômetros de malha ferroviária, em números
representa 3,5 m/km2, enquanto países como Alemanha, EUA e Argentina, o mais próximo da
realidade brasileira, possuem uma densidade ferroviária de 121,62 m/km 2, 29,85 m/km2 e
13,27 m/km2 respectivamente.
Além disso, olhando para lado financeiro, uma pesquisa elabora pela CNT apontou que
seria necessário o investimento de R$ 281 bilhões para atender a demanda. Em outras
palavras, no cenário atual, seriam necessárias 5 décadas para realizar essa injeção no setor
logístico, já que o Brasil investe R$ 1,4 bilhões de reais por ano, valor que já considera a falta
de eficiência e falhas na execução do planejamento.
METODOLOGIA
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CONCLUSÃO
LEMBRETES
- Basear-se em dados (CNT, ANA, ANAC, DNIT, IPEA, IPGE, ANTT, NBR)
REFERÊNCIAS
ABRUCIO, Fernando Luiz. Reforma do Estado no federalismo brasileiro: a situação das
administrações públicas estaduais. Revista da Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 39,
n. 32, p. 401-420, mar./abr. 2005
ANTAS, Paulo Mendes; VIEIRA, Alvaro; GONÇALO, Eluisio A.; LOPES, Luiz A. S.
ESTRADAS: Projeto Geométrico e de Terraplanagem. Rio de Janeiro: Editora Interciência,
2010.
PANESI, Paulo. Logística para iniciantes. Rio de Janeiro: PoD editora, 2010.
RESENDE, Paulo T. Vilela (Coord.). Custos logísticos no Brasil 2017. Nova Lima, MG:
Fundação Dom Chaves, 2017.