Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Madri, 29 de Junho de 2011
1
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Há um lapso de uma década entre estes dois discursos que em ambos os casos
tinham como tema a caracterização e classificação de maciços rochosos, aspetos
que devem ser bem compreendidos, evitando erros, pois proporcionam os dados
iniciais aos modelos numéricos, estes cada vez mais sofisticados e complexos.
Uma estimativa realista das propriedades mecânicas dos maciços rochosos,
principalmente a sua resistência e deformação, é a essência da engenharia de
rochas. Na altura lamentei que quando os dados iniciais são errados (como a
inteligência militar ou a arrogância financeira), os resultados que proporcionam
também o são.
2
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
3
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
4
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
5
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Este mal entendido surgiu quando Hoek et al. (1995), atuando de boa fé para
trabalhar com maciços rochosos de muito má qualidade, apresentou um exemplo
onde a aplicação do RMR assumia condições secas no maciço e uma orientação
das descontinuidades muito favorável para um maciço rochoso de muito má
qualidade com resistência insignificante σc. Neste caso, Tabela 1, o valor mínimo
do RMR recolhido foi de 8 (3+5) concluindo-se erradamente que o índice RMR
não funcionava para maciços rochosos de muito má qualidade. Para superar estas
supostas limitações foi criado o Geological Strength Index (GSI).
6
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
7
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
GSI = RMR - 5,
visto que os parâmetros do RMR relativos à densidade de descontinuidades
(RQD + espaço das juntas) e as condições das descontinuidades serão
aproximadamente iguais aos dois parâmetros do GSI, relativos à estrutura do
maciço e às condições das superfícies (cujos valores foram obtidos através da
classificação RMR).
O problema deste raciocínio é que esta equivalência só se aplica numa
classificação inferior de maciços rochosos de muito má qualidade (classe V do
RMR).
8
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Outro erro foi afirmar que o parâmetro RQD, utilizado para determinar o
RMR, é muito difícil de obter em maciços rochosos de muito má qualidade, já que
pode aproximar-se ao zero. De fato, este aspecto foi estudado em 1989 e publicado
em vários artigos que assinalavam que o RQD foi usado originalmente tanto na
classificação RMR como no Q, porque contava com a vantagem de ter-se
determinado num grande número de casos históricos. Este parâmetro equivalia,
em certa forma, ao espaçamento das descontinuidades devido a que existiam
correlações entre o RQD e o espaçamento, (Figura 3), que conduziram ao
conceito de “densidade de descontinuidades” introduzido no RMR em 1989. A
união destes dois parâmetros num único conceito permitiu usá-los de maneira
vantajosa em duas situações: a primeira durante a campanha de sondagens em
superfície, onde se utilizava o RQD como parâmetro principal na determinação da
densidade de descontinuidades, uma vez que não havia acesso à frente do túnel
para medir o espaçamento das mesmas. E na segunda, quando no interior de um
túnel se tinha acesso à frente, mas não se disponha de sondagens, onde o RQD
podia ignorar-se e utilizar o espaçamento das descontinuidades para obter o valor
da densidade a partir da Figura 3.
9
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
RMR = 9 ln Q + 44
10
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
11
CARACTERIZACIÓN GEOTÉCNICA DEL TERRENO
Critério de ruptura do
Parâmetros e definições
maciço rochoso
Generalizado por Hoek-Brown ⎛ GSI − 100 ⎞ mi: constante da rocha intacta
(2002) mb = mi exp⎜ ⎟ mi = f (tipo de rocha)
⎝ 28 − 14 D ⎠
p.ex: arenisca mi = 12-17
⎛ GSI − 100 ⎞
⎛ σ ' ⎞
a
s = exp⎜ ⎟ mb : valor minorizado da
σ 1 ' = σ 3 '+σ C ⎜⎜ mb 3 + s ⎟⎟ ⎝ 9 − 3D ⎠ constante mi
⎝ σC ⎠
a = + (e −GSI / 15 − e − 20 / 3 )
1 1 s y a: constantes do maciço
2 6 rochoso
D : Fator de perturbação
Modificado por Yudhbir- A : constante do maciço rochoso
Bieniawski A = f (qualidade do maciço)
RMR−100 p.ej: A=1 para rocha intata
⎛ σ3 ⎞
0.75 A=e 20
B : constante da rocha intata
σ1
RMR
= A+ B 100
⎜⎜ ⎟⎟ B = f (tipo de rocha)
σc ⎝σC ⎠ p.ex. arenisca B = 4.0
12
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
13
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
(2) Existe um limite na classificação de valores do GSI para que o critério se possa
aplicar com confiança: deve-se ter cuidado quando se trabalha com colapsos frágeis em
rochas resistentes e massivas com valores de GSI superiores a 75, e do mesmo modo,
deve-se ter especial cuidado com os valores baixos do GSI, inferiores a 30, e casos com
σc baixo, assim como com as rochas heterogêneas tectonizadas. Nestes casos, a
estimativa dos valores do GSI é um trabalho para especialistas experientes, uma vez que
o critério Hoek-Brown pode não ser aplicável em rochas muito brandas com σc < 15
MPa, onde o parâmetro a pode ultrapassar o seu valor máximo de 0,666 e aproximar-se a
um valor que normalmente está associado a solos.
•
O factor de perturbação D introduzido no indice GSI não é necessário quando se usa o sistema RMR, pois um
fator Ab de ajuste mais fácil forma parte do procedimento do RMR para caracterizar a qualidade da voladura.
14
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
15
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
16
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Não é verdade, umas correlações estão mais apoiadas que outras e algumas,
se não estão confirmadas com ensaios in situ, devem-se evitar. Mas há uma
grande diferença entre “determinar” e “estimar” a deformação do maciço
rochoso: determinar é muito desejável; estimar baseia-se na ausência de dados
in situ fiáveis e para desenhos preliminares.
Alguns desses estudos foram muito úteis, por exemplo, para aumentar a
validade da correlação original aos maciços rochosos de qualidade inferior
(Serafim e Pereira, 1983); outros não foram tão úteis, pois introduziram
desnecessariamente outra variável, resistência a compressão simples da rocha
intacta σc, que só contribuiu com a incerteza inerente aos procedimentos dos
ensaios de laboratório. O tema também se complicou ao utilizar-se o índice
qualitativo GSI em vez das correlações quantitativas e apoiadas por testes de
campo baseados no RMR, composto por parâmetros medíveis e, por isso,
preferíveis para a engenharia e para as estimativas descritivas. O argumento de que
os dados qualitativos são mais simples e mais baratos está completamente errado,
trata-se de um passo atrás ao adicionar mais empirismo a um enfoque já por si
empírico. Contudo, alguns gestores aceitam este raciocínio tão limitado. Assim, a
equação apresentada em seguida, que inclui a resistência a compressão simples σc,
deve-se evitar. Visto que o índice GSI tem como única função proporcionar dados
ao critério Hoek-Brown, o seu papel para determinar o módulo de deformação é
secundário e deve-se recorrer ao RMR para se ser muito mais minucioso. Por
exemplo, o fator de perturbação D introduzido no índice GSI é desnecessário
quando se utiliza o sistema RMR, uma vez que existe um fator facilmente
ajustável Ab para avaliar a qualidade da detonação que forma parte dos
procedimentos do RMR.
18
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Galera (2007) também obteve uma fórmula útil que inclui quer o módulo
do maciço rochoso EM quer a resistência do maciço rochoso σM, que é:
2/3
EM / EL = { σM / σC }
onde EL e σC são valores do módulo e a resistência a compressão uniaxial,
respectivamente determinados em laboratório.
A fórmula anterior tem o mérito de resultar útil como comprovação, já que
está de acordo com um antigo conceito proposto por Deere e Miller em 1966: a
representação da relação esforço-deformação através do “Modulus Ratio (MR)”,
que se mostra na Figura 7, propondo que ante a ausência de dados, EL pode obter-
se a partir da relação:
EL = MR σC.
Palmström e Singh (2001), assim como Hoek e Diederichs (2006),
atualizaram os valores de MR para diferentes rochas.
19
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
20
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
21
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
22
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
23
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Figura 10b.- A correlação direta em função do RMR (Aydan, Ulusay e Kawamoto 1997)
(Aydan e Dalgic (1998))
SOLUÇÕES
As classificações geomecânicas RMR e Q desenvolvem-se de forma
independente em 1973 e 1974 com o objetivo comum de quantificar
preliminarmente as características do maciço rochoso com base a descrições
geológicas qualitativas. Sempre se destacou a importância de um minucioso
reconhecimento geológico. Também se assinalou em repetidas ocasiões que estes
sistemas de classificação não são “livros de cozinha”, estes sistemas devem-se usar
para o propósito para o qual foram desenvolvidos: formar parte do processo do
desenho dos projetos de engenharia. Este processo é repetitivo quando aplicado a
obras subterrâneas, onde o reconhecimento detalhado do terreno deve ser
atualizado diariamente.
24
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
25
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
1. Carga em rochas Terzaghi, 1946 Estados Unidos Túneis com apoio em aço
2. Tempo de autoestabilidade Lauffer, 1958 Áustria Túneis
3. Novo método austriaco de
Pacher, Rabcewicz, 1964 Áustria Túneis
construçao de túnei (NATM)
4. Rock QualityDesignation (RQD) Deere et al., 1967 Estados Unidos Resultados de sondagens, túneis.
5. Rock Structure Rating
Wickham et al., 1972 Estados Unidos Túneis
(RSR) conceito
6. Rock Mass Rating Bieniawski, 1973 África do Sul e
Túneis, minas, encostas e fundações
(RMR) sistema Modificado en 1989 Estados Unidos
11. Geological Strength Index Hoek et al., 1995 Canadá Caracterização de maciços rochosos
26
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
(GSI)
12. Rock Mass index (RMi) Palmström, 1995 Noruega Engenharia de rochas
13. Deutsche Steinkohle Witthaus, 2006 Alemanha Minas de carvão
14. Rock Mass Excavability (RME) Bieniawski et al., 2007 Espanha Túneis com TBM
1
onde: a = +
2 6
(
1 − GSI / 15 − 20 / 3
e −e )
Para além de tudo o que já foi dito, a precisão das fórmulas da esquerda da
Tabela 7 carece de sentido quando, em qualquer caso, os fatores de segurança
(também conhecidos como fatores de ignorância!) formam parte do desenho do
túnel. Eles protegem-nos dos erros, dos grandes desvios-padrão e permitem-nos
estudar casos com uma considerável margem de segurança, com fator ao redor de
1,5 em túneis, 2 em grandes cavernas e 3 ou mais em grandes barragens!
28
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
29
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
30
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Figura 14.- Gráfico para a seleção de apoio de um túnel (Barton e Bieniawski 2007)
31
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
IX. Ter a certeza de que toda a informação sobre o maciço rochoso está
incluída num Relatório Geotécnico para Especificidades do Desenho que trate
da metodologia do desenho, das hipóteses, de estimativas assumidas e dos desvios-
padrão dos dados.
CONCLUSÕES
32
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Referências
Aydan, O, and Dalgic, S, 1998. Prediction of deformation behavior of 3-lanes Bolu tunnels
through squeezing rocks of North Anatolian fault zone (NAFZ). Proc. Reg. Symp. on
Sedimentary Rock Engng. Taipei, Taiwan, 228–233.
Barton, N, 2000. TBM Tunnelling in Jointed and Faulted Rock. Balkema, Rotterdam, 173p.
Barton, N, 2007. Future directions for rock mass classification and characterization. Proc. Rock
Mechanics Challenges. Taylor & Francis, London, 179-188.
Barton, N and Bieniawski, ZT, 2008. Setting the record straight about RMR and Q. Tunnels &
Tunnelling International, February, 26-29.
Bieniawski, ZT, 1974. Estimating the strength of rock materials. S. Afr. Inst. Min.Met., 74, 312-
320.
Bieniawski, ZT, 1976. Rock mass classifications in rock engineering. Exploration For Rock
Engineering, A.A. Balkema, Cape Town, 97-106.
Bieniawski, ZT, 1993. Engineering Classification of Rock Masses: The RMR System and Future
Trends. Comprehensive Rock Engineering, Pergamon Press, New York, v.3, 553-573.
Bieniawski, ZT, 1978. Determining rock mass deformability. Int J Rock Mech Min Sci, 15, 237-
247.
Bieniawski, ZT, 1984. Rock Mechanics Design in Mining and Tunneling. A A Balkema,
Rotterdam.
Bieniawski, ZT, 1989. Engineering Rock Mass Classifications: a Complete Manual. John Wiley
and Sons, New York.
Bieniawski, ZT, 1992. Design methodology in Rock Engineering: Theory, Education and
Practice. A A Balkema, Rotterdam.
Bieniawski, ZT, 2001. Construyendo puentes para el siglo XXI entre la Ingeniería, la Geología y
la Sociedad. IngeoPres, Madrid, no.100, Deciembre, 10-22.
Bieniawski, ZT, Celada, B, and Galera, JM, 2007. Predicting TBM excavability. Tunnels &
Tunnelling International, September, 25-29.
Bieniawski, ZT and Grandori, R, 2008. Predicting TBM excavability-Pt 2. Tunnels & Tunnelling
International, January, 15-20.
Brown, ET, 2008. Estimating the mechanical properties of rock masses. Proc. SHIRMS 2008,
Australian Centre or Geomechanics, Perth, 3-22.
Celada, B, Fernández, M, Rodríguez, A, and Tardáguila, I, 2010. Definición preliminary de las
secciones tipo de sostenimiento en los tunnels proyectado por métodos convencionales.
IngeoPres, Mayo, nr 192, 16-22.
Deere, DU and Miller, RP, 1966. Engineering Classification and Index Properties for Intact
Rock. Rock Mechanics in Engineering Practice, eds Stagg K & Zienkiewicz O, Wiley,
London, 1-20.
Edelbro, C, Sjölberg, J, and Nordlund, E, 2006. A quantitative comparison of strength criteria
for hard rock masses. Tunnelling & Underground Space Technology, 22, 57-68.
Galera, JM, Álvarez , M and Bieniawski, ZT, 2005. Evaluation of the deformation modulus of
rock masses using RMR: comparison with dilatometer tests. Proceedings ISRM Workshop,
eds C. Olalla , Á. Perucho and M. Romana, Taylor & Francis, Madrid, 71–77.
Galera, JM, 2008. La deformabilidad de los macizos rocosos. Curso sobre Criterios para el
diseño de obras subterráneas, Geocontrol, Santiago de Chile.
Galler, R, 2010. NATM - The Austrian practice of conventional tunnelling. Proc. Conf. on
Underground Construction, Prague, Invited Lecture, 3-13.
Gonzáles de Vallejo, LI, 2002. Ingeniería Geológica, Clasificaciones Geomecánicas, Prentice
Hall, Madrid, 199; 229-239.
33
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
Grandori, R, 2007. TBM performance and RME classification. Proc. Jornada sobre Tuneladoras,
CEDEX, Madrid.
Grandori, R, Bieniawski ZT, Vinzzino, D, Lizzadro, L, Romualdi, P and Busillo, A, 2011. Hard
rock extreme conditions in the first 10 km of TBM-driven Brenner Exploratory Tunnel.
Proc. RETC, San Francisco, SME, Denver, 667-685.
Hoek, E and Brown, ET, 1988. The Hoek-Brown failure criterion - a 1988 update. Proc. 15th
Canadian Rock Mech. Symp., Univ. of Toronto, Toronto, 31-38.
Hoek, E, Kaiser, PK, and Bawden, WF, 1995. Support of Underground Excavations in Hard
Rock. A.A. Balkema, Rotterdam, 215p.
Hoek, E, Carranza-Torres, C, and Corkum, B, 2002. Hoek-Brown failure criterion - 2002
edition. Proc. 5th North Amer. Rock Mechanics Symp., Toronto, 1, 267-273.
Hoek E and Diederichs MS, 2006. Empirical estimation of rock mass modulus. Int. J. Rock
Mech. Min. Sci., 43, 203-215.
Kalamaras, G and Bieniawski, ZT, 1995. A rock mass strength concept incorporating the effect
of time. Proc. 8th ISRM Congress, Tokyo, Sept., 295-302.
Kendorski, FS, Cummings, RA, and Bieniawski, ZT, 1983. A rock mass classification scheme
for mining. Proc. RETC, New York, AIME, 193-223.
Malkowski, P, 2010. Application of studies in mines and laboratories for selection of the
constants in the Hoek-Brown criterion, Achiwum Gornictwa, November.
Pakalnis, R, Brady, TM, Hughes, P, Caceres, C, Ouchi, AM, and MacLaughlin, MM, 2008.
Weak rock mass (RMR<45) design for underground mining. Proc. Int. Workshop on Rock
Mass Classification in Mining, NIOSH Information Circular 9498, Pittsburgh, PA, 119-
127.
Palmström, A and Singh, R, 2001. The deformation modulus of rock masses - comparisons
between in situ tests and indirect estimates. Tunnelling and Underground Space
Technology, 16 (3), 115 - 131.
Palmström, A and Broch, E, 2006. Use and misuse of rock mass classification systems.
Tunnelling & Underground Space Technology, 21, 21-30.
Pells, PJN, 2007. Limitations of rock mass classifications. Tunnels & Tunnelling International,
April, 33-38.
Pells, PJN, 2011. Against limit state design in rock. Tunnels & Tunnelling International,
February, 34-38.
Petroski, H, 1991. Paconius and the pedestal of Apollo: a case study of error in conceptual
design. Research in Engineering Design, 3, 123-128.
Priest, SD and Brown, ET, 1983. Probabilistic stability analysis of variable rock slopes.
Transaction Institution of Mining and Metallurgy, 92, January, A1–12.
Ramamurthy, T, 2008. Joint factor concept in solving rock engineering problems. Proc. 5th
Asian Rock Mechanics Symposium, IRSMR, Tehran, Iran, 147-156.
Romana, MR, 1993. Slope Mass Rating (SMR) - La aplicación de la clasificación de Bieniawski
a los taludes. Comprehensive Rock Engineering, 3, Oxford, 575-599.
Romana, MR, 2003. Dam Mass Rating (DMR) - An adaptation of RMR classification for use in
dam foundations. Proc. ISRM 2003 Symposium, SAIMM, Johannesburg, 972-980.
Tzamos, S and Sofianos, AI, 2007. A correlation of four rock mass classification systems
through their fabric indices. Int J Rock Mech Min Sci, 4, 477-495.
Ván, P and Vásárhelyi, B, 2010. Relation of rock mass characterization and damage. Proc. Rock
Engineering in Difficult Ground Conditions, Taylor & Francis, London, 399-404.
Yudhbir, RK, Lemanza, W and Printzl, F, 1983. An empirical failure strength criterion for rock
masses. Proc. ISRM Congress, Melbourne, 1, B1-B8.
34
CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DO TERRENO
35