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TC-010275/026/11
Agravante: Isael Domingues – Prefeito do Município de Pindamonhangaba.
Agravado: Despacho publicado no D.O.E. de 29 de março de 2019, que
aplicou multa ao responsável, Isael Domingues, no valor de 160 UFESPs, nos
termos do artigo 104, inciso III, da Lei Complementar nº 709/93 – Possíveis
irregularidades ocorridas na Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba,
relativas à receita de IPTU, contrato com empresas de transportes de atletas e
aditamento concedidos à Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer.
Advogado(s): Rodrigo Moreira Sodero Victório (OAB/SP nº 254.585), José
Carlos Teixeira Júnior (OAB/SP nº 149.998), Synthea Telles de Castro Schmidt
(OAB/SP nº 102.647), Caio Cesar Benício Rizek (OAB/SP nº 222.238), Yuri
Marcel Soares Oota (OAB/SP nº 305.226) e outros.
Procurador(es) de Contas: Renata Constante Cestari.
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Gabinete da Conselheira CRISTIANA DE CASTRO MORAES
GC-CCM-12.
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Processo: TC-010275/026/11.
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EM PRELIMINAR
NO MÉRITO
Em sintonia com a opinião externada pelo MPC, entendo que as
razões do agravante não merecem acolhimento para o fim de excluir a pena de
multa que lhe foi imposta.
Em atendimento ao despacho de fls. 996, a Prefeitura Municipal
de Pindamonhangaba, através da petição registrada sob o nº TC-71/026/18,
protocolada em 08/01/2018, trouxe aos autos ofício da Secretaria Municipal de
Negócios Jurídicos informando que o resultado da Sindicância seria
apresentado nos próximos 60 dias a contar daquela data, o que não se
verificou.
Ato contínuo, foi expedida nova notificação ao Prefeito (entregue em
21/08/2018), instando-o a informar sobre o desfecho alcançado pela Sindicância
noticiada, sob pena de aplicação de multa, porém, o mesmo permaneceu
silente, comparecendo aos autos somente após a efetivação da penalidade
pecuniária (DOE de 29/03/19).
Nessa senda, assiste razão ao MPC, quando afirma que o
argumento apresentado pelo recorrente, no sentido de que o atraso na
tramitação do feito se deu em razão do processo de Sindicância ter sido
equivocadamente remetido ao arquivo provisório da Secretaria de Negócios
Jurídicos não merece relevância, já que o procedimento foi encaminhado
indevidamente em 29/08/2018, ou seja, após mais de 08 meses da defesa
1
Despacho publicado no DOE de 29/03/2019, sexta-feira. Agravo interposto em 05/04/2019,
sexta-feira. Observado, portanto, o prazo de 05 (cinco) dias para sua interposição, nos
termos do art. 63, caput, da Lei Complementar n° 709/93, com a observância da contagem
de prazo em dias úteis, conforme teor do Comunicado GP n° 08/2016.
2
Art. 62 da Lei Complementar n° 709/93: Admitir-se-á agravo, sem efeito suspensivo, em
processo de natureza jurisdicional, de decisão preliminar ou despacho do Presidente ou
Conselheiro Relator.
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Segunda Câmara, Sessão de 25/07/2017, composta pelos Conselheiros Dr. Dimas Ramalho,
Relator e Antonio Roque Citadini, Presidente, bem como pelo Auditor Substituto de
Conselheiro Josué Romero. Agravante: Tarcísio Cleto Chiavegato – Ex-Prefeito do
Município de Jaguariúna. Agravado: Despacho publicado no D.O.E. de 27 de janeiro de
2017, que aplicou multa ao responsável pelo Executivo Municipal à época, no valor de 160
UFESPs, nos termos do artigo 104, inciso III, da Lei Complementar nº 709/93 –contrato
entre a Prefeitura Municipal de Jaguariúna e Comercial João Afonso Ltda. IMPROVIDO.
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