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an (x ) a0(x ) a1(x ) a2(x ) an (x ) .
n 0
Exemplos
a) xn 1 x x2 x 3
n 0
b) cos(nx ) 1 cos x cos(2x) cos(3x)
n 0
1 1 1 1
c) x
1
n 1 n 2x 3x 4x
Exemplos
a) x n 1 x x 2 x 3 , converge x 1,1 , então Dc 1,1
n 0
x 2n 1 x3 x5
b) (1) n
x converge x 1,1 , ou seja, Dc 1,1 .
2n 1 3 5
n 0
xn x2 x3
c) n! 1 x
2!
3!
converge para todo x , logo, Dc .
n 0
Nota. A série do exemplo (d) define uma função de x , a qual é chamada de função zeta de
Riemann:
1 1 1 1
(x ) 1 x
x
x
x
.
2 3 4 n 1 n
Embora conhecida de Euler (1707–1783) desde 1737, suas propriedades mais notáveis só
vieram a ser descobertas por Riemann (1826–1866) em 1859, num memorável trabalho sobre
teoria dos números.
a) xn 1 x x2 x 3
n 0
xn x2 x3
b) n! 1 x
2!
3!
n 0
1 1 1 1
c) n
(x 1)n (x 1) (x 1)2 (x 1)3
2 8 24
n 1 2 n
d) n !(x 4)n 1 (x 4) 2(x 4)2
n 0
Dada uma série numérica un .
n 0
k 1, a série un é absolutamente convergente.
n 0
un 1 k 1 ou k , a série
lim
n un
k
un é divergente.
n 0
k 1, nada sabemos sobre a convergência absoluta.
k 1, a série un é absolutamente convergente.
n 0
k 1 ou k , a série
lim
n
n un k
un é divergente.
n 0
k 1, nada sabemos sobre a convergência absoluta.
a) xn 1 x x2 x 3
n 0
Assim, a série xn converge para todo valor de x tal que 1 x 1 .
n 0
n!
un 1 xn
Como lim 0 1, x , a série converge absolutamente x .
un n 0 n !
n
1 1 1 1
c) n
(x 1)n (x 1) (x 1)2 (x 1)3
2 8 24
n 1 2 n
d) n !(x 4)n 1 (x 4) 2(x 4)2
n 0
Logo, dos exemplos resolvidos acima temos o raio de convergência para aquelas séries:
a) xn tem domínio de convergência Dc 1,1 e raio de convergência r 1 .
n 0
xn
b) n! tem domínio de convergência Dc e raio de convergência r .
n 0
1
c) (x 1)n tem domínio de convergência Dc 3,1 e raio de convergência r 2 .
n
n
n 1 2
d) n !(x 4)n tem domínio de convergência Dc 4 e raio de convergência r 0 .
n 0
an (x a) n
s(x ) , x Dc .
n 0
1
Exemplo – A série geométrica 1 x 2 x 3 x n x N 1 1 x , para todo x
n 0 N 1
1
tal que x 1 , ou seja, temos xn 1 x , x 1,1 .
n 0
Teorema 3.2 Considere uma série de potências an (x a)n com raio de convergência
n 0
r 0 e seja f (x ) an (x a) n
. Então,
n 0
f (x ) é contínua em x a r, a r ;
x
(x a )n 1
Se x a r, a r então f (t )dt an (integração termo a termo).
n 0 n 1
a
x
Trocando x em (I), obtemos:
4
4 1 n x x2
(IV) x 1 Dc 4, 4 .
4 x 0 4
n 4 42
x n 1 x2 x3
(IX) ln(1 x ) x ; Dc 1,1 .
n 0 n 1 2 3
1 x x3 x5 x7
ln
(X) 2 x ; Dc 1,1 .
1 x 3 5 7
Nota. Este último resultado foi primeiro obtido por James Gregory em 1668 e pode ser
1x
usado para calcular o logaritmo natural de qualquer número positivo, fazendo y e
1x
notando que 1 x 1 .
1
Exemplo 2 – Considere a série x n onde x 1 . Escreva os cinco primeiros
1 x n 0
5x
termos da série de potências de x da função g(x ) .
2 x3
5x 1 5x 1 1 5x x 3 n x3
g(x ) 5x 5x
2 com 1.
2 x3 2 x3 x 3 2 x3 2 n 0 2
2 1 1
2 2
x3 3
Na parte do domínio de convergência, tem-se: 1 x 2 x 3 2 . Portanto,
2
5x 5x x 3n 5
g(x )
3
n
n 1
x 3n 1 onde x 3 2 .
2x n 0 22 n 0 2
5x
5 1
x 1 x 4 1 x 7 1 x 10 1 x 13 .
Então, g(x ) n 1 x 3n 1
5 2
2 x3 n 0 2 4 8 16 32
2n 2n (1)n
a) (2n)! x b) n
(x 1)n
0 0 (n 1)2
(n 1)! (1)n
c) n
(x 5)n d) 2n 1
xn
0 10 0 (2n 1)3
ln n n 2n 1 n
e) (x e) n
f) x
1 nen 0 2n 1
n n /2
1
g) x sen
h) 1 x n
1 n 1 n
(1)n 1 2n 1
c) (n 2)x n
e) x
0 1 2n 1
(1)n (n 1)
f) n(n 1)x n 1
g) n
(x 2)n
1 1 3
É claro que a série de potências estará determinada tão logo os seus coeficientes an ,
n 0,1,2,... sejam conhecidos. Para isto, segue-se o raciocínio seguinte:
f (a ) a0
f (n )(a )
f (x ) n ! (x a )n
n 0
f (n )(0) n
Se a 0 , obtém-se: f (x ) x que é a série de Maclaurin da função f (x ) .
n 0 n !
[CASO I] A série de Taylor serve para escrever funções (complicadas) como um polinômio
infinito, ou seja, pode-se aproximar uma função por um polinômio Pn (x ) de grau n
prefixado, chamado de polinômio de Taylor.
Exemplo 1 – Para x a , pode-se aproximar uma função f por seu polinômio de Taylor de
grau 1, P1(x ) (uma reta), f (x ) P1(x ) , ou seja,
f (x ) f (a) (x a)f (a) [aproximação linear]
Este resultado é conhecido do Cálculo 1 usando a reta tangente.
Exemplo 2 – Para x a , pode-se aproximar uma função f por seu polinômio de Taylor de
grau 2, P2 (x ) (uma parábola), f (x ) P2 (x ) , ou seja,
f (a )
f (x ) f (a ) f (a )(x a ) (x a )2 . [aproximação quadrática]
2
Exemplo 2.1 – Utilize uma aproximação quadrática para f (x ) sen x perto de a .
2
2
1
Solução. sen x sen cos x sen x . Tem-se então que, para
2 2 2 2 2 2
x , a função seno pode ser aproximada da seguinte forma:
2
2
1
sen x 1 x .
2 2
Abaixo, a figura apresenta uma relação entre os gráficos deste resultado.
y
f (x ) senx
x
2
2
P2(x ) 1 1 x
2 2
Exemplo 2.2 – Aproxime a função f (x ) sen x perto de a por uma parábola.
4
2
1
Solução. sen x sen cos x sen x .
4 4 2 2 4 4
CÁLCULO 3 – SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS E FUNCIONAIS ERON 51
2
2 1
sen x 1 x x .
2 4 2 4
Abaixo, a figura mostra como os gráficos estão relacionados.
y
f (x ) senx
x
4
2
P2(x ) 2 1 x 1 x
2 4 2 4
x x2 x3 x4 xn
Solução. e 1 x . Veja nas figuras uma comparação do gráfico
2! 3! 4! n!
de e x com o gráfico de alguns polinômios de Taylor obtidos.
ex
ex
P2(x ) 1x x
2
2!
P1(x )1x
Figura 1. e x 1 x x x2
Figura 2. e 1 x
2
ex
ex
P3(x ) 1 x x x
2 3
2! 3!
P4(x ) 1 x x x x
2 3 4
2! 3! 4!
x x2 x3 x2 x3 x4
x
Figura 3. e 1 x Figura 4. e 1 x
2 6 2 6 24
Em geral, tem-se:
xn x2 x3 x4
ex n! 1 x
2!
31
4!
, x ou x .
n 0
Exemplo 4 – Para as funções sen x e cosx exibimos abaixo seus polinômios de Taylor em
torno de a 0 para n 0 . As figuras exibem gráficos de polinômios obtidos para alguns
valores de n comparando com o gráfico da função.
CÁLCULO 3 – SEQUÊNCIAS E SÉRIES NUMÉRICAS E FUNCIONAIS ERON 52
P5(x ) x x 3 x 5
3! 5!
P1(x ) x
x3 x5 x7 x9 x 2n 1
sen x x
3! 5! 7 ! 9! (2n 1)! sen(x )
P3(x ) x x 3
3!
P7(x ) x x 3 x 5 x 7
3! 5! 7!
P4(x ) 1x 2 x 4
2! 4!
P0(x ) 1
2 4 6 8 2n
x x x x x
cos x 1
2! 4 ! 6! 8! (2n )! cos(x )
P2(x ) 1x
2
2!
P6(x ) 1x 2 x 4 x 6
2! 4! 6!
x 2n 1 x 3 x 5 x 7 x 9 x 11
sen x (1)n (2n 1)!
x
3!
5! 7 !
9! 11!
n 0
x 2n x 2 x 4 x 6 x 8 x 10
cos x (1) 1 n
n 0 (2n )! 2! 4 ! 6! 8 ! 10!
2 1 4 1 16 1 32
P4 (x ) ln 3 (x 1) (x 1)2 (x 1)3 (x 1)4 .
3 2! 9 3! 27 4 ! 27
m m m 1...m k 1
Exemplo 6 [Série Binomial] – Mostre que 1 x 1 x k para
k 1 k!
1 x 1 .
(1)n 1 n 2
Exemplo 8 – Mostre que (n 2)n ! x tem função soma f (x ) (1 x )e x 1 ,
n 0
x .
[CASO II] A série de Taylor serve para obter a soma de uma série numérica convergente
sem o uso da sequência de somas parciais.
Exemplo 9
ex 1
a) Obtenha a série de potências de x para f (x ) .
x
n
b) Usando o resultado obtido em (a), calcule a soma da série (n 1)! .
n 1
Exemplo 10
x 2n 1
a) Mostre que arctg x (1) n
para 1 x 1 ;
n 0 2n 1
1 1 1
b) Utilize o resultado em (a) para mostrar que 4 1 .
3 5 7
Esta última igualdade é chamada de Fórmula de Leibniz.
Observações:
3.9 Teorema (Unicidade das séries de potências). Se uma função f admite desenvolvimento
em série de potências num ponto x 0 , esse desenvolvimento é único.
Demonstração.....
Teorema 3.3. Se f (x ) possui derivadas de todas as ordens em um intervalo contendo " a " e
lim R (x ) 0 , x desse intervalo, então f (x ) é representada pela série de Taylor de
n
n
f (x ) em " a " :
Observamos que se f (x ) possui uma série de Taylor podemos fazer a seguinte decomposição:
n
f (i )(a ) f (i )(a )
f (x ) (x a )i (x a )i
i 0 i ! i n 1 i !
polinomio deTaylor resto da série, Rn (x )
de grau n, Pn (x )
Isto significa que uma função f (x ) pode ser aproximada por polinômios. Cada soma parcial
sn é na verdade uma função polinomial, portanto podemos dizer que aproximamos a função
f (x ) pelos polinômios de Taylor de grau n , P (x ) .
n
3.11 Resto de Lagrange. A parte infinita da série, R (x ) , pode ser escrita na forma:
n
(n 1)
f ( )
R (x ) (x a )n 1 ,
n (n 1)!
para algum (lê-se “qsi”) entre a e x , e é chamada de Resto de Lagrange.
1/3
Consideremos a função f (x ) 1 x . Podemos escrever o seguinte:
1 1/3 x
f (x ) f (0) f (0) x R1 1
3
1 x x R1 1 R1 .
3
x 0
Qual o erro de truncamento cometido ao calcularmos (1,21)1/ 3 usando série de Taylor à 1ª.
ordem?
0,21
A série nos dará (1,21)1/ 3 (1 0,21)1/ 3 1 1, 07 . Então (1,21)1/3 1, 07 .
3
O resto é dado por:
f ( ) (1 )5/3 (0,21)2
R (x ) (0,21 0)2 , 0,21 ,0 .
1 2! 9
O valor máximo de R1 acontece para 0 e é dado por 0, 0049 . Temos então que
(1,21)1/3 1, 07 0, 0049 . O valor exato é dado por 1, 06560... (dentro do intervalo).
1 1
P2 (x ) 0 (x 1) (x 1)2 x 1 (x 1)2 .
2 2
Assim,
ln(1, 03) P2(1, 03) 0, 02955 .
2
Avaliação do erro: f (x ) , assim, f (x ) 2 para x 1 .
x3
2 3
Pelo exemplo anterior: f (x ) P2 (x ) x 1 para x 1 .
3!
1
Segue que: f (1, 03) P2 (1, 03) (0, 03)3 0, 000009 .
3
Assim, o módulo do erro cometido na aproximação ln(1, 03) 0, 02955 é inferior a 105 .
f ()
Observe que 0, 000009 9 106 105 . Como, para x 1 , T (x 1)3 0 , segue
3!
que 0, 02955 é uma aproximação por falta de ln(1, 03) .
[CASO III] A série de Taylor serve para aproximar/resolver integrais impossíveis de serem
obtidas por métodos analíticos/algébricos.
Exemplo 11
x
2
t
a) Escreva e dt em série de potências de x ;
0
xn t 2 (t 2 )n (1)n 2n
Solução. Usando a identidade e x temos e n! n ! t . Logo,
n 0 n ! n 0 n 0
1/2
2
b) Calcule um valor aproximado para ex dx .
0
Note que o erro cometido é menor que o quarto termo ( a 4 ) da série. Por quê?
x 2n 1
Exemplo 12 – Utilize arctg x (1)n , onde 1 x 1 , para obter os quatro
1 2n 1
1
primeiros termos da série de 0 x arctg xdx .
Solução. Faz-se o seguinte, troca-se a função arctg x na integral pela sua série de potências e
integra-se termo a termo. Assim,
1 2n 1 1 (1)n 1
1
x n x dx 2n 2 (1)n 2n 2
0 x arctg xdx (1)
2n 1 2n 1 x dx x dx
n 1 n 1 n 1 2n 1 0
0 0
1 1
1
(1)n 2n 2
(1)n x 2n 3
(1)n 1
0 x arctg xdx x dx 2n 1 2n 3 .
n 1 2n 1 0 n 1 2n 1 2n 3
0 n 1
Daí,
1 (1)n 1 1 1 1 1
0 x arctg xdx (2n 1)(2n 3) 3 5 5 7 7 9 9 11 11 13 .
n 1
[CASO IV] A série de Taylor serve para determinar expressões para derivadas de alta ordem
de uma função em um dado ponto.
(x 2)n
Exemplo 13 – Determine f (40)(2) sabendo que f (x ) (1)n .
n 0 2n 1
f (n )(2) (1)n
.
n! 2n 1
(1)n (1)40 40!
Assim, f (n )(2) n ! , fazendo n 40 , temos f (40)(2) 40! .
2n 1 2401 241
32n 1t 2n 2
Exemplo 14 – Obtenha g (49)(0) e g (100)(0) sendo g(t ) (1)n (2n 1)!
.
n 0
3
Exemplo 15 – Escreva a série de potências de x para g(x ) xex e obtenha g (201)(0) .
x 3 (1)n 3n (1)n 3n 1
g(x ) xe x x x
n 0 n ! n 0 n !
(1)n 3n 1
g(x ) n! x (I)
n 0
g (n )(a )
A série de Taylor “padrão” é dada por g(x ) n ! (x a)n onde g (n )(a) é a n ésima
n 0
derivada da função g em a .
Como as potências da função g (x ) “saíram” em (3n 1) é preciso comparar esta série com a
série de Taylor “formal” em potências (3n 1) de (x a ) . Assim,
g (3n 1)(0)
g(x ) (3n 1)! (x 0)3n 1 (II)
n 0
g (3n 1)(a )
g(x ) (3n 1)! (x a)3n 1
n 0
a) f (x ) e x /2 , n 5 , a 0 e a 1 .
1
b) f (x ) ln(1 x ) , n 4 , a 0 e a .
2
c) f (x ) cos 2x , n 6 , a 0 e a .
2
d) f (x ) tan x , n 3 , a .
e) f (x ) x , n 3 , a 1 .
2
f) f (x ) ex , n 4 , a 0 .
2 – Para cada função dada determine o polinômio de Taylor até 4ª ordem em torno do
ponto dado e calcule o que se pede:
a) f (t ) arctg t , t0 0 e calcule um valor aproximado para arc tg(1) .
4
sen x 2
Nota. A integral dx é bastante utilizada no Eletromagnetismo e a integral e x dx
x
é importante na Estatística para o cálculo da distribuição de densidade de probabilidade de
sen x 2
um evento no modelo normal de Gauss. Entretanto, os integrandos e e x não
x
possuem primitivas, de modo que a solução para estes casos (e outros) é obtida através de
expansão em série de potências.
1
sen x 2
b) x2
dx , com precisão de cinco decimais.
0
0,2
2
c) cos(x )dx , com precisão de quatro decimais.
0
0,1
1
d) dx , com erro 0, 001 .
0 1 x3
1 1 1
a) (1)n
n! e
b) 2n 2
n 0 n 0
(1)n 1 n2
c) n ln 2 d) n
...
n 1 n 1 2
c) f (x ) e2x ; a 1 d) f (x ) sen2 x ; a 0
1
g) f (x ) ln(x 2) ; a 1 h) f (x ) 2
; a 1
x 5x 6
1
i) f (x ) x cos x ; a 0 j) f (x ) ; a 2
(x 2 4x 2)3/2
1
b) f (x ) ; f (k )(a ) ; a 0 .
x
c) f (x ) ln x ; f (k )(a ) ; a 0 .
d) f (x ) e x /2 ; f (34)(2) .
1
e) f (x ) ; f (270)(1) .
2
x 4x
xy (x N )y Ny 0 (*) ,
onde N , tem a peculiaridade de admitir uma solução exponencial e uma solução
polinomial.
A) Verifique que uma solução da equação em (*) é dada por y1 e x ;
1
C) Calcule y 2 para N 1 e N 2 . Conclua que C , de modo que:
N!
x2 xN
y2 1 x .
2! N!
A integral, a qual é chamada como integral elíptica completa de 1a espécie, não pode ser
expressa em termos de funções elementares e é frequentemente aproximada por algum
método numérico. Infelizmente, valores numéricos são tão específicos que, muitas vezes dão
pouco discernimento dentro dos princípios físicos gerais. Entretanto, se expandimos o
integrando de (*) em uma série de Maclaurin e integramos termo a termo, então podemos
gerar uma série infinita que pode ser usada para construir vários modelos matemáticos para
o período T , que oferece uma maior profundidade no entendimento do comportamento do
pêndulo.
1
Para obter a série de Maclaurin da função f () (o integrando de (*)),
2 2
1 k sen
1
substituindo k 2 sen2 X , tem-se a função f (X ) (1 X )1/2 , deseja-se
1X
escrever:
f (0) 2 f (3)(0) 3 f (4)(0) 4
f (X ) f (0) f (0)X X X X
2! 3! 4!
1 3 1 2 53 1 3 753 1 4
f (X ) 1 X X X X
2 22 2! 23 3! 24 4 !
1 3 53 6 753 8
f () 1 (k 2 sen2 ) (k 4 sen 4 ) (k sen6 ) (k sen 8 )
2 2 3 4
2 2! 2 3! 2 4!
/2
L 1 1 k 2 sen2 1 3 k 4 sen4 1 3 5 k 6 sen6 d
T 4
g 2 222! 233!
(**)
0
Integrando termo a termo, podemos produzir uma série de Maclaurin que converge para o
período T .
Entretanto, um dos casos mais importantes do movimento do pêndulo simples ocorre
quando o deslocamento inicial é pequeno; nesses casos, todos os deslocamentos subsequentes
são menores ainda, e podemos supor que 0 . Neste caso, esperamos que a convergência
da série de Maclaurin para T seja rápida e podemos aproximar a soma da série cancelando
todos os termos menos o termo constante de (**). Isso resulta em:
L
T 2 .
g
O que é chamado de modelo de primeira ordem de T ou modelo para pequenas vibrações.
Este modelo pode ser aperfeiçoado usando mais termos da série. Por exemplo, se usarmos os
dois primeiros termos da série de Maclaurin, obtém-se o modelo de segunda ordem:
/2
2 2
L 1 1 k 2 sen2 d 4 L 1 k 2 L 1 k .
T 4
g
2
g 2
4
g 4
0
r /3a0
2 – [Orbital atômico] Para a função radial de um orbital atômico 3d , R(r ) Nr 2e ,
onde N é uma constante normalizadora e a 0 é o raio de Bohr.
r /3a 0
a) Use a expansão em série de Taylor da exponencial e em torno de zero para dar
a forma de R(r ) quando r é pequeno;
b) Determine lim R(r ) .
r 0
h 2mgh
d) Mostre que se 0 , então F mg ;
R R
e) Supondo que a Terra é uma esfera de raio R 6371km em média ao nível do mar, qual é
a porcentagem aproximada de variação no peso de uma pessoa que sai da superfície ao nível
do mar para o topo do Monte Everest ( 8850 m )?
2mgh
Nota. No item [3–d], a quantidade pode ser pensada como um “termo de correção”
R
para o peso, quando se leva em conta a altura acima do nível do mar.
11 – [Equações de Bessel]
(1)k x 2k
a) Mostre que a função de Bessel J 0 (x ) dada pela expressão J 0 (x ) satisfaz a
k 0 22k (k !)2
equação diferencial xJ 0 J 0 xJ 0 0 (chamada equação de Bessel de ordem zero).
(1)k x 2k 1
b) Mostre que a função de Bessel J 1(x ) dada pela expressão J1(x ) 2k 1
k 0 2 (k !)[(k 1)!]
satisfaz a equação diferencial x 2J 1 xJ 1 (x 2 1)J 1 0 (chamada equação de Bessel de
primeira ordem).
c) Mostre que J 0 (x ) J 1(x ) .
Observe que precisamos das derivadas y (n )(x 0 ) , que podem ser obtidas derivando a equação
dada em relação a x sucessivamente e substituindo depois x por x 0 .
Para cada caso, determine a solução do PVI (problema de valor inicial) usando um método
analítico/algébrico e depois usando série de Taylor.
y 1 y2
Exemplo 1 – .
y(0) 1
Derivando y 2yy temos y 2(y y yy ) , então y (0) 2 y (0) y (0) y(0) y (0) ,
logo y (0) 2 4 1 4 16 y (0) 16 ;
Derivando y 2(y y yy ) , temos y (4) 2(2y y y y yy ) 2(3y y yy ) , então
y (4)(0) 2 3y (0) y (0) y(0) y (0) , logo y (4)(0) 2 3 2 4 1 16 80 y (4)(0) 80 .
4 2 16 3 80 4
y(x ) 1 2x x x x
2! 3! 4!
2 2
y x y
Exemplo 2 – .
y(0) 1
(x 1)y y 0
Exemplo 3 –
y(0) y0 .
y (0) y 0
i) y(0) y 0
E substituindo as derivadas obtidas: y(0) y 0 ; y (0) y0 ; y (0) y0 ; y (0) 2y0 ;
y(4)(0) 6y0 . Tem-se a solução:
y 0 2y 0 6y 0
y(x ) y 0 y 0x x2 x3 x4
2! 3! 4!
ou
1 2 6 1 1 1
y(x ) y0 y0 x x 2 x 3 x 4 y 0 y 0 x x 2 x 3 x 4 .
2! 3! 4! 2 3 4