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Cada família é única, porque é composta de pessoas que são também únicas e que se

relacionam entre si a partir desta singularidade. Essa convivência normalmente é palco


de grandes alegrias mas também de grandes desafios e dificuldades.

Igreja doméstica, é o lugar privilegiado no qual a Igreja espera que se dê a transmissão


da fé.

Se a família não é aquilo que deveria ser, ele, lutando por ser um bom cristão, buscará
maneiras para que isso possa ir mudando pouco a pouco, respondendo ao egoísmo
com generosidade, à soberba com humildade, à falta de caridade com o perdão, sendo
obediente mesmo quando o custe, enfim.
E, mesmo em uma família que seja 'bem católica', sempre é preciso crescer em
conformidade com Jesus. É preciso buscar, em família, que Cristo seja realmente o
centro, pois é Ele quem nutre o amor vivido no interior dessa casa. Se os mais velhos
são os responsáveis por transmitir a fé, os mais novos são responsáveis por acolher
essa fé e fazê-la viva, renová-la e acrescentá-la.
Tudo isto deve ser feito com a única intenção que coloca São Paulo em sua carta aos
Colossenses, antes de começar a falar das relações familiares: “Tudo quanto fizerdes,
por palavra ou por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a
Deus Pai” (Col 3, 17). Ou seja, que a família seja um lugar que dê glórias a Deus pela
santidade de vida de seus membros.

Encontro sobre Família - Crisma 2015


Tema: Família
A)Oração Inicial
B) 1º Dinâmica
Objetivo
Demonstrar aos crismandos que a verdadeira família é “imagem de Deus,
uma comunidade de amor, conscientizando-os que não há uma família
sem problemas, e que os problemas surgidos podem ser do ponto de
união quando revelados, debatidos e trabalhados!” – DGC 2002
Descrição da dinâmica
Dividir os crismandos em 4 grupos e pedir para que façam um teatro
sobre os tipos de famílias descritas abaixo:
Sugestões para as situações: 
  Família Tecnológica – Os meios de comunicação substituem o dialogo
familiar;
  Família capitalista– Os bens materiais estão acima das pessoas:
  Família globalizada – Tanto os pais quanto os filhos se enchem de
ocupações (trabalho, estudo, cursos, festas, viagens, etc) que não sobra
tempo nem para o relacionamento familiar e nem um tempo para Deus;
  Família Cristã – Nesta Família apesar de todas as preocupações
modernas, sempre há tempo para o dialogo. Os pais procuram dar o
melhor para seus filhos não só no material, mas também em termos de
atenção, amor e respeito e principalmente formação cultural e religiosa!
Em contrapartida os filhos serão eternamente agradecidos por tudo que
seus pais lhe passaram.
C) Objetivo e desenvolvimento do Tema 
Propiciar aos jovens momentos de reflexão sobre sua família e o seu
lugar dentro dela. Enfatizar a família como berço da aprendizagem para
realização pessoal, para comunhão, diálogo e missão. Entender o conflito
entre gerações como processo natural de ajustamento entre pessoas de
épocas e idades diferentes, e ver ali uma oportunidade de crescimento
mútuo. Perceber que cada um dá o melhor que tem, sempre, e não há
fórmula ou norma que ensine cem por cento como ser pai, mãe, irmão ou
filho. Vai-se experimentando e aprendendo. Apresentação da Sagrada
Família!
Os catequistas deverão providenciar uma imagem (poster, gravura) que
represente a Sagrada Família e com ajuda desta apresentar a Família de
Jesus, destacando:...

Família: diálogo, afeto e limites

quatro pilares que sustentam as relações do jovem com seu núcleo familiar. Em tempos de plena transformação das
estruturas familiares, esta célula social permanece fundamental para o desenvolvimento do ser humano.

“Os temas propostos por Onda Jovem são totalmente relevantes. Os jovens estão em uma busca constante por
novas ambições. É uma fase quando eles, muitas vezes, negam os valores da família para conquistar sua própria
ideia de liberdade. Mas, não existe construção de liberdade sem a relação com o outro”, avalia educadora Elisa
Cristina Mendes Seixas.

Liberdade realmente parece ser um ponto de conflito dentro de casa. Durante a aplicação das atividades e jogos
cooperativos, o tema liberdade surgiu várias vezes. “Acho que o principal problema na relação dos jovens com suas
famílias é a falta de liberdade. Os pais tem medo de soltar os filhos e nós queremos conquistar nossa
independência”, comentou Eduarda Pasquale, 18.
Na atividade Guerra e Paz o tema diálogo ganhou destaque. Negociação parece ser a chave para um bom
relacionamento. “Tem que haver diálogo”, garante Chamilla Bronze, 17. “Muitos pais quase não falam com seus
filhos e aí começam as divergências”, complementou Eduarda. “Uma família desequilibrada, sem união, é uma
barreira para o jovem”, concluiu.

Jogos cooperativos estimulam reflexões


As dinâmicas e jogos cooperativos selecionados para a oficina, além de relaxar e motivar o grupo, provocaram
debates sobre o tema proposto. A atividade João Confiança fez sucesso entre os alunos. “Assim como acontece no
jogo João Confiança, a família é quem nos dá apoio pra gente não cair”, comentou o estudante Denis Reis, 20 anos.
Outra dinâmica aplicada, chamada Travessia, mostrou a importância do trabalho em grupo, da divisão de tarefas e
da cooperação – confira estas atividades e outras propostas na seção OFICINAS aqui no Portal Onda Jovem.

Família: diálogo, afeto e limites


Jovens do Programa Educar refletem sobre os pilares e os conflitos nas relações familiares.
O tema família foi o centro das discussões da oficina Onda Jovem realizada na Associação Programa Educar.
Participaram da atividade 17 jovens que cursam o programa de formação profissional da organização. Marcos Paulo
Gomes Mateus, 17 anos, questionado sobre como define sua relação familiar, resumiu: “Família pra mim é tudo.”

A série de atividades selecionada para a oficina estimulou o debate sobre os pilares - relacionamento, amor,
confiança e diálogo – que consolidam a relação familiar. Motivados pelas dinâmicas, os jovens debateram as
dificuldades e conflitos que surgem no convívio familiar e os elementos que fortalecem os vínculos entre os
membros que constituem e núcleo familiar.
Existe uma família ideal? Foi com essa pergunta que Luciana Gil, da equipe Onda Jovem, induziu o debate com os
alunos, sobre o tema em questão. Todos foram categóricos em dizer que "não". "A família ideal é a família de cada
um, com as coisas boas, com as ruins. Família ideal so tem em propaganda mesmo. Eu gosto da minha família do
jeito que ela é." manifestou espontaneamente um dos participantes.Incorporada essa ideia, os jovens falaram sobre
os problemas que vivenciam dentro de casa e as boas experiências vivenciadas com seus familiares.

“Acho que o que mais afasta os jovens de suas famílias é a falta de diálogo e a falta de confiança para falar sobre
assuntos difíceis como drogas e alcoolismo”, resumiu o estudante Lucas Diniz de Souza, 17 anos.

Diálogo e confiança foram os conceitos mais citados como elementares para uma boa relação familiar. “Em qualquer
relação, dentro ou fora de casa, com a família ou com os colegas de trabalho, a confiança é fundamental para o bom
relacionamento. Confiar, deriva de ‘fiar com’, ou seja, tecer junto”, explica Marta Medeiros, da equipe Onda Jovem.

Muitos relatos mostraram que falta disposição e abertura – tanto por parte dos jovens quanto por parte dos membros
mais velhos da família – para colocar os conflitos juvenis em pauta dentro de casa. “Sinto muita dificuldade em abrir
meus problemas para meus pais”, comentou um dos jovens participantes.

Entender as razões dessa dificuldade de diálogo é tarefa complexa, mas a oficina deixou algumas pistas. “Os
cenários mudam de família para família, mas alguns pontos parecem recorrentes. Falta tempo para o diálogo, falta
espaço para o afeto e falta disposição para um entender o universo do outro”, analisa Luciana Gil.

Sobre a experiência de levar a discussão sobre família para dentro de uma sala de aula que, na maior parte do
tempo, se dedica ao estudo técnico e profissionalizante, Edvaldo Gomes Magalhães, diretor da instituição, comenta
que foi uma ocasião muito enriquecedora. “Acho muito importante trazer questões relacionadas à família na
formação do jovem para o mercado de trabalho, pois os valores familiares se aplicam também no mundo do
trabalho.”

Cadê o afeto?
Que o amor é um dos pilares da família não há dúvida. Esse ponto foi consensual entre os jovens que participaram
da oficina. O grande problema parece estar em demonstrar o sentimento. “Depois dos desentendimentos fica
sempre uma sensação ruim. Aí fica difícil demonstrar carinho depois”, comentou um dos participantes.

“Eu amo muito minha família, mas nem sempre consigo demonstrar”, completou outro colega. As demonstrações de
amor, carinho e afeto nem sempre são estimuladas. Isso aumenta a distância na relação entre os membros da
família.

Liberdade em debate
Expectativa comum entre diversos grupos que já participaram das oficinas Onda Jovem, o anseio pela liberdade
mais uma vez ganhou espaço nos debates. “O jovem, hoje em dia, quer liberdade. E os pais costumam repreender
seus filhos, achando que isso é proteção”, comentou Marcos Paulo.

Contudo, os estudantes demonstraram entender a preocupação dos pais e entendem que limites e regras são
necessários. “Não considero regras obstáculos, porque já tenho maturidade para saber que essas coisas são para o
meu bem”, concluiu Edson Luis Penna.

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