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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE

GOIÁS
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E
HUMANIDADES
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: SEMIN.: PODER, CULTURA


PROFESSOR: SIMONE CRISTINA SCHMALTZ
ALUNO: RAUL PEREIRA DE JESUS NETO

FICHAMENTO

GRIMAL, Pierre. A civilização romana: A vida e os Costumes. 4ª edição1970

Sobre o autor:
Pierre Grimal (1912-1996) nasceu em Paris e foi um dos historiadores e latinistas
franceses mais respeitados do século XX e foi membro da Academia Francesa.
Sua carreira literária é marcada por diversas obras e traduções de grandes clássicos
latinos como Cícero, Séneca, Tácito, Platão, entre outros. Escreveu também biografias
históricas romanceadas como Mémoires d'Agrippine ou Le Procès Néron.

Sobre o texto:
A civilização romana e considerada uma sociedade escravista não pelo grande
numero de escravos, mas sim pela divisão na sociedade entre “homens livres” e
“escravos”. Os homens ditos livres eram classificados entre: homens que nasceram
livres, homens que haviam sido libertos, este formato de "sociedade censitária" de
quanto maior a renda, maior são os seus direitos, e o formato na qual a família citada no
texto se encontra.
Esta sociedade patriarcal tinha em vista a figura do “pai de família” como símbolo
da sociedade, tanto que para ser um bom cidadão se fez necessário ter família
constituída.
O pai de tinha poder completo sobre a família, e sobre tudo sobre os filhos, pois os
filhos eram tratados como propriedade privada, tanto que no inicio do texto temos a
seguinte frase: P.88. O pater famílias poder, a seu bel- prazer, reconhecer os filhos que
a mulher lhe dá (neste caso, no momento do nascimento, pega na criança e levanta-a
num gesto que lhe confere legitimidade), ou expô-los fora de casa, abandonando-os a
quem queira oque, na prática, equivalia a condenara-los a morte ou, quando muito, a
escravatura. (Grifo Meu).
Caso o pai tenha o desejo de um filho homem, e por ventura lhe venha uma mulher,
ele não o aceitaria ou “reconheceria” como filho, abandonando-o a escravidão.
Também no texto tratamos sobre os Costumes tradicionais da família como citado
no texto o “casamento” P.89 Compreende-se que, numa sociedade em que a célula
familiar era tão forte, o casamento fosse considerado um acto particularmente grave,
uma vez que tinha por efeito introduzir na família um elemento estranho necessário a
sua paternidade. (Grifo Meu).
Este compromisso solene entre as famílias era totalmente decidido pelo pai, pois
neste momento estabeleciam as relações politicas entre as famílias.

Conclusão:
Esta sociedade extremante patriarcal nos revela um estado jurídico, aprendemos que
existiu um modelo de sociedade onde somente os homens governavam, e presavam pela
imagem da família, também e possível observar que existia uma divisão de classes onde
a minoria os “patrícios” dominavam, porem com a Lei das Doze Tábuas, patrícios e
plebeus poderiam se casar no entanto ainda sim o pai era o líder da casa

Referências:
Referência bibliográfica: GRIMAL, Pierre. A civilização romana: A vida e os
Costumes. 4ª edição1970 Págs. 88, 89

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