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I.Introdução..................................................................................................................2
2.1.Causa do Crime........................................................................................................4
2.4. Pobreza....................................................................................................................5
2.5.Fome........................................................................................................................5
2.6.Tipos do Crime........................................................................................................6
2.8.Consequências do Crime.........................................................................................8
Conclusão.......................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas.........................................................................................10
Introdução
O presente trabalho, subordinado ao tema de criminalidade em Moçambique, onde irei a
falar de autores, tipos de crime, causas e consequências, surge no âmbito do processo de
análise de políticas públicas, que os governos criam para resolver os problemas que
afectam o cidadão e a comunidade no geral. Com destaque para as políticas públicas de
segurança, ligadas a Prevenção e combate ao crime.
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I.I. Contextualização do tema
A criminalidade aparece em todas as sociedades e civilizações, integra o mundo atual,
tanto nas grandes cidades, quanto nos lugares mais isolados. Sendo o crime obra do
homem, passou-se a considerar várias ciências que contribuem para o conhecimento da
personalidade humana (sociologia, psicologia, psiquiatria, antropologia, etc.), passando
a serem estudados e pesquisados os fenómenos criminosos como manifestação das
características sociais da criminalidade.
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II. Revisão de Literatura
Neste ponto, apresenta-se um debate onde iremos buscar autores que abordam acerca da
criminalidade, através da literatura existente, procurando verificar o seu contributo na
segurança dos cidadãos e o âmbito da sua criação em vários países do mundo, numa
perspectiva de análise de políticas públicas.
2.1.Causa do Crime
Pobreza; miséria; mal vivência; fome e desnutrição; civilização cultura, educação,
escola e analfabetismo; casa; rua; desemprego e subemprego; profissão; guerra;
urbanização e densidade demográfica; industrialização; migração e imigração e política
são estimuladoras que influenciam o poder de decisão do indivíduo que tende para a
delinquência.
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2.4. Pobreza
A influência da pobreza sobre o crime acontece de forma indirecta sentimentos nobres
são destruídos com a pobreza. Muitos advogados ressalvam-se na defesa de seus
clientes tendo esse princípio. Os assaltantes, de um modo geral, são indivíduos
semianalfabetos, pobres ou ainda miseráveis. Não possuindo formação moral adequada,
são tidos como refugo da sociedade, onde nutrem ódio e aversão pelos que possuem
bens, especialmente os grandes patrimónios, como mansões e automóveis luxuosos.
Nutrindo essa revolta de não possuir tais bens e vivendo na pobreza, adquire-se um
sentido de violência, onde esta insatisfação de inconformidade os leva a actos anti-
sociais desde uma fixação de muro até a conclusão de um crime bárbaro, pois o fato é
que estes não se apiedam das vítimas, matando-as por uma desarmada defesa.
2.5.Fome
A fome de que se trata é aquela crónica, isto é a falta de ter o que comer no dia-a-dia do
indivíduo, impulsionando à prática de delitos. A nutrição incompleta faltando às
vitaminas A e D, produz o raquitismo, doença grave, que coloca a criança em condição
inferior em relação as demais, podendo levá-la à deformações corporais que na vida
escolar começará a aparecer complexos de inferioridade, ou outros que terá reacção
negativa contra seus colegas, agindo com ressentimentos que mais tarde podem ser
extensivos à sociedade.
Outros autores, todavia defendem que a natureza violenta do homem é instintiva, faz
parte de sua genética e o ambiente apenas permite que esse comportamento aflore, em
maior ou menor grau. Nesse sentido, serão apresentadas a seguir algumas
argumentações sobre essa questão: se a causa da violência é inerente ao ser humano, e
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puramente biológica se é condicionada pelo meio, e estritamente influenciada por
factores ambientais ou se é uma junção de ambos ( MERTON,1996,p.34).
2.6.Tipos do Crime
Alguns intervenientes do referido encontro voltaram a “atacar” à Polícia pela alegada
impunidade de alguns malfeitores que, conduzidos às celas, voltam a cometer o mesmo
tipo de crime nos bairros, contribuindo, deste modo, para a instabilidade social na urbe.
os principais tipos de crimes estão relacionados com assaltos, em algumas sociedades os
crimes também estão relacionados com roubos de bicicletas: as bicicletas podem ser
uma ferramenta imprescindível para o trabalho, a sua perda é uma tragédia, e a sua
substituição é muito cara.
É por esta razão que a gravidade do crime nem sempre está relacionada com o uso da
violência Em muitas ocasiões, o "crime" é uma intrusão na intimidade e privacidade da
pessoa, quer no seu lar, na sua viatura ou caminhando pela rua, por parte de um agressor
que pretende roubar um bem para o usar ou vender. O uso da violência aumenta o
trauma experimentado pelas vítimas
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No entanto, nas nossas sociedades tem-se tem verificado uma evolução na tipificação
dos crimes com destaque para a violação de menores, tráfico de pessoas, venda de
órgãos humanos, assaltos de viaturas, residências, bancos e outras instituições Esta
situação origina um ambiente de insegurança pública nos bairros periféricos , o que leva
a população a questionar sobre o papel do Estado na garantia da segurança dos
cidadãos(MOSSE,2006).
2.8.Consequências do Crime
As consequências do crime a nível das nossas sociedades elas podem reduzir o
desenvolvimento local, onde a população vai tendo medo de desenvolver suas
actividades por medo do crime. Outro ponto importante a criminalidade ela é vista como
desvio de normas sociais. O governo devia adoptar muitas estratégias para combater a
criminalidade na sociedade Observou que em muitos bairros periféricos das cidades
moçambicanas a noite passou a ser o medo, o risco de ser assaltado, o perigo de
emboscada, um espectro de uma possibilidade doentia prolongada e confluindo para a
mesma situação de “mal-estar profundo impacto da criminalidade urbana violenta
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cresceu a desconfiança na capacidade e eficiência do Sistema de Justiça Criminal em
aplicar a lei, ordem e tranquilidade pública, numa nova criminalidade urbana.
Onde os criminosos passaram a aplicar uso da força com o objectivo de matar ferir ou
provocar lesões corporais deixando ou não marcas evidentes na vítima. Por um lado, o
Policiamento Comunitário pode ser definido como uma estratégia de combate a
criminalidade, que tem vindo a ser adoptada em diferentes países do mundo, como uma
forma de fazer face a ineficiência dos órgãos policiais e, por outro lado este tipo de
policiamento cria mecanismos de aproximação entre a comunidade e a polícia no
combate a criminalidade.
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Conclusão
Chegando a conclusão do presente trabalho, onde falei do tema de criminalidade em
Moçambique, onde foquei os seguintes autores, tipos de crime, causas e consequências,
no âmbito do processo de análise de políticas públicas, que os governos criam para
resolver os problemas que afectam o cidadão e a comunidade no geral. Com destaque
para as políticas públicas de segurança, ligadas a Prevenção e combate ao crime.
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Referencias Bibliográficas
ALBERGARIA, Jason. Criminologia Teórica e Prática. 2ª ed. Rio de Janeiro: Aide
Editora, 1988.
MACHADO NETO, Antônio Luiz. Sociologia Jurídica. 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 1987.
MOSSE, Marcelo.A corrupção no sector de justiça em Moçambique. Documento
para a discussão n°3.Maputo: Centro de Integridade Pública. 2006.
Merton, R. King (1996). On social structure and science. University of Chicago Press.
Chicago and London
MACAMO, Nataniel; (2005b). Uma Reflexão Sobre a Implementação do Policiamento
Comunitário em Moçambique, Comunicado apresentado no XV Conselho Coordenador
do Ministério do Interior.
CALDEIRA, Teresa. Cidade de Muros: Crime, Segregação e Cidadania em São Paulo.
São Paulo: Editora 34/Edusp. 2000.
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