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Exercícios

Unidade I

1. Descrever a importância da história das instituições políticas.

R: O estudo da história das instituições políticas é importante porque permite


reconstituir a evolução dos órgãos do poder político e de todos os factores que o
originam, condicionando a acção desses órgãos e limitando a sua autoridade.

2. Como era concebida a história humanística.

R: A história humanística era concebida como o campo mais apurado da retórica,


inculcando as máximas da filosofia moral de uma maneira que as tornava facilmente
assimiláveis.

3. Na óptica de Maquiavel, o comportamento humano era regido por leis naturais


tanto quanto o movimento dos planetas. Concorda com esta afirmação. Justifica a
tua resposta.

R: Não concordo com tal afirmação, porque, este pensamento leva-nos a afirmar que o
ser humano age por instinto e que as personalidades seguem um padrão pré-estipulado.
Tal óptica está longe de constituir verdade uma vez que o ser humano é racional.

4. Fale sobre os aprendidos e aplicados dos preceitos da filosofia moral ou política.

R: Nos princípios do séc. XV, A filosofia moral era um guia de comportamento para
qualquer esfera da vida e cabia à história mostrar como aplicar suas lições a situações
específicas. A moralidade foi em tempos, equacionada como a ordem divinamente
decretada por Deus, mas passou a ter relação com às instituições e práticas que os
homens idealizavam a fim de levar uma vida boa.

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5. Destaque os filósofos que debruçaram sobre a matéria de política e o seu
contributo.

R: houveram vários filósofos que debruçaram sobre a matéria política, mas dentre eles,
destacaram-se:

 Maquiavel, este “Considerava que a actividade literária substituía o


envolvimento prático em negócios de estado. E os seus trabalhos estão imbuídos
de uma paixão pela negociação, pela intriga, e pela convicção de que a reflexão
disciplinada sobre as lições da história podia instruir o estadista à medida que
esse procurava prosseguir uma política perante a oposição perigosa e
imprevisível de inimigos internos e externos”.
 Francesco Guicciardini, este opunha-se a óptica de Maquiavel, e defendia que
“uma situação histórica consiste em elementos tão diversos que somente uma
descrição exaustiva do equilíbrio de forças podia servir para tornar inteligível
uma decisão e as suas consequências”.
 Cícero, este deu-nos a conhecer uma nova concepção de liberdade.
 Aristóteles, elaborou vários estudos nesse campo, tendo estudado a origem das
constituições de Atenas desde a época em que são historicamente conhecidas,
para depois apresentar, numa segunda parte, as instituições do direito positivo.
Organizou os órgãos políticos dividindo-os em três categorias.
 Platão, idealizou o “estado Ideal” e a ideia de um Rei filósofo.

Unidade II

1. Discuta as ideias de Platão sobre os princípios e tipos de governo.

R:

2. Na concepção de Aristóteles, Existem assim duas séries de governo, cada uma com
três formas. Caracterize-as.
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R: Na concepção de Aristóteles existem duas series:

1. A série pura, subdividida em:


 Monarquia que é o governo de um só, quando é regular e está
submetido a leis para o bem de todos.
 Aristocracia é o governo de alguns para o bem de todos.
 Democracia é o governo dos que nada têm ou têm muito pouco
(governo do povo).
2. A série Impura, subdividida em:
 Tirania é o governo de um só, o seu exercício é despótico e
completamente arbitrário, opondo-se a monarquia.
 Oligarquia é o inverso da aristocracia, nesta forma de governo alguns
governam, mas de forma despótica e para o bem da minoria.
 Anarquia é o inverso da democracia e é caracterizado pelo seu extremo
liberalismo e desordem, um governo sem leis.

3. Qual é a concepção que Aristóteles tem em relação a cidade para os individuais?

R: Segundo Aristóteles, na cidade para os individuais não devia haver nem estrangeiro,
nem mulher, e nem criança, apenas o cidadão (que é um individuo de sexo masculino).

Unidade III

1. Faça uma análise sobre a atitude de Dracon após a tomada do poder.

R: A atitude de Drácon apesar de severa foi necessária para manter a ordem e acabar
com o caos que se instalava na sociedade, e alem disso foi importantíssima porque pela
primeira vez as leis eram iguais para todos.

2. Descreva o papel de Solon no enquadramento da democracia em Atenas.


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R: Sólon teve um papel importantíssimo no enquadramento da democracia em Atenas,
uma vez que as leis draconianas eram rígidas demais e de certa forma chegavam a
oprimir o povo, ele liquidou o poder aristocrata e declarou igualdade de direitos para
todo cidadão (com excepção dos metecos, mulheres, crianças e escravos). Dando desta
forma o primeiro passo para um mundo democrata.

3. Qual é a apreciação que Péricles faz da democracia grega?

R: Péricles admirava a democracia grega, uma vez que o estado era administrado num
interesse do povo e não de uma minoria. E segundo ele as regras fundamentais da
democracia são: a igualdade e a liberdade.

4. Faça comentário em relação a democracia na antiguidade grega.

R: Na antiguidade grega a democracia era vista como um sistema superior a todos


outros, mas como estava em sua fase inicial, apresentava vários erros que com o passar
dos anos foram sanados.

Unidade IV

1. O autoritarismo é uma política que não concede a liberdade ao indivíduo num


determinado território: o poder é sustentado por um conjunto de ideias ou princípios
que não aceitam alternativas ao modelo de sociedade vigente, nem permitem a
existência legal de oposição.

a) Justifique o autoritarismo na antiguidade grega tendo em conta Xenofonte e


Pesístrato.

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R: segundo Xenofonte a monarquia absoluta era o melhor sistema político, uma vez que
ele opunha-se a democracia, a liberdade e a igualdade. Pesístrato defendia a tirania, mas
por outro lado procura proteger as classes desfavorecidas.

b) Qual é a concepção de Xenofonte no que diz respeito as habilidade do exercício do


poder.

R: Segundo Xenofonte “ um bom general deve velar pela saúde e pelo bem-estar dos
seus soldados. (…) Se escolhe um rei, não para que ele se ocupe sobre tudo da sua
própria pessoa, mas para que assegure a prosperidade daqueles que o escolheram (…)”.
Em outras palavras, o poder não deve ser exercido pelo chefe no seu interesse pessoal,

Unidade V

1. Qual o regime político defendido por Políbio como ideal? Justifique porquê.

R: Políbio defendia um regime político misto, resultante da fusão entre Monarquia,


Aristocracia e Democracia. Mas tinha a sua atenção virada para a aristocracia.

2. Estaria correcto afirmar que a concepção de política em Cícero É moral?


Justifique a tua resposta.

R: Sim, A concepção de política em Cícero é moral, uma vez que ela deve ser exercida
por homens de bem e com a sua atenção virada para o povo e nos problemas do povo, e
depois é que se olharia para a vida privada.

3. Explique as semelhanças e diferenças nas ideias políticas de Cícero e Políbio

R: As ideias de Cícero e Políbio possuíam certas semelhanças, a medida em que


defendiam a forma mista de governo, mas com uma ligeira diferença, Cícero

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considerava a monarquia como a melhor dentre elas, enquanto que Cícero excluía essa
ideia e preferia um regime mais aristocrata.

Unidade VI

1. Caracterize o pensamento político durante a idade média

R: durante a idade média o pensamento politico era caracterizado pela negação ou


limitação do poder humano, uma vez que o poder não era visto como um direito próprio
do governante ou como pura autoridade do estado sobre os cidadãos, mas sim como
função posta ao serviço do bem comum da qual resultam para o seu titular mais deveres
do que direito e menos privilégios do que responsabilidade.

2. Qual era a visão de Santo Agostinho em relação a natureza do homem?

R: Segundo Santo Agostinho, o ser humano é por natureza: arrogante, egoísta,


ganancioso, vaidoso e sem amor ao próximo.

3. Enuncie a concepção política de Santo Agostinho.

R: Para Santo Agostinho o estado é um instrumento ordenado por Deus, não deve haver
limitação no poder dos governantes e nem cabe ao governado julgar se o governante é
bom ou mau, apenas obedece-lo, sendo que não há justificação para a desobediência.

4. Mencione a diferença existente entre Santo Agostinho e Aquino

R: O pensamento sobre de ambos era diferente. Uma vez que Santo Agostinho era
pessimista sobre a natureza humana, e considerava que toda a concepção acerca do
homem do mundo e da vida, só podia assentar no dogma do pecado original e dos
efeitos deste sobre o ser humano, S. Tomas, pelo contrário afirmou com optimismo que

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os efeitos do pecado original não são destrutivos e que a graça divina, completando a
natureza humana, não vem agir sobre algo que seja totalmente mau.

5. Qual o regime político preferido por Aquino. Justifica.

R: Para Aquino o melhor regime político é a monarquia pelas seguintes razões:

 Do ponto de vista teológico a monarquia é o regime que mais se aproxima do


governo do mundo por Deus, governo dum só é da forma que Cristo pretendeu
para sua igreja:
 Do ponto de vista filosófico a arte de governas como todas as artes, deve imitar
a natureza, a sociedade política deve seguir o modelo da natureza. Ora na
natureza tudo vem da unidade e tudo regressa à unidade;
 Do ponto de vista prático o governo de vários ou muitos nunca se tornam
eficaz senão quanto, após as necessárias deliberações, todos se põe de acordo e
atingi a unidade. Portanto é melhor o governo de um só do que o de muitos, que
primeiro tem de procurar entre si alcançar um consenso;
 Do ponto de vista histórico, enfim o passado mostra que, os países sem rei
sempre viveram na discórdia e sempre andaram à deriva, como designadamente
se vem da história do povo hebraico e da história de Roma;

Fonte: (HO164 - HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES POLÍTICAS I Da Antiguidade aos


Nossos Dias 87)

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Unidade VII

1. Fale das reformas implementada por Henrique VIII na Inglaterra;

R: Henrique VIII no âmbito da reforma religiosa, implementou reformas dentre elas:

 Amnistia do clero nacional mediante pagamento de multa,


 Restrição do pagamento das anatas ao papa;
 Ato para a submissão do clero,
 Ato proibindo qualquer pagamento de anatas,
 E o ato de supremacia decretando que o rei é chefe supremo da Igreja da
Inglaterra;

Muitas delas para benefício próprio.

2. Descreva a transformação efectivada pelo João Calvino no âmbito económico e


religioso.

R: João Calvino trouxe várias transformações para a França:

 Ele ajudou a negociar tratados que tornaram o comércio mais próspero.


 Ele, inclusive, propôs regulamentos sanitários e sistema de esgoto que fizeram
de Genebra uma das cidades mais limpas da Europa.
 Calvino reagiu contra os anabaptistas que desprezavam as instituições políticas
e o exercício dos cargos público como algo indigno de um cristão.

E muitas outras em vários campos da sociedade.

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Unidade VIII

1. Descreva em Maquiavel os ideais a ter o príncipe.

R: segundo Maquiavel o príncipe deveria ser calculista, realista, egoísta, habilidoso


e grande em questões de natureza governativa.

2. Caracterize as Ideias Políticas de Thomas Moore.

R: Thomas Moore possuía ideais políticos virados para a prosperidade e fraternidade


que em muito se assemelha ao sindicalismo. “Um sistema comunitário em que todos
trabalham e cada um trabalha pouco”.

3. Mencione os deveres do príncipe na concepção de Erasmo de Roterdão.

R: Na concepção de Erasmo de Roterdão o príncipe deve ser virtuoso, prudente,


pacífico e íntegro. Para além de estar sujeito a lei do sacrifício assim como todos
seus súbditos.

Qualidades estas que se opõe aos ideias de Maquiavel.

4. Apresente semelhança e diferença entre Maquiavel e Erasmo.

R: Maquiavel e Erasmo possuem uma concepção diferente daqueles que devem ser
os deveres de um príncipe. Porém ambos tem como finalidade principal, alcançar o
êxito político.

Unidade IX

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1. Descrever o contributo do expoente máximo do mercantilismo.

R: Colbert regulou, protegeu e estimulou as actividades económicas. Pois:

 Sob sua influência, o Estado criou as "manufacturas reais" e incentivou


aqueles que desejavam fundá-las.
 Assegurou aos empresários a liberdade de contratar empregados, sem os
limites impostos pelas corporações de ofício,
 Facilitou a circulação de mercadorias pelo reino abrindo estradas e canais, e
garantiu a venda no mercado interno proibindo a importação de similares
estrangeiros.
 Para desenvolver as exportações, Colbert aparelhou os portos e favoreceu a
colonização da África e da América.

2. Enuncie o contributo do mercantilismo para o estado absolutista;

R: o mercantilismo contribuiu para o engrandecimento do estado absolutista pois:

 O comércio permitiu ao governo manter e sustentar novas necessidades.


Como: os exércitos a serviço do rei. Visto que o exército era importante para
a defesa do estado nacional:
 O rei controlava o recolhimento de impostos, que tinha uma parte reservada
para o exército. Assim sendo não haveria oposição ao absolutismo.

3. Fundamente sobre as características do mercantilismo e diferencie-o do


fisiocratismo.

R: O mercantilismo defendia a acumulação de riquezas (ouro) e o alargamento do


comércio e da indústria para o fortalecimento do poder do estado enquanto para o
fisiocratismo só a agricultura é produtiva, dado que só a agricultura tem a
possibilidade de produzir uma quantidade de riqueza superior à que consome.
Considerando estéreis tanto a indústria como o comércio.

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Unidade X

1. O Espírito das Leis inicia-se com uma teoria geral das leis, a qual constitui a
base da filosofia política de Montesquieu.

a) Faça comentário da afirmação acima.

R: Na sequência, Montesquieu, com o intuito de fazer uma obra de ciência positiva,


remodela as classificações tradicionais dos regimes políticos. Distingue três
espécies de governo: republicano, monárquico e despótico. Em cada tipo de
regime, que observa aqui ou ali pelo mundo, ele estuda sucessivamente a natureza,
ou seja, as estruturas constitutivas que nele se podem notar, e o princípio, ou seja,
o mecanismo do seu funcionamento. Por fim, procura analisar os meios e factores
que, numa perspectiva jurídica-normativista e política, eventualmente conduzem ao
"bom governo".

2. Rousseau comenta que a soberania não pertence ao rei, nem se encontra


personificada nele ou encarnada, mas é um direito um poder pertencente ao povo.

a) Discurse sobre esta afirmação

R: Rousseau como um bom defensor da república sempre buscou criticar o sistema


monárquico. Para ele só é legítimo o governo que provém da vontade geral, tal
como é expressa pelo povo em eleições. Portanto, não é legítimo o governo
monárquico, que não emana da soberania popular, mas da tradição, do costume da
sucessão hereditária.

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Unidade XI

1. Identifique as correntes do estado de direito.

R: As correntes do estado de direito são:

 A corrente material, naturalista realização de certos conceitos de justiça,


outra
 A corrente formal, positivista e portanto Simples instrumento ao serviço de
qualquer conceito de justiça.

2. Apresente em linhas gerais os dados fundamentais do estado de direito.

R: os dados fundamentais do estado de direito são:

 A votação das leis pelos próprios cidadãos, após o debate público e


contraditório de modo que as restrições de liberdade sejam consentidas pelo
que terão de as sofrer;
 A redução do governo ao papel de mero executor das leis, sob a vigilância
política dos legisladores e a fiscalização jurisdicional dos tribunais;
 A independência dos órgãos judiciais, aos quais os cidadãos poderão
recorrer, sempre que se considerarem ameaçados ou lesados nos seus
direitos, para que sejam aplicadas as leis;
 A possibilidade dada aos cidadãos de recorrer para os tribunais dos actos dos
governantes sempre que tais actos sejam arguidos de violação da lei e de
ofensa dos direitos individuais.

3. Qual é a apreciação que Hobbes faz acerca do poder na sociedade?

R: Na concepção de Thomas Hobbes “O poder é o controlo que permite estabelecer


os preços e regular a oferta e a procura de modo que sejam vantajosas aos que detêm
este poder”.

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4. Qual o regime politico preferido por Hobbes? Justifica.

R: O regime político preferido por Hobbes é o absolutismo (tanto a tirania quanto a


monarquia, são por ele aceites).

Unidade XII

1. O elemento principal da comunidade simbiótica é a comunicação que tem


triplo aspecto. Identifique e explique cada um destes aspectos.

R: os três Aspectos da comunidade simbiótica são:

1. A comunicação de bens, comporta a troca de bens, e para cada sociedade, a


existência de certos bens que são comuns a todos simbiotas.
2. A comunicação de funções, quer dizer, a troca de serviços, e por outro
lado, a colocação em comum de certos serviços.
3. A comunicação do direito. Por um lado um comércio jurídico entre os
participantes da comunidade, por outro lado um estatuto de direito objectivo.

2. O que é o Estado corporativo defendido por Althusius?

R: O estado corporativo defendido por Althusius é o Federalismo, ou seja, um


sistema em que o elemento federado possui mais poder do que o órgão federal.

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