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Belo Horizonte - MG
2020
Conteúdo
➢ Flambagem de colunas (cap. 10)
• Conceito de flambagem;
• Carregamento excêntrico;
• Fórmulas empíricas...
Estabilidade de Estruturas
Suponha que tenhamos de projetar uma coluna AB de
comprimento L, para suportar uma dada força P. A coluna será
articulada em ambas as extremidades, e consideramos que P é
uma força axial centrada. Se a área da seção transversal A da
coluna é selecionada de maneira que o valor σ = P/A da tensão
em uma seção transversal seja menor do que a tensão admissível
σadm para o material usado, e se a deformação δ = PL/AE estiver
dentro das especificações dadas, podemos concluir que a coluna
foi projetada corretamente.
Vamos supor que a força P > Pcr foi aplicada às duas barras
e que o sistema foi perturbado. Como P > Pcr, o sistema se
afastará da vertical e, após algumas oscilações, estabilizará em
uma nova posição de equilíbrio. Considerando o equilíbrio do
corpo livre AC, obtemos uma equação similar à, mas envolvendo
𝐿 PL 𝜃
o ângulo finito 𝜃, ou seja, 𝑃𝑐𝑟 2
𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝐾(2 𝜃) ou 4K = 𝑠𝑒𝑛𝜃.
Estabilidade de Estruturas
O valor de θ correspondente à posição de equilíbrio
representada é obtido resolvendo a por tentativa e erro.
Contudo, observamos que, para qualquer valor positivo de θ
temos sen θ < θ. Assim, resulta em um valor de θ diferente de
zero somente quando o membro esquerdo da equação for
maior do que um. Notamos que, sem dúvida, esse é o caso
tratado aqui, pois assumimos que P > Pcr, mas, se tivéssemos
considerado que P < Pcr, a segunda posição de equilíbrio
mostrada não existiria. A única posição de equilíbrio possível
seria a correspondente a θ = 0. Verificamos então que, para P
< Pcr, a posição θ = 0 deve ser estável.
• Para colunas muito curtas e blocos de compressão, a falha ocorre essencialmente como
resultado do escoamento, e temos 𝜎𝑐𝑟 ≈ 𝜎𝐸
• Fórmulas empíricas.