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N-57 REV.

D JUN / 94

PROJETO MECÂNICO DE
TUBULAÇÃO INDUSTRIAL

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Toda esta Norma foi alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
SC - 17 Recomendada].
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Tubulação
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 40 páginas


N-57 REV. D JUN / 94

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para a execução do projeto mecânico de
tubulações industriais em unidades industriais, compreendendo facilidades de perfuração e de
produção em instalações marítimas e terrestres, áreas de utilidades e de processo, parques de
armazenamento, bases de armazenamento e terminais (incluindo estações de bombeamento,
compressão e medição, estações de tratamento de efluentes, etc...) em áreas fora de refinarias.

1.2 Esta Norma não se aplica a tubulações que pertençam a sistemas de instrumentação e
controle, sistemas de despejos sanitários, sistemas de drenagem industrial, tubulações
pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos), exceto se
definido de forma diferentes pela PETROBRAS, oleodutos e gasodutos.

2 DEFINIÇÕES

2.1 Projeto Mecânico

Para fins de aplicação desta Norma entende-se como projeto mecânico de tubulação o
conjunto de informações fornecidos pelos documentos listados na norma PETROBRAS
N-1692 - Apresentação de Projetos de Tubulação.

Nota: Projeto mecânico e Projeto de Detalhamento de Tubulações devem ser considerados


sinônimos para fins desta Norma.

2.2 Terminologia

Para fins de aplicação desta Norma são também aplicáveis todos os termos relativos a Plantas
de Arranjo definidos na Norma PETROBRAS N-1674 - Arranjo de Refinarias de Petróleo.

3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulações,


Equipamentos e Instrumentos, com Vapor;
PETROBRAS N-46 - Vão Máximo entre Suportes;
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas em Sistemas Industriais;
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenho de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-75 - Abreviaturas para Projetos Industriais;
PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulações

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PETROBRAS N-105 - Espaçamento de Tubulação;


PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulação;
PETROBRAS N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Industriais;
PETROBRAS N-116 - Instalação de Purgadores e Acumuladores de Condensado;
PETROBRAS N-118 - Filtros Temporários para Tubulação;
PETROBRAS N-120 - Peças de Inserção entre Flanges;
PETROBRAS N-250 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando a
alta, Temperatura (procedimento de construção e montagem);
PETROBRAS N-464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre;
PETROBRAS N-550 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando a
Alta Temperatura (procedimento de projeto);
PETROBRAS N-894 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando à
Baixa Temperatura (procedimento de projeto);
PETROBRAS N-896 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando à
Baixa Temperatura (procedimento de construção e montagem);
PETROBRAS N-1213 - Símbolos Gráficos para Desenho de Tubulações de Ponta e Bolsa;
PETROBRAS N-1522 - Identificação de Linhas de Tubulação;
PETROBRAS N-1542 - Tubulação - Folha de Dados;
PETROBRAS N-1645 - Segurança no Armazenamento de GLP;
PETROBRAS N-1647 - Formulário para Padronização de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1673 - Critérios Mecânicos de Cálculo de Tubulações;
PETROBRAS N-1674 - Arranjo de Refinarias de Petróleo;
PETROBRAS N-1692 - Apresentação de Projetos de Tubulação;
PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação;
PETROBRAS N-1758 - Suportes, Apoios e Restrições de Tubulação;
PETROBRAS N-1857 - Projeto de Sistemas de Aquecimentos Elétrico de Tubulação e
Equipamentos;
PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulação para Dutos, Bases e Terminais;
ANSI/ASME B 31.3 - American National Standard Code for Pressure Piping;
ANSI/ASME B 31.4 - Liquid Transportation Systems for Hydrocarbons, Liquid
Petroleum Gas, Anhydrous Ammonia and Alcohols;
ANSI/ASME B 31.8 - Gas Transmission and Distribution Pipping Systems;
ANSI/ASME B 36.10 - Welded and Seamless Wrought Steel Pipe;
ANSI/ASME B 31.19 - Stainless Steel Pipe;
API RP 14E - Recommended Practice for Design and Installation of Offshore
Production Platform Piping System;
API STD 520 - Design and Installation of Pressure-Relieving Systems in
Refineries;
API STD 550 - Manual on Installation of Refinery Instruments and Control
Systems;
API STD 610 - Centrifugal Pumps for General Refinery Services;
API STD 611 - General Purpose Steam Turbines for Refinery Services;
API STD 612 - Special-Purpose Steam Turbines for Refinery Services;
API STD 617 - Centrifugal Compressors for General Refinery Services;
ASME - Boiler and Pressure Vessel Code-Section I-Power Boilers;
NEMA SM 21 - Multistage Steam Turbines for Mechanical Drive Service.

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4 CONDIÇÕES GERAIS

4.1 Responsabilidades do Projetista

4.1.1 O projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto e elaborar
desenhos detalhados, cálculos e todos os demais documentos que constituem o projeto. É de
exclusiva responsabilidade da projetista a estrita observância de todas as prescrições desta
Norma, bem como de todas as disposições legais que possam afetar o projeto mecânico de
tubulações Industriais. Devem também ser seguidas pela projetista todas as exigências das
normas específicas para cada uma das unidades industriais citadas no subitem 1.1.

4.1.2 Para instalações em plataformas marítimas de produção, além das recomendações das
normas ANSI/ASME B 31, devem ser seguidas as do API RP 14E.

4.1.3 A liberação ou aceitação, total ou parcial, do projeto por parte da PETROBRAS em


nada diminui a responsabilidade da projetista pelo projeto.

4.2 Apresentação do Projeto

4.2.1 O projeto deve ser apresentado como determinado pela norma PETROBRAS
N-1692 - Apresentação de Projetos de Tubulação.

4.3 Materiais

4.3.1 Devem ser adotadas no projeto as “Padronizações de Material de Tubulação”, das


normas PETROBRAS N-76 e N-2444, cuja abrangência está definida na norma
PETROBRAS N-1673.

4.3.2 Para os serviços não cobertos por nenhuma das “Padronizações de Material de
Tubulação”, citadas no Item 4.3.1, a projetista deve preparar padronizações de Material
utilizando o formulário padronizado pela norma PETROBRAS N-1647 - Formulário para
Padronização de Material de Tubulação, devendo ser preenchidos todos os espaços que forem
aplicáveis. Para elaboração destas Padronizações devem-se seguir as recomendações da norma
PETROBRAS N-1693 - Critérios para Padronização de Material de Tubulação.

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4.3.3 Os materiais das padronizações preparadas pela projetista devem ser os que constam
nas normas ABNT, ASTM, ANSI/ASME e API. Só podem ser utilizados materiais de acordo
com outras normas com autorização da PETROBRAS.

4.3.4 Para temperaturas de operação superiores a 15 0C devem ser consideradas as


recomendações constantes da TABELA 1. Em serviços corrosivos, os limites de temperatura
devem ser estabelecidos para cada caso.

4.3.5 Para temperaturas de operação inferiores a 15 0C usar a TABELA 4 da norma


PETROBRAS N-1693.

4.3.6 Para qualquer tubulação de fluidos de processo, o menor diâmetro nominal sugerido é
de 3/4”. Permitem-se tubulações com diâmetro de 1/2”, ou menores, para utilidades.

4.3.7 Deve ser evitado o uso de tubulações com os seguintes diâmetros nominais: 1/4”, 3/8”,
1 1/4, 3 1/2” e 5”. Permitem-se pequenos trechos de tubo ou acessórios de tubulação com
esses diâmetros nominais apenas quando necessário, para conectar diretamente em
equipamentos. O diâmetro nominal de 2 1/2” deve ser usado somente para sistemas de água
de incêndio.

TABELA 1 - TEMPERATURA LIMITE DO MATERIAL

Temperaturas Limites (0C)


Material
Resistência Oxidação
Mecânica (1) Superficial (2)
- Aços-Carbono de Qualidade Estrutural
(A-120) 100 530
- Aços-Carbono Não Acalmados (Materiais
Qualificados) (A-53, API 5L) 400 530
- Aços-Carbono Acalmados, com Si (A-106) 430 530
- Aços-Liga 1/2 Mo 500 530
- Aços-Liga 1 1/4 Cr - 1/2 Mo 530 530
- Aços-Liga 2 1/4 Cr - 1 Mo 530 570
- Aços-Liga 5 Cr - 1/2 Mo 480 600
- Aços Inoxidáveis 405, 410 470 700
- Aços Inoxidáveis 304, 316(3) 600 800
- Aços Inoxidáveis 304L,316L 430 800
- Aços Inoxidáveis 310 600 800

Notas:
1) Os limites de resistência mecânica ocorrem nas temperaturas máximas até onde o
material tem uma resistência aceitável para a aplicação.

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2) Os limites de oxidação superficial ocorrem nas temperaturas acima das quais o


material começa a sofrer uma oxidação superficial muito intensa; esses limites não
podem ser ultrapassados para serviço contínuo em nenhum caso.
3) Para temperaturas de projeto superiores a 550 ºC, recomenda-se o uso de aços
inoxidáveis tipo “H”.

4.3.8 As espessuras de paredes dos tubos de aço devem ter os valores padronizados pelas
normas ANSI/ASME B 36.10 e ANSI/ASME B 36.19, constantes das normas PETROBRAS
N-76 e N-2444.

4.3.9 Para evitar dificuldades na aquisição de válvulas e/ou conexões, as tubulações de


grande diâmetro devem ter os seguintes diâmetros normais: 20”, 24”,30”,36”,42”,48”,54”, e
60”.

4.4 Critérios de Cálculo

Os cálculos mecânicos do projeto de tubulações devem obedecer aos critérios da norma


PETROBRAS N-1673 - Critérios Mecânicos de Cálculo de Tubulações.

4.5 Identificação de Tubulações

Todas as tubulações devem receber uma sigla de identificação de acordo com a norma
PETROBRAS N-1522, exceto se definido de forma diferente pela PETROBRAS. A
identificação de cada tubulação deve figurar obrigatoriamente, em destaque, em todos os
desenhos (fluxogramas, plantas, isométricos, etc.), listas, folhas de dados e demais
documentos do projeto onde a referida tubulação aparecer ou estiver citada.

4.6 Coordenadas e Elevações

4.6.1 Todas as construções, equipamentos e tubulações, bem como arruamentos, limites de


terreno, limites de área, etc., devem ser locados nos desenhos por coordenadas referidas a um
sistema de dois eixos ortogonais denominados “Norte-Sul de Projeto” e “Leste-Oeste de
Projeto”. Nos projetos de ampliação de unidades existentes deve ser utilizado o mesmo
sistema de coordenadas do projeto inicial.

4.6.2 Salvo indicação em contrário, as elevações básicas de pisos, bases de equipamentos e


estruturas devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-1674 - Arranjo de Refinarias
de Petróleo.

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4.7 Isolamento Térmico

4.7.1 O projeto e instalação do isolamento térmico de tubulação devem obedecer às normas


PETROBRAS N-250 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando a Alta
Temperatura (procedimento de construção e montagem), N-550 - Isolamento Térmico de
Tubulações e Equipamentos Operando a Alta Temperatura (procedimento de projeto),
N-894 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos Operando à Baixa Temperatura
(procedimento de projeto) e N-896 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos
Operando à Baixa Temperatura (procedimento de construção e montagem).

4.7.2 As tubulações com isolamento térmico devem ser indicadas conforme a norma
PETROBRAS N-58 - Símbolos Gráficos para Fluxogramas em Sistemas Industriais e a norma
PETROBRAS N-59 - Símbolos Gráficos para Desenho de Tubulações Industriais na folha de
dados de tubulação e nos documentos de projeto necessários.

4.8 Aquecimento Térmico

O projeto para aquecimento térmico de tubulações deve ser conforme a norma PETROBRAS
N-42 - Projeto de Sistemas de Aquecimento Externo de tubulações, Equipamentos e
Instrumentos, com Vapor.

4.9 Fabricação e Montagem

A Fabricação e montagem de tubulações devem estar de acordo com as normas PETROBRAS


N-115 ou N-464.

5 DISPOSIÇÃO GERAL DAS TUBULACÕES

5.1 O arranjo das tubulações deve ser o mais econômico, levando-se em conta as
necessidades de processo, montagem, operação, segurança e facilidades de manutenção. Deve
ser prevista a possibilidade de ampliação futura nos arranjos de tubulação, reservando-se
espaço para esse fim.

5.2 Como regra geral as tubulações devem ser instaladas acima do nível do solo.

5.2.1 Em terminais, parques de armazenamento e bases de provimento, permitem-se


tubulações enterradas quando essa solução for sensivelmente mais econômica do que as
tubulações acima do solo e sempre com a aprovação da PETROBRAS.

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5.2.2 Em refinarias, unidades de processamento em geral e em indústrias petroquímicas,


permitem-se tubulações enterradas somente para drenagem e para linhas de incêndio dentro de
unidades de processo.

5.2.3 Tubulações com isolamento térmico ou com aquecimento, a princípio não devem ser
enterradas. Caso seja imprescindível, devem ser tomados cuidados quanto à preservação do
aquecimento, garantindo a integridade do isolamento e orientando o trabalho mecânico das
tubulações.

5.3 As tubulações dentro de canaletas devem ser evitadas sempre que possível. Permite-se
esse tipo de construção para linhas de drenagem, de água de resfriamento e de despejos,
dentro de unidades de processo, ou para linhas de sucção de máquinas, quando não houver
outra alternativa viável.

5.4 As tubulações devem formar grupos paralelos, com a mesma elevação de geratriz externa
inferior dos tubos (elevação de fundo). Esses grupos paralelos devem, sempre que possível,
ter uma direção ortogonal de projetos (Norte-Sul, Leste-Oeste), ou a direção vertical. As
tubulações que trabalham em temperatura elevada devem ficar externamente no grupo de
tubos paralelos e na maior elevação da tubovia para facilitar a colocação das curvas de
expansão. Os tubos mais pesados devem ficar na menor elevação da ponte de tubulação e
mais próximos das colunas da mesa. Grupos de tubulações horizontais paralelos devem ter
elevações diferentes para direções diferentes. As tubulações que tenham derivações para
diversas Unidades e/ou equipamentos de um lado ou de outro de uma tubovia central devem,
preferencialmente, ficar no centro da mesma. Por razões econômicas, tubos de grande
diâmetros e/ou com materiais especiais podem ter tratamento diferente do anteriormente
descrito.

5.5 Dentro de áreas de processo, a maior parte possível das tubulações deve ser instalada
sobre tubovias elevadas (pontes de tubulação), como mostra a FIGURA 1, do ANEXO.
Quando previsto tráfego de veículos, essas tubovias devem ter uma altura tal que permita um
arranjo de tubulação com espaços livres mínimos de 4,00 m de altura por 3,00 m de largura.
Quando for previsto tráfego somente de pessoas, a altura pode ser reduzida para 3,00 m e a
largura 1,50 m. Quando estiver previsto o trânsito de equipamentos de movimentação ou
elevação de cargas os espaços sob as tubovias devem ser adequados a esses equipamentos.
Permitem-se trechos de tubulação a pequena altura do piso, desde que não obstruam as vias de
tráfego de veículos e pessoas. Por razões de processo ou econômicas, permitem-se tubulações
instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, ligando diretamente equipamentos
entre si.

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5.6 As tubulações de interligação, fora de áreas de processo, devem ser instaladas, sempre
que possível, sobre suportes a pequena altura da piso. Havendo cruzamento com ruas ou
avenidas, as tubulações devem ser instaladas em trincheiras (tubovias) permitindo a passagem
de veículos em pontilhões, por cima das tubulações conforme mostra a FIGURA 2, do
ANEXO. Em casos especiais pode ser analisada a não colocação de trincheira (travessias de
linhas de incêndio ou linhas solitárias). A profundidade de trincheira deve ser a mínima
possível, suficiente para:

a) permitir a construção dos pontilhões;


b) permitir que uma derivação do tudo de maior diâmetro possa passar por baixo da rua;
c) deixar uma folga suficiente para permitir a entrada de pessoas por baixo dos
pontilhões, para a inspeção e pintura das tubulações.

5.7 A altura mínima, acima do solo ou de um piso, para qualquer tubulação não subterrânea,
dentro ou fora de áreas de processo, deve ser de 300 mm, medidos a partir de geratriz inferior
externa dos tubos. Essa altura deve ser sempre aumentada, quando necessário, para a
instalação de acessórios na parte inferior dos tubos, como, por exemplo, botas para
recolhimento de condensado, drenos com válvulas, etc.

5.8 As tubulações sobre tubovias elevadas devem ser dispostas de tal forma, que as linhas de
pequeno diâmetro fiquem entre duas linhas de grandes diâmetro, permitindo que as primeiras
se apoiem nas últimas (suportes “caronas”) e reduzindo assim a necessidade de suportes
intermediários.

5.9 Todas as tubulações elevadas devem ser projetadas de forma que não obstruam o acesso
para pessoas. As tubulações não devem ser apoiadas sobre plataformas ou passadiços.

5.10 Devem ser sempre reservados espaços nos suportes elevados de tubulação (pontes de
tubulação ou tubovias), para a passagem de dutos de instrumentação e cabos e elétricos. Esses
espaços, em princípio, são os seguintes (Ver FIGURA 3, referência 8, do ANEXO):

800 x 300 mm - espaço total para dutos de instrumentação elétrica;


1000 x 300 mm - interligações aéreas elétricas para iluminação e alimentação de
cargas.

5.10.1 Devem ser previstos, nas tubovias em geral, espaço de 25% da sua largura para
ampliação futura.

5.10.2 Para cada projeto e para cada caso essas dimensões devem ser confirmadas.

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5.11 O espaçamento entre tubulações paralelas deve ter no mínimo os valores dados na
norma PETROBRAS N-105 - Espaçamento entre Tubos, devendo-se levar em conta os
deslocamentos que as tubulações possam ter em conseqüência das dilatações térmicas.

5.12 No caminhamento das tubulações deve ser prestada especial atenção aos casos em que
haja alguma exigência de processo, tais como, por exemplo, declividade constante, ausência
de pontos altos, mínimo de perda de carga, etc.

5.13 O arranjo de toda tubulação deve ser feito prevendo-se acesso rápido e seguro aos
equipamentos, válvulas e instrumentos, tanto para a manutenção como para operação (Ver
FIGURA 3, referência 13, do ANEXO). As tubulações e suportes devem ser locados de forma
a permitirem a fácil desmontagem e retirada de todas as peças que forem desmontáveis.

5.14 Sempre que possíve1 todos os bocais de descarga de grupos de bombas devem estar no
mesmo alinhamento.

5.15 As curvas de expansão devem, de preferência, ser colocadas em elevação superior à


tubulação, exceto quando não for permitido por motivo de processo (linhas com declive
constante, fluxo em duas fases, algumas linhas de sucção de bombas, etc.). Devem ser
evitadas as curvas de expansão no plano vertical.

5.16 Todas as tomadas de ar, vapor e gases devem ser feitas pelo topo da linha-tronco;
tomadas de água de serviço pelo fundo e descargas de válvulas de segurança devem entrar
pelo topo da linha-tronco.

5.17 Mudança de Direção

5.17.1 As mudanças de direção das tubulações devem ser feitas com o uso de curvas, joelhos,
ou podem ser feitas por curvamento do próprio tubo. O uso de tês flangeados devem ser
evitados.

5.17.2 O curvamento dos tubos deve ser feito segundo os registros da norma PETROBRAS
N-115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Industriais.

5.17.3 Em qualquer caso em que seja feito o curvamento de tubos, o raio de curvatura médio
deve ser no mínimo cinco vezes o diâmetro nominal do tubo.

5.17.4 As curvaturas em gomos devem ser projetadas segundo a norma ANSI B 31.

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5.17.5 Em todos os casos acima, quando a curva não for a de raio longo, deve ser indicado
nos desenhos qual foi a curva usada.

5.18 O emprego de flanges deve ser evitado sempre que possível, permitindo-se normalmente
apenas para ligações a válvulas, vasos, tanques, bombas ou outros equipamentos. Podem ser
flangeadas as tubulações que necessitem de desmontagem freqüente para limpeza ou inspeção
e as tubulações com revestimento interno.

5.19 As tubulações com isolamento térmico devem obrigatoriamente ser providas de patins
ou berços (Ver Item 10), para a proteção do isolamento térmico, qualquer que seja o material,
o diâmetro ou o serviço da tubulação.

5.20 Todos os flanges devem ser colocados de forma que a vertical ou as linhas Norte-Sul de
projeto passem pelo meio do intervalo entre dois furos (Ver FIGURA 4, do ANEXO).

5.21 Tubulações com diâmetro de 4” e maiores, podem, a critério do órgão usuário ter
“patins” ou “selas”, para evitar corrosão ou desgaste e facilitar o trabalho de inspeção e
manutenção na região de apoio das mesas.

5.22 Para tubulações de alto risco, procurar norma específica da subcomissão de segurança.

6 TUBULAÇÕES GERAIS

6.1 Considerações Gerais

6.1.1 Nas tubulações de entrada de qualquer máquina (bombas, turbinas, compressores, etc.)
deve ser previsto um filtro temporário, de acordo com a norma PETROBRAS N-118 - Filtros
Temporários para Tubulação, exceto quando houver um filtro permanente na tubulação. A
instalação do filtro temporário deve ser de forma que permita a sua fácil colocação e retirada.

6.1.2 As forças e momentos causados pela tubulação sobre os bocais de qualquer máquina
(devido à dilatação térmica, peso próprio etc.), devem ficar abaixo dos limites admissíveis
fornecidos pelos fabricantes dessas máquinas. Os valores dados nas normas API STD 610,
API STD 611, API STD 612 e API STD 617, podem ser tomados com uma indicação
preliminar, devendo-se observar entretanto que a utilização dessas normas só é possível para
as máquinas projetadas e construídas de acordo com todas as exigências dessas mesmas
normas.

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6.1.3 O projeto das tubulações deve ser feito de forma que as ligações aos vasos e
equipamentos em geral possam ser bloqueadas para manutenção, com facilidades e sem risco.
O bloqueio desses pontos de ligação podem ser feitos com o uso de peças “FIGURA 8”, para
os diâmetros até 14” inclusive, e raquete com anel espaçador para 16” e maiores, localizadas
em pontos estratégicos da tubulação e com fácil acesso do solo, de alguma plataforma ou piso
de operação. Estes pontos devem ser analisados com a PETROBRAS durante o detalhamento.

6.1.3.1 Em tubulações suportadas ligadas a bocais inferiores de equipamentos, devem ser


previstos suportes reguláveis, de forma a permitir a introdução de raquetes.

6.1.3.2 Quando essas peças de bloqueio não forem previstas, o arranjo de tubulações deve
permitir a remoção de válvulas ou de outros componentes, para a colocação de flanges cegos,
tampões ou bujões.

6.4 Quando a válvula de controle ou de regulagem for operada manualmente e em conjunto


com um instrumento indicador (de vazão, pressão, etc.), os dois devem ser instalados
próximos, de forma que o operador de válvula possa observar o instrumento.

6.2 Tubulações Ligadas a Bombas

6.2.1 O arranjo das tubulações deve ser tal que permita o fácil e livre acesso para a operação e
manutenção da bomba e retirada da mesma e de seu acionador, com o mínimo possível de
desmontagem na tubulação (recomenda-se um espaço mínimo de 1500 mm de lado do
acionador da bomba (ver FIGURA 3, referência 19, do ANEXO). Nas FIGURAS 3, 5 e 5a do
ANEXO, estão apresentados alguns arranjos típicos.

6.2.2 As válvulas para a operação das bombas devem ser facilmente acessíveis, devendo-se
evitar o emprego de acionamento por corrente ou hastes de extensão.

6.2.3 Devem ser previstos drenos a montante das válvulas de sucção no ponto mais baixo da
tubulação e a jusante das válvulas de retenção na descarga, de modo que se possam efetuar
operações de drenagem total e limpeza de linhas com as bombas bloqueadas (Ver FIGURA 6,
do ANEXO).

6.2.3.1 Quando for possível drenar a tubulação de sucção através da bomba, pode-se
dispensar o dreno a montante da válvula de sucção.

6.2.4 O traçado das tubulações de sucção deve ser o mais curto e direto possível, sem pontos
altos ou baixos, levando-se em conta a necessária flexibilidade térmica para as linhas.

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6.2.5 A colocação de válvulas junto às bombas deve obedecer aos seguintes critérios:

a) bombas com sucção afogada, ou bombas em paralelo succionando de uma mesma


linha-tronco: colocação obrigatória de uma válvula de bloqueio junto ao bocal de
sucção da bomba. Essa válvula não é recomendada para as bombas com sucção não
afogada, e que não estejam em paralelo com outras bombas;
b) bombas com sucção não afogada: colocação obrigatória da uma válvula de retenção
(válvula de pé), na extremidade livre da linha de sucção, suficientemente
mergulhada no líquido do reservatório de sucção;
c) Tubulação de recalque (qualquer caso): colocação obrigatória de uma válvula de
bloqueio junto ao bocal de saída da bomba;
d) bombas com recalque para um nível estático mais elevados ou bombas em paralelo
recalcando para uma mesma linha-tronco: colocação obrigatória de uma válvula de
retenção junto ao bocal de saída da bomba, além da válvula de bloqueio no
Item “C”.

6.2.6 Cuidados especiais devem ser tomados em tubulações ligadas ás bombas alternativas,
com o intuito de prevenir vibrações indesejáveis aos sistema.

6.2.7 Quando o bocal da bomba for de diâmetro menor do que a tubulação a ele ligada,
recomenda-se o uso da TABELA 2 para o dimensionamento das válvulas junto à bomba:

TABELA 2- DIMENSIONAMENTO DAS VÁLVULAS

Diâmetro Nominal da
Bocal Diâmetro Nominal do Bocal
Válvula
Um diâmetro nominal menor que O mesmo da linha.
a linha.
Sucção
Dois ou mais diâmetros nominais menor Um diâmetro nominal
do que a linha menor que a linha.
Menor que a linha Um diâmetro nominal
Descarga
maior que o bocal.

6.2.8 Quando a tubulação de sucção for de diâmetro maior do que o bocal de entrada da
bomba, a redução colocada junto à bomba deve ser de acordo com a FIGURA 5, do ANEXO.

6.2.9 Os ramais para duas ou mais bombas que operam em paralelo, succionados da mesma
linha-tronco, bem como para as bombas centrífugas tipo sucção dupla, devem ser os mais
simétricos possíveis, com a mesma perda de carga, de forma a evitar o fluxo preferencial por
um ramal.

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6.2.10 Para sistemas operando a temperaturas superiores a 300 0C, a bomba reserva deve ser
mantida aquecida através de recirculação do fluido, conforme esquema mostrado na
FIGURA 7, do ANEXO.

6.2.11 Para bombas de deslocamento positivo deve ser previsto “by-pass” com válvula de
alívio na descarga com a capacidade de vazão da bomba, quando não for fornecida pelo
fabricante.

6.3 Tubulações Ligadas a Turbinas

6.3.1 São aplicáveis as mesmas exigências e recomendações dos Itens 6.2.1 e 6.2.2; na
FIGURA 8, do ANEXO está apresentado um esquema típico.

6.3.2 A tubulação de entrada de vapor na turbina deve, de preferência, ser vertical, com fluxo
descendente.

6.3.3 Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão, na tubulação de saída da turbina, e
antes de qualquer válvula. Esse sistema de alívio não é necessário quando a turbina descarrega
diretamente para a atmosfera.

6.3.4 Na tubulação de entrada da turbina deve ser previsto um purgador de vapor, instalado
no ponto baixo, imediatamente antes da válvula de regulagem ou controle.

6.3.5 Deve ser previsto um filtro permanente na tubulação de entrada da turbina, sempre que
não houver um filtro integral na própria turbina. Esse filtro deve ser colocado o mais próximo
possível do bocal de entrada.

6.3.6 Quando duas ou mais turbinas têm uma válvula de controle comum, devem ser
previstas válvulas de bloqueio no bocal de entrada de cada turbina. Devem ser também
previstas válvulas de bloqueio na descarga de cada turbina.

6.3.7 Deve ser previsto sistema de purga na linha de entrada de vapor mesmo que a turbina
tenha purgador automático de vapor.

6.3.8 Os esforços atuantes não devem ser superiores aos recomendados pelo fabricante e
nunca superiores à NEMA SM-21.

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6.4 Tubulações Ligadas a Vasos

6.4.1 O Arranjo das Tubulações deve ser feito de modo que não obstrua o acesso para
operação, manutenção e testes. Devem ser deixados inteiramente livres os tampos de bocas de
visita e outras partes desmontáveis dos vasos. As folgas necessárias entre as tubulações e os
vasos devem ser como mostram as FIGURAS 3 e 9, do ANEXO.

6.4.2 Para vasos verticais, os bocais conectados a tubulações e instrumentos devem ser
agrupados, preferencialmente, em um ou dois setores convenientemente escolhidos no costado
do vaso.

6.4.3 Todas as válvulas devem ser acessíveis para operação do piso ou plataforma.

6.4.4 Os esforços exercidos pela tubulação sobre os bocais dos vasos (devido a dilatação
térmica, pesos, etc.) não devem acarretar tensões superiores às admissíveis nos bocais. A
análise de flexibilidade das tubulações deve considerar os deslocamentos dos bocais dos vasos
devido à dilatação térmica dos mesmo.

6.5 Tubulações Ligadas a Permutadores de Calor

6.5.1 São aplicáveis as mesmas exigências do Subitem 6.4.4.

6.5.2 O Arranjo das Tubulações deve ser feito de modo que seja possível a retirada dos feixes
tubulares, carretéis e tampos de casco com o mínimo de desmontagem de tubos. Não deve
haver nenhuma tubulação na área em frente à tampa do carretel, dentro do espaço necessário
para a remoção do feixe tubular. Deve também ser deixado livre um espaço suficiente, em
todo o perímetro dos flanges do casco e do carretel, para permitir a desmontagem dos
parafusos desses flanges (Ver FIGURA 3, referência 1, do ANEXO).

6.5.3 O projeto de tubulação deve prever a necessidade de área para limpeza, com tomadas de
água, tomadas elétricas, acesso para máquinas, iluminação, bem como estrutura saca-feixe
(fixa ou móvel); deve ser estudada a conveniência de se ter talha ou ponte rolante fixa
(FIGURA 3, referência 20 do ANEXO).

6.5.4 As tubulações de água de resfriamento ligadas a permutadores devem ser dispostas de


forma que a água não seja drenada pela tubulação de saída, no caso de falha na alimentação.

6.5.5 Os resfriadores a ar devem ter válvulas de bloqueio nas tubulações de entrada e de


saída.

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6.5.6 Caso seja necessário, o arranjo deve prever bloqueio (mesmo em série) e tubulações de
contorno, de modo a ser possível fazer manutenção individual de permutadores em serviço.

6.5.7 No caso de permutadores sobrepostos, devem ser previstas figuras oito para permitir
teste hidrostático individual dos equipamentos.

6.6 Tubulações Ligadas a Compressores

6.6.1 O Arranjo da Tubulação dos compressores deve facilitar a desmontagem da carcaça e a


remoção das partes internas.

6.6.2 O Arranjo da Tubulação de sucção, com tomada para a atmosfera, deve ser tal que evite
entrada de umidade no compressor. As linhas longas de sucção devem ser evitadas e nos casos
em que sejam necessárias, montados separadores de água junto ao compressor. Nas
FIGURAS 10 e 11, do ANEXO estão representadas algumas disposições típicas.

6.6.3 Os pontos-baixos nas linhas de sucção devem ser evitados, devendo-se fazer a
tubulação o mais retilíneo possível, para evitar problemas de “surge” e de perda de carga.
Quando necessário, deve-se prever a eliminação do condensado e da sujeira acumulada. De
preferência a linha de sucção deve ter o fluxo ascendente. As tomadas de ar para compressores
de ar devem estar longe de janelas, chaminés, descarga de gases, etc., não devendo ficar em
lugar que restrinja a sucção.

6.6.4 As tubulações ligadas ao compressor não devem transmitir de esforços excessivos


devido a pesos, dilatação térmica, conforme previsto no Subitem 6.1.2. Devem ser previstas
ancoragens, suportes ou juntas de expansão para minimizar os efeitos de pulsações e
vibrações. Os suportes devem ser convenientemente espaçados para evitar vibrações. No caso
de compressor alternativo, a base do equipamento e do acionador e os suportes das tubulações
a ele ligados devem ser construídos independentemente das fundações, estrutura e cobertura.
De preferência as tubulações não devem ter suportes no bloco de base do compressor.

6.6.5 As válvulas para operação do compressor devem ser acessíveis do piso ou plataformas.

6.6.6 O condensado drenado de cada estágio de pressão deve ser recolhido em tubulações
independentes. Quando houver uma tubulação única de condensado, devem ser previstos
meios adequados de evitar o retorno do condensado de alta pressão para os estágios de menor
pressão.

6.6.7 Devem ser previstas válvulas de segurança, com capacidade igual à do compressor,
entre a descarga do mesmo e a válvula de bloqueio, e nas tubulações interestágios.

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6.6.8 Devem ser colocados vasos amortecedores de pulsação o mais próximo possível de
descarga do compressor e, se requerido, na linha de sucção.

6.6.9 Devem ser previstos filtros na linha de sucção.

7 VÁLVULAS

7.1 Considerações Gerais

7.1.1 Todas as válvulas devem ser instaladas de modo que haja facilidade de operação e
possibilidade de desmontagem ou remoção quando necessário. As válvulas operadas por
alavanca, devem ser instaladas com folga suficiente que permita a manobra da alavanca. As
válvulas motorizadas devem também ter acesso para operação manual.

7.1.2 As válvulas que forem operadas com freqüência devem ficar em posição tal que possam
ser facilmente operadas do piso ou da plataforma. Para as válvulas colocadas com a haste na
horizontal, a elevação da válvula, acima do piso de operação, deve ser no máximo de
1900 mm. Para elevações superiores, podem ser instaladas válvulas, providas de acionamento
por corrente (Ver FIGURA 3, referência 10, do ANEXO), desde que não sejam de operação
freqüente.

7.1.3 Para válvulas situadas sob plataformas ou em trincheiras admite-se o uso de hastes de
extensão.

7.1.4 As válvulas devem sempre ser colocadas de forma que sua haste ou alavanca não
obstrua ou dificulte a passagem de pessoas, para operação e manutenção.

7.1.5 Nenhuma válvula deve ser colocada com a haste voltada para baixo.

7.1.6 Devem ser empregadas válvulas operadas por meio de engrenagens de redução, quando
pedido pela Padronização de Material (Ver FIGURA 3, referência 10 do ANEXO).

7.1.7 Devem ser empregadas válvulas providas de tubo de contorno (by-pass) com válvula de
bloqueio, ou em linhas de vapor no limite da unidade, quando especificado pelo projeto e/ou
Padronização de Material.

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7.1.8 Como regra geral, em todos os sistemas de tubulação, o número de válvulas deve ser o
mínimo possível compatível com as necessidades de operação, manutenção e segurança da
instalação. São indicados a seguir alguns casos em que é necessária instalação de válvulas,
além das que forem indicadas nos Fluxogramas de Engenharia ou exigidas de acordo com
outros Itens desta Norma.

a) limites de unidades de processo e limites propriedade: normalmente são exigidas


válvulas de bloqueio em todas as tubulações. Nos limites de unidades deve também
ser prevista instalação “FIGURA 8” junto às válvulas;
b) pontos de utilização (o mais próximo possível) em todas as tubulações de utilidades
(Ver Item 11.6);
c) linhas de vapor para processo interligados com qualquer equipamento, ou linha de
processo, devem ter uma válvula de retenção o mais próximo possível do ponto de
interligação. Caso exista válvula de bloqueio na linha de vapor, a válvula de
retenção ficará entre o ponto de interligação e a válvula de bloqueio;
d) linhas de óleo combustível ou de gás combustível para fornos e caldeiras deve ser
instalada uma válvula de bloqueio, afastada do forno ou da caldeira em local
acessível para operação de emergência;
e) tubulação de saída de qualquer equipamento onde houver possibilidade de inversão
de fluxo: colocação de uma válvula de retenção;
f) todos os equipamentos que possam ser temporariamente retirados de operação, sem
interromper o funcionamento da unidade: colocação de válvulas de bloqueio junto a
todos os bocais;
g) sistemas em que a contaminação recíproca não puder ser admitida: colocação de
duas válvulas de bloqueio (uma em seguida à outra), com um dreno entre as
mesmas, em todos os pontos de ligação de um sistema no outro;
h) nos pontos de interligação de sistemas provisórios com tubulações definitivas (“tie-
in”), é também geralmente necessária a colocação de válvulas de bloqueio;
i) nos pontos de montagem de ramais novos com Tronco de Operação (utilização de
“Hot-Tapping-Machine”): é necessária a instalação de Válvula de Bloqueio. Caso
esta válvula seja definitiva, deve ser convenientemente locada para facilidades de
operação corriqueira.

7.2 Válvulas de Segurança e de Alívio

7.2.1 Devem ser previstas válvulas de alívio em tubulações contendo líquidos, nos trechos
compreendidos entre duas válvulas de bloqueio.

7.2.2 As válvulas de segurança devem, de preferência, descarregar para o topo de um tubo


coletor. Esse coletor não pode ter pontos baixos. A tubulação entre a válvula de segurança e o
coletor deve ter declividade constante para o coletor. Quando essa disposição não for possível,
deve ser prevista uma linha de drenagem, com 3/4” de diâmetro mínimo, saindo do ponto
mais baixo da tubulação, e levando até um local seguro.

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7.2.3 No tubo de descarga de válvula de segurança para a atmosfera, deve ser previsto furo de
10 mm de diâmetro para servir como dreno.

7.2.4 A descarga de qualquer válvula de segurança para a atmosfera deve ser localizada de
forma a não atingir pessoas ou equipamentos.

7.2.5 As válvulas de segurança devem ser colocadas junto da tubulação ou equipamento que
estão protegendo. Nos casos em que isto não for possível, deve ser verificada a perda de carga
na tubulação de entrada da válvula, segundo a norma API RP 520.

7.2.6 Não devem ser usadas válvulas de bloqueio entre equipamentos e tubulações protegidas
e a Válvula de Segurança e entre esta e o ponto de descarga, exceto nas condições previstas
pela norma ANSI B 31.

7.2.7 As tubulações de descarga das válvulas de Segurança e Alívio devem ser


convenientemente suportadas considerando-se as vibrações e outros efeitos dinâmicos
peculiares ao tipo de escoamento. Deve, também, ser previsto fácil acesso para manutenção
das mesmas.

7.3 Válvulas de Controle

7.3.1 A instalação das válvulas de controle deve ser feita como mostra a FIGURA 12, do
ANEXO, prevendo-se válvulas de bloqueio (antes e depois), e linha de contorno com válvula
de regulagem, sempre que isto não for proibido pelo processo.

7.3.2 Como regra geral, as bitolas para tubulação de contorno, bloqueio e controle devem
estar de acordo com a norma API STD 550 para as válvulas de controle de 12” e menores,
exceto quando indicado em contrário nos Fluxogramas de Engenharia. Para as válvulas de
controle com diâmetro nominal acima de 12”, estas dimensões devem ser definidas para cada
caso. Recomenda-se que as válvulas de regulagem sejam do tipo Globo até 8” e Gaveta para
diâmetros maiores.

7.3.3 Deve ser deixado espaço suficiente para a desmontam e manutenção do diafragma e da
haste da válvula.

7.3.4 As válvulas de controle devem, sempre que possível, ficar no nível do piso, em local de
fácil acesso. (Ver FIGURA 3, referência 14, do ANEXO).

7.3.5 As válvulas de controle de nível em vasos devem ser instaladas de tal maneira que o
mostrador seja visível durante a operação da válvula de regulagem da Linha de Contorno.

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7.3.6 Devem ser previstos suportes adequados nas válvulas de controle, a fim de se evitar
vibrações nas mesmas.

8 JUNTAS DE EXPANSÃO

8.1 O emprego de juntas de expansão deve ser evitado sempre que possível, preferindo-se um
traçado com mudanças de direção no plano ou no espaço, de forma que as tubulações tenham
flexibilidade própria e não causem sobre os equipamentos esforços ou tensões superiores aos
admissíveis.

8.2 Quando forem usadas juntas de expansão, o sistema deve ser convenientemente
suportado, ancorado e guiado, a fim de que as juntas não sejam submetidas ao peso das
tubulações ou quaisquer outros esforços não previstos.

8.3 Todas as juntas de expansão (com exceção das juntas com articulação) devem ficar
obrigatoriamente entre dois pontos de ancoragem, sendo que entre esses dois pontos só pode
haver uma única junta de expansão. Entende-se como ponto de ancoragem as ancoragens
propriamente ditas e os pontos de ligação a qualquer equipamento preso por chumbadores.

8.4 No caso das juntas com articulação exige-se que o sistema, entre dois pontos de
ancoragem, não seja geometricamente indeterminado.

9 PURGADORES DE VAPOR

9.1 Devem ser previstos purgadores para a drenagem de linhas vapor nos seguintes pontos:

a) pontos baixos;
b) pontos onde a tubulação aumenta de elevação (no sentido do fluxo), devendo o
purgador ser colocado no trecho de elevação mais baixo, o mais próximo possível do
ponto de aumento de elevação;
c) antes de todas as válvulas de bloqueio, de controle e de retenção, bem como antes da
extremidades fechadas com flanges cegos, tampões, etc.;
d) na entrada de qualquer máquina a vapor;
e) nos trechos horizontais de grande extensão, convenientemente espaçados.

9.2 Os purgadores para a drenagem de tubulações de vapor, devem ser instalados conforme a
norma PETROBRAS N-116 - Instalação de Purgadores e Acumuladores de Condensado.

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9.3 Além dos purgadores para a drenagem de tubulações de vapor, devem ainda ser previstos
purgadores na saída de qualquer aparelho em que o vapor seja usado como meio de
aquecimento (aquecedores, serpentinas, refervedores, vasos com camisa de vapor, etc.). Nesse
caso o purgador deve ser colocado na própria tubulação de saída de condensado, o mais
próximo possível do bocal de saída do aparelho, como mostra as FIGURAS 13 e 14, do
ANEXO.

9.4 Para os purgadores de vapor na saída de aparelhos de aquecimento, deve ser previsto um
purgador de reserva, sempre que o aparelho de aquecimento tiver funcionamento contínuo. No
caso deve haver válvulas de bloqueio antes e depois do purgador como mostra as
FIGURAS 13 e 14, do ANEXO.

9.5 A descarga dos purgadores deve ser feita preferencialmente para uma rede de coleta de
condensado, podendo ser feita para a atmosfera nos casos em que for economicamente mais
favorável. No caso de descarga para a atmosfera, o tubo de descarga deve ser localizado de
forma que o jato de vapor seja dirigido para o solo (de preferência conduzido para a drenagem
pluvial local e onde necessário usar amortecedores) e não possa atingir pessoas ou
equipamentos. No caso de descarga para uma rede de condensado, o tubo de coleta de
condensado deve, de preferência, ficar em nível abaixo do purgador; deve haver sempre uma
válvula de retenção na saída do purgador, como mostram as FIGURAS 13 e 14, do ANEXO.

9.6 Os purgadores devem ser dimensionados pelos seguintes critérios:

a) purgadores para drenagem de linhas de vapor: esses purgadores devem ter capacidade
de drenar a quantidade de condensado que se forma no início de operação (em geral
essa quantidade é maior de que a quantidade condensado que se forma em regime
normal);
b) purgadores para saída de aparelhos de aquecimento: a capacidade desses purgadores
deve ser igual ou maior do que o consumo de vapor do aparelho de aquecimento.

9.7 Os purgadores de linha de aquecimento “steam-tracer” devem obedecer aos critérios


gerais definidos nos itens anteriores, no que for aplicável.

10 SUPORTES, APOIOS E RESTRIÇÕES DE TUBULAÇÃO

10.1 A Terminologia dos Suportes, Apoios e Restrições deve estar de acordo com a norma
PETROBRAS N-1758 - Suportes, Apoios e Restrições de Tubulação - Terminologia.

10.2 Toda tubulação deve ser convenientemente suportada, apoiada, guiada e ancorada, a fim
de evitar tensões excessivas na própria tubulação e nos equipamentos a ela ligados, bem como
para limitar deslocamentos.

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10.2.1 Os suportes de tubulação próximos a bocais de equipamentos rotativos devem ser de


tipo regulável, de modo a auxiliar no alinhamento.

10.3 Para o dimensionamento dos suportes, apoios e restrições e de suas fundações, devem ser
considerados:

a) peso próprio da tubulação com todos seus acessórios;


b) peso do fluido contido ou da água (o que for maior) (Nota);
c) peso do isolamento térmico, ou outro revestimento;
d) esforço devido ao vento e às dilatações térmicas;
e) sobre carga de 2000 N, por ponto de suporte, para as tubulações de 3”, ou maiores.

Nota: Em tubulações de grande diâmetro em serviço com gases, quando o teste for
pneumático, considerar só o peso do fluido contido; se o teste for hidrostático,
pode-se considerar a alternativa de uso de suportes provisórios adicionais só por
ocasião do teste.
O teste pneumático só deve ser permitido em condições excepcionais e com
autorização da PETROBRAS.

10.4 Os tubos de instrumentação e os de materiais não metálicos, de diâmetro inferior a 3/4”,


devem ter suporte contínuo, por meio de bandejas, perfis estruturais, etc.

10.5 Como regra geral, todos os equipamentos ligados à rede de tubulações devem ter
suportação própria, não se admitindo que sejam suportados simplesmente pala tubulação.

10.6 O critério para identificação de suportes, apoios e restrições deve ser conforme a norma
PETROBRAS N-1692 - Apresentação de Projetos de Tubulação. Para tubulações de Diâmetro
Nominal igual a 1 1/2” pode ficar a critério do montador.

10.7 Os vãos entre os suportes de tubulação não devem ter valores maiores do que os
estabelecidos na norma PETROBRAS N-46 - Vão Máximo entre Suportes. Para tubos de
outros materiais ou de diâmetros e espessuras que não constam da norma PETROBRAS N-46,
os vãos máximos devem ser calculados como indicado na norma PETROBRAS N-1673 -
Critérios Mecânicos de Cálculo de Tubulações.

10.8 Os tubos devem ser deixados completamente livres para se moverem sobre os suportes,
devendo ser evitado o uso de grampos, braçadeiras e outros meios de fixação dos tubos nos
suportes, exceto nos pontos onde forem previstos no projeto fixações especiais para a
tubulação (restrições, ancoragens, guias, batentes, etc.).

10.9 Deve ser evitado, sempre que possível, o uso de suportes pendurados.

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10.10 Devem ser empregados suportes de mola em todos os pontos em que a tubulação tenda
a se levantar dos suportes, por efeito da dilatação do próprio tubo, de equipamentos ou outros
tubos ligados ao tubo considerado. Embora os suportes de contrapeso sirvam a essa mesma
finalidade, o seu uso deve ser evitado.

10.11 Devem ser previstas ancoragens nos seguintes pontos dos sistemas de tubulação:

a) limites de unidades de processo e limites de propriedade;


b) entre duas juntas de expansão (como dito no Item 8.3 desta Norma);
c) entre duas curvas de expansão (“loopings”), tubulações de traçado geral retilíneo.

10.12 Apoio da Linha nos Suportes

10.12.1 Todas as tubulações não isoladas de diâmetro nominal igual ou inferior a 14” devem
se apoiar diretamente nos vergalhões dos suportes; para diâmetros superiores devem ser
utilizados berços.

10.12.1.1 Em instalações suscetíveis a precipitações atmosféricas ou umidade relativa do ar


elevada, que provocam intensa corrosão externa do tubo nos interstícios com o suporte
(vergalhões), podem ser utilizados berços ou patins em tubulações de 1 1/2” e maiores.

10.12.2 As tubulações com isolamento térmico, qualquer que seja o tipo e finalidade do
mesmo, não devem se apoiar diretamente nos suportes, usando-se patins e berços, para que o
isolamento não encoste nos suportes.

10.12.3 Para as tubulações quentes de diâmetro nominal maior que 3/4”, os patins e berços
devem ser de aço, com 100 mm de altura e comprimento suficiente para acomodar, com folga,
os movimentos de dilatação, exigindo-se sempre um comprimento mínimo de 300 mm.

10.12.4 Para as tubulações operando a baixas temperaturas, os patins e berços devem ser
conforme a norma PETROBRAS N-896 - Isolamento Térmico de Tubulações e Equipamentos
Operando a baixa Temperatura (procedimento de construção e montagem).

10.13 Para outros materiais que não o aço-carbono, os apoios (patins e berços) podem ser
confeccionados em aço-carbono. A solda entre os materiais dissimilares deve ser colocada em
região mais favorável sob o ponto de vista de análise de tensões.

10.14 Para tubulações de materiais que necessitam de tratamento térmico, os patins, berços,
guias, ancoragens, etc., não devem ter elementos soldados ao tubo, preferindo-se que sejam
fixados por meio de braçadeiras aparafusadas ou outro meio adequado. Caso não seja
possível, deve ser previsto um componente soldado ao tubo, antes do tratamento térmico.

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11 DIVERSOS

11.1 É obrigatória a colocação de respiros em todos os pontos altos e de drenos em todos os


pontos baixos de qualquer tubulação, além daqueles solicitados pelo usuário da planta. Devem
ser previstos drenos acima das válvulas, em trechos verticais, no limite de bateria de unidades
ou de sistemas e em ambos os lados de válvulas de controle.

11.2 O diâmetro e os detalhes de instalação dos drenos e dos respiros devem ser como
indicado na “Padronização de Material de Tubulação” de cada linha e conforme a norma
PETROBRAS N-108 - Suspiros e Drenos para Tubulação. Quando não indicado, considerar:

a) o diâmetro nominal mínimo das conexões de respiro deve ser 1/2”;


b) o diâmetro nominal máximo das conexões de drenos deve ser 3/4”;
c) o diâmetro nominal das conexões de drenos, em serviços com fluidos abrasivos ou de
alta viscosidade, deve ser definido nos fluxogramas de engenharia de tubulação e
instrumentação.

11.3 As tubulações de utilidades (vapor, água, ar comprimido, etc.) devem, sempre que
possível, ficar localizadas em uma das margens do grupo de tubos paralelos em uma tubovia
ou nos suportes elevados em unidades de processo (Ver FIGURA 3, referência 4 em
ANEXO).

11.4 Devem ser previstos bloqueios nas derivações das linhas principais de utilidades, de
modo a permitir a manutenção e/ou isolamento desses sistemas.

11.5 O projeto básico deve avaliar a necessidade de injeção de vapor em equipamentos


(fundo de torres, entrada de fornos, bateria de permutadores) para fins de limpeza com vapor
(“steam-out”) nos procedimentos de partida e parada de unidades e sistemas.

11.6 Devem ser obedecidos os seguintes requisitos para estações de utilidades (FIGURA 3,
referência 2, do ANEXO).

a) vapor, ar e água, ao nível do solo: as estações de utilidades devem ser espaçadas de


tal maneira que toda a área possa ser alcançada com uma mangueira de 15 metros de
comprimento;
b) vapor e ar em plataformas alteradas de estruturas e vasos (locar em plataformas de
acesso à boca de visita);
c) todas as linhas para estações de utilidades devem ser de 3/4” de diâmetro. Cada linha
deve ter uma válvula-globo com conexão de engate rápido para mangueira.

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11.7 Os trechos retos de tubulação a montante e a jusante dos flanges de orifícios devem
obedecer à norma API STD 550. A instalação de flanges de orifício em elevações iguais ou
inferiores a 5 m em relação ao piso devem permitir a utilização de escada móvel. Em todos os
outros casos deve ser prevista a instalação de plataformas.

11.8 Devem ser instaladas “FIGURAS 8” ou raquetes (norma PETROBRAS N-120 - Peças
de Inserção entre Flanges) nos seguintes pontos:

a) em todas as linhas no limite de bateria;


b) em linhas situadas em limites de sistema a serem definidas durante o projeto básico;
c) em pontos de injeção de vapor nos equipamentos de caldeiraria;
d) em bocais de equipamento, conforme definido no projeto básico.

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/ANEXO

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ANEXO

NOTA: Quando houver cruzamento sobre ruas fora de área deprocesso, a altura mínima deve
ser 4,50m

Fig.- Ponte de Tubulação

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OBS: As faixas indicadas com o símbolo não devem ser utilizadas para posicionamento de
tubulações longitudinais à tubovia. Estas faixas devem coincidir com as posições das paredes
de sustentação dos pontilhões e deverão ser utilizadas para suportes longitudinais à tubovia
que apoiam tubos transversais à mesma.

Fig.2- Tubulações em Tubovias

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Figura 5 - Arranjos Típicos de Linhas de Sucção de Bombas

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Figura 5A - Arranjos Típicos de Linhas de Sucção de Bombas

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Fig. 6 - Arranjo Típico de Tubulação com Dreno

Fig. 7- Aquecimento da Bomba Reserva

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Fig.8 - Arranjo Típico da Tubulação em Turbinas

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Nota: Quando as tubulações e os vasos são isolados, adicionar a espessura do isolamento ao


espaçamento.

Fig. 9 - Espaçamento entre Tubos e Vasos

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Fig.10- Arranjos Típicos de Tubulações em Compressores

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Fig.11- Afastamentos Mínimos para Linhas de Sucção de Compressores


de Ar

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PREVER UNIÃO PARA VÁLVULAS ROSCADAS E COM SOLDAS DE SOQUETE

Fig.12 - Arranjo Típico de Válvulas de Controle

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Fig.13 - Isométrico da Instalação de Purgadores em Equipamentos

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Fig.14 - Elevação e Planta de Instalação de Purgadores em Tanques

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