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Sinistro ao Extremo

8 de abr. de 2011

Métodos de torturas psicológicas da C.I.A

A tortura psicológica foi adotada algum tempo atrás, através de um manual que instruía o
torturador a utilizar tais métodos coercivos.

A Casa Branca publicou vários documentos da precedente administração que enumeram, com
precisão quase científica, as técnicas de tortura a usar durante interrogatórios.
Em 24 de Agosto de 2009, documentos descrevendo parte das instruções do Programa de Tortura
da CIA sendo praticado a partir de 2001, foram liberados através de uma ação na Justiça iniciada
pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU). Os documentos mostram, segundo
especialistas, vários casos de violação de Leis e Tratados Internacionais bem como de Leis
americanas. Uma investigação criminal acerca das atividades de tortura pela CIA foi também
iniciada em 24 de Agosto de 2009, pelo Advogado Geral da União, Eric Holder.

Confira algumas delas.

Submissão por humilhação


A manipulação psicológica, a humilhação, a privação sensorial e as posturas forçadas causam
tanto dano, estresse e angústias como a tortura física, com o benefício de não deixar manchas ou
cicatrizes, ao passo que psicologicamente as pessoas que passam por esta experiência sentem
por longos anos um sofrimento mental que normalmente leva ao suicídio ou afastamento da
sociedade.

Este tipo de “técnicas de tortura” não vem do acaso e foi criado baseado num programa de
experimentos humanos que a CIA conduziu. Os experimentos visavam identificar e desenvolver
drogas e procedimentos a serem utilizados em interrogatórios e tortura, visando debilitar o
indivíduo para forçar confissões por meio de controle da mente.
Prisioneiros submetidos a privação sensorial

O Programa secreto começou no início de 1950. Sem consentimento, as experiências ilegais foram
feitas em americanos, canadenses e estrangeiros, muitas vezes sem que soubessem ou
autorizassem as vítimas estavam sendo usadas como cobaias humanas. O objetivo do programa
era claro e visava segundo o chefe do projeto Sidney Gottlieb:

“criar técnicas para romper a psique humana ao ponto de fazer com que o indivíduo admita que fez
qualquer coisa, seja o que for”

Inúmeras vítimas tiveram suas vidas destruídas até a morte, em alguns casos acreditando estarem
recebendo algum tipo de tratamento.
O Projeto tem um codinome e se chama MKULTRA, suas técnicas levaram a criação do Manual Kubark, nome oficial dos
manuais de tortura utilizados pelo exército americano.  Kubark é um código, uma criptografia, ou seja, um nome
criptografado usado pela CIA para se referir a si mesma.  O manual Kubark descreve “técnicas coercivas” de
interrogatório, incluindo o uso do choque elétrico. Este manual é conhecido como “Manual de Tortura”.

O objetivo principal era o de, eletronicamente, "apagar" a memória das "vítimas" - E.D.O.M. utilizando remotamente
radiofreqüências de VHF, UHF e HF, e "implantar" falsas memórias e criar humanos com personalidades múltiplas,
inclusive como "serial killers", altamente especializados e treinados em diversos tipos de armas.
Segundo o investigador Colin A.Ross Doutorado pela Universidade de Alberta e especializado em Psiquiatria pela
Universidade de Manitoba, E.U.A, e presidente do International Society for the Study of Dissociation, as Universidades de
Harvard, Yale e John Hopkins eram instituições pertencentes ao MK-ULTRA onde eram feitas experiências com
estudantes involuntários.
as experiências do MKULTRA resultavam do seguinte: antes das memórias "vividas" serem apagadas, transformavam as
vítimas em "vegetais"; para isso, era administrado aos "pacientes" um "cocktail diário para dormir", (por um período de 15
a 30 dias a que designavam por "terapia do sono") composto por 100 mg de nembutal, 100 mg de torazina, 100 mg de
seconal, 150 mg de veronal e 10 mg de fenergan e, de 2 a 3 vezes por dia, eletrochoques de 110 volts. Esta "terapia" foi
inicialmente testada num hospital de Montereal (Canadá), sob a supervisão do psiquiatra Dr. Ewen Cameron, diretor do
Allen Memorial Institute e que foi eleito, em 1953, presidente da American Psychiatric Association (Associação
Psiquiátrica Americana) e, mais tarde, presidente da World Psychiatric Association (Associação Psiquiátrica Mundial).
Técnicas
 
Os Manuais recomendam que as pessoas sejam aprisionadas bem cedo na parte da madrugada
para serem pegas desprevenidas e o choque poder ser usado para submissão do indivíduo,
recomendam que a pessoa seja imediatamente vendada e que suas roupas sejam tiradas expondo
a pessoa nua e sem possibilidade de ver.

Sob tais condições a desorientação é eminente.

Também instruem para que as pessoas sejam colocadas em isolamento sendo impedidas de
dormir e comer e que suas rotinas de sono e alimentação sejam drasticamente perturbadas. Os
manuais determinam que as salas de interrogação não tenham janelas, sejam a prova de som,
escuras e sem banheiros, recomendam também ameaças de aplicação de dor física, hipnose,
drogas.

A superioridade é a técnica

 
Apesar das experiências com tortura que a CIA realizou por mais de uma década não causarem
dor física, elas podem causar alguns danos reais. Historiador e especialista nos assuntos CIA e
tortura, Alfred McCoy, escreve: “embora parecendo menos brutal, a tortura sem toque deixa
cicatrizes psicológicas profundas. As vítimas frequentemente precisam de tratamento para se
recuperar do trauma muito mais debilitante do que a dor física”.

Submetido a humilhação extrema

Um preso introvertido ou envergonhado pode ser mantido nu e ser sexualmente humilhado, por
exemplo. As roupas podem ser tiradas simplesmente para fazê-lo se sentir menos confortável.
Cachorro Afrontando prisioneiro

Utilizam também animais para submeter os prisioneiros aos sentimentos de medo e impotência.
urinar nos presos, despi-los, defecar sobre suas faces são práticas comuns utilizadas para quebrar
o  caráter  dos prisioneiros. Alguns dos métodos utilizados é usar as fezes para cobrir o corpo e
rosto. nudez é o mais natural e dentre as práticas da tortura psicológica a imposição de forçar ao
sexo em grupo é a mais humilhante.

Torturado é obrigado a se expor.

Criar sentimentos de estranheza, desorientação e isolamento parece ser a característica do


enfraquecimento psicológico do preso no texto do manual KUBARK. Práticas como levar à
inanição; manter o presidiário em celas pequenas e sem janelas, com luz artificial constante; e
forçar o preso a sentar ou ficar de pé em posições desconfortáveis (posições estressantes) por
longos períodos de tempo foram  condenadas ou banidas completamente pelo governo dos
Estados Unidos. Mesmo assim essas técnicas fazem parte do regime prescrito pelo KUBARK.
Drogas e hipnose também foram muito utilizadas para extrair informações.

Tortura por choque elétrico.


Este prisioneiro teve seus testículos e dedos amarrados a fios elétricos, e lhe foi informado que se
descesse da caixa seria eletrocutado.

o manual recomenda que os interrogadores estejam certos de que uma casa segura e com
potencial para ser usada para tortura tenha acesso à eletricidade.

A dor física, entretanto, é considerada contraproducente pelo manual. O manual conclui que, para
um preso, é muito pior temer que a dor aconteça do que realmente experimentá-la. O velho ditado
de que a antecipação é pior do que a experiência parece também ter fundamento no sombrio
campo da tortura.

Manual em inglês para quem quiser dar uma olhada (não me responsabilizo por seus atos)

http://pt.scribd.com/doc/487663/CIAKubarkTorture-Manual

 fonte: caixa de pandora e nana nenem que vem o nibiru

PS: Zuei as imagens todas por causa do mascote... Alguem sabe como eu diminuo esse maldito
no photoshop?

Victor Ramide

18 comentários:

Anônimo 9 de abril de 2011 18:35


tortura PISICOLOGICA?
errado
Responder

Anônimo 12 de abril de 2011 14:48


nooosa botaram uma foto do filme un chien andalou
Responder

Anônimo 13 de abril de 2011 10:50


Acho valido dependendo do crime!
Responder

Respostas

Anônimo 5 de março de 2013 19:28


Nossa cara, então experimenta passar por isso
Responder

Wesker 13 de abril de 2011 16:51


Nâo é válido de jeito nenhum. Como foi dito no texto, a pessoa confessa mesmo que não tenha feito
nada.
Responder

juniormilanos 13 de abril de 2011 16:56


Pra você diminuir o mascote no Photoshop,
entra em IMAGE > FREE TRANSFORM, lá você vai encontrar as ferramentas que você precisa pra
rotacionar, distorcer, essas coisas!!!
Responder

Douglas C. 14 de abril de 2011 09:13


Selecione apenas o mascote, use CTRL+T e redimensione, mas não esquece de manter o Shift
pressionado para manter a mesma proporção...
Responder

Anônimo 14 de abril de 2011 14:40


Por isso que eu digo:
ODEIO A CIA E OS EUA!
Responder

Anônimo 14 de abril de 2011 14:42


Vocês viram os SORRISOS dos torturadores? E depois dizem que o assassino do Rio era um
Psicopata.
Ora poha, tem muitos "Wesleys da vida" no exército dos EUA.
Responder

Bikha 29 de abril de 2011 20:23


É, só um ser humano prá saber o que pode afligir tanto o outro e levá-lo ao desespero.
God, nós somos bichos, mesmo!
Responder

Anônimo 13 de julho de 2011 01:48


ah kem ache mal, eu acho bem, mas so a psicologica, fisica so mesmo espancamento, mas tbm
acho k so deve ser usado em kasos de grande krime de guerra, ou mesmo de assassinato em grande
massa, kaso kontrario pode tbm ser usada tortura mas nao kom essa intensidade ai nao, koisas mais
"soft`s"...
Responder

Anônimo 5 de agosto de 2011 01:59


sou a favor, tipos: sequestradores, traficantes, estupradores, políticos corruptos, tem que mandar
TODOS pra CIA, dar uma lição
Responder

Arnon 14 de janeiro de 2012 03:32


Tortura não é punição.. não é uma pena dada para a pessoa pagar.. é só um meio de extrair
informação.. então não tem como "depender do crime" como falado nos comentarios anteriores..
Responder

Anônimo 18 de janeiro de 2012 22:27


Acho a tortura degradante, pois mostra como o ser humano é cruel, sádico. Acredito que se o
torturador pudesse sentir na pele, a dor que o outro sente, jamais faria isso, a não ser que seja
masoquista tambem, alem de sádico, porque todo torturador não passa de um verdadeiro sádico,
que se satisfaz com o sofrimento alheio.A tortura mostra como o ser humano é irracional
Responder

Anônimo 24 de janeiro de 2012 22:07


eu sofri tortura psicológica e tentei dois suídios.
Responder

Anônimo 27 de dezembro de 2012 17:30


Podem até odiar a CIA os EUA, o inferno qualquer coisa, mas se for seus filhos mortos pela bala de
um individuo e alguém souber e não quiser falar, tenho certeza que você faria qualquer coisa,
permitiria tortura psicológica, em um caso desses eu acho certo, se não tiver motivo a tortura não é
certa!
Responder

Anônimo 23 de setembro de 2013 13:38


Todo o problema é que cada um elencará os seus motivos que a justifiquem: Deus, a família, a
ideologia, a segurança pública, etc... Totura não traz confissoes; Faz o "criminoso" dizer qualquer
coisa até satisfazer o torturador.
Se o agente é realmente perigoso, deve ser eliminado para que não possa reincidir. Tortura ou o
tornará louco ou ainda mais cruel. Além de transformar o agente publico (policial, militar, carrasco,
etc...) em um monstro insensível e, por isto mesmo, um perigo para a sociedade. A pena de morte
seria mais humana e mais eficiente. Caronte.
Responder

Anônimo 19 de novembro de 2013 11:10


Bizarro. Nenhuma pessoa de bem compactua com isso. O ser humano tem a tendência à perversão.
Por mais perverso que seja o criminoso, se sentir bem torturando faz o torturado uma pessoa de tão
perversa quanto. Estar do outro lado não faz dele uma pessoa boa (ao a trabalho do bem) fazendo
uma coisa dessas !!!
Responder

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