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Trabalho Parasitologia – 1° Bimestre

Instruções:
1. Valor: 1 ponto
2. Grupos de 4 pessoas
3. Entrega pelo AVA até dia 05/05 – às 11:10 (horário da aula)
4. Responder neste mesmo documento (o documento deverá ser baixado,
respondido, renomeado da seguinte forma “parasitologia_nome
representante do grupo” e então enviado pelo AVA.

Nome dos integrantes do grupo:


1. Um cão de 5 anos, SRD, foi levado à clínica veterinária com queixa de apatia,
anorexia e emagrecimento progressivo. Durante o exame físico foi
identificada desidratação de 8%, escore corporal 2 e mucosas hipocoradas.
À palpação foi identificado aumento do fígado, além de aumento de
linfonodos submandibulares, axilares e poplíteo. O veterinário realizou então
uma biópsia por agulha fina dos linfonodos aumentados, corou as lâminas
confeccionadas e observou ao microscópio, tendo identificado a imagem
abaixo. Qual célula e qual protozoário são observados? Qual a fase evolutiva
observada?
RESPOSTA:
Protozoário: Leishmania.
Célula: Macrófago.
Doença: Leishmaniose Visceral Canina (LVC).
Fase Evolutiva: Se encontra na fase evolutiva amastigota, onde o
protozoário não apresenta flagelos, no interior dos macrófagos.

2. Uma propriedade de bovinos de corte, com sistema de criação extensivo,


adquiriu touros de uma fazenda localizada no sul do Rio Grande do Sul. Esta
fazenda é localizada numa região de clima frio, onde os animais vivem em
um sistema de confinamento. Aproximadamente um mês após a chegada dos
animais estes começaram a apresentar perda de peso e apatia. Um médico
veterinário foi chamado na propriedade e identificou que além do
emagrecimento os animais apresentavam as mucosas ictéricas e a urina
amarronzada (“cor de coca-cola”). Responda:

a. Qual a provável doença e qual o protozoário causador?

RESPOSTA:
Doença: Babesiose Bovina.
Parasitos: Babesia Bovis, Babesia bigemina.

b. Desenhe o possível achado na pesquisa de hematozoários.

c. Explique (de forma completa) os achados clínicos com base na patogenia


deste protozoário.

RESPOSTA: Com base em estudos, os dois protozoários são semelhantes,


sendo transmitidos por carrapatos e comumente confundidos. São mais
facilmente encontrados em regiões sul do país em grandes rebanhos bovinos
e os casos clínicos relatados são geralmente a perda de peso e mortes. Como
estes protozoários atacam as hemácias, consequentemente causam uma
anemia no animal e também os sinais clínicos de mucosas Ictéricas que nada
mais é que um sistema de defesa do corpo para indicar a falta de hemácias
no fígado, baço e medula óssea, tal característica se dá pela morte dos
glóbulos vermelhos dando origem a chamada Bilirrubina que em grande
quantidade, acaba não sendo eliminada do corpo e em acúmulo pode mudar
as cores das mucosas e dos olhos para um tom de amarelo e junto a todas
essas características, apresentou-se também uma coloração escura na urina,
o que é comum em casos de anemia, também causadas por esses
protozoários ( Babesia bovis e Babesia bigemina).

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