Ensino e Aprendizagem com

as TIC na Educação Inclusiva

Liliana Meira, fevereiro de 2020

lilianasofiameira@gmail.com
 Ensino e Aprendizagem com as TIC na Educação Inclusiva

Espalhado pelo mundo, existe um apaixonado caso de amor

entre as crianças e computadores.

(Papert, 1997)
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As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) têm vindo a representar

uma importante mudança social e cultural, contribuindo para construir um
novo tipo de sociedade.

O saber começa a ter outro significado, centrando-se no saber procurar,

saber interpretar, saber aprender e saber integrar diversas fontes de dados.
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As exigências que atualmente se colocam às pessoas não se compadecem

com a sua mera aprendizagem teórica. Duarte et al (2002) defendem que é
necessário que as crianças adquiram também hábitos de pesquisa, análise e
seleção de informação, competências que lhes permitam o acesso ao
conhecimento e à participação ativa na vida social.
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A escola deve dar respostas aos múltiplos desafios dos tempos atuais que
se caraterizam pela rápida evolução e difusão de novas tecnologias,
principalmente as associadas às TIC. Elas têm a capacidade de alterar as
ideias e as formas de viver em sociedade.
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De repente os livros passaram a ser portáteis, os quadros de lousa a

interativos e o lápis a teclado. Poder-se-iam apontar inúmeras
transformações e todas elas levar-nos-iam apenas a uma conclusão, de
que a sociedade é mudança, e esta mudança passa, inevitavelmente, pela
utilização das tecnologias.
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As tecnologias são um grande aliado para travar o desinvestimento, a

desmotivação e para enriquecer as práticas pedagógicas. Torna-se
premente a reorganização escolar e a necessidade da se atualizar e
acompanhar o progresso das novas tecnologias, sendo elas parte
integrante do quotidiano dos alunos.
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Embora o uso das TIC no ensino regular ter tido as suas origens no século
XX, somente nos últimos anos é que o governo reconheceu a sua
importância e deu especial atenção à sua utilização na Educação Inclusiva.
No campo da Educação Inclusiva a introdução das TIC tem igualmente
promovido grandes expetativas derivado a ênfase que se dá à inclusão.
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De acordo com o Decreto-lei n.º 54/2018

Entende-se por «Acomodações curriculares», as medidas de gestão

curricular que permitem o acesso ao currículo e às atividades de
aprendizagem na sala de aula através da diversificação e da combinação
adequada de vários métodos e estratégias de ensino, da utilização de
diferentes modalidades e instrumentos de avaliação, da adaptação de
materiais e recursos educativos e da remoção de barreiras na organização
do espaço e do equipamento, planeadas para responder aos diferentes
estilos de aprendizagem de cada aluno, promovendo o sucesso educativo.
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As TIC revelam-se, desta forma, como uma ferramenta poderosa que pode
diminuir as desvantagens dos alunos com NEE, promovendo a inclusão
escolar e social.
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Facilitam o acesso:
 Ao conhecimento;
 À aprendizagem;
 À ocupação dos tempos livres;
 Ao lazer;
 Ao desenvolvimento de capacidades intelectuais;
 Ao contato com grupos de interesse, evitando a exclusão;
 Contribuindo para uma inclusão plena na sociedade.
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A utilização das TIC, tem, dois grandes objetivos curriculares:

 Aumentar a eficiência dos alunos no desempenho de tarefas

académicas ou do dia-a-dia;
 Desenvolver capacidades para aceder e controlar tecnologias com
determinado nível de realização.
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As TIC permitem dar uma resposta individualizada e personalizada às

necessidades específicas de aprendizagem de cada aluno recorrendo a
ferramentas pedagógicas e a produtos de apoio (tecnologias de apoio).
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Os produtos de apoio são dispositivos que permitem, principalmente às

pessoas portadoras de deficiência motora, sensorial e cognitiva, o acesso
ao computador.
(Decreto-lei n.º 54/2018)
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Entende-se por produto de apoio qualquer dispositivo facilitador que se

destina a melhorar a funcionalidade e a reduzir a incapacidade do aluno,
tendo como finalidade permitir o desempenho de atividades e a
participação nos domínios da aprendizagem e da vida profissional e social.
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Estes produtos encurtam o intervalo/distância entre o potencial e o

desempenho das crianças e possibilitam o desenvolvimento de
competências para obtenção dos melhores resultados possíveis “… acesso
e sucesso educativo”
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Alguns exemplos de produtos de apoio

 Almofadas e colchões para prevenir úlceras de pressão, estabilizadores

e suportes para a posição de pé (etc.);
 Ortóteses (sistemas de correção e posicionamento do corpo), próteses
(sistemas que substituem partes do corpo ausentes);
 Cadeiras sanitárias, arrastadeiras, cadeiras e bancos para o banho,
ganchos e cabos para vestir e despir (etc.);
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Alguns exemplos de produtos de apoio (cont.)

 Cadeiras de rodas, andarilhos, canadianas, adaptações para carros,

elevadores de transferência (etc…);
 Garfos, colheres, pratos, rebordos de prato, copos adaptados, (etc.);
 Camas articuladas, Plataformas elevatórias; corrimãos e barras de apoio
(etc.);
 Aparelhos auditivos, maquinas de escrever braille, tabelas de
comunicação, amplificadores de voz, computadores, telefones,…;
 Material antiderrapante, adaptadores e dispositivos de preensão,…
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Permitem ainda compensar ou substituir funções, acesso ao currículo,

novas formas de comunicar e participar, promove a autonomia e permite o
aproveitamento de competências residuais. Os produtos de apoio são
personalizáveis, transformam o computador num aliado, tornando-se
numa ferramenta de inclusão.
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Tecnologias para acesso ao computador (periféricos)

 Teclados alternativos ou adaptados

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 Ponteiros de cabeça;
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 Joysticks;
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 Switches e Trackballs;
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Existem ainda:

 Filtros de teclado;
 Sinalizadores luminosos;
 Teclado no monitor (alunos com dificuldade de coordenação e/ou
movimento, permite a utilização de rato, ecrã tátil, trackball, joystick,
switch);
 Ecrã táctil;
 Impressoras braille;
 Ferramentas de leitura;
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 Programas para alunos com dificuldades na leitura;

 Linha braille;
 Ampliadores de ecrã;
 Leitores de ecrã;
 Programas de reconhecimento de voz;
 Text to speech (cegos, dificuldades de aprendizagem ou SAAC);
 Sintetizadores de voz.
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As pessoas com dificuldades de visão, daltonismo e cegueira e utilização

condicionada ou impossível do monitor existem configurações de
acessibilidade desde resolução do monitor, opções de alto contraste, de
aumento parcial do monitor e de tamanho de tipo de letra e ícones,
leitores de ecrã, sintetizadores de voz (TTS – texto to speech) e
reconhecimento de voz. Os dispositivos a que podem ter acesso são a
régua e impressoras de braille.
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Para as pessoas com impossibilidade parcial ou total de ouvir e uma

utilização condicionada ou impossível do teclado e/ou rato, o autor define
como configurações de acessibilidade configurações áudio (amplificação
dos sons) e de avisos visuais, legendagem e controlo de volume.
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Para pessoas com incapacidades motoras, as configurações de

acessibilidade passam por configurações de teclado e rato, opções de
aumento da visibilidade, teclado virtual, rato no teclado numérico e rato
virtual.
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Podem ter acesso aos seguintes dispositivos:

 Teclados especiais e programáveis;
 Teclas maiores e/ou com layout pré definido;
 Filtros de teclado (previsão de palavras e correção ortográfica);
 Dispositivos apontadores eletrónicos (sensores de movimento e
movimento ocular, de sinais nervosos ou ondas cerebrais);
 Dispositivo de sopro;
 Apontadores, joysticks, TrackBall, switchs;
 Reconhecimento de voz;
 Ecrã tátil.
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Incapacidades a nível da comunicação, linguagem e fala (incapacidade

de comunicar oralmente, com afasia, delayed speech, problemas de
memória, de resolução de problemas e de perceção)
 Dispositivos de comunicação assistida (sintetizadores de voz);
 Filtros de teclado (previsão de palavras, e correção ortográfica);
 Ecrã táctil;
 Sintetizadores de voz.
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Incapacidade Cognitiva
(dificuldades de aprendizagem relacionada com a atenção, memória e
cálculo, incapacidade de gerir muita informação ao mesmo tempo,
portadoras de dislexia, défice de atenção e atraso de desenvolvimento)
 Dispositivos de reconhecimento de voz;
 Filtros de teclado (previsão de palavras, e correção ortográfica);
 Software de previsão de palavras;
 Software facilitador para a compreensão da leitura;
 Ferramentas de leitura.
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Para além das tecnologias de apoio, existem as ferramentas pedagógicas

que consistem em estratégias diferenciadas com recursos a ferramentas
de produtividade, recursos educativos digitais online e recursos educativos
digitais produzidos pelo professor, assim como, recursos especiais
produzidos por equipas de investigação, para as crianças da educação
inlusiva.
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Os professores devem valer-se de todos os instrumentos disponíveis na

procura de ferramentas que permitam a igualdade no acesso ao currículo
por todos, independentemente das capacidades ou
incapacidades, procurando meios que permitam um atendimento
simultaneamente eficaz e adaptado às necessidades específicas de cada
aluno.
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Sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (SAAC)

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A linguagem oral assume uma importância fundamental na interação

social, porque é o meio mais usado para as pessoas falarem entre si, no
entanto, quando há dificuldades em oralizar é necessário criar alternativas
o mais cedo possível para não pôr em causa o desenvolvimento da criança
(Ponte, 2009).
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Na presença de perturbações graves, que deixam poucas esperanças

quanto à aquisição de uma comunicação funcional, torna-se necessário
encontrar um meio alternativo de comunicação não oral, adaptado às
necessidades e capacidades da criança e que seja revelador do seu
potencial cognitivo.
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“Se perdesse todas as minhas capacidades, todas menos uma, escolheria

ficar com a capacidade para comunicar porque com ela depressa recuperaria
tudo o resto.”

Daniel Webste
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Radabauth (1993)
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A Educação é um direito de todo o ser humano.

Os incapazes de comunicar oralmente deverão poder aceder aos currículos
educativos, recorrendo, tão precocemente quanto possível, aos sistemas
aumentativos/alternativos de comunicação e aos produtos de apoio que os
suportam.
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Os SAAC são definidos como “(…) um conjunto integrado de técnicas,

ajudas, estratégias e capacidades que a pessoa com dificuldades de
comunicação usa para comunicar.”
(Ferreira, et al, cit in Nogueira, 2009,p.21)
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A comunicação alternativa destina-se a pessoas sem fala ou sem escrita

funcional ou com desfasamento entre a necessidade comunicativa e a
habilidade de falar e/ou escrever.
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Sistemas de Comunicação Sem Ajuda:

São sistemas que não precisam de ajuda externa, o indivíduo usa o

próprio corpo através de sinais, piscar de olhos, vocalizações, apontar,
escrita e outros gestos.
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Sistemas de Comunicação com Ajuda

São sistemas que requerem algum tipo de assistência externa,
instrumentos ou ajudas técnicas para que possa ter lugar a comunicação,
tais como:
 Tabuleiros e quadros de comunicação;

 Digitalizadores e sintetizadores de Fala;

 Máquinas de escrever adaptadas;

 Computadores…
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Programas de Comunicação

 Makaton;
 SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação);
 PIC;
 BLISS.
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Sistema MAKATON

 Este sistema usa gestos, símbolos, figuras e expressões faciais que

podem ser utilizados em simultâneo com a fala;
 Os sinais usados são conceitos/ideias selecionados de acordo com o que
é mais apropriado para a criança.
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Sistema SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação)

 É composto por símbolos pictográficos (4500);

 É apropriado para casos em que é esperado um nível simples de

linguagem expressiva;

 Vocabulário limitado e estruturas de frases curtas.

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Sistema SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação)

 Pode ser utilizado juntamente com fotos, desenhos próprios, figuras de

revista, etc;

 A prancha é adequada ao utilizador de acordo com a personalidade do

indivíduo que a utiliza.
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Sistema SPC (Símbolos Pictográficos para a Comunicação)

Amarelo Pessoas e pronomes pessoais;

Verde Verbos;
Azul Termos descritivos (adjetivos e advérbios);
Cor-de-laranja Nomes correspondentes a diferentes categorias (comida, lugares, animais,…)
Branco Termos diversos (artigos, conjunções, preposições, conceitos temporais, letras, números,
cores, ...);
Cor-de-rosa Termos sociais, usados habitualmente nas interações).
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Sistema PIC

 É um sistema basicamente pictográfico;

 Os símbolos constituem-se de desenhos estilizados em branco sobre
um fundo preto;
 Os desenhos visualmente são fáceis de serem reconhecidos;
 É um sistema menos versátil que outros e também mais limitado, pois
os símbolos não são combináveis.
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Sistema PIC
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Sistema Bliss

 É formado por 100 símbolos básicos que se podem combinar para

formar palavras novas e para as quais não existem símbolos básicos;
 É composto por símbolos feitos de formas geométricas, que
representam conceitos simples ou complexos;
 Apesar da sua vasta possibilidade de combinações, a sua aprendizagem
é mais lenta e exige maior desempenho cognitivo.
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Sistema Bliss
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Uma grande vantagem do sistema SPC é que não exige um nível cognitivo
muito elevado, permitindo assim a sua utilização em casos graves, uma
vez que facilmente os interlocutores o entendem pois possuem significado
escrito no próprio símbolo.
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 Os SAAC são utilizados pelas pessoas que num processo comunicativo

têm necessidade de usar técnicas que complementem ou reforcem a
fala;

 A utilização de Comunicação Aumentativa e Alternativa não está

dependente da idade ou das capacidades mentais;

 Todas as pessoas poderão vir a precisar, a dada altura da sua vida, de

uma forma de suporte à Comunicação;
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 Indivíduos que não usam ou usam muito pouco a fala como meio de
comunicação;

 Indivíduos que mostram um elevado nível de compreensão da

linguagem falada, mas que carecem de um meio adequado de
expressão.

 Indivíduos cujas dificuldades motoras os impedem completamente de

falar, ou o fazem de uma forma pouco inteligível.
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Quando se seleciona uma ajuda técnica devemo-nos preocupar com:

 Como, quando e onde vai ser utilizada a ajuda técnica?

 Quais são as capacidades cognitivas do utilizador?
 Quais são as expectativas desse utilizador?
 Que tipo de mensagens devem estar disponíveis?
 Bibliografia

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a sua integração, Revista das Ciências da Educação, 03, p 51-64, Lisboa.

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