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Dos processos nos tribunais – art.

926 e ss

Princípio Duplo Grau de jurisdição: de toda decisão cabe recurso.

Uniformização da jurisprudência: são entendimentos dos tribunais no mesmo sentido e de


forma reiterada. Ela precisa ser integra, coesa e coerente para gerar segurança jurídica e
celeridade processual (civil law).

A jurisprudência é consolidada com a edição das súmulas.

Os tribunais observarão, pois não podem decidir nenhum processo com base em elementos
subjetivos. (livre convicção motivada).

PRÉ-QUESTIONAMENTO: a discussão levada ao tribunal deve ser previamente vista.

MODULAÇÃO DOS EFEITOS: o juiz define o caminho da decisão.

PUBLICIDADE: a jurisprudência deve ser pública.

Da ordem dos processos nos tribunais – art.929 CPC

Órgão fracionado: turmas/câmaras dos tribunais; no TJ cada turma possui 3 membros (relator,
presidente e membro).

Registro: cadastramento do processo na instância superior.

Distribuição: deve ser livre (aleatória), feita por meio eletrônico, para evitar escolher qual turma
irá julgar (princípio do juiz natural). Obs: a prevenção quebra a distribuição, pois se um membro
tomar conhecimento primeiro será direcionada a este.

Após a distribuição encaminha-se conclusos para o relator, que em 30 dias proferirá voto.
Terminando estes, 5 dias para sanar os vícios.

Poderes e deveres do relator – art.932 CPC

-direciona o processo e concede liminar;

-Julgamento monocrático: feito somente pelo relator. Hipótese: quando o recurso ou a decisão
estiver fundamentada em forma contrária a jurisprudência do tribunal (É EXCEÇÃO, em regra
quem decide é o órgão fracionado).

Fato superveniente: se ocorrer no curso do processo, o relator suspenderá, já se na sessão de


julgamento o presidente.

Depois, o presidente da turma irá marcar dia e hora para sessão de julgamento, onde os outros
membros irão votar.

Ordem de julgamento:

1- Os recursos que tem sustentação oral;


2- Requerimento expresso;
3- Não terminou na sessão anterior.

Na sessão de julgamento reúne os votos para obter um resultado.


Se todos votam de acordo com o voto do relator, a decisão é unânime (3x0);

Porém, se os dois outros membros votam diferente do relator (1x2), ou só um vota diferente
(2x1), deverá agendar uma nova sessão de julgamento, que será feita por outro turma.

O acórdão é a decisão do órgão fracionado, nele contém o relatório e os votos. Ementa: resumo
do acórdão. . Quem proclama o resultado é o presidente da turma.

Vistas aos autos: suspende-se o processo para que o membro o analise para firmar sua
convicção, em regra 10 dias.

Publicação: ciência da decisão para o prazo de eventuais recursos ou coisa julgada.

Julgamento do gravo de instrumento: é o recurso das decisões interlocutórias, decide


questões incidentais, deve ser anterior ao da apelação.

Julgamento virtual: possibilidade de os membros não terem que se reunir no mesmo local para
a sessão de julgamento. Poderá ser recusado se fundamentado pelas partes. Obs: quando há
sustentação oral não pode ser virtual.

TEORIA GERAL DOS RECURSOS – art. 994 e ss

Conceito de recurso: instrumento processual utilizado pela parte vencida para reexame da
decisão.

A parte vencida precisa ter tido um prejuízo (sucumbência) com a decisão (ato de
inconformismo). É facultativo ela propor o recurso.

Classificação dos recursos: legais (infraconstitucionais) e os constitucionais (recurso ordinário,


especial e extraordinário);

Só cabe recurso das decisões (sentença e decisão interlocutória), pois os despachos e atos
ordinatórios não discutem o direito material e processual, só movimentam o processo, não tendo
assim fundamento para ser razão de recurso.

Objeto dos recursos: decisões judiciais fundamentadas, em sua parte ou no seu todo.

Fundamentos do recurso: erros encontrados na decisão, tipos:

-Erro de julgamento: erra o mérito (matéria); Causa a reforma da decisão, pois o tribunal
proferindo decisão substitui a anterior naquilo que foi reformada, art.1008 CPC.

-Erro de procedimento: erra o direito processual (vícios); fere o princípio do devido processo
legal e causa ANULAÇÃO.

Se o ato anulado não contamina os posteriores anula só ele, mas se contamina os demais anula
TUDO.

Partes legitimadas a propor recurso: parte vencida, terceiro prejudicado e MP. Obs: o terceiro
prejudicado além de demonstrar o prejuízo deve demonstrar o interesse na ação.

A interposição do recurso por um dos litisconsortes a todos aproveita.


Eficácia: imediata salvo efeito suspensivo; o efeito suspensivo é dado pelo relator, mas pode ser
pelo juiz por liminar (art.932 e 995);

Desistência/ renúncia: é possível sem precisar da anuência da parte contrária, pois quem possui
o prejuízo é você e não ela.

Juízo de admissibilidade: verifica os pressupostos recursais, se estiverem presentes, o recurso


é conhecido. Há pressupostos gerais e específicos.

Os pressupostos gerais se dividem em intrínsecos e extrínsecos.

INTRÍNSECOS

A) Cabimento: se o recurso está previsto em lei;


B) Legitimidade: parte vencida, terceiro prejudicado e MP;
C) Interesse recursal: ter tido um prejuízo com a decisão;

EXTRÍNSECOS

A) Tempestividade: se proposto dentro do prazo;


B) Preparo: depósito das custas do recurso;
C) Regularidade formal: feito no modelo de recurso (petição de encaminhamento
anexada as razões);

Deserção do recurso: quando não recolheu o preparo (custas).

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

Recurso adesivo: aderente ao recurso principal, cabe na apelação, extraordinário e especial.


Requisitos:

1- Existência de um recurso de apelação, extraordinário ou especial.


2- A decisão que vai ser recorrida deve ser uma decisão dividida (parcialmente); em que
há sucumbência a ambas as partes.

Obs: tudo que aplica ao principal aplica ao adesivo (prazo, preparo, pressupostos).
O prazo é de 15 dias que terminar o prazo do recurso principal e deverá apresentar contrarrazões
nesse mesmo prazo.
Contrarrazões: resposta ao recurso, fundamentos contrários ao recurso.
Em regra, o recurso adesivo é dependente do principal, se o principal cai o adesivo cai com ele.
O julgamento será em conjunto, terá apenas 1 acórdão para os 2 recursos.

Efeitos dos recursos


Todo recurso exceto embargos de declaração, deverá obrigatoriamente ter efeito devolutivo
(devolver ao estado juiz para reexame/novo julgamento).
Suspensivo: suspensão imediata da decisão recorrida; deve demonstrar o prejuízo e fumus boni
in iuris e o periculum in mora. OBS: no decorrer do recurso poderá ser derrubado o efeito
suspensivo.
Regressivo: hipóteses em que o juiz pode voltar atrás da decisão, ex: agravo de instrumento.
Obs: se antes do julgamento do recurso o juiz anula a decisão, o recurso perde o objeto.
Translativo: julga matéria de ordem pública e não o pedido do recurso, ex: prescrição e
decadência.
Expansivo: interposição de 1 litisconsorte aproveita aos demais desde que os interesses sejam
conexos.
Substitutivo: a decisão das instancias superiores substitui a das inferiores naquilo que foram
modificadas/reformadas. Somente substitui quando há parcial ou total provimento, se negou não
há substituição.

Princípios recursais

Taxatividade: a lei federal determina os recursos (art.22 CF e 994 CPC); obs: o STJ decidiu
que o art.1015 é exemplificativo.
Unirrecorribilidade: só pode interpor um único recurso de cada decisão.
Fungibilidade: recebimento de um recurso pelo outro.
Consumação: interposta as razões recursais termina o protocolo.
Dialequidade (dialética): razões dos recursos (argumentação).
Voluntariedade: o ato de interpor um recurso é voluntário.

APELAÇÃO – art.1009 CPC

Cabe da sentença definitiva (com mérito) e terminativa (sem mérito), arts 487 e 485 CPC. 15
dias.
Razões da apelação: conteúdo da sentença, sucumbência, erro de julgamento e procedimento e
fundamentos, art.1010 CPC.
O efeito suspensivo é automático, somente nos casos do art.1012 § 1 precisa de requerimento.
Obs: nos demais recursos esse efeito não é automático.
Apelação é dirigida ao juízo de primeiro grau; complementar preparo (5 dias), 15 dias para
contrarrazões (a não apresentação não acarreta prejuízo) encaminha ao E. O juízo de
admissibilidade é uno, feito pelo relator.
Art.1013 §1 – efeito translativo; §3 – princípio da causa madura (se a sentença foi sem
resolução do mérito o relator pode resolver o mérito).
Obs: não é possível complementar a apelação, exceto quando comprovado caso fortuito ou força
maior, art.1014 CPC
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Cabe de decisão interlocutória que versar sobre os incisos do art.1015 CPC e art. 354, parágrafo
único e 356, § 5; 15 DIAS.
Obs: as demais decisões interlocutórias que versarem questões que não estão no rol do art.1015
poderão ser atacadas nas razões de apelação, art. 1.009, § 1 CPC.
A interposição não interrompe o curso do processo. Será julgado em até 1 mês corrido.
É dirigido diretamente ao tribunal petição de encaminhamento e em anexo as razões (minuta).
Só tem efeito devolutivo, mas o relator poderá dar efeito suspensivo se requerido pela parte
interessada.
Documentos necessários para processo físico – art.1017 CPC.
O juiz sendo comunicado do agravo poderá reformar decisão (efeito regressivo), extinguindo o
recurso.
AGRAVO INTERNO
Contra decisão do relator; 15 dias.
Dirigida ao relator, que se não se retratar será julgado pelo órgão colegiado.
É vedado o relator limitar-se somente aos fundamentos da decisão agravada para julgar
improcedente o agravo interno – art. 1021 § 1 e 3 CPC.
Se o colegiado julgar inadmitir/improcedente o agravo o agravante deverá pagar multa, e para
interpor outro recurso ficará condicionado ao pagamento dessa multa, art.1021§ 4 e 5 CPC.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Qualquer decisão obscura, omissa, contraditória ou corrigir erro material; art.1022 e 494, II
CPC. 5 DIAS.
É dirigido a quem prolatou a decisão.
Efeito interruptivo: interrompe o prazo para interpor outros recursos.
Efeito prequestionador: pré questionar matéria que será apreciada em sede de Recurso Especial
e/ou Extraordinário.
Efeito infringente/modificativo: possibilidade alterar totalmente a decisão e não só sanar
omissão/contradição/obscuridade.
Não tem efeito suspensivo, tem que requerer.
Embargos protelatórios: quando matéria já apreciada pelo tribunal, interpostos somente
retardar o processo, multa de 2% do valor da causa.
Reiteração dos embargos: possibilidade de interpor embargos novamente, desde que a nova
decisão esteja com um dos vícios embargáveis; se este for considerado protelatório multa de até
10% do valor da causa.
OBS: não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 anteriores houverem sido
protelatórios – art. 1.026 § 3 e 4 CPC.
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL (ROC) – art.102 CF e 1027 CPC
Para o STJ ou STF;
Cabe ao STJ julgar:
-HC decidido em última ou única instância pelo TRF, TJ (estado) ou TJDFT (distrito federal e
territórios) quando denegatória a decisão;
-MS decidido em única instância pelo TRF, TJ quando denegatória a decisão.
-Nas causas em que forem parte estado estrangeiro ou organismo internacional x munícipio ou
pessoa domiciliada no país;
Cabe ao STF julgar: HC, HD, MS e MI decidido por tribunal superior em única instância se
denegatória a decisão; e julgar crime político.
É dirigido ao tribunal que proferiu a decisão. 15 dias; Obs: se for proferida por juiz federal
dirige-se diretamente ao STJ. E o crime político dirige diretamente ao STF.
Não tem efeito suspensivo, tem que requerer.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO (RE)
Discute a adequação da decisão jurídica à norma (recurso de fundamentação vinculada)
Cabe ao STF julgar causa decidida em única ou última instância quando a decisão:
-Contrariar dispositivo da CF;
-Declarar inconstitucionalidade de lei ou tratado federal;
-Julgar válida lei ou ato de governo contestado em face da CF;
-Julgar válida lei local contestada em face da CF;
Condição para interpor: matéria tenha sido pré questionada no tribunal de origem e esgotadas as
instâncias ordinárias.
É dirigido ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem, que fará exame provisório de
admissibilidade, pois o definitivo é feito pelo STF.
OBS: se caber o Resp. e o RE devem ser interpostos de forma conjunta, o STJ decide primeiro e
depois encaminha para o STF.
RECURSO ESPECIAL (Resp.)
Discute a adequação da decisão jurídica à norma (recurso de fundamentação vinculada)
Cabe ao STJ julgar causa decidida em única ou última instância pelo TRF ou TJ quando a
decisão:
-Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
-Julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
-Der a lei federal interpretação divergente da que atribuiu outro tribunal;
Condição para interpor: matéria tenha sido pré questionada no tribunal de origem.
É dirigido ao presidente ou vice-presidente do tribunal de origem, que fará exame provisório de
admissibilidade, pois o definitivo é feito pelo STJ.
AGRAVO EM RESP OU RE – art.1042 CPC
Para destrancar o recurso que está no tribunal de origem pois não foi admitido no exame
provisório de admissibilidade.
Interposto nos autos do processo, poderá o presidente do tribunal de origem retratar-se, se não o
fizer sobe para o STJ/STF para reexame de admissibilidade. Obs: se o tribunal de origem fizer
esse reexame cabe reclamação constitucional, pois é usurpação de competência.
Exceção: se presidente ou vice presidente ao inadmitir o recurso aplica entendimento firmado
em repercussão geral ou caso repetitivo que cabe agravo interno para diferenciar o caso julgado
do precedente aplicado.
AÇÃO RESCISÓRIA – art.966 CC
É uma ação declaratória com o fim de desconstituir/rescindir decisão definitiva de mérito
transitada em julgado em razão de algum vício. De competência originária dos tribunais. OBS:
não é recurso.
Natureza jurídica: declaratória (declara que tem vício) e desconstitutiva (desconstitui a
decisão); OBS: não tem como no JEC;
Requisitos: decisão definitiva de mérito transitada em julgado (coisa julgada material); recolher
5% do valor da causa (que irá para o réu ser for inadmita ou improcedente a ação rescisória);
Exceção (art.966 § 2): possibilidade de ação rescisória das decisões sem mérito, que impeçam:
1- Propositura de nova ação;
2- Admissibilidade de recurso;
Obs: possibilidade de ação anulatória quando se discute atos disposição de direitos (jurisdição
voluntária/acordo), pois nesse caso não cabe rescisória.
OBS: da decisão interlocutória de mérito, cabe ação rescisória, art.356, CPC;
Pode atacar somente parte da decisão, art. 966 § 3 CPC;
Legitimados a ajuizar: foi parte no processo, terceiro prejudicado, MP e parte que não foi
ouvida, art.997 CPC;
Obs: a ação rescisória não tem efeito suspensivo, salvo concedida tutela provisória, art. 969
CPC;
Procedimento: tribunal recebe a ação, distribui por sorteio a um relator que verifica os
requisitos, estando ok cita o réu que terá de 15 a 30 dias para contestar definidos a seu critério;
Delegação de poderes do relator (art. 972 CPC): por carta de ordem ao juízo de 1º grau para
produção de provas;
Após as provas alegações finais em 10 dias, art.973 CPC;
Julgamento:
1- Procedente: reconhece o vício, desconstitui a decisão, podendo proferir novo
julgamento, art.974 CPC; (devolve a caução de 5% do valor da causa).
2- Improcedente/inadmitiu: se unânime os 5% será revertido para o réu como
indenização; se não for unânime os 5% fica à disposição do juízo.
Prazo decadencial: após o trânsito em julgado, no dia seguinte conta 2 anos de dias corridos e
não úteis, art. 975 CPC; Exceção (§2): surgindo prova nova o prazo é 5 anos.
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO
Contra ato judicial ou adm que fere competência e decisões dos tribunais. De competência
originária do tribunal que é competente para julgar a ação originária do ato. Obs: não é recurso;
Hipóteses de cabimento: art.988, I a IV CPC, art.102,103-A, 105 CF e lei 8038/90 art.13/18 e
lei 11.417/06 art.7 (ato adm);
Não poderá ajuizar a reclamação – art.988 §5:
1- Se a decisão já transitou em julgado;
2- se há recursos a serem interpostos.
OBS: poderá andar junto com um recurso, porém para ser proposta deve esgotar todos os
recursos possíveis sobre aquele assunto.
Legitimados para ajuizar: autor, réu, terceiro interessado, MP; OBS: porém, qualquer
interessado poderá ser parte na reclamação se vinculada no ato impugnado, art.990 CPC;
OBS: o autor da reclamação será a parte que se sentiu prejudicada com o ato;
Prazo para ajuizar: ato judicial é o mesmo para interposição do recurso adequado; quando
adm é o mesmo para ajuizar ação que o firma;
Procedimento: requerer na PI a cassação da decisão exorbitante (art.992), distribui por sorteio,
se possível o mesmo relator que já julga os recursos daquele processo; que determinará:
1. intime a autoridade que proferiu o ato para prestar informações em 10 dias;
2. poderá suspender o ato impugnado;
3. citar a parte contrária para contestar em 15 dias; art.989 CPC.
Após estes, intima o MP para manifestar-se em 5 dias, se este não for autor art.991 CPC.
Julgamento:
1. Procedente: determinará de imediato a cessação da decisão exorbitante e poderá tomar
medidas para a solução da controvérsia;
Obs: a decisão de procedência tem eficácia imediata sem necessidade de publicação, art.993.
2. Improcedente: o ato fica mantido e o autor deverá pagar honorários sucumbenciais.
RECURSOS NOS JUIZADOS ESPECIAIS
Previsão legal: 9.099/95 JEC, 10.259/01 Federal e 12.153/09 Fazenda;
Contra sentença cabe recurso inominado art.41 da lei 9099/95;
Prazo interpor recurso inominado 10 dias úteis a partir da intimação da sentença, mesmo para
contrarrazões.
O recurso só tem efeito devolutivo, podendo o juiz aplicar o suspensivo para evitar dano
irreparável, art.43.
O julgamento do recurso inominado é feito pela turma recursal (3 juízes de 1º grau), não vai
para o tribunal.
Em regra, não cabe recurso de agravo de instrumento contra decisão interlocutória salvo se
tutela de urgência.
Obs: a decisão interlocutória não preclui podendo ser atacada posteriormente em recurso
inominado junto com a sentença;
Na fase recursal é obrigatório a presença do advogado e recolher preparo, art.41 §2 e 42 §1;
Obs: se improvido o recurso deve pagar honorários sucumbenciais.
Cabe embargos de declaração em 5 dias e interrompem o prazo para o recurso principal
(inominado), art.48/49.
Não é possível recurso adesivo nem reexame necessários, pelo princípio da celeridade etc.
Não cabe Recurso Especial (RESP) do acórdão das turmas recursais, mas cabe Recurso
Extraordinário (RE) quando violar CF;

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