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INSTITUTO SOCIAL DE EDUCAÇÃO

ESTUDANTE: DATA:
PROFESSOR: WILLIAM DISCIPLINA: LINGUAGENS

PROVA
1 – Após a leitura do texto responda o que se pede.
A VIDA SEM CASAMENTO
Afinal, o que as mulheres querem? No campo das aspirações femininas mais fundamentais, essa é
uma pergunta facílima de responder. Por razões sociais, culturais e biológicas, a maioria absoluta das
mulheres aspira a encontrar um companheiro, casar-se, construir família e, por intermédio dos filhos, ver
cumprido o imperativo tão profundamente entranhado em seu corpo e em sua psique ao longo de centenas
de milhares de anos de história evolutiva. A diferença a que se assiste hoje é que não existe mais um
calendário fixo para que isso aconteça. A formidável mudança que eclodiu e se consolidou ao longo do último
século, com o processo de emancipação feminina, o acesso à educação e a conquista do controle
reprodutivo, permitiu a um número crescente de mulheres adiar a “ programação” materno-familiar. As
mulheres que dispõem de autonomia econômica e vida independente não são mais consideradas
balzaquianas aos 30 anos – apenas 30 anos! -, encalhadas aos 35 e aos 40, reduzidas irremediavelmente à
condição de solteironas, quando não agregadas de baixíssimo status social, melancolicamente mexendo
tachos de comida para os sobrinhos nas grandes cozinhas das famílias multinucleares do passado. Imaginem
só chamar de titia uma profissional em pleno florescimento, com um ou mais títulos universitários – e um
corpinho bem-cuidado que enfrenta com honras o jeans de cintura baixa ou o biquíni nos intervalos dos
compromissos de trabalho. Além de fora de moda, o termo pode ser até ofensivo. O contraponto a esses
avanços é que, quanto mais as mulheres prorrogam o casamento, mais se candidatam a uma vida inteira sem
alcançá-lo.
Bel Moherdani. Revista Veja. 29 Novembro 2006 (Fragmento)
De acordo com o texto, escreva os motivos, da mudança sócio cultural, que tem levado as mulheres a
ficarem cada vez menos preocupadas em casarem-se?
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2 – Após a leitura do texto responda o que se pede.
CUIDADO COM QUE COMPRA!
Para os moldes atuais, Magdalena Schöttlin não tinha feito nada de errado, na realidade. Mas em uma
vila alemã de 1708, seu comportamento era ultrajante. A esposa de 34 anos de um tecelão vivia usando um
“lenço exagerado no pescoço que não condizia com sua condição de vida, sendo um flagrante de violação
das ordens do governo sobre vestuário”. Os censores locais, responsáveis por fazer-se cumprir as leis, já
haviam alertado Magdalena duas vezes. Então o pastor dirigiu um sermão de domingo castigando a
elegância da alfaiataria, se referindo especialmente ao lenço de Magdalena. Finalmente, os censores
convocaram a pobre mulher diante de todo o conselho da igreja e ordenaram que ela se explicasse. Quando
ela protestou contra a proibição de seu acessório, alegando que havia sido presenteada com o objeto e que
outras pessoas também usavam adornos parecidos, a paciência dos censores acabou. Magdalena foi
ordenada a parar de usar seu lenço “ostentação” para sempre. Ela também foi sentenciada a pagar 11
Kreuzerquase o equivalente a quatro dias de trabalho. Magdalena é apenas uma entre milhares de
moradoras das quais as práticas de consumo foram reconstruídas pelo time de historiadores econômicos da
Universidade de Cambridge. As mudanças nos hábitos de consumo são interessantes não só por suas
próprias finalidades, mas também porque podem ter efeitos muito mais amplos.
Revista BBCHistory Brasil, ANO 2 –Nº 8,2015
Segundo o autor qual é o significado do lenço usado por Magdalena?
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3 - Responda V para verdadeiro e F para falso:
( ) A linguagem verbal é aquela que se utiliza da palavra na transmissão da mensagem.
( ) As histórias em quadrinhos, geralmente, apresentam a linguagem não verbal.
( ) As placas de trânsito se utilizam de linguagem não-verbal.
( ) Linguagem verbal é aquela que transmite mensagens através de palavras e gestos.
( ) Os gestos, os símbolos, os desenhos, as placas são exemplos de linguagem não-verbal.
4 - Agora leia esta tirinha e responda:

a) Por que o Cascão não entrou em casa para dormir?


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b) Qual é o tipo de linguagem que aparece na história?
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5- Após a leitura do texto responda o que se pede.
Sobre a obrigação de respeitar os idosos
A recomendação de respeitar os idosos, frequentemente encontrada perto da porta de saída dos
ônibus ou em espaços públicos, pode ser entendida como uma louvável preocupação solidária. Há que se
considerar, porém, a quem se destina. Àqueles que não respeitam ninguém? Não seria uma frase singela
como essa que lhes incutiria princípios de civilidade e humanismo. Além disso, não acredito que os idosos
devam ser considerados merecedores de maior respeito do que os demais cidadãos. Necessitam, pelas suas
características habituais, de cuidados específicos para o seu conforto e bem-estar, mas nem por isso
superiores aos destinados a seus descendentes. A todos deve ser dado o devido respeito. Recomendá-lo
preferencialmente ao idoso é uma forma de discriminá-lo, colocando-o à margem da comunidade. Soa como
"respeite-o porque ele é idoso", o que pode ser erroneamente interpretado como "não respeite quem não for
idoso". Não é essa a atitude que queremos estimular entre os nossos pares. Talvez esse conselho seja
endereçado àqueles que desrespeitam especificamente quem tem muita idade. Ao motorista que não para no
ponto em que só os idosos tencionam embarcar ou aos passageiros que dizem em alta voz que "lugar de
velho é no asilo". Muitos podem desconhecer que isso ocorra, mas, diariamente tomamos ciência de relatos
sobre esse tipo de preconceito. Infelizmente, são frequentes na vida de quem habita um "país de jovens", em
que se acredita que os mais novos têm prioridades e, portanto, devem ser prestigiados no acesso às
oportunidades. Tal comportamento é, a um só tempo, descabido e inoportuno. Sabemos que, quanto mais
desenvolvida for uma sociedade, maior será a idade média da sua população. Embora ainda distantes
daqueles chamados "países desenvolvidos", temos observado nítido e progressivo aumento da expectativa
de vida da nossa população. Portanto, "país de jovens" deve ser entendido como "país subdesenvolvido" em
termos sociais e econômicos. Lutamos muito para deixar de sê-lo. Além disso, todos deveriam ter claro que
quem hostiliza o idoso está comprometendo o seu próprio futuro. Felizmente, porém, estamos avançando.
Não na velocidade em que gostaríamos de fazê-lo nem na abrangência de que necessitamos, mas de forma
explícita o suficiente para nos confirmar que estamos na rota certa. Um bom exemplo pode ser verificado nos
avisos que identificam os lugares preferenciais para idosos em ônibus e no metrô. Mostram, de forma
estilizada, uma figura alquebrada, apoiada em bengala, identificada com a doença e com a limitação. Nessa
imagem, criada em São Paulo para ilustrar a lei municipal nº 11.248 (de 1º/10/92), perpetua-se o conceito
mitológico do enigma de Tebas, em que o homem era entendido como o "animal que amanhecia sobre quatro
pernas, passava o dia sobre duas e ao anoitecer andava com três". Foram necessárias manifestações de
indignação e de discordância, além de muita discussão sobre o estereótipo decorrente desse símbolo, entre
os diferentes segmentos da sociedade, incluindo os idosos, para que, a fim de identificar a lei federal nº
10.048 (de 8/11/ 00), fosse criada a imagem de um idoso muito mais parecido com aquele que todos
poderiam e gostariam de ser quando lá chegarem. Essa pode ser vista nas linhas mais recentes do metrô. O
mesmo ocorreu com as imagens de mensagens publicitárias de produtos direcionados a essa faixa etária.
São poucos os exemplos, afirmariam alguns. Incipientes, diriam outros. Embora concorde, vejo-os como um
fenômeno emblemático. Estamos aprendendo a entender melhor a importância e o papel social dos idosos e,
com isso, preparando o nosso próprio futuro. Quem envelhecer verá.
(JACOB FILHO, Wilson. Folha de S. Paulo, folha equilíbrio, 28 abr. 2005, p. 2.)
Em consonância com o autor, porque devemos respeitar os idosos? De acordo com o autor, qual é a
importância social dos idosos?
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