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     Recebido em: 05/08/2019

     Aprovado em: 11/08/2019


     Editor Respo.: Veleida Anahi - Bernard Charlort
     Método de Avaliação: Double Blind Review
     Doi: http://dx.doi.org/10.29380/2019.13.16.16

     O ESTADO DA ARTE DA DIVERSIDADE DE GÊNERO EM QUADRINHOS NAS REVISTAS DE


EDUCAÇÃO: 2014 – 2019

     EIXO: 16. ARTE, EDUCAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE

     RAUL FELIPE SILVA RODRIGUES, MARIA HELENA SANTANA CRUZ

Educon, Aracaju, Volume 13, n. 01, p.1-18,  set/2019 | www.educonse.com.br/xiiicoloquio
No presente texto verificamos a presença de artigos científicos sobre diversidade de gênero em
quadrinhos nos periódicos de Educação. Em sendo assim, nosso mapeamento também serve como
indicativo de pesquisas e, consequentemente, metodologias possíveis acerca da temática. Com isso,
apontamos para possibilidade do recuso das histórias em quadrinhos no debate científico sobre
diversidade de gênero. Nesta lógica, utilizamos dois bancos de dados científicos, a saber, a
plataforma Sucupira, e a rede Scielo (Scientific Electronic Library Online). Onde encontramos um
modesto quantitativo. Ainda assim, consideramos que há trabalhos relevantes para a diversidade de
gênero que fizeram uso das histórias em quadrinhos em suas pesquisas. Por fim, lembramos que seja
a insubmissão de artigos, seja a recusa dos mesmos, dados os critérios de avaliação, o fato é que há
poucos. Logo, ao traçarmos os casos de sucesso Qualis esperamos por mais publicações.

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Neste estudo sobre o estado da arte da diversidade de gênero e educação nas histórias em quadrinhos,
analisamos títulos e resumos de 42 (quarenta e duas) publicações científicas. Para seleção dos artigos
utilizamos dois bancos de dados científicos. A saber, a plataforma Sucupira, um Portal público
garante transparência e acessibilidade no tocante às atividades dos programas de pós-graduação
brasileiro, e a rede Scielo (Scientific Electronic Library Online) que se vale da Internet para fornecer
acesso aberto aos periódicos e facilitar a navegação e pesquisa em conteúdos de coleções, periódicos,
fascículos e artigos.

Desta forma, inicialmente, apresentamos a metodologia para análise e os procedimentos utilizados


para obtenção dos dados a serem analisados. Descrevemos as etapas que compuseram as buscas nas
plataformas cientificas já citadas e como chegamos ao termo mais eficaz para a verificação do estado
da arte preterido com base em periódicos.

No momento seguinte, antes da análise das comunicações, realizamos aproximações conceituais


quanto aos termos buscados nas publicações. Chamamos de aproximações dado a complexidade de
entendimento quanto ao uso e concepções atribuídas aos termos estudados. Ainda assim,
consideramos importante fazê-la para que pudéssemos ampliar o campo de inclusão de trabalhos.

Ao nos debruçarmos sobre as publicações, percebemos a predominância da diversidade de gênero


nas publicações que trabalham com histórias em quadrinhos. Especialmente, nas direcionadas a
prática docente. Uma vez que entendemos elas como publicações que lidam com o que chamamos de
diversidade etária de gênero. Deste modo, ressaltamos a importância de uma atenção maior as
práticas relacionadas a educação básica dada a ausência da Classificação Indicativa nas histórias em
quadrinhos.

1 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Como procedimento metodológico nos valemos da Bibliometria, entendida como técnica de análise
do campo das Tecnologias da informação e comunicação (TIC). Por meio dela podemos explorar
grandes quantidades de publicações, e assim como organizá-las previamente, em grupos, classes,
áreas do conhecimento, autorias, procedências e validações. Sendo assim, a Bibliometria nos traz as
quantidades dos eventos que vamos analisar, com relação às publicações. Segundo Araújo:

[...] a diferença essencial entre a tradicional bibliografia e a bibliometria é


que esta utiliza mais métodos quantitativos do que discursivos. Assim, a
utilização de métodos quantitativos na busca por uma avaliação objetiva da
produção científica é o ponto central da bibliometria (ARAÚJO, 2006, p. 12)

Logo, através dos instrumentos de busca em bases de dados, as perguntas certas levarão às respostas
numéricas, que nos trazem informações sobre a quantidade de produção e também a qualidade. Ou
seja, a forma como essa produção vem à público é importante e demonstra o seu processo de
produção: periódicos especializados, teses, dissertações, anais de congressos. Além da
disponibilização, também existe a questão da avaliação dos órgãos científicos e de fomento. No caso
dos periódicos especializados verificamos a classificação seus respectivos Qualis[i].

Deste modo, para entendermos o estado da arte da diversidade de gênero em quadrinhos,


procuramos, inicialmente, saber a quantidade publicações seriadas presentes na plataforma Sucupira.
Neste sentido, na página tivemos acesso à um arquivo[ii] com a classificação dos periódicos Qualis.
De acordo com o arquivo, acessado através do site em junho de 2019, foram avaliadas 131.275
(cento e trinta e um mil duzentos e setenta e cinco) publicações seriadas por área. Contudo, sabemos
que as publicações são avaliadas em mais de uma área de conhecimento. Em sendo assim, utilizamos
a formula da exclusão de células repetidas do Microsoft Office Excel[iii] para retirar do arquivo os

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itens com ISSN[iv] (International Standard Serial Number) repetidos. Com isso, chegamos ao
quantitativo de 27.619 (vinte e sete mil seiscentos e dezenove) publicações seriadas
independentemente da quantidade de áreas de conhecimento avaliadas em cada uma delas. Devemos
ressaltar que não encontramos na plataforma o ano de publicação do documento de avaliação.

Ao que concerne a área de conhecimento de Educação, encontramos na plataforma 3.736 (três mil
setecentos e trinta e seis) publicações seriadas, e 2.676 (dois mil seiscentos e setenta e seis)
relacionadas ao Ensino. Lembramos que nesses dois resultados encontrados existem ISSN
duplicados, no sentido de que uma mesma publicação pode, e deve, ter sido avaliada em ambas as
áreas de conhecimento. Deste modo, consideramos o quantitativo alcançado com um número
aproximado de publicações seriadas existentes no banco de dados. Ainda assim, mesmo os resultados
por área de conhecimento específico demostram um espectro de produção intelectual difícil de ser
estudado.

Diante disto, passamos para a pesquisa no banco de dados Scielo. Onde optamos por restringir a
busca apenas à palavra “quadrinhos". A restrição escolhida se deu divido ao fato de que ao
buscarmos pelos outros termos – diversidade de gênero e educação – na Scielo, durante o mês de
junho de 2019, obtivemos resultados acima da classe dos milhares. Mesmo utilizando o código “and”
para pesquisa de índices combinados. Para exemplificar, na busca “educação and gênero” o banco de
dados gerou 1.205 (mil duzentos e cinco) resultados. Em contrapartida, nas buscas “educação and
gênero and histórias em quadrinhos” e “educação and gênero and quadrinhos” o sistema acusou não
haver resultados. Ou seja, com a busca de índices combinados obtivemos tanto um resultado na
unidade de classe dos milhares como dois resultados de que não foram encontrados documentos para
essa pesquisa.

Noutro sentido, quando buscamos por “histórias em quadrinhos” obtivemos 37 (trinta e sete)
resultados. Contudo, sabemos que as histórias em quadrinhos, assim como outros substantivos
compostos, possui diversos sinônimo, inclusive, palavras de outras línguas já assimiladas pelo nosso
idioma, por exemplo, HQ, graphic novel, gibi, comics, manga, historietas, entre outras. Dito isto,
devemos ressaltar que o banco de dados compreende parte dessas variações. Deste modo, quando
buscamos apenas por “quadrinhos” obtivemos, além desses, mais 39 (trinta e nove) resultados, dando
um total de 76 (setenta e seis) produções intelectuais em periódicos relacionadas à história em
quadrinhos. Ainda assim, acreditamos que outras produções podem ter ficado de fora dos resultados.
Entretanto, consideramos o resultado na ordem das dezenas satisfatório para fundamentação deste
estado da arte da diversidade de gênero em quadrinhos.

Com os dados obtidos retornamos para a plataforma Sucupira a fim de fazermos o cruzamento de
dados. Para tanto, utilizamos o ISSN dos periódicos que hospedaram as publicações sobre
quadrinhos. De modo que pudéssemos identificar as áreas de conhecimento em que foram avaliados.
Com isto, conseguimos realizar uma aproximação dos resultados com a área de conhecimento da
educação. Já quanto aos estudos sobre diversidade de gênero deixamos, para verificar a partir da
leitura dos títulos e resumos das produções. Mas antes buscaremos fazer aproximações teóricas
acerca da diversidade de gênero em quadrinhos para partimos para o seu estado da arte.

2 APROXIMAÇÕES À DIVERSIDADE DE GÊNERO EM QUADRINHOS

Para melhor compreendermos o estado da arte acreditamos que seja necessário apresentarmos alguns
termos e referências no título deste trabalho, ou seja, as palavras chave escolhidas para caracterizar
este texto. Nessa lógica, trazemos definições do dicionário de língua portuguesa (FERREIRA, 2010).
Onde a palavra diversidade consiste na qualidade ou condição diversa em comparação a algo,
diferente ou não igual. Já o termo gênero, além de ser relacionado ao agrupamento de indivíduos
com características em comum, também diz respeito a forma como se manifesta social e
culturalmente a identidade sexual dos indivíduos.

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Pois bem, entendemos que essas definições do dicionário de língua portuguesa podem ser
reducionistas. Ainda assim, nelas encontramos um ponto de partida para questionar, por exemplo:
Diversidade é qualidade? Acreditamos que sim, ao menos não conseguimos pensar na diversidade
como defeito, imperfeição, falha, etc. Mesmo que um antônimo possível para a palavra qualidade
seja deficiência. Com o qual não concordamos.

Devemos lembrar que a partir dos anos de 1990 as pesquisas de Guacira Lopes Louro acerca das
minorias de gênero na história da educação e a grande divulgação do seu livro Gênero, sexualidade e
educação (LOURO, 1997). Livro este, com base não mais no discurso marxista ou nas pedagogias da
conscientização, mas nas teorias pós-estruturalistas. Deste modo, contribuíram na área de Educação
do país, para o debate de novos temas como gênero e sexualidade rompendo com o paradigma
biologizante a partir de uma visão culturalista. Quanto a construção do entendimento dos gêneros,
sabemos que se dá através da dinâmica das relações sociais. Gênero pode ser entendido neste estudo
como um princípio de relações que, apesar de abranger o sexo e a sexualidade, não são os
determinantes, ou seja, a palavra gênero afasta a ideia de determinismo biológico, que designa
atributos de masculino e feminino.

Os seres humanos só se constroem como tal em relação com os outros. Saffioti (1992, p. 210)
considera que não se trata de perceber apenas corpos que entram em relação com outro. A totalidade
formada pelo corpo, pelo intelecto, pela emoção, pelo caráter do EU, que entra em relação com o
outro. Cada ser humano constitui-se da história de suas relações sociais, perpassadas por
antagonismos e contradições de gênero, classe, raça/etnia.

Apesar de sabermos bem que gênero não seja só isso. De forma que a expressão da diversidade de
gênero, neste trabalho, considera como principais fatores e temáticas de mobilização e discussões
sobre diversidade: Imigração, gênero, sexualidade, classe, raça, etnia, religião, língua,
espaços/territórios (GOMES, 2012, p. 687). Como também: deficiência; cultura; aparência física; e
faixa etária compreendidos como estruturantes de gênero não atuando separadamente na dinâmica
das relações sociais. Retornando a exposição dos termos temos as histórias em quadrinhos (HQ) e a
educação. Sobre HQ o dicionário de língua portuguesa (FERREIRA, 2010) diz que estas são
desenhos, com ou sem legendas, sequenciados que contam uma história. Já quanto à educação, do
verbo educar, no dicionário usado equivale ao processo de desenvolvimento de capacidades – físicas,
intelectuais e morais. Nesse espectro, a educação acontece em todo lugar e a qualquer momento já
que não está restrita a um ente específico e podendo o indivíduo educar-se a si mesmo.

Ainda sobre quadrinhos, segundo Antônio Luiz Cagnin (1975), semiólogo brasileiro e um dos
pioneiros no estudo acadêmico das histórias em quadrinhos, estas narrativas formam um sistema
próprio, composto de dois códigos de signos gráficos: a imagem e a linguagem escrita. Além disso, o
americano, Will Eisner (1995), afirma que à medida que essa arte sequencial gráfica se vale da
experiência visual comum entre as partes, a relação entre imagens e palavras facilita sua
compreensão.

Neste sentido, devemos lembrar que buscamos nos trabalhos o uso dos quadrinhos como recurso
pedagógico. Logo, por estarem direcionados ao uso pedagógico, comunicam sobre ou buscam
comunicar-se com indivíduos. E, por conseguinte, com:

A diversidade, entendida como construção histórica, social, cultural e política


das diferenças, realiza-se em meio às relações de poder e ao crescimento das
desigualdades e da crise econômica que se acentuam no contexto nacional e
internacional. Não se pode negar, nesse debate, os efeitos da desigualdade
socioeconômica sobre toda a sociedade e, em especial, sobre os coletivos
sociais considerados diversos. (GOMES, 2012, p. 687).

Assim sendo, além dos fatores e temáticas citados (Idem), também consideramos as seguintes

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qualidades relacionadas à diversidade de gênero, a saber: deficiência; cultura; aparência física; e
faixa etária. Sendo esta última, a qual nos referimos como diversidade etária de gênero, conforme
veremos, a mais recorrente nos trabalhos analisados.

Mas antes, a título de futuras analises e/ou possíveis submissões, consideramos importante
apresentarmos os ISSN que abarcam as publicações analisadas com suas áreas de conhecimento e
respectivas classificações Qualis com destaque à Educação.

3 QUADRINHOS EM REVISTAS CIENTÍFICAS

Como expusemos, na plataforma Sucupira encontramos na área de Educação 3.736 (três mil
setecentos e trinta e seis), e na de Ensino 2.676 (dois mil seiscentos e setenta e seis) revistas
cientificas avaliadas pela CAPES. Todavia, para o nosso estado da arte da diversidade de gênero em
quadrinhos, restringimos os resultados encontrados na plataforma Scielo para os últimos 5 (cinco)
anos, ou seja, de 2014 a 2019. Deste modo, obtivemos um quantitativo de 34 (trinta e quatro) revistas
científicas com publicações relacionadas aos quadrinhos.

Para melhor visualização e possíveis analises organizamos as revistas a partir do seus respectivos
ISSN. Com base nos códigos de identificação das revistas apontamos suas principais áreas de
conhecimento segundo a classificação Qualis com destaque para a área de conhecimento de
educação.

Tabela 1: Revistas que contêm trabalhos científicos com quadrinhos (2014 – 2019)

ISSN PRINCIPAIS ÁREAS DE CONHECIMENTO CLASS ED


1982-8837 Linguística e Literatura A1 B1
2177-9465 Ensino A2 -
2175-7968 Linguística e Literatura A1 B1
1984-0411 Educação; Ensino A1 A1
2175-764X Linguística e Literatura A1 B1
1982-2553 Linguística e Literatura A1 C
1981-5344 Comunicação e informação A1 B1
1678-5320 Artes; Linguistica e Literatura A1 B1
0103-636X Educação; Ensino A1 A1
0187-893X Ensino A1 B1
1692-5858 Comunicação e Informação (2010-2012) B1 -
2316-4018 Interdisciplinar; Linguística e Literatura A1 A2
0104-5970 Educação; História; Interdisciplinar; Sociologia A1 A1
2175-8026 Linguistica e Literatura A1 B2
2079-312X Linguística e Literatura A1 B2
0121-7550 Antropologia/Arqueologia; Educação B1 B1
0122-8285 Comunicação e Informação; Educação A2 A2
0102-3772 Direito; Educação; Interdisciplinar; Psicologia A1 A1
Administração Pública e de Empresas, Ciências Contábeis e
1678-6971 Turismo; Ciencias Ambientais; Interdisciplinar; Planejamento B1 -
Urbano e Regional / Demografia; Psicologia
1647-6158 Artes A1 -
Ciência Política e Relações Internacionais; Comunicação e

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0103-3352 Informação; Direito; História; Interdisciplinar; Serviço Social; B1 -
Sociologia
1413-6538 Ensino A1 A2
1806-1117 Ensino A1 B1
0120-159X Antropologia/Arqueologia B2 -
0080-6234 Enfermagem A2 -
1692-715X Linguística e Literatura A2 B1
2007-7467 - - -
0120-4823 Interdisciplinar B2 -
0121-3814 Ciências Ambientais; Ensino B1 B4
0104-0707 Enfermagem A2 B1
1981-7746 Educação; Ensino; Sociologia A2 A2
0120-4807 Linguística e Literatura A2 B1
1982-4017 Linguística e Literatura A1 B1
1980-850X Ensino A1 C

Fonte: Dados obtidos na Plataforma Sucupira (CAPES, 2019)

Quando comparamos os resultados com o espectro total de periódicos com Qualis, podemos dizer
que as histórias em quadrinhos ainda são um tema pouco abordado dentro das revistas cientificas. Já
que, encontramos apenas 34 (trinta e quatro) revistas no montante de 27.619 (vinte e sete mil
seiscentos e dezenove) de veículos utilizados para a divulgação da produção intelectual com Qualis.

Noutro sentido, percebemos revistas de diversas áreas do conhecimento com pelo menos uma
publicação contendo trabalhos com, ou sobre, histórias em quadrinhos. Ressaltamos que a Tabela 1
foi elaborada a partir dos ISSN resultantes da busca na plataforma Scielo. Em sendo assim, revistas
sem trabalhos armazenados na referida plataforma ficaram de fora. Como foi o caso, para nossa
surpresa, da revista: Nona arte: revista brasileira de pesquisas em histórias em quadrinhos (ISSN:
2316-9877). Sendo a única revista cientifica nacional com a palavra quadrinhos no título, e
possuindo, no momento da realização desta pesquisa, um maior Qualis em Artes – B1 – e em
Educação – B4.

Na sequência, percebemos que existem mais trabalhos que revistas cientificas com quadrinhos. O
que significa que muitas destas publicaram sobre quadrinhos mais de uma vez. Com destaque para a
revista Galáxia (ISSN 1982-2553), com um total de 5 (cinco) publicações.

4 DIVERSIDADE DE GÊNERO EM QUADRINHOS NAS REVISTAS DE EDUCAÇÃO

Poderíamos dizer que em todo trabalho científico com quadrinhos há possibilidade de análise da
diversidade de gênero, pelo menos em relação ao sexo das personagens representadas. Mesmo
quando essas personagens pertencem ao campo da fantasia, nos referimos a eles a partir de
substantivos categorizados entre feminino e masculino. Contudo, caso considerássemos apenas isto
deixaríamos de apontar certas recorrências que podem ser avaliadas em pesquisas futuras.

Deste modo, antes de começarmos nossa análise sobre os trabalhos encontrados, trazemos a Tabela 2
com a lista dos títulos e os respectivos ISSN que hospedam os trabalhos.

Tabela 2: Trabalhos científicos com quadrinhos na Plataforma Scielo (2014 – 2019)

Nº TÍTULO. (AUTOR, ANO) ISSN

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Projeto Novela: uma abordagem comunicativa e intercultural no ensino de
01 1982-8837
alemão como língua estrangeira (AQUINO, 2019)
Construction and validation of an educational technology on human
02 2177-9465
papillomavirus vaccine for adolescents. (CRUZ, 2019).
La retraduction de poema a fumetti de Dino Buzzati: une réécriture
03 2175-7968
post-idéologique?. (VIGNALI, 2019)
As histórias em quadrinhos e a Ditadura militar brasileira: a triangulação
04 metodológica como critério investigativo das ideias históricas de jovens 1984-0411
brasileiros. (FRONZA, 2019)
O papel de subordinado real do conselheiro polônio em quatro adaptações
05 2175-764X
de Hamlet, de Shakespeare, para os quadrinhos. (PRADO, 2019)
Macunaíma em quadrinhos: aspectos estéticos modernistas na rapsódia
06 1982-2553
gráfico-visual antropofágica. (FREITAS; MATOS, 2019)
A leitura de histórias em quadrinhos da Marvel e da DC Comics e a
07 etnometodologia: relevância e desdobramentos. (DUMONT; RAMOS, 1981-5344
2018)
Imprensa e humor gráfico: A origem de "O amigo da onça” em questão.
08 1982-2553
(CARMELINO; FLORES, 2018)
Comutação autoral e a problemática da unidade “autor-obra” nos
09 2175-8026
quadrinhos. (ALVES-COSTA, 2018)
Visualidad y escritura como acción: Investigación Acción Participativa en
10 0120-159X
la Costa Caribe colombiana. (RAPPAPORT, 2018)
O pacto do insulto: variação estilística, moral e identificação em interações
11 2079-312X
humorísticas. (CARMELINO, 2018)
Culturas legítimas: la traducción de historietas latinoamericanas en brasil.
12 2175-764X
(ZOCAL, 2018)
Super-heróis como Recursos para Promoção de Resiliência em Crianças e
13 0102-3772
Adolescentes. (WESCHENFELDER; FRADKIN; YUNES, 2018)
O Trabalho com o Gênero Textual História em Quadrinhos com Alunos que
14 Possuem Deficiência Intelectual. (SHIMAZAKI; AUADA; MENEGASSI; 1413-6538
MORI, 2018)
Histórias Sobre Álcool Em Comunidade Quilombola: metodologia
15 participativa de criação-validação de quadrinhos por adolescentes. 0104-0707
(PARTELLI; CABRAL, 2017)
Mr. Siniestro: un científico en un mundo de papel y tinta.
16 0121-7550
(GONZÁLEZ-MEDINA, 2017)
As concepções do conselheiro real Polônio em quatro adaptações de Hamlet
17 1982-2553
para os quadrinhos. (PRADO, 2017)
Producing and Branding Gender in Comics: My So-Called Secret Identity
18 0122-8285
and the Ambivalence of an Alternative Address. (JONES, 2017)
Formação do Conceito de Volume nos Anos Iniciais do Ensino

19 Fundamental: um experimento didático formativo baseado na perspectiva 0103-636X


da Teoria do Ensino Desenvolvimental. (DE FREITAS VAZ; PEREIRA,
2017)
Física com Martins e Eu: Recordações da história e da obra de Pierre Lucie
20 1806-1117
(1917-2017). (BEZERRA, 2017)
21 Teaching Polarization through Cartoons. (RONCANCIO; OSMA, 2017) 0121-3814
The comics as teaching strategy in learning of students in an undergraduate
22 1678-6971
management program. (SILVA; SANTOS; BISPO, 2017)
Os cientistas em quadrinhos: humanizando as ciências. (FIORAVANTI;
23 0104-5970
ANDRADE; MARQUES, 2016)

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Cagnin e as narrativas gráficas: histórias em quadrinhos como objeto de
24 1982-2553
pesquisa. (GONÇALVES, 2016)
Risos e futebol: um ensaio sobre as paixões na mídia esportiva. (VALE,
25 1982-4017
2016)
Empleo de historietas para reforzar el aprendizaje del nivel superior en
26 UPIBI-IPN. (LINARES GONZÁLEZ; GARCÍA MONROY; MARTÍNEZ 2007-7467
ALLENDE, 2016)
O lúdico, a escola e a saúde: a educação alimentar no gibi. (ALCNTARA;
27 1981-7746
BEZERRA, 2016)
“Ese monstruito”: Mafalda, generaciones y género en una construcción
28 1692-715X
mítica. (COSSE, 2016)
As possibilidades investigativas da aprendizagem histórica de jovens
29 1984-0411
estudantes a partir das histórias em quadrinhos. (FRONZA, 2016)
A Representação Cultural da Deficiência nos Discursos Midiáticos do
30 1413-6538
Portal do Professor do MEC1. (OLIVEIRA; ARAÚJO, 2016)
La narrativa transmedia como experiencia de simulación de inteligencia
31 colectiva. El caso de Atrapados. (RODRÍGUEZ RUIZ; LÓPEZ PEINADO; 0120-4823
GONZÁLEZ-GUTIÉRREZ, 2015)
A sombra do mundo: excesso e aprisionamento em Diomedes: a trilogia do
32 2316-4018
acidente, de Lourenço Mutarelli. (CARDOSO, 2015)
Webquest e história em quadrinhos na formação de recursos humanos em
33 Enfermagem. (MARUXO; PRADO; ALMEIDA; TOBASE; GROSSI; 0080-6234
VAZ, 2015)
El uso de internet y las redes sociales como medio de expresión de la
34 1692-5858
situación carcelaria en Venezuela. (CASTILLO, 2015)
Manga yaoi y Fujoshis: exploración de la propia voz del deseo como
35 alternativa al gobierno de la sexualidad juvenil. (CHOCONTÁ 0120-4807
PIRAQUIVE, 2015)
Dos quadrinhos para o museu: a democratização da informação em artes
36 1678-5320
para o público infantil. (CARVALHO; LOPES; CANCELA, 2015)
Entre o grotesco e o risível: o lugar da mulher negra na história em
37 0103-3352
quadrinhos no Brasil. (NETO, 2015)
Desenvolvimento e avaliação de uma história em quadrinhos: uma análise
38 do modo de leitura dos estudantes. (FRANCISCO JUNIOR; UCHÔA, 0187-893X
2015)
Quadrinhos nacionais no ciberespaço: uma análise de Combo Ranger nos
39 1982-2553
âmbitos digital e impresso. (SANTOS; CORRÊA, 2014)
Povos Indígenas em Quadrinhos: o olhar etnográfico-semiótico do artista
40 1647-6158
brasileiro Sérgio Macedo. (PEREIRA, 2014)
Problematizando o item lexical &39;beijo&39;: explicaturas e implicaturas
41 1982-4017
em questão da provinha Brasil. (RAUEN; FELTES, 2014)
Histórias em quadrinhos como recurso didático para o ensino do corpo
42 humano em anos iniciais do Ensino Fundamental. (KAWAMOTO; 1980-850X
CAMPOS, 2014)

Fonte: Dados obtidos na Plataforma Scielo (2019)

A partir dos títulos já podemos perceber não só a presença de fatores e temáticas da diversidade de
gênero como também da educação. Para melhor visualização, agrupamos os artigos sobre duas
perspectivas. A primeira quanto a participação ou não de indivíduos, em outras palavras, dispomos
as comunicações que contatam com pesquisas empíricas das comunicações teóricas. Já o segundo

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agrupamento diz respeito a presença ou não de fatores e temáticas da diversidade de gênero e/ou
educação. Vejamos como dispomos os trabalhos quanto ao primeiro agrupamento:

• Com participantes:
Artigos: 01, 02, 04, 07, 13, 14, 15, 18, 19, 21, 22, 26, 29, 33, 38, 40, 41, 42

Total: 18 (dezessete)

• Sem participantes:
Artigos: 03, 05, 06, 08, 09, 10, 11, 12, 16, 17, 20, 23, 24, 25, 27, 28, 30, 31, 32, 34, 35, 36,
37, 39.

Total: 24 (vinte e cinco)

Notamos que há mais trabalhos sem a participação de terceiros. Aproximadamente 57% (cinquenta e
sete por cento) de encontro a, aproximadamente, 43% (quarenta e três por cento) dos trabalhos com
participação de indivíduos. Ou seja, apesar de pequena a diferença, nos parece que há uma
predominância de trabalhos teóricos com quadrinhos frente aos trabalhos resultantes de pesquisas
empíricas. As quais, ao nosso entendimento, permitem potencialidades de análise quanto a
diversidade de gênero dada a carga de intersubjetividade presente na participação de indivíduos.

Ainda assim, há predominância de fatores e temáticas da diversidade de gênero e/ou educação, como
podemos observar a seguir:

• Com diversidade de gênero e/ou educação no título e resumo:


Artigos: 01, 02, 03, 04, 06, 07, 10, 12, 13, 14, 15, 18, 19, 21, 22, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 33,
34, 35, 36, 37, 38, 40, 41, 42.

Total: 30 (trinta)

• Sem diversidade de gênero e/ou educação no título e resumo:


Artigos: 05, 08, 09, 11, 16, 17, 20, 23, 24, 25, 32, 39

Total: 12 (doze)

Diferentemente do que imaginávamos, dado ao maior número de pesquisas teóricas no primeiro


agrupamento, há mais trabalhos com diversidade de gênero e/ou educação no título e resumo. Ou
seja, aproximadamente, 71,5% (setenta e um vírgula cinco por cento) com e, aproximadamente,
28,5% (vinte e oito vírgula cinco por cento) sem o que consideramos como referências à diversidade
de gênero e/ou educação no título e resumo.

A título de esclarecimento, devemos dizer que, consideramos apropriado também colocar a educação
como um elemento de agrupamento devido ao que chamamos de diversidade etária de gênero. Em
outras palavras, quando ligados a educação, os trabalhos científicos com quadrinhos estão
direcionados a um nível de educação escolar, quer seja a básica ou a superior.

Logo, em si tratando da educação básica acreditamos que seja necessária uma atenção especial. Uma
vez que, como tratado noutro trabalho, o Estatuto da Criança e Adolescente[v] “determina de forma
clara a necessidade da sinalização da presença de material impróprio ou inadequado para leitores
infanto-juvenis” (BARI, RODRIGUES, 2018). Outrossim, mesmo com o entendimento do
Ministério da Justiça[vi] de que são obras classificáveis, as histórias em quadrinhos brasileiras não

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possuem Classificação Indicativa (RODRIGUES, BARI, 2018). Fazemos estas ressalvas para futuras
pesquisas que venham a trabalhar com HQ já publicadas. Em outras palavras, que se verifiquem os
conteúdos antes de disponibilizarem para crianças e adolescentes. Logo, ao considerarmos a
Classificação Indicativa jamais propomos qualquer tipo de censura, apenas sugerirmos sua aplicação
de forma voluntária ou subjetiva em termos de conhecimento dos conteúdos apropriados às faixas
etárias.

Retornando a análise dos dados das publicações cientificas, quando nos debruçamos sobre os
resumos, entendemos que mesmo em si tratando de trabalhos teóricos há presença de fatores e
temáticas ligados a diversidade de gênero. Como nos casos do primeiro e último trabalhos teóricos
encontrados sobre diversidade em quadrinhos. A lembrar, “Macunaíma em quadrinhos: aspectos
estéticos modernistas na rapsódia gráfico-visual antropofágica” (FREITAS; MATOS, 2019), e
“Entre o grotesco e o risível: o lugar da mulher negra na história em quadrinhos no Brasil” (NETO,
2015).

No primeiro caso, com base na Teoria Intersemiótica os autores analisam a quadrinhização, de


autoria de Angelo Abu e Dan X, da obra literária Macunaíma, o herói sem nenhum caráter de Mario
de Andrade (1928). Ao fim, defendem que “Macunaíma em quadrinhos é uma rapsódia
gráfico-visual antropofágica, perfilhada por índices como cores e traços estilísticos, que colocam em
evidência o modernismo do século XX, assim como o verbal e o visual em interação na HQ”
(FREITAS; MATOS, 2019, p. 154).

Já no segundo caso, com base no conceito de dispositivo desenvolvido por Michel Foucault, o qual
considera que todo dispositivo, em maior ou menor proporção, é um dispositivo de poder (NETO,
2015, p. 85). Marcolino Gomes de Oliveira Neto faz uso das histórias em quadrinhos – Lamparina,
Maria Fumaça e Nega Maluca. Para discutir formas estereotipadas de representação do corpo da
mulher negra na sociedade brasileira no século XX.

Com relação aos trabalhos com participação de terceiros, a partir da análise dos resumos. Notamos a
presença declarada da etnografia, bem como procedimentos metodológicos pertencentes a
a/r/tografia, mesmo sem que as autoras e autores tenham definido como metodologia principal.

Por ser menos declarada que a etnografia, acreditamos que seja importante falarmos sobre a
a/r/tografia. Neste sentido, baseados em Oliveira e Charreu (2016) podemos dizer que trata-se de
uma metodologia de pesquisa derivada da “investigação baseada nas artes”, ou seja, é uma prática da
“investigação baseada nas artes”, igualmente de perspectiva narrativa que parte do acrônimo a/r/t “a”
de artist, “r” de researcher e “t” de teacher (em língua portuguesa, respectivamente, artista,
investigador e professor) Já o termo graphy, na sua etimologia grega (γρ&940;φειν = graphein),
significa “escrever, representar graficamente”. Deste modo, sugerimos o uso a/r/tografia como
metodologia para as futuras publicações sobre a temática.

Antes de concluirmos, consideramos importante falarmos da diversidade de gênero autoral das


comunicações. Sobre a qual só podemos dizer a respeito ao sexo atribuído aos nomes. Nas 42
(quarenta e duas) publicações científicas encontramos 77 (setenta e sete) autores, dos quais 48
(quarenta e oito) pertencem ao sexo feminino e 29 (vinte e nove) ao masculino. Em outras palavras,
do total de trabalhos encontrados há, aproximadamente 62,4% de autoria e coautoria feminina frente
a, aproximadamente, 37,6% de autoria e coautoria masculina.

A esse total por sexo atribuído ao nome dos autores aplicamos os critérios de pesquisa: 1 – Com
participantes; 2 – Diversidade no título e resumo; e, 3 – Com participantes e diversidade título e
resumo. Com isto, percebemos que a porcentagem de autoria e coautoria feminina dos trabalhos sobe
e varia entre, aproximadamente, 71% (setenta e um por cento) e 72% (setenta e dois por cento) a
depender do critério aplicado.

Percebemos que a relação entre desigualdade e diversidade de gênero, com enfoque na

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heterogeneidade de culturas que marca a sociedade atual, tem ocupado um maior destaque em
discussões dos temas e conteúdos das histórias em quadrinhos. Cabe ressaltar, que na temática da
diversidade abordada nos trabalhos narrativas gráficas das histórias em quadrinhos é abordada por
mulheres/autora, priorizando dimensões das diferenças socialmente construídas que tencionam as
práticas educativas, o Estado e suas políticas, por meio da ação dos sujeitos sociais. Como pudemos
observar as mulheres pesquisadoras tratam mais da diversidade de gênero em quadrinhos do que os
homens.

Compreendemos o enfoque temático das pesquisas quanto a diversidade de gênero em quadrinho.


Uma vez que as mensagens produzidas nas histórias em quadrinhos também podem participar da
nossa construção. De nossos preconceitos morais e das formas de conduzirmos nossas vidas. Ao
considerarmos que participam da fabricação das nossas identidades, formas estereotipadas de
relacionar com nosso eu, talvez possamos resistir justamente nos recusando uma identidade
verdadeira à qual se sujeita. As mensagens em geral refletem aspectos centrais da vida cotidiana,
simulações da hiper-realidade, uma reversão da relação entre real e representação. A este respeito,
conforme Baudrillard (1985), a representação que era tida como espelho, agora, se constitui em uma
hiper-realidade, ‘mais real do que o real’.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta comunicação, analisamos a diversidade de gênero em quadrinhos nas revistas cientificas a fim
de percebermos o estado da arte desta temática. Para tanto, cruzamos os dados disponíveis nas
plataformas Sucupira e Scielo, a partir dos quais fizemos a analise bibliométrica. Com isto,
percebemos que há predominância da diversidade de gênero nas publicações. Em especial, quando
acrescentamos aos fatores e temáticas a pratica docente que diz respeito, ao nosso entendemos, a
diversidade etária de gênero.

Noutro sentido, concluímos quanto a autoria e coautoria dos trabalhos a uma presença maior de
mulheres em comparação aos homens. Em outras palavras, seja nas comunicações resultantes de
pesquisa com participantes, seja nas comunicações com diversidade no titulo e resumos, as mulheres
têm realizado mais trabalhos científicos que os homens com relação ao estado da arte pesquisado.

Quanto a metodologia utilizada para as futuras pesquisas em quadrinhos com participantes,


acreditamos que a mais aconselhável a ser empregada seja a a/r/tografia. Em razão de que, como
notamos em análise, nesse tipo de pesquisa as pesquisadoras e pesquisadores também exerceram as
funções de professores e artistas concomitantemente.

Lembramos que seja a insubmissão de artigos sobre diversidade de gênero em quadrinhos, seja a
recusa dos mesmos, dados os critérios de avaliação, o fato é que há poucos. Logo, ao traçarmos os
casos de sucesso Qualis esperamos por mais publicações.

Por fim, acreditamos que as conjunturas pontuadas nos induzem a desvelarmos, particularidades na
abordagem das histórias em quadrinhos como objeto empírico no campo da Educação. A fim de
trazermos novos entendimentos, outras perspectivas de análise e produzirmos um instigante debate
teórico e político. Um dos desafios colocados é a compreensão das diferenças como constituintes do
complexo processo da diversidade e a sua imbricação com as desigualdades sociais. Uma vez que,
admitindo-se que são plenos de estereótipos de gênero, raça, classe; são homofóbicos, misóginos,
machistas e racistas.

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[i] Definido pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – como
uma lista de veículos utilizados para a divulgação da produção intelectual dos programas de

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pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado). Até recentemente estes veículos eram
classificados quanto ao âmbito de circulação (Local, Nacional, Internacional) e quanto à qualidade
(A, B, C), para cada área de avaliação. Serve para fundamentar o processo de avaliação do Sistema
Nacional de Pós-Graduação da CAPES. (ROCHA-E-SILVA, 2009, p. 01).
[ii] Arquivo gerado a partir da busca por classificação de periódicos, e sem qualquer limitação de
busca quanto a: Área de avaliação; ISSN, Título; ou, Classificação. Nome do arquivo:
classificações_publicadas_todas_as_areas_avaliacao. Fonte: CAPES (n.p., s.d.).
[iii] Programa de cálculo que dispõe de inúmeras ferramentas para tratamento, simulação, análise,
partilha e proteção de dados (PINTO, 2011, p. 05).
[iv] International Standard Serial Number – Número internacional normalizado de publicações
seriadas, ou seja, número identificador específico para cada periódico, também válido para
Publicações Periódicas Brasileiras. (MUELLER, 2000).
[v] “Art. 78: As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado à crianças e
adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com advertência de seu conteúdo”
(BRASIL, 1990).
[vi] Obra resultante da fixação de imagens, com ou sem som, que tenha a finalidade de criar, por
meio de sua reprodução, a impressão de movimento, independentemente dos processos de sua
captação, do suporte usado inicial ou posteriormente para fixá-las, bem como dos meios utilizados
para sua veiculação; (MJ, 2014, p. 3)

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