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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA-UFPB

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CIÊNCIAS SOCIAIS NA EDUCACÃO INFANTILUV

PROFESSOR: ANA NÓBREGA

ALUNO: VINICIUS FELIX DOS SANTOS

Desafio 4:

Queridos(as) apredentes,

Tomando como base as leituras anteriores e o texto contemplado nessa aula.


Coloco para você querido/a aprendente, os seguintes questionamentos:

Qual a origem do conceito de infância?

Infância é o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade, ou seja, do zero


aos doze anos de idade.
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se como criança a pessoa
com até doze anos incompletos, enquanto que entre os doze e dezoito anos encontra-se
a adolescência.
Em alguns países, o termo “infante” (do latim infantis) é uma denominação legal que se
refere às crianças menores de 7 anos. Etimologicamente, infantis é um termo composto
por in (uma negação) e pelo particípio do verbo faris (“falar”). Portanto, chamava-se
infantis às crianças mais novas que ainda não tinham aprendido a falar.

Qual a visão de Rousseau em relação a criança?

Rousseau quer que o homem seja educado para si mesmo. Assim ver-se-á
necessidade de se repensar a educação, considerando para tanto uma nova forma de
compreender a infância, a adolescência e a fase adulta. A partir disto chega-se aos
diferentes modos de educar segundo as diferentes etapas de formação humana,
conforme o proposto por Rousseau.
A primeira destas etapas é a infância que, para Rousseau, é o período no qual
acontece o desenvolvimento físico do ser humano. Assim sendo, é neste período em que
as faculdades naturas do indivíduo humano se desenvolverão, constituindo-se, pois, a sua
primeira formação.

A criança precisa de liberdade para viver e aproveitar cada fase da sua vida em seu
devido tempo e não ser considerada um adulto em miniatura. Rousseau afasta a
possibilidade da criança ser confundida com o adulto, e enfatiza a necessidade dela ser
tratada de fato como criança, quando afirma: “amai a infância, favorecei as brincadeiras,
seus prazeres, seu amável instinto” (ROUSSEAU, 2004, p.72). Isto por ser a infância um
período curto que não volta mais. Faz-se, então, necessário deixar que a criança goze
desse tempo valioso, porque, nesta idade, o sorriso está sempre nos lábios e não se deve
impor a vontade de um adulto sobre ela, já que a mesma tem maneiras próprias de agir.

Qual o conceito de infância na contemporaneidade?

A sociedade contemporânea desenvolveu uma concepção de infância, instituída tanto


pelo Estado moderno como pelas teorias psicológicas do desenvolvimento em que a
criança é vista como um “vir a ser”. Esta moratória infantil remete a criança para o lugar
de objeto em um processo macrossocial encaminhado a uma futura sociedade,
pretensamente, ideal.

A infância, como realidade social, tem frequentemente permanecido afastada e excluída


das reflexões sobre os problemas sociais e da qualidade de vida, representada nas
aspirações sociais coletivas.

A moratória infantil (o “vir a ser”) faz com que a criança esteja sempre em lugar
de objeto em um processo macrossocial encaminhado a uma futura sociedade,
pretensamente, ideal.

As teorias psicológicas tendem a construir e reforçar essa imagem da infância como


um “vir a ser”, na medida em que traz uma ideia de ascensão gradual em sentido
qualitativo; passagem de estados de imperfeição a estados de perfeição, de imaturidade
para maturidade, de incapacidade para capacidade.

Por que uma sociologia da infância?


A Sociologia da infância apresenta novos discursos e conceitos acerca da criança,
considerada nesta perspectiva teórica, como ator social e histórico, pertencente a uma
categoria geracional permanente de estatuto próprio: a infância. As crianças, também, são
produtoras de culturas, concebidas como formas específicas de construção de
inteligibilidade, comunicação e expressão. Os eixos das culturas da infância tornam-se
linguagens particulares por meio das quais a criança compreende e se manifesta no
mundo social e cultural. A abordagem sociológica da infância traz relevantes contribuições
para o desvelamento dessa categoria social em tempos contemporâneos de profundas
transformações e representa um importante marco para a defesa dos direitos das
crianças em diferentes espaços sociais, em especial, no contexto da educação formal. As
experiências relatadas, apoiadas nesta abordagem teórica, foram resultantes de uma
investigação em uma instituição de Educação Infantil, pautadas na metodologia da
pesquisa-ação e que contou com o comprometimento dos sujeitos envolvidos. Os
resultados revelaram que os pressupostos dessa vertente teórica têm se mostrado
promissores para a construção de práticas educativas que atendam às crianças e as suas
necessidades de interlocução, expressão, participação, aprendizagem e formação
humana.

FONTE: https://www.unicamp.br/~jmarques/gip/AnaisColoquio2005/cd-pag-texto-03.htm
https://conceito.de/infancia
https://www.webartigos.com/artigos/a-infancia-na-contemporaneidade/106870

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