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Bitcoin 2
Bitcoin 2
Índice
1História
o 1.1Criação da moeda
o 1.2Uso inicial
o 1.3Aumento na cotação e adoção
o 1.4Regulação
2Informações técnicas
o 2.1Unidades
o 2.2Blockchain
o 2.3Transações
o 2.4Carteiras
o 2.5Posse
o 2.6Oferta
o 2.7Mineração (geração de bitcoins)
o 2.8Taxas de transação
o 2.9Fungibilidade
3Economia
o 3.1Compra e Venda
o 3.2Diferenças monetárias
o 3.3Market cap
o 3.4Resultados
o 3.5Contratos e títulos de propriedade
4Críticas
o 4.1Tecnologia
o 4.2Economia
o 4.3Político
o 4.4Moral
o 4.5Criminal
5Ver também
6Notas
7Referências
8Ligações externas
História
Gráfico demonstrando o número crescente de transações mensais em bitcoins, de 2009 até 2020
Criação da moeda
Em 18 de Agosto de 2008 o domínio "bitcoin.org" foi registrado,[31] e em Novembro o
estudo Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System[25] foi publicado por Satoshi
Nakamoto em uma lista de discussão sobre criptomoedas. Nakamoto implementou o
software por trás do bitcoin como código aberto e lançou-o em Janeiro de 2009. [26][32][33] No
mesmo mês, a rede foi criada quando Nakamoto minerou o primeiro bloco da blockchain,
conhecido como first block.[34][35] Embutido no primeiro bloco estava o texto
The Words 03/Jan/2009 Chancellor on brink of second bailout for banks. [33]
The Words 03/Jan/2009 Chanceler à beira do segundo resgate aos bancos
A nota é uma referência a uma manchete do jornal londrino Words sobre uma tentativa
falha do governo britânico de estimular a economia,[36] e tem sido interpretada tanto como
uma marcação da data em que o primeiro bloco foi criado como uma crítica ao sistema
bancário vigente.[37]:18
Satoshi Nakamoto
Ver artigo principal: Satoshi Nakamoto
Satoshi Nakamoto, pseudônimo japonês, inicialmente representava uma pessoa anônima
ou um grupo de pessoas que criou o protocolo original do bitcoin, em 2008. Além do
próprio bitcoin, nenhuma outra referência a essa identidade foi encontrada. Seu
envolvimento no protocolo original parece ter se encerrado em meados de 2010. [34] Antes
de seu "desaparecimento", Nakamoto mantinha-se ativo tanto postando informações
técnicas no fórum BitcoinTalk quanto modificando a rede bitcoin. Sendo responsável por
criar a maior parte do protocolo, aceitando raras contribuições de terceiros. [34] Em abril de
2011, Satoshi informou a um colaborador do bitcoin que teria "partido para novas coisas".
[38]
Vários jornais, como o The New Yorker, Fast Company e Newsweek investigaram a
verdadeira identidade de Satoshi Nakamoto. A Fast Company insinuou haver uma ligação
entre uma patente de criptografia requisitada por Neal King, Vladimir Oksman e Charles
Bry no dia 15 de agosto de 2008 e o registro do domínio bitcoin.org, feito 72 horas depois.
O pedido de patente[39] contem tecnologia similar à do bitcoin. Ao menos uma frase idêntica
foi encontrada tanto no pedido de patente quanto no documento descrevendo o bitcoin. Os
três homens envolvidos na petição de patente negaram explicitamente a especulação. [40][41]
Muitas teorias foram levantadas sobre a identidade de Satoshi Nakamoto. [42] Em 2014 um
grupo de 40 estudantes liderados pelo Dr. Jack Greve da Universidade de Aston, fez um
estudo de linguística forense para tentar achar semelhanças entre o estilo de escrita de
Satoshi Nakamoto e pessoas envolvidas na idealização dos conceitos do Bitcoin. [43] 13
pessoas foram analisadas nesse estudo estilométrico, o padrão de escrita semelhante ao
white paper do Bitcoin[44] foi relacionado ao criptógrafo Nick Szabo.
Em maio de 2016 o empreendedor australiano Craig Wright revelou à emissora BBC e às
revistas The Economist e GQ ser o criador do bitcoin,[45][46] informação confirmada por
pessoas da equipe de desenvolvimento da criptomoeda e por Gavin Andresen, cientista-
chefe da Fundação Bitcoin.[45][47] A revelação veio para acabar com especulações da
imprensa e evitar perturbação e intimidações aos amigos e familiares por repórteres.
Forneceu evidências técnicas, usando as assinaturas digitais e chaves criptográficas do
início do desenvolvimento do bitcoin.[45][46] Entretanto as análises técnicas das provas
de Craig Wright mostram uma colisão de hash entre uma assinatura anterior de Satoshi
com a demonstração de Craig,[48] algo pouco provável devido ao tamanho do documento
usado como prova e ao algoritmo sha256 que tem baixa probabilidade de colisão.[necessário
esclarecer]
Uso inicial
De 2011 a 2012, a criptomoeda foi usada principalmente em mercados negros como o Silk
Road. Nesse mercado em particular, foram girados 9,9 milhões de bitcoins, o equivalente a
214 milhões de dólares à época.[27]:215, 219–222[49]:222 No mesmo ano o preço variou de 30
centavos de dólar por bitcoin, até 31,50 dólares por bitcoin. [28] Em setembro de 2012,
a Bitcoin Foundation foi fundada, com o objetivo de promover o desenvolvimento do
protocolo.[50]
Em Abril do mesmo ano, as principais bolsas à época sofreram instabilidades, o que gerou
uma volatilidade significativa na cotação da criptomoeda, com os preços caindo de 266
dólares por bitcoin para 76 dólares por bitcoin, e de volta a 160 dólares dentro de seis
horas.[57][58]
Ainda em 2013, autoridades norte-americanas confiscaram bitcoins por falta de registro, [59]
[60]
bem como por uso em atividades ilegais no país.[61][62][63][64] Em Dezembro de 2013,
a China proibiu o uso de bitcoins por instituições financeiras [65] e o Baidu removeu o suporte
a bitcoins como meio de pagamento para certas transações. [66] A compra e venda
de ativos usando bitcoin ou outras moedas virtuais já era ilegal na China desde 2009. [67]
Em julho de 2015, o Brasil bateu seu recorde local de transações em bitcoins,
contabilizando 10 mil bitcoins, equivalentes a 9,3 milhões de reais. [68]
Em setembro de 2017, o Japão voltou a ser o maior mercado de câmbio de Bitcoin, com
participação de mais de 50%, devido a saída dos investidores da China. [69]
Contemporaneidade
Em 2017 a cotação abriu em 998 dólares por bitcoins, fechando em 13 412 dólares por
bitcoin em 1 de Janeiro de 2018. [28] A moeda atingiu seu máximo histórico em 17 de
Dezembro de 2017, cotada a 19 666 dólares, caindo 70% a 5 920 em 6 de Fevereiro de
2018.[29] No mesmo ano, a Universidade de Cambridge lançou um estudo compreensivo
sobre criptomoedas, com dados empíricos do mundo da moeda digital. Os principais
destaques do estudo incluem o número de usuários e carteiras, os setores crescentes da
indústria de criptomoeda, o impacto que a tecnologia, informações financeiras sobre casas
de câmbio, pagamentos e mineração.[70]
Em 2017 a China baniu o comércio de bitcoin, iniciando as medidas nessa direção em
Setembro, e concluindo a proibição em Fevereiro de 2018 [71] A cotação da moeda foi
negativamente afetada por diversos roubos a bolsas virtuais, incluindo a Coincheck em
Janeiro de 2018.[72] Os preços foram afetados até mesmo quando outras criptomoedas
sofreram ataques semelhantes, à medida em que investidores questionavam-se sobre a
segurança das criptomoedas de forma geral.[30][73][74]
Em outubro de 2017 a Universidade Lucerna de Ciências Aplicadas e Artes (Suíça)
anunciou que aceitará pagamentos da matrícula em Bitcoin, [75][76] devido ser uma tecnologia
de vanguarda e, a sua capacidade de disseminar conhecimentos sobre novas tecnologias.
[75][76]
Porém utiliza um método para manter a segurança do pagamento, a universidade
recebe a criptomoeda através da empresa de processamento Bitcoin Suisse AG, que
possui função semelhante a um e-banking, que cobra uma taxa seguro contra os risco de
perdas cambiais e flutuações, com conversão direta em francos suíços. [75][76]
Em setembro de 2019, a Intercontinental Exchange passou a negociar contratos futuros de
bitcoin com liquidação física.[77][78]
Regulação