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Química Técnica
Universidade Licungo
Beira
2019
Adelino Dezembro Preizes
Fazenda Domingos Chinbate
Helena Domingos Júlio Mutechone Gano
Hiara Madame Suleimane Ajape
Luísa José Chanjunja
Zaidinha Caetano Robate
Química Técnica
Docente:
Universidade Licungo
Beira
2019
Índice
Introdução.........................................................................................................................................3
Conclusão.......................................................................................................................................15
Referências Bibliográfica...............................................................................................................16
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Introdução
Neste presente trabalho de cadeira de Química Técnica, faz uma abordagem minuciosa a respeito
dos processos de produção de substâncias inorgânicas.
Nesta vertente iremos falar dos tópicos seguir como a decomposição de calcário, decomposição
de carbetos de cálcio, produção de ácido sulfúrico, processo de contacto, etapas do processo de
contacto, produção de cloro e hidróxido de sódio. Electrolise cloro-alcalina, electrólise do cloreto
de sódio, electrólise ígnea do cloreto de sódio, electrólise aquosa do cloreto de sódio e produção
de hidróxido de sódio.
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A calcinação (lat. calx, calcinatio para o processo de se queimar substâncias variadas) é o nome
dado a reacção química de decomposição térmica, usada para transformar o calcário (CaCO3) em
cal virgem (CaO), liberando gás carbónico (CO2) e outros reacções análogas, nas quais esta
transformação com remoção de gás está envolvida.
(anatase-TiO2 → rutilo-TiO2)
No que se refere às reacções de análise ou decomposição, quando esta ocorre por influência
directa da temperatura, ou seja, trata-se de uma decomposição térmica, recebem o nome de
termólise ou decomposição térmica. Dessa forma, pode-se definir uma reacção de termólise
quando uma substância reagente se decompõe, em pelo menos duas novas substâncias, pelo
aquecimento. Uma termólise é geralmente um processo endotérmico (que recebe calor) uma vez
que é o calor recebido que dará origem ao processo da decomposição pelo rompimento das
ligações das moléculas dos reagentes.
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Neste processo, uma mistura de gases secos que contém de 7 a 10% de SO 2, segundo a fonte de
produção de SO2 (o valor inferior corresponde a plantas que tostam piritas e o superior às que
queimam enxofre), e de uns 11 a 14% de O 2, se preaquecem e uma vez depurada ao máximo,
passa a um conversor de um ou mais leitos catalíticos, por regra geral de platina ou óxido de
vanádio (V), onde se forma o SO3, a pressão de operação de 1 a 2 atmosferas. O catalisador típico
é constituído de terra diatomácea impregnada com mais de 7% de V2O5. A durabilidade (vida
útil) de tal catalisador é da ordem de 5 a 6 anos. Podem ser empregados dois ou mais
conversores.
A produção do ácido sulfúrico por combustão de enxofre elementar apresenta um melhor balanço
energético pois não tem que ajustar-se aos sistemas de purificação tão rígidos obrigatoriamente
necessários nas plantas de calcinação de piritas.
Tal temperatura é determinada pelo princípio de Le Chatelier, que indica que baixas temperaturas
favoreceriam melhores rendimentos em SO3, mas sob estas condições a reacção se processaria
demasiado lenta e operando nesta temperatura obtém-se o máximo rendimento em produto a uma
velocidade de reacção viável economicamente. O mesmo princípio determina que a pressão seja
realizado a altas pressões, mas a pressão atmosférica é recomendada pelos mesmo motivos
económicos.
Por fim, o trióxido de enxofre produzido sofre absorção com água (H 2O) ou uma solução de
ácido sulfúrico, com a formação de ácido sulfúrico concentrado a 98~99%:
Esta absorção é sempre realizada por um sistema de torre de absorção com recheios de cerâmica.
Os gases procedentes da catálise se esfriam a uns 100 °C aproximadamente e atravessam uma
torre de oleum, para obter a absorção parcial de SO3. Para o oleum, a torre de aço não precisa ser
revestida internamente com substâncias resistentes à corrosão, mas para o ácido a 98,5 a 99%,
usam-se torres de aço revestidas de porcelana química.
É de se observar que a reacção por dissolução directa total do SO 3 em água não é muito viável
como processo industrial devido a sua extrema exotermicidade. Formaria-se uma névoa e não um
líquido no processo.
Entre as etapas resfria-se os ácidos de absorção. Por último, os gases não absorvidos se
descarregam à atmosfera através de uma chaminé, actualmente com tratamento por dispositivos
para eliminar tantas poeiras quanto depurar os gases que afectem o ambiente.
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A electrólise é um processo em que se passa uma corrente eléctrica sobre uma substância e, por
meio de reacções de oxirredução, o composto decompõe-se. Se a substância estiver no estado
líquido (fundida), temos uma electrólise ígnea, mas se estiver em solução aquosa, temos uma
electrólise em meio aquoso.
Uma das electrólises de maior importância comercial é a do cloreto de sódio (NaCl), o sal de
cozinha. Vejamos como ocorrem a electrólise ígnea do cloreto de sódio e, posteriormente, a sua
electrólise aquosa.
O polo negativo da bateria fornece electrões para um dos eléctrodos, que se torna o cátodo ou
polo negativo. Visto que ele é negativo, ele atrai os catiões Na+ que estão no líquido. Esses iões
recebem os electrões do cátodo e, nesse eléctrodo, ocorre a seguinte semi-reacção de redução:
Por outro lado, o outro eléctrodo torna-se o ânodo, pois está carregado positivamente, atraindo os
aniões Cl-, que perderão seus electrões, sofrendo oxidação:
Esse gás cloro fica borbulhando ao redor do ânodo, como mostra a reacção a seguir. Ele é
colectado por meio de um tubo de vidro adaptado ao sistema:
Então, surgem as dúvidas: Qual catião será descarregado primeiro no cátodo, o Na+ ou o H3O+? E
no ânodo, o Cl- ou o OH- será descarregado primeiro?
Basicamente, podemos dizer que o ião menos reactivo será o que descarregará em cada eléctrodo.
O texto Electrólise em meio aquoso explica detalhadamente como verificar qual é o catião ou o
anião menos reactivo e determinar como ocorre a electrólise.
Entre o Na+ e o H3O+, o Na+ é um metal alcalino, sendo mais reactivo. Por isso, a água recebe os
electrões do cátodo:
Agora, no caso dos aniões, o Cl- é menos reactivo que o OH- e, por isso, sofre oxidação:
Observe que a electrólise de uma solução aquosa de NaCl produz soda cáustica (NaOH), gás
hidrogénio (H2) e gás cloro (Cl2). Em virtude da presença da base NaOH, o meio permanece
básico.
A soda cáustica é muito utilizada em limpezas pesadas, mas deve-se tomar muito cuidado com a
sua utilização, pois como ela é corrosiva, pode destruir os tecidos vivos e causar queimaduras
graves.
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Outra aplicação da soda cáustica no quotidiano é na produção de sabão. Isso é feito por meio de
uma reacção de saponificação, que ocorre quando se coloca um éster para reagir com uma base
inorgânica forte, em meio aquoso e sob aquecimento, produzindo um sal orgânico e um álcool.
No caso da fabricação do sabão, o éster costuma ser, na verdade, um triglicerídeo (triéster
derivado do glicerol ou glicerina), que vem de um óleo ou gordura, e a base é o hidróxido de
sódio. O sal orgânico produzido é o sabão, e o álcool é, na verdade, um poliálcool, a glicerina:
Essa reacção também é chamada de hidrólise alcalina porque ocorre em meio aquoso e básico
(alcalino).
Visto que não é encontrada na natureza, a soda cáustica precisa ser produzida em laboratórios
industriais. Isso é feito por meio da electrólise do cloreto de sódio (NaCl – sal de cozinha) em
meio aquoso. Passa-se uma corrente eléctrica pela salmoura (solução formada por água e sal). O
ião H+ da água sofre redução (ganha electrões) no cátodo (eléctrodo negativo), ocorrendo a
seguinte semi-reacção:
Por outro lado, os aniões cloreto (Cl-) provenientes do sal sofrem oxidação (perdem electrões) no
ânodo (eléctrodo positivo):
Fonte: https://www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica/hidroxido-sodio.htm
Observe que a electrólise da solução aquosa de NaCl produz, além da soda cáustica (NaOH), o
gás hidrogénio (H2) e o gás cloro (Cl2).
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Conclusão
Findo o trabalho de Química Técnica, chegamos a conclusão que, a calcinação (lat. calx,
calcinatio para o processo de se queimar substâncias variadas) é o nome dado a reacção química
de decomposição térmica, usada para transformar o calcário (CaCO 3) em cal virgem (CaO),
liberando gás carbónico (CO2) e outros reacções análogas, nas quais esta transformação com
remoção de gás está envolvida.
A electrólise do cloreto de sódio na forma ígnea produz gás cloro e sódio, já a electrólise do sal
em meio aquoso produz os gases cloro, hidrogénio e soda cáustica. A electrólise é um processo
em que se passa uma corrente eléctrica sobre uma substância e, por meio de reacções de
oxirredução, o composto decompõe-se. Se a substância estiver no estado líquido (fundida), temos
uma electrólise ígnea, mas se estiver em solução aquosa, temos uma electrólise em meio aquoso.
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Referências Bibliográfica