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CADERNO DE OBRIGAÇÕES
1. Escopo
1.1. Este Caderno de Obrigações tem por escopo definir o Relatório de Acompanhamento Anual
(RAA), o Plano de Investimentos, o Plano de Recuperação de Trechos, as Especificações Técnicas
Mínimas e as Obrigações Complementares, os quais são de cumprimento obrigatório pela
Concessionária, com vistas a assegurar a adequada exploração da infraestrutura e prestação do serviço
de transporte ferroviário, a preservação dos bens concedidos ou arrendados, bem como a redução e
mitigação de impactos socioambientais.
1.2. O Plano de Investimentos consiste nas intervenções a serem realizadas pela Concessionária,
conforme detalhamento do Apêndice A:
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1.5. As Obrigações Complementares consistem em determinações essenciais à adequada prestação
do serviço de transporte ferroviário, conforme detalhamento do Apêndice E.
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2. Glossário
2.1. Para fins do presente Caderno de Obrigações, e sem prejuízo a outras definições estabelecidas
no Contrato de Concessão, as expressões são assim definidas:
ii. AMV: Aparelho de Mudança de Via. Trata-se de equipamento formado por um conjunto de peças
que permite a passagem de um Veículo Ferroviário de uma Linha Férrea para outra.
iii. Área Urbana: área interna ao perímetro urbano, instituída por lei municipal.
iv. Bitola: é a distância entre as faces internas dos Boletos dos Trilhos, tomada na linha normal a
essas faces, ou seja, 16 (dezesseis) milímetros abaixo do plano constituído pela superfície
superior do Boleto.
v. Boleto: parte superior do Trilho, sobre a qual deslizam as rodas dos Veículos Ferroviários.
vi. Carro Controle: Veículo Ferroviário que auxilia no planejamento da Manutenção preditiva e
preventiva da Via Permanente, capaz de aferir as condições geométricas da Linha Férrea.
viii. Dispositivos de Drenagem: conjunto de estruturas e instalações que visam interceptar, captar e
escoar águas superficiais e/ou subterrâneas, de forma a destiná-las a pontos de deságue
adequados.
ix. Dormente: peça de concreto, aço, compostos poliméricos, madeira ou outro material que
apresente características apropriadas para suportar os esforços ferroviários. É instalado na
direção transversal à Linha Férrea sobre o qual são fixados os Trilhos. Tem como função
transmitir ao Lastro parte dos esforços produzidos pelos Veículos Ferroviários e manter a Bitola
da Via Permanente.
x. End of Train – EOT: dispositivo instalado entre o último e o penúltimo vagão da composição,
envia informações acerca da integridade da composição ao Sistema de Controle de Bordo –
SCB.
xii. Frota Principal: tratam-se das Locomotivas e vagões próprios da Concessionária que realizam
o transporte remunerado de cargas. Não são considerados da Frota Principal as Locomotivas e
vagões utilizados especificamente para apoio aos serviços de Manutenção da Ferrovia, e
também os adquiridos ou mobilizados exclusivamente para realização de manobra ou os
imobilizados por alienação ou perda por acidentes.
xiii. Infraestrutura: parte inferior da estrutura da Linha Férrea que suporta a Superestrutura.
Engloba obras de terraplenagem, Dispositivos de Drenagem, obras de arte correntes e OAEs.
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xiv. Instalações de Apoio: bens imóveis da Concessão.
xv. Jacaré: peça do AMV que auxilia no direcionamento das rodas dos veículos de uma Linha Férrea
à outra.
xvi. Lastro: parte da Superestrutura ferroviária constituída por uma camada de brita assentada sobre
a plataforma destinada a servir de apoio aos Dormentes.
xvii. Linha Férrea: conjunto de Trilhos assentados sobre Dormentes, separados por determinada
distância, mais acessórios de fixação, AMVs e desvios, onde circulam os Veículos Ferroviários.
xviii. Linha Tronco: Trecho Ferroviário compreendido entre o Marco Inicial e Perequê.
xxi. Máquina de Chave Elétrica: dispositivo que atua na movimentação das agulhas de um AMV de
acordo com comando remoto emitido pelo CCO.
xxii. Obra de Arte Especial – OAE: definida como obra que deva ser objeto de projeto específico,
especialmente Túneis, Pontes, Viadutos e Passarelas de Pedestres.
xxiii. Ouvidoria: é o meio de comunicação com a Concessionária e tem por objetivo o recebimento,
registro, análise, tomada de decisão e resposta às reclamações e sugestões.
xxiv. Parâmetros Técnicos: elemento ou característica utilizada como referência para o cumprimento
das Especificações Técnicas Mínimas estabelecidas para a exploração da infraestrutura
ferroviária.
xxv. Passagem em Nível - PN: consiste no cruzamento da Via Permanente com outra via destinada
ao tráfego de veículos rodoviários ou pedestres, em mesmo nível.
xxvi. Passagem Inferior – PI: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sob a Linha Férrea.
xxvii. Passagem Superior – PS: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sobre a Linha Férrea.
xxix. Pátio de Cruzamento: Linhas Férreas secundárias destinadas ao cruzamento dos Trens.
xxx. Ponte Ferroviária: consiste em OAE que permite a transposição da Linha Férrea sobre cursos
d’água.
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xxxi. Ponte Rodoviária: consiste em OAE que permite a transposição da via rodoviária sobre cursos
d’água.
xxxiii. Segmento Ferroviário: extensão de Linha Férrea, compreendida entre dois Pátios de
Cruzamentos consecutivos.
xxxiv. Sistema de Comunicação de Dados – SCD: sistema responsável por promover a comunicação
do Sistema Wayside – WSD, das Máquinas de Chave Elétricas e de outros dispositivos e
equipamentos, a depender da solução, com o CCO.
xxxvii. Sistemas Ferroviários: grupo de sistemas que atuam em conjunto para promover a comunicação
entre os atores envolvidos e para garantir a eficiência e a segurança da operação.
xxxviii. Sistema Wayside: conjunto de equipamentos e dispositivos que atuam em conjunto com os
demais Sistemas Ferroviários e auxiliam no monitoramento das condições da Via Permanente e
dos Veículos Ferroviários.
xxxix. Superestrutura: parte superior da estrutura da Linha Férrea que suporta diretamente os esforços
dos Veículos Ferroviários e os transmite à Infraestrutura, composta por Trilhos, acessórios de
fixação, AMVs, Dormentes e Lastro.
xl. Trecho Ferroviário ou Trecho: extensão definida de Linha Férrea, compreendida por um
conjunto de Segmentos Ferroviários.
xli. Trem: composição formada por Veículos Ferroviários com, no mínimo, um veículo de tração ou
autopropelido.
xlii. Trilho: peça longa metálica com seção transversal semelhante ao duplo T e com características
de viga, que é assentada e fixada em Dormentes e ligada ou soldada topo a topo com outras
peças iguais, formam fiadas paralelas que suportam e guiam as rodas dos Veículos Ferroviários
e constituem a superfície de rolamento da Linha Férrea.
xliii. Túnel Ferroviário: Consiste em OAE, de passagem subterrânea, para viabilizar a ligação entre
duas seções da Linha Férrea.
xliv. Vedação de Faixa de Domínio: consiste em estrutura designada a segregar a Via Permanente
das demais áreas públicas adjacentes, por meio de barreira a ser implantada em ambos os lados
da Ferrovia a qual respeita os limites da Faixa de Domínio;
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xlv. Veículo Ferroviário: Veículo, autopropelido ou não, próprio para trafegar em uma Linha Férrea.
xlvi. Via Permanente: Conjunto de Linhas Férreas existentes na Faixa de Domínio da Ferrovia.
xlvii. Viaduto Ferroviário: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da Linha Férrea sobre
via pública ou estrada.
xlviii. Viaduto Rodoviário: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sobre a Linha Férrea.
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3. Relatório de Acompanhamento Anual (RAA) da Concessão
3.1. A Concessionária deve apresentar à ANTT o Relatório de Acompanhamento Anual (RAA), com
período de referência de 01 (um) ano, contado da data de assinatura deste 2º Termo Aditivo.
3.2. O período para a apresentação do RAA a cada ano será de até 90 (noventa) dias, contados a
partir da data de assinatura deste 2º Termo Aditivo.
3.3. O RAA deve assegurar à ANTT e às demais partes interessadas que a Concessionária realizou o
planejamento adequado e executou as ações correspondentes para o atendimento das obrigações previstas
neste Caderno de Obrigações e demais regras contratuais.
iii. Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RAMF);
i. Descrição dos investimentos realizados, separados por grupo e intervenção, conforme disposto no
Apêndice A; e
ii. Os dispêndios efetuados pela Concessionária, para cada intervenção, bem como o avanço físico
das obras.
3.7. O Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Desenvolvimento Tecnológico (RADT) deve
conter, no mínimo, as seguintes informações:
3.8. O Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RAMF)
conterá, no mínimo, as seguintes informações:
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i. Descrição das intervenções realizadas, com a descrição do bem, localização e resultados obtidos;
i. Forma de obtenção e apuração dos dados necessários ao cálculo dos seguintes indicadores, cujo
detalhamento consta no Apêndice A:
ii. O resultado obtido para o NSSF de cada Segmento Ferroviário, que compõe a Ferrovia; e
a. Dispositivos de Drenagem;
d. Faixa de Domínio; e
a. Lastro;
b. Dormentes;
c. Trilhos; e
d. AMVs.
v. Instalações de Apoio.
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3.11. A avaliação dos elementos que compõem o RAIF deve conter a classificação dos elementos, de
acordo com as categorias descritas na Tabela 1.
i. Forma de obtenção e apuração dos dados necessários ao cálculo dos seguintes indicadores, cujo
detalhamento consta no Apêndice D:
iii. A propriedade, própria ou de terceiros, e características técnicas de cada unidade de toda a frota
de Vagões e Locomotivas.
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APÊNDICE A
Plano de Investimentos
Capítulo I
Investimentos com Prazo Determinado
4.1. As intervenções relacionadas aos Investimentos com Prazo Determinado são de natureza
obrigatória e devem estar plenamente operacionais, providas de todos seus elementos funcionais, dentro do
prazo estipulado neste Caderno de Obrigações. As estimativas de custo para tais investimentos, os quais
se classificam nos grupos relacionados a seguir, se encontram na data base de janeiro de 2020 e já
consideram o impacto do benefício do REIDI.
i. A Concessionária deverá ampliar em 0,286 km, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Rubinéia (ZRW), localizado entre
o Km 431,981 e 434,377, de forma a apresentar uma extensão total de 2,682 km, cuja estimativa
de custo é de R$ 1.284.845,62 (um milhão, duzentos e oitenta e quatro mil, oitocentos e quarenta
e cinco reais e sessenta e dois centavos).
ii. A Concessionária deverá ampliar em 1,580 km, no prazo de 02 (dois) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Santa Fé do Sul (ZSF), localizado
entre o Km 419,750 e 421,458, de forma a apresentar uma extensão total de 3,289 km, cuja
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estimativa de custo é de R$ 4.056.602,56 (quatro milhões, cinquenta e seis mil, seiscentos e dois
reais e cinquenta e seis centavos).
iii. A Concessionária deverá ampliar em 1,163 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Pimenta Bueno (ZUE), localizado
entre o Km 399,343 e 401,109, de forma a apresentar uma extensão total de 2,929 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 5.771.010,72 (cinco milhões, setecentos e setenta e um mil, dez reais
e setenta e dois centavos).
iv. A Concessionária deverá ampliar em 1,270 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Jales (ZJA), localizado entre o Km
371,897 e 373,670, de forma a apresentar uma extensão total de 3,043 km. A Concessionária
deverá ainda implantar 01 (uma) PS no Km 371,789. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 7.895.231,36 (sete milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, duzentos e
trinta e um reais e trinta e seis centavos).
v. A Concessionária deverá ampliar em 1,000 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Estrela d’Oeste (ZED), localizado
entre o Km 354,250 e 355,953, de forma a apresentar uma extensão total de 2,703 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.730.614,27 (dois milhões, setecentos e trinta mil, seiscentos e
catorze reais e vinte e sete centavos).
vi. A Concessionária deverá ampliar em 1,097 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Fernandópolis (ZFN), localizado
entre o Km 338,325 e 340,049 de forma a apresentar uma extensão total de 2,822 km. A
Concessionária deverá ainda implantar uma PS no Km 338,417. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 4.085.846,11 (quatro milhões, oitenta e cinco mil, oitocentos e
quarenta e seis reais e onze centavos).
vii. A Concessionária deverá ampliar em 0,990 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Guimarães Rosa (ZGI), localizado
entre o Km 317,866 e 319,570, de forma a apresentar uma extensão total de 2,694 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.522.279,83 (dois milhões, quinhentos e vinte e dois mil, duzentos e
setenta e nove reais e oitenta e três centavos).
viii. A Concessionária deverá desativar, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Votuporanga (ZVP), localizado entre o Km
301,053 e 302,839, e implantar novo Pátio de Cruzamento no Km 304,145 à 306,830, de forma a
apresentar uma extensão total de 2,685 km, cuja estimativa de custo é de R$ 3.062.945,14 (três
milhões, sessenta e dois mil, novecentos e quarenta e cinco reais e catorze centavos).
ix. A Concessionária deverá ampliar em 1,012 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Simonsen (ZZM), localizado entre
o Km 290,077 e 291,794, de forma a apresentar uma extensão total de 2,729 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 02 (duas) PNs, localizadas no Km 290,044 e 291,521 e
deverá remanejar o acesso viário desta última PN para o Km 291,810, onde deverá ser implantada
1 (uma) PN. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.157.250,84 (dois
milhões, cento e cinquenta e sete mil, duzentos e cinquenta reais e oitenta e quatro centavos).
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x. A Concessionária deverá ampliar em 0,907 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Ecatu (ZEC), localizado entre o
Km 261,718 e 263,501, de forma a apresentar uma extensão total de 2,690 Km. A
Concessionária deverá ainda desativar 01 (uma) PN localizada no Km 261,043 e remanejar seu
acesso viário para a PN existente no Km 260,630. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 2.761.529,20 (dois milhões, setecentos e sessenta e um mil, quinhentos e
vinte e nove reais e vinte centavos).
xi. A Concessionária deverá ampliar em 0,947 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Engenheiro Balduíno (ZEB),
localizado entre o Km 241,617 e 243,389, de forma a apresentar uma extensão total de 2,719 km.
A Concessionária deverá ainda desativar 03 (três) PNs localizadas no Km 240,813; 241,153 e
241,867. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.341.370,86 (dois milhões,
trezentos e quarenta e um mil, trezentos e setenta reais e oitenta e seis centavos).
xii. A Concessionária deverá ampliar em 0,902 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Bálsamo (ZVU), localizado entre o
Km 232,238 e 234,022, de forma a apresentar uma extensão total de 2,686 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 1 (uma) PS no Km 234,040 e desativar 2 (duas) PNs
localizadas no Km 232,222 e 233,079. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de
R$ 3.946.078,45 (três milhões, novecentos e quarenta e seis mil, setenta e oito reais e quarenta e
cinco centavos).
xiii. A Concessionária deverá ampliar em 0,908 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Mirassol (ZMO), localizado entre o
Km 222,848 e 224,611, de forma a apresentar uma extensão total de 2,670 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 1 (uma) PN localizada no Km 222,644. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 2.048.760,79 (dois milhões, quarenta e oito mil,
setecentos e sessenta reais e setenta e nove centavos).
xiv. A Concessionária deverá ampliar em 0,898 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Uchôa (ZUC), localizado entre
o Km 167,747 e 169,534, de forma a apresentar uma extensão total de 2,685 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 2 (duas) PNs localizadas no Km 167,869 e 168,060. A
estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 3.557.005,58 (três milhões, quinhentos
e cinquenta e sete mil, cinco reais e cinquenta e oito centavos).
xv. A Concessionária deverá ampliar em 0,923 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Catiguá (ZCT), localizado entre
o Km 156,965 e 158,728, de forma a apresentar uma extensão total de 2,686 km. A
Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente localizada no Km 158,745 e implantar
1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
4.722.444,33 (quatro milhões, setecentos e vinte e dois mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais
e trinta e três centavos).
xvi. A Concessionária deverá ampliar em 0,965 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Catanduva (ZCV), localizado
entre o Km 137,921 e 139,731, de forma a apresentar uma extensão total de 2,775 km. A
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Concessionária deverá ainda duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 139,924. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 7.448.391,14 (sete milhões, quatrocentos e quarenta
e oito mil, trezentos e noventa e um reais e catorze centavos).
xvii. A Concessionária deverá ampliar em 0,961 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Areia Branca (Z07), localizado
entre o Km 129,183 e 130,921, de forma a apresentar uma extensão total de 2,699 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.914.562,42 (dois milhões, novecentos e catorze mil, quinhentos e
sessenta e dois reais e quarenta e dois centavos).
xviii. A Concessionária deverá ampliar em 0,875 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Jacaúna (ZJC), localizado
entre o Km 115,875 e 117,677, de forma a apresentar uma extensão total de 2,677 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.937.143,08 (dois milhões, novecentos e trinta e sete mil, cento e
quarenta e três reais e oito centavos).
xix. A Concessionária deverá ampliar em 0,945 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Santa Sofia (ZZF), localizado
entre o Km 105,462 e 107,198, de forma a apresentar uma extensão total de 2,681 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.050.935,52 (dois milhões, cinquenta mil, novecentos e trinta e cinco
reais e cinquenta e dois centavos).
xx. A Concessionária deverá ampliar em 1,000 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Cândido Rodrigues (ZCZ),
localizado entre o Km 89,179 e 91,016, de forma a apresentar uma extensão total de 2,837 km,
cuja estimativa de custo é de R$ 2.590.562,79 (dois milhões, quinhentos e noventa mil, quinhentos
e sessenta e dois reais e setenta e nove centavos).
xxi. A Concessionária deverá ampliar em 1,351 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Taquaritinga (ZTN), localizado
entre o Km 67,520 e 69,311, de forma a apresentar uma extensão total de 3,141 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 7.095.980,61 (sete milhões, noventa e cinco mil, novecentos e oitenta
reais e sessenta e um centavos).
xxii. A Concessionária deverá ampliar em 1,150 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Dobrada (ZDG), localizado
entre o Km 53,165 e 54,877, de forma a apresentar uma extensão total de 2,862 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 3.715.092,17 (três milhões, setecentos e quinze mil, noventa e dois
reais e dezessete centavos).
xxiii. A Concessionária deverá ampliar em 2,390 km, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Tutóia (ZTO), localizado entre o
Km 8,192 e 8,390, de forma a apresentar uma extensão total de 2,588 km, cuja estimativa de
custo é de R$ 4.462.143,58 (quatro milhões, quatrocentos e sessenta e dois mil, cento e quarenta
e três reais e cinquenta e oito centavos).
xxiv. A Concessionária deverá ampliar em 1,448 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Washington Luís (ZXH),
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localizado entre o Km 216,832 e 218,531, de forma a apresentar uma extensão total de 3,146 km.
A Concessionária deverá ainda duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 216,482. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 3.576.643,78 (três milhões, quinhentos e setenta e
seis mil, seiscentos e quarenta e três reais e setenta e oito centavos).
xxv. A Concessionária deverá ampliar em 1,019 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de São Carlos (ZSK), localizado entre
o Km 204,808 e 206,573, de forma a apresentar uma extensão total de 2,784 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 1 (uma) PS no Km 203,891 e desativar 1 (uma) PN
existente no Km 204,288. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
13.270.182,30 (treze milhões, duzentos e setenta mil, cento e oitenta e dois reais e trinta
centavos).
xxvi. A Concessionária deverá ampliar em 0,870 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Conde do Pinhal (ZFR), localizado
entre o Km 194,533 e 196,351, de forma a apresentar uma extensão total de 2,688 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 2 (duas) PNs localizadas no Km 194,567 e 195,596,
remanejar o acesso viário desta última para o Km 195,949, onde deverá ser implantada 1 (uma)
PN. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.108.241,42 (dois milhões,
cento e oito mil, duzentos e quarenta e um reais e quarenta e dois centavos).
xxvii. A Concessionária deverá ampliar em 0,990 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Visconde do Rio Branco (ZVI),
localizado entre o Km 182,639 e 184,337, de forma a apresentar uma extensão total de 2,689 km.
A Concessionária deverá ainda duplicar a PI localizada no Km 185,139. A estimativa de custo
para todas estas intervenções é de R$ 2.876.475,01 (dois milhões, oitocentos e setenta e seis mil,
quatrocentos e setenta e cinco reais e um centavo).
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de 4,882 km. A Concessionária deverá, ainda, desativar 1 (uma) PN existente no Km 24,592 e
implantar 1 (uma) Passarela de Pedestres no Km 24,580. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 16.310.517,64 (dezesseis milhões, trezentos e dez mil, quinhentos e
dezessete reais e sessenta e quatro centavos).
ii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Eng. Balduíno (ZEB) e Ecatu (ZEC), a ser localizado entre o Km 248,630 e 251,334, com
extensão total de 2,704 km, cuja estimativa de custo é de R$ 5.958.492,84 (cinco milhões,
novecentos e cinquenta e oito mil, quatrocentos e noventa e dois reais e oitenta e quatro
centavos).
iii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Rio Preto Paulista (ZRU) e Mirassol (ZMO), a ser localizado entre o Km 209,493 e 212,237,
com extensão total de 2,744 km, cuja estimativa de custo é de R$ 6.120.580,97 (seis milhões,
cento e vinte mil, quinhentos e oitenta reais e noventa e sete centavos).
iv. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Taquaritinga (ZTN) e Cândido Rodrigues (ZCZ), a ser localizado entre o Km 76,665 e 79,408,
com extensão total de 2,743 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente no
Km 77,396 e implantar 1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 10.537.585,73 (dez milhões, quinhentos e trinta e sete mil, quinhentos e
oitenta e cinco reais e setenta e três centavos).
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v. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Uchôa (ZUC) e Engenheiro Schmidt (ZEH), a ser localizado entre o Km 177,700 e 180,386,
com extensão total de 2,686 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente no
Km 179,406 e implantar 1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 7.104.474,04 (sete milhões, cento e quatro mil, quatrocentos e setenta e
quatro reais e quatro centavos).
ii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 03 (três) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Graúna (ZOX) e Camaquã (ZQX), localizados no Km 145,600 e 156,220, respectivamente, com
extensão total de 10,620 km, cuja estimativa de custo é de R$ 20.285.167,50 (vinte milhões,
duzentos e oitenta e cinco mil, cento e sessenta e sete reais e cinquenta centavos).
iii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 01 (um) ano, contado a
partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Camaquã (ZQX)
e Rio Claro Novo (ZRX), localizados no Km 132,480 e 143,380, respectivamente, com extensão
total de 10,900 km, cuja estimativa de custo é de R$ 25.476.221,84 (vinte e cinco milhões,
quatrocentos e setenta e seis mil, duzentos e vinte e um reais e oitenta e quatro centavos).
iv. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 01 (um) ano, contado a
partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Rio Claro Novo
(ZRX) e Cordeirópolis (ZCD), localizados no Km 118,160 e 130,760, respectivamente, com
extensão total de 12,600 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 7 (sete) PIs localizadas no
Km 120,147; 125,023; 126,471; 127,783; 128,394; 128,650 e 129,419 e duplicar 3 (três) Pontes
Ferroviárias localizadas no Km 124,970; 126,655 e 129,279. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 39.651.654,67 (trinta e nove milhões, seiscentos e cinquenta e um mil,
seiscentos e cinquenta e quatro reais e sessenta e sete centavos).
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vi. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Limeira (ZLI) e Tatu (ZTT), localizados no Km 95,789 e 103,560, respectivamente, com extensão
total de 7,771 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada
no Km 96,340 e implantar 2 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma localização. Deverá ainda
duplicar 3 (três) Pontes Ferroviárias localizadas no Km 98,338; 99,394 e 102,315 e duplicar 3
(três) PIs localizadas no Km 100,513; 101,380 e 102,468. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 22.681.612,85 (vinte e dois milhões, seiscentos e oitenta e um mil,
seiscentos e doze reais e oitenta e cinco centavos)
vii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Tatu
(ZTT) e Americana (ZAC), localizados no Km 81,640 e 94,240, respectivamente, com extensão
total de 12,600 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 10 (dez) Pontes Ferroviárias
localizadas no Km 82,077; 88,270; 88,572; 89,049; 89,581; 91,886; 92,187; 92,330; 93,526 e
93,976, duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 90,938, implantar 1 (uma) PI no Km 89,716 e 2
(duas) PSs no Km 92,238 e 93,465. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
49.832.336,08 (quarenta e nove milhões, oitocentos e trinta e dois mil, trezentos e trinta e seis
reais e oito centavos).
viii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 03 (três) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Americana (ZAC) e Sumaré (ZSU), localizados no Km 69,520 e 80,000, respectivamente, com
extensão total de 10,480 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 2 (duas) Pontes
Ferroviárias localizadas no Km 70,857 e 78,454, duplicar 3 (três) PIs localizadas no Km 73,222;
73,774 e 75,285 e implantar 4 (quatro) PSs, 2 (duas) no Km 69,969, 1 (uma) no Km 71,943 e 1
(uma) no Km 76,304. Deverá ainda demolir 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada no Km 71,976 e
implantar 02 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma localização. Deverá ainda demolir 1 (uma)
Ponte Ferroviária localizada no Km 72,750 e implantar 2 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma
localização. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 70.069.299,88 (setenta
milhões, sessenta e nove mil, duzentos e noventa e nove reais e oitenta e oito centavos).
ix. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 05 (cinco) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Sumaré (ZSU) e Hortolândia (ZHO), localizados no Km 62,056 e 67,420, respectivamente, com
extensão total de 5,364 km. A Concessionária deverá ainda ampliar 1 (uma) PI localizada no Km
63,569, duplicar 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada no Km 66,510, implantar 02 (duas) PSs no
Km 62,204 e 66,688 e implantar 1 (uma) Ponte Rodoviária na estaca 100,300 do acesso viário
localizado no Km 62,204. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
27.219.521,83 (vinte e sete milhões, duzentos e dezenove mil, quinhentos e vinte e um reais e
oitenta e três centavos).
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xi. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho remanescente de Via
Permanente singela entre os Pátios de Cruzamento de Convenção (ZFY) e Pirapitingui (ZXP),
localizados no Km 192,660 e 187,370, respectivamente, com extensão total de 5,290 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 2 (dois) Túneis Ferroviários, o primeiro entre o Km
192,300 e 192,834 e o segundo entre o Km 188,240 e 188,543. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 29.668.354,32 (vinte e nove milhões, seiscentos e sessenta e oito mil,
trezentos e cinquenta e quatro reais e trinta e dois centavos).
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4.1.4.1. Os investimentos para modernização de Via Permanente da Linha Tronco consistem em
intervenções na Infraestrutura e Superestrutura, de forma a capacitar a Via Permanente para suportar a
carga ferroviária de 32,5 (trinta e dois vírgula cinco) ton/eixo e compreendem as seguintes ações:
i. Implantação de Trilhos, com perfil de 68 (sessenta e oito) kg/m, em todos os Trechos que
possuem perfil inferior a 60 (sessenta) kg/m;
ii. Implantação de AMV, com abertura mínima de 1:14, em todos os Pátios de Cruzamento;
iii. Implantação de Dormentes, cuja vida útil seja superior a 30 (trinta) anos;
vii. Reforço ou substituição das Obras de Arte Especiais – OAEs, quando necessário.
4.1.5. Os investimentos para modernização de Via Permanente dos Ramais consistem em intervenções
em Trechos localizados nos Ramais de Colômbia e Panorama, conforme detalhamento a seguir.
4.1.5.1. Os investimentos para modernização de Via Permanente dos Ramais consistem em intervenções
na Infraestrutura e Superestrutura, de forma a capacitar a Via Permanente para suportar a carga
ferroviária de 32,5 (trinta e dois vírgula cinco) ton/eixo e compreendem as seguintes ações:
i. Implantação de Trilhos, com perfil de 68 (sessenta e oito) kg/m, em todos os Trechos que
possuem perfil inferior à 60 (sessenta) kg/m;
ii. Implantação de AMV, com abertura mínima de 1:14, em todos os Pátios de Cruzamento;
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sublastro 20 (vinte) cm;
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i. Sistema de Licenciamento e Sinalização de Via com Máquinas de chave elétricas nas
entradas e saídas de todos os pátios e detecção e posicionamento em tempo real dos Veículos
Ferroviários;
ii. Centro de Controle Operacional - CCO para suporte das decisões operacionais, de modo a
permitir o monitoramento da circulação dos Veículos Ferroviários, bem como a atuação sobre os
elementos de via, que integram o Sistema de Licenciamento e Sinalização de Via;
iii. Sistema de Controle de Bordo - SCB, de modo a prover comunicação entre as composições
ferroviárias e o CCO, bem como monitorar a velocidade de circulação e as licenças vigentes;
iv. Sistema Wayside - WSD, que consiste na instalação de equipamentos ativos ao longo da Via
Permanente, os quais agem diretamente na execução de ordens de despacho de Trens. O WSD
deverá controlar os elementos vitais e não vitais de sinalização e de rotas, bem como comunicar-
se como o SCB e CCO, por meio de protocolos vitais e não vitais, respectivamente;
v. Sistema de intertravamento, de modo a garantir que duas composições não ocupem uma mesma
seção de bloqueio, em um mesmo momento, bem como evitar que as máquinas de chave mudem
a direção da rota durante a passagem de um Trem sobre a mesma;
vii. A Concessionária deverá equipar todas as houses com motor gerador, de modo a garantir a
operação do sistema, no caso de falha na rede elétrica;
viii. Circuito de via, ou outra solução similar, capaz de detectar a ocupação das seções de bloqueio
nas aproximações dos Pátios de Cruzamento e sobre os AMVs, para o intertravamento das
chaves;
ix. Dispositivo denominado End of Train - EOT, em todos as composições, capaz de enviar dados à
cabine da Locomotiva;
x. Sistema de Comunicação de Dados - SCD, via satélite, cujos equipamentos deverão garantir a
conexão entre o WSD e o CCO, com nível de cobertura adequado; e
a. Nos Trechos com dificuldade de sinal (serras, Túneis, cortes), a Concessionária poderá
implantar sistema de comunicação via rádio.
xi. Sistema de alimentação elétrica, de forma a permitir o funcionamento ininterrupto e eficiente dos
elementos que compõem os Sistemas Ferroviários.
4.1.7. Os investimentos para aquisição de equipamentos de via consistem naqueles necessários aos
serviços de modernização da Via Permanente, bem como ao monitoramento das suas características
geométricas, conforme detalhamento a seguir.
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i. A Concessionária deverá adquirir, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura deste
2º Termo Aditivo, 1 (uma) desguarnecedora de Lastro de alta capacidade e 1 (uma)
desguarnecedora de ombro de Lastro para limpeza do Lastro, de forma a restabelecer os seus
padrões ideais, cuja estimativa de custo é de R$ 38.713.920,37 (trinta e oito milhões, setecentos e
treze mil, novecentos e vinte reais e trinta e sete centavos).
ii. A Concessionária deverá adquirir, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura deste
2º Termo Aditivo, 1 (um) Carro Controle para a Manutenção preditiva e preventiva da Via
Permanente, cuja estimativa de custo é de R$ 12.122.993,41 (doze milhões, cento e vinte e dois
mil, novecentos e noventa e três reais e quarenta e um centavos). O Carro Controle deverá
contemplar, no mínimo, as seguintes funcionalidades:
a. Medição da Bitola;
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f. perfil de Trilho com o mínimo de 60 (sessenta) kg/m;
g. fixação elástica;
h. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 30 (trinta) anos; e
ii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, o Contorno Ferroviário denominado “Contorno ferroviário no município
de Catanduva/SP”. A estimativa de custos para as obras totais, é de R$ 180.153.035,44 (cento e
oitenta milhões, cento e cinquenta e três mil, trinta e cinco reais e quarenta e quatro centavos). O
montante supracitado contempla todos os materiais e serviços necessários à execução das obras,
engloba Infraestrutura, Superestrutura, Obras de Arte Especiais, Passagens em Nível e
Pátios de Cruzamento com as seguintes características principais:
g. fixação elástica;
h. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 6 (seis) anos; e
iii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, a complementação do Contorno Ferroviário e do Pátio Ferroviário nas
adjacências do município de Barretos/SP, com vistas a deixá-los em plenas condições
operacionais e de segurança . A estimativa de custos para as obras totais, é de R$ 28.667.522,56
(vinte e oito milhões, seiscentos e sessenta e sete mil, quinhentos e vinte e dois reais e cinquenta
e seis centavos). O montante supracitado contempla todos os materiais e serviços necessários à
execução das obras, engloba Infraestrutura, Superestrutura, Obras de Arte Especiais,
Passagens em Nível e no Pátio Ferroviário existente com as seguintes características principais:
a. 12,44 (doze vírgula quarenta e quatro) quilômetros, com início aproximado no Km 449,360 e
término aproximado no Km 460,800 da Via Permanente existente, os quais sofrerão
adequações na Superestrutura existente, como padronização da altura do lastro e do
sublastro e substituição de dormentes inservíveis, e na Infraestrutura, como estabilização de
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taludes e drenagem, inclusive obras de arte correntes;
f. AMVs 1:10;
h. fixação elástica;
i. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 6 (seis) anos;
iv. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 06 (seis) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, uma oficina de Manutenção de Locomotivas no Pátio de Tutóia,
localizado no Km 255,657 do Trecho Araraquara – Ponte, no município de Araraquara/SP. A
estimativa de custos totais para as obras, é de R$ 92.009.369,43 (noventa e dois milhões, nove
mil, trezentos e sessenta e nove reais e quarenta e três centavos). O montante supracitado inclui
todas as obras para a completa execução de:
b. Área de oficina de Locomotivas com no mínimo 15,6 mil m², entre área coberta e descoberta,
com 9 (nove) Linhas de serviços, das quais 5 (cinco) são Linhas para Manutenção leve, 3
(três) são Linhas para Manutenção pesada e 1 (uma) é Linha de apoio;
c. Uma Rotunda;
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v. A Concessionária implantará, até o fim do ano de 2025, uma oficina de Manutenção de vagões e
equipamentos de via, com vistas à transferência da oficina de Rio Claro Velho para localização a
ser definida pela Concessionária. Os custos totais para as obras serão estabelecidos após
autorização, pela ANTT, do projeto a ser apresentado pela Concessionária, em até 1 (um) ano da
a data de assinatura do 2º Termo Aditivo. Esse projeto contemplará o orçamento, conterá todos
os elementos necessários à adequada caracterização das intervenções e atendará aos normativos
e legislações vigentes aplicáveis. A nova estrutura deverá possuir, no mínimo, as seguintes
características e funcionalidades:
d. 02 (duas) pontes rolantes de 15 (quinze) toneladas que deverão atender 22 (vinte e duas)
posições para manutenção de vagões.
a. Para essas tabelas, a coluna “ID” representa a ordenação crescente das intervenções sem
qualquer relação com critérios de priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a
referida OAE será implantada; a coluna “Referência” indica as vias rodoviárias próximas ao
local de implantação da OAE, perpendiculares ou paralelas à Via Permanente e, até mesmo, a
via sobre ou sob a qual a OAE será implantada; a coluna “Km Ferroviário” contém a informação
do quilômetro ferroviário no qual será implantada a OAE, de acordo com o Trecho Ferroviário
que corta cada localidade; a coluna “Prazo de Conclusão” indica a quantidade de anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, para conclusão total da respectiva
intervenção; a coluna “Nº de faixas rodoviárias” indica o número mínimo de faixas que as vias
rodoviárias devem possuir, sejam elas superiores ou inferiores à Via Permanente; a coluna
“Passeio” indica a previsão, ou não, de implantação de passeio para pedestres na região da
OAE; a coluna “Iluminação” indica a previsão, ou não, de implantação de projeto de iluminação
na região da OAE; a coluna “Obras Acessórias” descreve sucintamente as obras adicionais à
OAE que deverão ser executadas pela Concessionária; por fim a coluna “Custo” informa a
estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto, de acordo com as
premissas de custo estabelecidas.
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Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação Obras
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não) Acessórias
(anos) (un)
Santa Rua 21 de
2 059,600 4 2 Sim Sim - 2.569.652,48
Ernestina Março
Estrada do
3 Salto 210,700 2 2 Sim Sim - 1.460.289,02
Guarujá
Revitalização e
calçamento
Av.
dos trechos de
Dois Fernando
4 252,500 3 2 Sim Sim vias urbanas 6.457.130,42
Córregos(1) Costa / Av.
na área de
Marília
influência da
intervenção
Av.
5 Jaú Francisco 276,481 3 4 Sim Sim - 4.916.960,28
Canhos
Revitalização e
Rua Edgar
calçamento
Galvão de
dos trechos de
França /
6 Jaú 274,601 3 2 Sim Sim vias urbanas 2.563.693,25
Rua Dr.
na área de
Gazi Amin
influência da
Chahur
intervenção
Adequação
viária e dos
Rua Porto passeios de
Nova
7 Alegre / Rua 073,830 4 2 Sim Não vias urbanas 1.705.704,24
Odessa(1)
Goiânia na área de
influência da
intervenção
(1)
Passagens Inferiores existentes, projeto contempla suas ampliações.
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Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Av. Joaquim
3 Cubatão Miguel 123,650 3 2 Não Sim - 5.841.197,58
Couto
Av. Henry
4 Cubatão 123,350 3 2 Sim Sim Ciclovia 9.692.790,44
Borden
Prolongamento da
Rua José Rosa,
Rua José faixa de espera na
Gonzales Rua Carlos Sgarbi
5 Embu Guaçu Rosa / Rua 134,120 2 2 Sim Não e Passarela de 4.687.696,26
Carlos Pedestres na Rua
Sgarbi Manoel Pires de
Moraes, Km
133,860
Av. dos
6 Embu Guaçu 136,600 2 2 Sim Sim - 6.123.709,88
Jacarandás
Prolongamento da
Rua Nelson
Constantino e
Rua Nelson Passarela de
Constantino Pedestres no
7 Embu Guaçu 140,150 2 2 Sim Não 8.059.143,35
/ Rua São cruzamento da Via
Sebastião Permanente com
a Rua Benedito
Jandiro Soares,
Km 140,350
Rua São Adequação viária
Sebastião / na Rua Luísa
8 Embu Guaçu Rua Luísa 139,100 2 2 Sim Não Augusto Corrêa, 4.472.574,73
Augusto nova pista com
Corrêa duas faixas
Uma rotatória,
prolongamento da
Av. Dez e
Passarela de
Av. Cianelli /
9 175,220 4 4 Sim Sim Pedestres no
Av. Dez
Itirapina cruzamento entre 26.061.222,94
o Km 175,000 da
Via Permanente e
a Rua Três
Rua Oito /
10 175,540 4 2 Sim Sim -
Rua Sete
Estrada
11 Votuporanga Municipal 296,180 3 2 Não Sim - 4.433.495,36
VTG-040
Rua João
Rodrigues
Prolongamento da
da Silva /
12 Mairinque 072,160 2 2 Sim Sim Rua João 3.953.395,76
Rodovia
Rodrigues da Silva
Raposo
Tavares
Av. José
13 Catiguá 152,070 3 2 Sim Sim - 16.767.125,68
Zancaner
Av. São
João /
Acostamento em
14 Ibaté Rodovia 224,600 2 2 Não Não 4.656.529,84
ambos os lados
Washington
Luiz
Estrada
15 Taquaritinga Municipal 083,720 3 2 Não Sim - 3.279.431,61
Rural
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Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Rua
Senador
16 Limeira Vergueiro / 106,150 3 2 Sim Sim - 13.625.606,55
Rua Boa
Vista
Adequações
viárias: Rua Treze
Rua Antônio de Maio; Av.
17 Valinhos Luiz Gabetta 029,600 3 4 Não Sim Paulista; Rua São 21.798.604,84
/ Av. Paulista Carlos; Rua João
Bissoto Filho; e
Rua Luis Bissoto
Rua
Waldemar
18 Bauru 334,500 3 2 Sim Sim - 4.828.759,77
Pereira da
Silveira
Implantação de
segmentos
Estrada rodoviários
Municipal / pavimentados,
19 Dois Córregos 255,187 3 2 Não Sim 2.983.868,19
Rua XV de entrada/saída,
Novembro para acesso ao
Viaduto
Rodoviário
Rua Rio de
20 Bálsamo 231,720 2 2 Sim Sim - 6.038.412,98
Janeiro
Duas rotatórias,
adequações
viárias na Rua
João Gosselein,
Av. Rosalvo que interligará as
Aderaldo / rotatórias e dará
21 Fernandópolis 339,930 2 2 Sim Sim 7.269.520,19
Estrada do acesso ao Viaduto
Coqueiro Rodoviário, e
pavimentação de
segmento da
Estrada do
Coqueiro
Adequação viária
na Vicinal Carlos
Rodovia Gandolfi, com a
Vicinal implantação de
22 Fernandópolis 342,460 2 2 Sim Sim 4.888.101,67
Carlos duas faixas laterais
Gandolfi à rampa de acesso
ao Viaduto
Rodoviário
Av. Jânio
Quadros /
23 Jales Rua 373,035 2 2 Sim Sim - 4.599.695,16
Oswaldo
Cruz
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Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
demolição do
Viaduto Ferroviário
existente
Av. Prolongamento da
República do Av. República do
2 Votuporanga 303,670 3 4 Sim Sim 6.190.936,83
Líbano / Rua Líbano e da Rua
Mário Longo Mario Longo
Estrada
Demolição do
3 Municipal 303,866 3 2 Sim Sim
pontilhão existente
PDN-384
Demolição do
pontilhão existente e
implantação de
Pederneiras(2) 6.794.671,15
Passarela de
Rua Jesus
4 303,249 3 2 Sim Sim Pedestres no
Escalassara
cruzamento entre o
Km 302,415 da Via
Permanente e a Av.
Tiradentes
(2)
Viaduto Ferroviário existente, projeto contempla sua substituição com vistas à expansão da via
rodoviária existente.
a. A coluna “ID” apresenta ordenação simples, crescente, sem qualquer relação com critérios de
priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a referida Passarela de Pedestres
será implantada; a coluna “Referência” indica as vias rodoviárias próximas ao local de
implantação da Passarela de Pedestres, perpendiculares ou paralelas à Via Permanente e,
até mesmo, a via sobre ou sob a qual a Passarela de Pedestres será implantada; a coluna
“Km Ferroviário” contém a informação do quilômetro ferroviário no qual será implantada a
Passarela de Pedestres, de acordo com o Trecho Ferroviário que corta cada localidade; a
coluna “Prazo de Conclusão” indica a quantidade de anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, para conclusão total da respectiva intervenção; por fim a coluna
“Custo” informa a estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto,
de acordo com as premissas de custo estabelecidas.
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Prazo de
Km
ID Município Referência Conclusão Custo (R$)
Ferroviário
(anos)
Santa Rua São Lourenço / Rua
6 059,160 4 2.061.821,18
Ernestina 21 de Março
Avenida Getúlio Vargas /
7 Urânia 385,600 3 1.683.322,60
Rua Rio Preto
Nova
8 Rua Miguel Bechis Filho 075,420 4 1.146.466,61
Odessa
a. A coluna “ID” apresenta ordenação simples, crescente, sem qualquer relação com critérios de
priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a referida Vedação da Faixa de
Domínio será implantada; a coluna “Km inicial” apresenta o quilômetro ferroviário no qual a
Vedação da Faixa de Domínio terá início; a coluna “Km final” apresenta o quilômetro
ferroviário no qual a Vedação da Faixa de Domínio será finalizada; a coluna “Prazo de
Conclusão” indica a quantidade de anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo
Aditivo, para conclusão total da respectiva intervenção a coluna “Extensão linear mínima de
muro misto” indica a extensão linear mínima de Vedação da Faixa de Domínio a ser composta
por muro misto, base de concreto e tela metálica na parte superior. Ressalta-se que a extensão
restante deve ser composta por cerca metálica com mourões de concreto; por fim a coluna
“Custo” informa a estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto,
de acordo com as premissas de custo estabelecidas.
67,200
7 Mairinque 152,000 3 3,88 3.458.131,81
(Alça)
Santa
8 58,730 60,360 3 0,41 364.556,47
Ernestina
Cândido
9 89,500 91,800 2 1,15 512.624,16
Rodrigues
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Prazo de
Km Extensão linear mínima
ID Município Km final Conclusão Custo (R$)
inicial de muro misto (km)
(anos)
4.1.8.1. As intervenções para minimização de conflitos urbanos resultam em estimativa de custo total de
R$ 1.099.737.462,20 (um bilhão, noventa e nove milhões, setecentos e trinta e sete mil, quatrocentos e
sessenta e dois reais e vinte centavos).
Capítulo II
Investimentos Condicionados à Demanda
4.2.2. O ISF é o indicador de saturação de capacidade da Ferrovia, obtido a partir do Nível de Saturação
dos Segmentos Ferroviários (NSSF).
4.2.3. O NSSF do Segmento Ferroviário (i) consiste no quociente entre capacidade utilizada
(CAP_UTIL) e a capacidade instalada (CAP_INST), para o período de apuração.
,
,
,
onde:
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4.2.4. A periodicidade de apuração do NSSF é anual.
4.2.5. O Índice de Saturação da Ferrovia (ISF) é compreendido como o maior valor de NSSF obtido para
cada Segmento Ferroviário que compõe a Ferrovia.
onde:
Max (NSSF, i) = Maior valor dos Níveis de Saturação do conjunto de Segmentos Ferroviários que
compõem a Ferrovia.
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APÊNDICE B
5.1. As intervenções para a recuperação dos ramais devem ser realizadas na Infraestrutura e
Superestrutura da Via Permanente, bem como em todos os elementos contidos dentro da Faixa de
Domínio, para garantir a operação ferroviária com segurança e a uma velocidade de percurso dos Veículos
Ferroviários de, no mínimo 16 km/h, de forma a atender aos Parâmetros Técnicos referentes à Ferrovia
de Classe II, conforme a Tabela 11 e a Tabela 14, do Apêndice C.
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APÊNDICE C
i. Dispositivos de Drenagem;
6.2. Os Parâmetros Técnicos para os Dispositivos de Drenagem estabelecem que estes devem ser
mantidos:
i. Em condições íntegras, sem rupturas, trincas ou defeitos que comprometam seu funcionamento,
com consequentes surgências de deformações, deslizamentos ou erosões dos taludes ou do
terrapleno;
ii. Em condições adequadas para o alcance efetivo da sua finalidade essencial de captação,
escoamento e deságue de águas superficiais, subsuperficiais ou subterrâneas; e
6.3. Os Parâmetros Técnicos para as OAEs estabelecem que estas devem ser mantidas com suas
características estruturais e funcionais preservadas, de modo a garantir a segurança operacional da
Ferrovia e das pessoas que trafegam nas vias que estas transpõem, bem como a preservação ambiental
dos rios, córregos e vales localizados sob estas obras.
6.4. Os Parâmetros Técnicos para os taludes de cortes e aterros estabelecem que estes devem ser
mantidos estáveis, sem evidências de fenômenos de escorregamento ou desestabilização e, quando
contemplados por processos erosivos iniciados ou já consolidados, que estes estejam sob controle através
de plano de monitoramento e estabilização, de modo que não evoluam ou comprometam a integridade dos
taludes e a segurança operacional da Ferrovia.
6.5. Os Parâmetros Técnicos para a Faixa de Domínio estabelecem que esta deve ser mantida:
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i. Com controle de vegetação de forma a não comprometer a visibilidade e a segurança da operação
da Ferrovia, minimizar a degradação da Via Permanente, garantir o livre escoamento das águas
superficiais, permitir o acesso seguro das equipes de Manutenção e fiscalização, bem como
impedir a ocultação de materiais desnecessários à operação da Ferrovia e que possam causar
riscos à segurança dos trabalhadores da via, ao meio ambiente e à saúde pública;
ii. Com controle de deposição de lixo, detritos ou materiais desnecessários à operação da Ferrovia e
que possam causar riscos ao meio ambiente e à saúde pública, tais como sucata de Trilhos,
fixações e Dormentes;
iii. Com controle de ações contra vandalismos e sabotagens na Via Permanente e Faixa de
Domínio;
v. Íntegra ao longo de toda a Ferrovia e com controle de segurança na extensão que intercepte
Áreas Urbanas. Cabe à Concessionária implementar solução de melhoria que se adeque às
características de cada município.
6.6. Os Parâmetros Técnicos para a plataforma de Via Permanente estabelecem que esta deve ser
mantida:
v. Livre de obstruções nos Dispositivos de Drenagem por materiais que comprometam a sua boa
funcionalidade.
i. Lastro;
ii. Dormentes;
iii. Trilhos;
iv. AMVs; e
6.8. Os parâmetros para o Lastro estabelecem que este deve ser mantido:
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i. Sem evidências de bombeamento de finos do sublastro ou da base granular, problemas de
inconformidade visual quanto aos seus aspectos granulométricos ou não atendimento aos
parâmetros geométricos recomendados na Tabela 14, decorrentes de problemas de colmatação,
de contaminação ou de deficiência na Manutenção do Lastro;
ii. Altura, cuja dimensão mínima considerada sob a face inferior dos Dormentes, deve seguir os
valores recomendados na Tabela 7; e
i. Garantirem a Bitola, por meio do suporte dos dispositivos de fixação dos Trilhos, e a capacidade
estrutural para transmitir esforços provenientes dos Trilhos para o Lastro;
iv. Não apresentarem fendas, ou rachaduras que extrapolem os limites das normas vigentes ou que
tornem ineficazes as fixações, no caso de Dormentes de madeira;
vi. Não apresentem trincas ou quebras que provoquem o seccionamento parcial da peça, no caso de
Dormentes de aço; e
vii. Não apresentarem defeitos que possam provocar a diminuição de sua vida útil ou a garantia da
Bitola, gerados pelas rodas de vagões ou Locomotivas em ocorrências de descarrilamentos.
6.10. Os Dormentes são considerados inservíveis quando não garantirem os parâmetros previstos nas
normas vigentes referentes aos requisitos “1.6.9.i” ao “1.6.9.vii” aplicáveis ao Item 1.6.9.
6.11. Os Parâmetros Técnicos para os Dormentes são relacionados à sua conservação e limites de
Bitola, os quais são apresentados na Tabela 10 e na Tabela 11.
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Tabela 9: Grupo de linha em função dos limites de tonelagem bruta trafegada por dia
Grupo de linha Limites (TBT/Dia)
1 T > 120.000
9 T < 1.500
Limite de Bitola
1587 1587 1587 1587
Fechada (mm)
iii. Para os Trechos com transporte de produtos perigosos a Concessionária deve seguir
regulamentação específica da ANTT.
6.13. Os Parâmetros Técnicos para os Trilhos são divididos em dois tipos de ferrovias:
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Grande Porte (EGPs) e não possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos de
via, inclusive leitura de desgaste, a laser, para Trilhos; e
ii. Ferrovias que realizam serviços de reperfilamento e esmerilhamento por Equipamentos de Grande
Porte (EGPs) e possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos de via, inclusive
leitura de desgaste, a laser, para Trilhos.
6.14. Os parâmetros para Trilhos, no caso do 1.6.13.i, estabelecem que estes devem ser mantidos nos
limites apresentados na Tabela 12.
Tabela 12: Parâmetros para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Sem serviços de
reperfilamento e esmerilhamento
Desgaste máximo Desgaste máximo
Tipo de Trilho (TR e UIC) Tonelagem bruta anual
total (mm) vertical (mm)
>14 11 -
TR 68 2 a 14 13 -
até 2 16 14
>14 10 10
TR 57 e UIC 60 2 a 14 12 10
até 2 15 10
6.15. Os Parâmetros para Trilhos, no caso do 1.6.13.ii, estabelecem que estes devem ser mantidos
nos limites apresentados na Tabela 13.
Tabela 13: Parâmetros para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Com serviços de
reperfilamento e esmerilhamento
Parâmetro Limite
TR57/UIC 60 37% 15 14 22
TR68 54% 20 16 28
ii. Não possuir sinais de fratura em seus principais componentes, como contratrilhos, Jacarés e
agulhas.
6.17. Os parâmetros para os AMVs estabelecem que estes devem ser mantidos:
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ii. Dispostos de todos os parafusos e fixações principalmente na região dos contratrilhos e do
Jacaré;
iv. Isentos de problemas de geometria como desnivelamentos em relação aos contratrilhos e Trilhos
de encosto que possam comprometer a segurança operacional;
v. Isentos de componentes e Trilhos com sinais de fadiga, empeno, trincas, fraturas, avarias e
desgaste excessivo que possam comprometer a segurança operacional;
vi. Isento de quebras, empenos ou amassados na ponta da agulha que possam comprometer o
ajuste perfeito ao Trilho de encosto; e
vii. Em conformidade com normas vigentes da ABNT quanto aos desgastes dos componentes
metálicos, relacionados aos limites de cotas de salvaguarda. Pode ser solicitado à
Concessionária relatórios de inspeção de verificação dos limites.
6.18. Os Parâmetros Técnicos para as talas de junção dos Trilhos estabelecem que estas devem ser
mantidas, de forma a:
ii. Serem fixadas por, no mínimo, 4 (quatro) parafusos, dos quais 2 (dois) devem ser aplicados em
cada Trilho;
iii. Possuírem diferença de nivelamento transversal na base de 2,0 m (dois metros) condizente à faixa
de velocidade da Tabela 14; e
iv. Não haver Juntas de ligação com espaçamento inferior a 6,0 m (seis metros) na mesma fila de
Trilhos.
6.19. Os Parâmetros Técnicos para a geometria da Linha Férrea estabelecem que esta deve ser
mantida nos limites apresentados na Tabela 14.
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Tabela 14: Parâmetros para a Geometria da Linha Férrea - Bitola larga
Faixas de velocidades autorizadas - Bitola larga
Descrição do parâmetro de geometria de
via Classe I (0 - Classe II (16 - Classe III (41 - 64 Classe IV (65 - Classe V (96 -
15 km/h) 40 km/h) km/h) 96 km/h) 128 km/h)
Variação do nivelamento
transversal
Nivelamento Transversal
76 51 44 32 25
em tangente ou curva
circular
Empeno - Warp (mm)
Variação do nivelamento
transversal
a cada 10 m na espiral de 51 44 32 25 19
entrada ou de saída de
curvas
Torsão - Twist (mm)
Desalinhamento de curva
em 10 m
- corda de 10m
(mm)
Defeito de alinhamento em
tangente
Variação máxima de flecha
horizontal em relação à 128 76 44 36 19
tangente
- corda de 20m
(mm)
Excesso de superelevação
na tangente ou na curva
circular
Curvatura
(mm)
6.20. A Concessionária deve realizar, no mínimo, uma vez a cada ano, inspeção da geometria da
Linha Férrea, com a utilização de equipamento com sistema de monitoramento de geometria de Via
Permanente e de análise de parâmetros.
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iii. Dispositivos de sinalização (proteções ativas, passivas e auxiliares); e
iv. Passeios.
6.22. As PNs devem apresentar pavimento asfáltico ou de concreto na área localizada sobre o Lastro,
com o objetivo de reduzir o risco de travamento ou retenção de veículos rodoviários entre os Trilhos.
6.23. O nível do pavimento deve ser o mesmo da superfície de rolamento das fiadas dos Trilhos e deve
permitir o trânsito rodoviário sem diminuição da velocidade, sem choque ou derrapagem.
6.24. Não é permitida a colocação de solo ou outro material sobre o Lastro que possa reduzir sua
capacidade elástica e drenante ou que dificulte a passagem de veículos devido à irregularidades da
superfície das PNs.
6.26. Nas Áreas Urbanas, as PNs devem assegurar aos pedestres o trânsito sem interferências dos
veículos, em conformidade com as normas técnicas brasileiras vigentes.
6.27. Todas as PNs devem ser implantadas em conformidade com as normas técnicas brasileiras
vigentes.
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Classificação Condições Físicas Características
6.29. As Instalações de Apoio da Ferrovia devem ser mantidas, no mínimo, na classificação regular.
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APÊNDICE D
7.2. Os Indicadores IAFG, VMP e IMFL serão apurados nos Trechos que tenham abertura ao tráfego
ferroviário autorizada pela ANTT.
7.3. O Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG) consiste no quociente entre a quantidade de
acidentes ferroviários graves ocorridos e a distância percorrida por todos os Trens formados da
Concessionária durante o período de apuração, em milhões de quilômetros. Tem como unidade de
representação acidentes/milhão de trem x km.
onde:
= Distância percorrida por cada um dos Trens formados da Concessionária no período de apuração,
em milhões de quilômetro; e
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Tabela 16: Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG)
Etapa do Contrato de Concessão IAFG - Índice de Acidentes Ferroviários Graves
o
Data de assinatura do 2º Termo Aditivo até o 5 ano < ou igual a 5,38
o
6 ano ao 10º ano < ou igual a 4,84
11º ano ao 15º ano < ou igual a 4,36
16º ano ao 20º ano < ou igual a 3,92
21º ano ao 25º ano < ou igual a 3,53
26º ano ao 30º ano < ou igual a 3,18
31º ano ao 35º ano < ou igual a 2,86
36º ano ao último ano < ou igual a 2,57
7.6. A Velocidade Média de Percurso (VMP) consiste na relação entre a somatória das distâncias
percorridas, em quilômetros, por todos os Trens formados durante o período de apuração e o somatório dos
tempos de trânsito totais, em horas, despendidos entre a entrada e o encerramento dos trens na malha.
Tem como unidade de representação o km/h.
7.7. A VMP será apurada pelo Indicador de Velocidade Média de Percurso (IVMP):
∑
!
∑
onde:
= Distância percorrida por cada um dos Trens formados no período de apuração, em quilômetros;
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Tabela 17: Parâmetros do Índice de Velocidade Média de Percurso (IVMP)
IVMP
Etapa do Contrato de Concessão
(km/h)
7.10. Para as Locomotivas, será utilizado o indicador Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL).
7.11. O IMFL consiste no maior valor de idade das Locomotivas da Frota Principal.
7.12. Integram a Frota Principal de Locomotivas aquelas que se encontram à disposição do tráfego,
em utilização ou não, excetuadas aquelas indisponíveis por perdas totais ocasionadas por acidentes.
7.14. A Concessionária deve ter IMFL inferior a 40 (quarenta) anos durante todo o prazo do Contrato
de Concessão.
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APÊNDICE E
Obrigações Complementares
8.1. A Concessionária deve implantar, em até 12 (doze) meses após a data de assinatura do 2º
Termo Aditivo, Serviço de Ouvidoria.
8.2. A Concessionária deve responder e buscar solução para todas as comunicações realizadas por
meio do serviço de Ouvidoria.
8.3. A Concessionária deve fornecer apoio logístico à realização das atividades de fiscalização da
ANTT.
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