Você está na página 1de 46

ANEXO 1

CADERNO DE OBRIGAÇÕES

1. Escopo

1.1. Este Caderno de Obrigações tem por escopo definir o Relatório de Acompanhamento Anual
(RAA), o Plano de Investimentos, o Plano de Recuperação de Trechos, as Especificações Técnicas
Mínimas e as Obrigações Complementares, os quais são de cumprimento obrigatório pela
Concessionária, com vistas a assegurar a adequada exploração da infraestrutura e prestação do serviço
de transporte ferroviário, a preservação dos bens concedidos ou arrendados, bem como a redução e
mitigação de impactos socioambientais.

1.2. O Plano de Investimentos consiste nas intervenções a serem realizadas pela Concessionária,
conforme detalhamento do Apêndice A:

i. Investimentos com Prazo Determinado;

ii. Investimentos Condicionados à Demanda.

1.2.1 O descumprimento do Plano de Investimentos não acarretará responsabilização da


Concessionária, desde que decorrente de fato alheio à sua vontade ou que não lhe possa ser
exclusivamente imputado, sem prejuízo da aplicação do Acréscimo à Outorga.

1.3. O Plano de Recuperação de Trechos consiste em intervenções a serem realizadas pela


Concessionária destinadas à recuperação das condições operacionais de Trechos Ferroviários, conforme
detalhamento do Apêndice B.

1.4. As Especificações Técnicas Mínimas consistem em:

i. Parâmetros Técnicos para a exploração da infraestrutura ferroviária, conforme detalhamento do


Apêndice C:

a. Parâmetros Técnicos da Infraestrutura ferroviária;

b. Parâmetros Técnicos da Superestrutura ferroviária;

c. Parâmetros Técnicos das Passagens em Nível – PNs; e

d. Parâmetros Técnicos das Instalações de Apoio.

ii. Indicadores para prestação do serviço de transporte ferroviário, conforme detalhamento do


Apêndice D:

a. Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG);

b. Velocidade Média de Percurso (VMP); e

c. Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL).

Página 1 de 46
1.5. As Obrigações Complementares consistem em determinações essenciais à adequada prestação
do serviço de transporte ferroviário, conforme detalhamento do Apêndice E.

Página 2 de 46
2. Glossário

2.1. Para fins do presente Caderno de Obrigações, e sem prejuízo a outras definições estabelecidas
no Contrato de Concessão, as expressões são assim definidas:

i. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ii. AMV: Aparelho de Mudança de Via. Trata-se de equipamento formado por um conjunto de peças
que permite a passagem de um Veículo Ferroviário de uma Linha Férrea para outra.

iii. Área Urbana: área interna ao perímetro urbano, instituída por lei municipal.

iv. Bitola: é a distância entre as faces internas dos Boletos dos Trilhos, tomada na linha normal a
essas faces, ou seja, 16 (dezesseis) milímetros abaixo do plano constituído pela superfície
superior do Boleto.

v. Boleto: parte superior do Trilho, sobre a qual deslizam as rodas dos Veículos Ferroviários.

vi. Carro Controle: Veículo Ferroviário que auxilia no planejamento da Manutenção preditiva e
preventiva da Via Permanente, capaz de aferir as condições geométricas da Linha Férrea.

vii. Contorno Ferroviário: consiste na alteração do traçado de Ferrovia inicialmente localizada em


Área Urbana, de forma a deslocá-lo para área externa ao adensamento urbano.

viii. Dispositivos de Drenagem: conjunto de estruturas e instalações que visam interceptar, captar e
escoar águas superficiais e/ou subterrâneas, de forma a destiná-las a pontos de deságue
adequados.

ix. Dormente: peça de concreto, aço, compostos poliméricos, madeira ou outro material que
apresente características apropriadas para suportar os esforços ferroviários. É instalado na
direção transversal à Linha Férrea sobre o qual são fixados os Trilhos. Tem como função
transmitir ao Lastro parte dos esforços produzidos pelos Veículos Ferroviários e manter a Bitola
da Via Permanente.

x. End of Train – EOT: dispositivo instalado entre o último e o penúltimo vagão da composição,
envia informações acerca da integridade da composição ao Sistema de Controle de Bordo –
SCB.

xi. Faixa de Domínio: faixa de terreno destinada a acomodar a Ferrovia.

xii. Frota Principal: tratam-se das Locomotivas e vagões próprios da Concessionária que realizam
o transporte remunerado de cargas. Não são considerados da Frota Principal as Locomotivas e
vagões utilizados especificamente para apoio aos serviços de Manutenção da Ferrovia, e
também os adquiridos ou mobilizados exclusivamente para realização de manobra ou os
imobilizados por alienação ou perda por acidentes.

xiii. Infraestrutura: parte inferior da estrutura da Linha Férrea que suporta a Superestrutura.
Engloba obras de terraplenagem, Dispositivos de Drenagem, obras de arte correntes e OAEs.

Página 3 de 46
xiv. Instalações de Apoio: bens imóveis da Concessão.

xv. Jacaré: peça do AMV que auxilia no direcionamento das rodas dos veículos de uma Linha Férrea
à outra.

xvi. Lastro: parte da Superestrutura ferroviária constituída por uma camada de brita assentada sobre
a plataforma destinada a servir de apoio aos Dormentes.

xvii. Linha Férrea: conjunto de Trilhos assentados sobre Dormentes, separados por determinada
distância, mais acessórios de fixação, AMVs e desvios, onde circulam os Veículos Ferroviários.

xviii. Linha Tronco: Trecho Ferroviário compreendido entre o Marco Inicial e Perequê.

xix. Locomotiva: Veículo Ferroviário dotado de tração.

xx. Manutenção: conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas, equipamentos e


estruturas físicas, visa garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros adequados de
desempenho, disponibilidade, qualidade e vida útil.

xxi. Máquina de Chave Elétrica: dispositivo que atua na movimentação das agulhas de um AMV de
acordo com comando remoto emitido pelo CCO.

xxii. Obra de Arte Especial – OAE: definida como obra que deva ser objeto de projeto específico,
especialmente Túneis, Pontes, Viadutos e Passarelas de Pedestres.

xxiii. Ouvidoria: é o meio de comunicação com a Concessionária e tem por objetivo o recebimento,
registro, análise, tomada de decisão e resposta às reclamações e sugestões.

xxiv. Parâmetros Técnicos: elemento ou característica utilizada como referência para o cumprimento
das Especificações Técnicas Mínimas estabelecidas para a exploração da infraestrutura
ferroviária.

xxv. Passagem em Nível - PN: consiste no cruzamento da Via Permanente com outra via destinada
ao tráfego de veículos rodoviários ou pedestres, em mesmo nível.

xxvi. Passagem Inferior – PI: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sob a Linha Férrea.

xxvii. Passagem Superior – PS: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sobre a Linha Férrea.

xxviii. Passarela de Pedestres: consiste em OAE destinada a permitir a transposição de pedestres


sobre a Linha Férrea.

xxix. Pátio de Cruzamento: Linhas Férreas secundárias destinadas ao cruzamento dos Trens.

xxx. Ponte Ferroviária: consiste em OAE que permite a transposição da Linha Férrea sobre cursos
d’água.

Página 4 de 46
xxxi. Ponte Rodoviária: consiste em OAE que permite a transposição da via rodoviária sobre cursos
d’água.

xxxii. Rotunda: estrutura giratória a qual possibilita alterar o sentido de Locomotivas.

xxxiii. Segmento Ferroviário: extensão de Linha Férrea, compreendida entre dois Pátios de
Cruzamentos consecutivos.

xxxiv. Sistema de Comunicação de Dados – SCD: sistema responsável por promover a comunicação
do Sistema Wayside – WSD, das Máquinas de Chave Elétricas e de outros dispositivos e
equipamentos, a depender da solução, com o CCO.

xxxv. Sistema de Controle de Bordo – SCB: conjunto de dispositivos e equipamentos presentes em


Veículos Ferroviários, apresenta informações e dados relativos à Via Permanente de modo a
auxiliar a condução, garante o cumprimento de licenças e velocidades e promove a comunicação
entre os Veículos Ferroviários e o CCO.

xxxvi. Sistema de Licenciamento e Sinalização de Via: sistemas empregados na Ferrovia para


realização de despacho e a circulação de Veículos Ferroviários com segurança.

xxxvii. Sistemas Ferroviários: grupo de sistemas que atuam em conjunto para promover a comunicação
entre os atores envolvidos e para garantir a eficiência e a segurança da operação.

xxxviii. Sistema Wayside: conjunto de equipamentos e dispositivos que atuam em conjunto com os
demais Sistemas Ferroviários e auxiliam no monitoramento das condições da Via Permanente e
dos Veículos Ferroviários.

xxxix. Superestrutura: parte superior da estrutura da Linha Férrea que suporta diretamente os esforços
dos Veículos Ferroviários e os transmite à Infraestrutura, composta por Trilhos, acessórios de
fixação, AMVs, Dormentes e Lastro.

xl. Trecho Ferroviário ou Trecho: extensão definida de Linha Férrea, compreendida por um
conjunto de Segmentos Ferroviários.

xli. Trem: composição formada por Veículos Ferroviários com, no mínimo, um veículo de tração ou
autopropelido.

xlii. Trilho: peça longa metálica com seção transversal semelhante ao duplo T e com características
de viga, que é assentada e fixada em Dormentes e ligada ou soldada topo a topo com outras
peças iguais, formam fiadas paralelas que suportam e guiam as rodas dos Veículos Ferroviários
e constituem a superfície de rolamento da Linha Férrea.

xliii. Túnel Ferroviário: Consiste em OAE, de passagem subterrânea, para viabilizar a ligação entre
duas seções da Linha Férrea.

xliv. Vedação de Faixa de Domínio: consiste em estrutura designada a segregar a Via Permanente
das demais áreas públicas adjacentes, por meio de barreira a ser implantada em ambos os lados
da Ferrovia a qual respeita os limites da Faixa de Domínio;

Página 5 de 46
xlv. Veículo Ferroviário: Veículo, autopropelido ou não, próprio para trafegar em uma Linha Férrea.

xlvi. Via Permanente: Conjunto de Linhas Férreas existentes na Faixa de Domínio da Ferrovia.

xlvii. Viaduto Ferroviário: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da Linha Férrea sobre
via pública ou estrada.

xlviii. Viaduto Rodoviário: consiste em OAE destinada a permitir a transposição da via pública ou
estrada sobre a Linha Férrea.

Página 6 de 46
3. Relatório de Acompanhamento Anual (RAA) da Concessão

3.1. A Concessionária deve apresentar à ANTT o Relatório de Acompanhamento Anual (RAA), com
período de referência de 01 (um) ano, contado da data de assinatura deste 2º Termo Aditivo.

3.2. O período para a apresentação do RAA a cada ano será de até 90 (noventa) dias, contados a
partir da data de assinatura deste 2º Termo Aditivo.

3.3. O RAA deve assegurar à ANTT e às demais partes interessadas que a Concessionária realizou o
planejamento adequado e executou as ações correspondentes para o atendimento das obrigações previstas
neste Caderno de Obrigações e demais regras contratuais.

3.4. A Concessionária é responsável por selecionar, contratar e remunerar uma empresa


especializada independente para a realização dos levantamentos, coleta de informações, pesquisa e cálculo
dos itens descritos nos Apêndices deste Caderno de Obrigações, assim como para a elaboração do RAA.
O nome e a qualificação da empresa devem ser submetidos para autorização prévia da ANTT.

3.5. O RAA deve contemplar:

i. Relatório de Acompanhamento do Plano de Investimentos (RAPI);

ii. Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Desenvolvimento Tecnológico (RADT);

iii. Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RAMF);

iv. Relatório de Acompanhamento do Nível de Saturação da Ferrovia (RASF);

v. Relatório de Acompanhamento da Infraestrutura Ferroviária (RAIF); e

vi. Relatório de Acompanhamento da Prestação do Serviço de Transporte Ferroviário (RAPS).

3.6. O Relatório de Acompanhamento do Plano de Investimentos (RAPI) deve conter, no mínimo, as


seguintes informações:

i. Descrição dos investimentos realizados, separados por grupo e intervenção, conforme disposto no
Apêndice A; e

ii. Os dispêndios efetuados pela Concessionária, para cada intervenção, bem como o avanço físico
das obras.

3.7. O Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Desenvolvimento Tecnológico (RADT) deve
conter, no mínimo, as seguintes informações:

i. Descrição dos projetos realizados, com seu escopo e resultados obtidos;

ii. Os dispêndios efetuados pela Concessionária para cada projeto.

3.8. O Relatório de Acompanhamento dos Recursos para Preservação da Memória Ferroviária (RAMF)
conterá, no mínimo, as seguintes informações:

Página 7 de 46
i. Descrição das intervenções realizadas, com a descrição do bem, localização e resultados obtidos;

ii. Os dispêndios efetuados pela Concessionária para cada intervenção.

3.9. O Relatório de Acompanhamento do Nível de Saturação da Ferrovia (RASF) deve conter, no


mínimo, as seguintes informações:

i. Forma de obtenção e apuração dos dados necessários ao cálculo dos seguintes indicadores, cujo
detalhamento consta no Apêndice A:

a. Nível de Saturação dos Segmentos Ferroviários (NSSF); e

b. Índice de Saturação da Ferrovia (ISF).

ii. O resultado obtido para o NSSF de cada Segmento Ferroviário, que compõe a Ferrovia; e

iii. Memória de cálculo do NSSF e ISF.

3.10. O Relatório de Acompanhamento da Infraestrutura Ferroviária (RAIF), deve contemplar os


seguintes elementos da Ferrovia:

i. Em relação à Infraestrutura ferroviária:

a. Dispositivos de Drenagem;

b. Obras de Arte Especiais (OAEs);

c. Taludes de cortes e aterros;

d. Faixa de Domínio; e

e. Plataforma da Via Permanente.

ii. Em relação à Superestrutura ferroviária:

a. Lastro;

b. Dormentes;

c. Trilhos; e

d. AMVs.

iii. Resultados da inspeção de geometria da Linha Férrea;

iv. Passagens em Nível – PNs; e

v. Instalações de Apoio.

Página 8 de 46
3.11. A avaliação dos elementos que compõem o RAIF deve conter a classificação dos elementos, de
acordo com as categorias descritas na Tabela 1.

Tabela 1: Categorias para a caracterização dos elementos da exploração da infraestrutura


Categoria Descrição
Excelente Sem deficiências funcionais, acima das Especificações Técnicas Mínimas.
Bom Sem deficiências funcionais, no limite das Especificações Técnicas Mínimas.
Pequenas deficiências funcionais, com a maioria das Especificações Técnicas Mínimas atendidas, porém, com
Razoável
necessidade de ações corretivas pontuais.
Significativas deficiências funcionais, com a maioria das Especificações Técnicas Mínimas comprometidas e a
Ruim
necessidade de ações corretivas abrangentes.
Funcionalidade comprometida, sem atendimento das Especificações Técnicas Mínimas e necessidade de ações
Crítica
corretivas gerais.

3.12. O Relatório de Acompanhamento da Prestação do Serviço de Transporte Ferroviário (RAPS),


deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

i. Forma de obtenção e apuração dos dados necessários ao cálculo dos seguintes indicadores, cujo
detalhamento consta no Apêndice D:

a. Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG);

b. Velocidade Média de Percurso (VMP); e

c. Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL).

ii. O resultado dos indicadores, acompanhados da respectiva memória de cálculo.

iii. A propriedade, própria ou de terceiros, e características técnicas de cada unidade de toda a frota
de Vagões e Locomotivas.

Página 9 de 46
APÊNDICE A

Plano de Investimentos

4. O Plano de Investimentos consiste em Investimentos com Prazo Determinado e


Investimentos Condicionados à Demanda. Esses investimentos devem ser realizados com base nas
normas técnicas vigentes, neste Caderno de Obrigações e nas demais disposições do Edital, Contrato e
seus Anexos

Capítulo I
Investimentos com Prazo Determinado

4.1. As intervenções relacionadas aos Investimentos com Prazo Determinado são de natureza
obrigatória e devem estar plenamente operacionais, providas de todos seus elementos funcionais, dentro do
prazo estipulado neste Caderno de Obrigações. As estimativas de custo para tais investimentos, os quais
se classificam nos grupos relacionados a seguir, se encontram na data base de janeiro de 2020 e já
consideram o impacto do benefício do REIDI.

i. Ampliação de Pátios de Cruzamento;

ii. Implantação de novos Pátios de Cruzamento;

iii. Duplicação de Trechos Ferroviários;

iv. Modernização de Via Permanente da Linha Tronco;

v. Modernização de Via Permanente dos Ramais;

vi. Investimentos em Sistemas Ferroviários na Linha Tronco;

vii. Aquisição de equipamentos de via; e

viii. Minimização de conflitos urbanos.

4.1.1. Os investimentos de ampliação de Pátios de Cruzamento consistem na ampliação de Pátios de


Cruzamento existentes e nas duplicações parciais de Trechos Ferroviários localizados na Linha Tronco,
entre Rubinéia/SP e Itirapina/SP, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá ampliar em 0,286 km, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Rubinéia (ZRW), localizado entre
o Km 431,981 e 434,377, de forma a apresentar uma extensão total de 2,682 km, cuja estimativa
de custo é de R$ 1.284.845,62 (um milhão, duzentos e oitenta e quatro mil, oitocentos e quarenta
e cinco reais e sessenta e dois centavos).

ii. A Concessionária deverá ampliar em 1,580 km, no prazo de 02 (dois) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Santa Fé do Sul (ZSF), localizado
entre o Km 419,750 e 421,458, de forma a apresentar uma extensão total de 3,289 km, cuja

Página 10 de 46
estimativa de custo é de R$ 4.056.602,56 (quatro milhões, cinquenta e seis mil, seiscentos e dois
reais e cinquenta e seis centavos).

iii. A Concessionária deverá ampliar em 1,163 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Pimenta Bueno (ZUE), localizado
entre o Km 399,343 e 401,109, de forma a apresentar uma extensão total de 2,929 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 5.771.010,72 (cinco milhões, setecentos e setenta e um mil, dez reais
e setenta e dois centavos).

iv. A Concessionária deverá ampliar em 1,270 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Jales (ZJA), localizado entre o Km
371,897 e 373,670, de forma a apresentar uma extensão total de 3,043 km. A Concessionária
deverá ainda implantar 01 (uma) PS no Km 371,789. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 7.895.231,36 (sete milhões, oitocentos e noventa e cinco mil, duzentos e
trinta e um reais e trinta e seis centavos).

v. A Concessionária deverá ampliar em 1,000 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Estrela d’Oeste (ZED), localizado
entre o Km 354,250 e 355,953, de forma a apresentar uma extensão total de 2,703 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.730.614,27 (dois milhões, setecentos e trinta mil, seiscentos e
catorze reais e vinte e sete centavos).

vi. A Concessionária deverá ampliar em 1,097 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Fernandópolis (ZFN), localizado
entre o Km 338,325 e 340,049 de forma a apresentar uma extensão total de 2,822 km. A
Concessionária deverá ainda implantar uma PS no Km 338,417. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 4.085.846,11 (quatro milhões, oitenta e cinco mil, oitocentos e
quarenta e seis reais e onze centavos).

vii. A Concessionária deverá ampliar em 0,990 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Guimarães Rosa (ZGI), localizado
entre o Km 317,866 e 319,570, de forma a apresentar uma extensão total de 2,694 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.522.279,83 (dois milhões, quinhentos e vinte e dois mil, duzentos e
setenta e nove reais e oitenta e três centavos).

viii. A Concessionária deverá desativar, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Votuporanga (ZVP), localizado entre o Km
301,053 e 302,839, e implantar novo Pátio de Cruzamento no Km 304,145 à 306,830, de forma a
apresentar uma extensão total de 2,685 km, cuja estimativa de custo é de R$ 3.062.945,14 (três
milhões, sessenta e dois mil, novecentos e quarenta e cinco reais e catorze centavos).

ix. A Concessionária deverá ampliar em 1,012 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Simonsen (ZZM), localizado entre
o Km 290,077 e 291,794, de forma a apresentar uma extensão total de 2,729 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 02 (duas) PNs, localizadas no Km 290,044 e 291,521 e
deverá remanejar o acesso viário desta última PN para o Km 291,810, onde deverá ser implantada
1 (uma) PN. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.157.250,84 (dois
milhões, cento e cinquenta e sete mil, duzentos e cinquenta reais e oitenta e quatro centavos).

Página 11 de 46
x. A Concessionária deverá ampliar em 0,907 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Ecatu (ZEC), localizado entre o
Km 261,718 e 263,501, de forma a apresentar uma extensão total de 2,690 Km. A
Concessionária deverá ainda desativar 01 (uma) PN localizada no Km 261,043 e remanejar seu
acesso viário para a PN existente no Km 260,630. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 2.761.529,20 (dois milhões, setecentos e sessenta e um mil, quinhentos e
vinte e nove reais e vinte centavos).

xi. A Concessionária deverá ampliar em 0,947 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Engenheiro Balduíno (ZEB),
localizado entre o Km 241,617 e 243,389, de forma a apresentar uma extensão total de 2,719 km.
A Concessionária deverá ainda desativar 03 (três) PNs localizadas no Km 240,813; 241,153 e
241,867. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.341.370,86 (dois milhões,
trezentos e quarenta e um mil, trezentos e setenta reais e oitenta e seis centavos).

xii. A Concessionária deverá ampliar em 0,902 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Bálsamo (ZVU), localizado entre o
Km 232,238 e 234,022, de forma a apresentar uma extensão total de 2,686 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 1 (uma) PS no Km 234,040 e desativar 2 (duas) PNs
localizadas no Km 232,222 e 233,079. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de
R$ 3.946.078,45 (três milhões, novecentos e quarenta e seis mil, setenta e oito reais e quarenta e
cinco centavos).

xiii. A Concessionária deverá ampliar em 0,908 km, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Mirassol (ZMO), localizado entre o
Km 222,848 e 224,611, de forma a apresentar uma extensão total de 2,670 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 1 (uma) PN localizada no Km 222,644. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 2.048.760,79 (dois milhões, quarenta e oito mil,
setecentos e sessenta reais e setenta e nove centavos).

xiv. A Concessionária deverá ampliar em 0,898 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Uchôa (ZUC), localizado entre
o Km 167,747 e 169,534, de forma a apresentar uma extensão total de 2,685 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 2 (duas) PNs localizadas no Km 167,869 e 168,060. A
estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 3.557.005,58 (três milhões, quinhentos
e cinquenta e sete mil, cinco reais e cinquenta e oito centavos).

xv. A Concessionária deverá ampliar em 0,923 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Catiguá (ZCT), localizado entre
o Km 156,965 e 158,728, de forma a apresentar uma extensão total de 2,686 km. A
Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente localizada no Km 158,745 e implantar
1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
4.722.444,33 (quatro milhões, setecentos e vinte e dois mil, quatrocentos e quarenta e quatro reais
e trinta e três centavos).

xvi. A Concessionária deverá ampliar em 0,965 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Catanduva (ZCV), localizado
entre o Km 137,921 e 139,731, de forma a apresentar uma extensão total de 2,775 km. A

Página 12 de 46
Concessionária deverá ainda duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 139,924. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 7.448.391,14 (sete milhões, quatrocentos e quarenta
e oito mil, trezentos e noventa e um reais e catorze centavos).

xvii. A Concessionária deverá ampliar em 0,961 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Areia Branca (Z07), localizado
entre o Km 129,183 e 130,921, de forma a apresentar uma extensão total de 2,699 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.914.562,42 (dois milhões, novecentos e catorze mil, quinhentos e
sessenta e dois reais e quarenta e dois centavos).

xviii. A Concessionária deverá ampliar em 0,875 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Jacaúna (ZJC), localizado
entre o Km 115,875 e 117,677, de forma a apresentar uma extensão total de 2,677 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.937.143,08 (dois milhões, novecentos e trinta e sete mil, cento e
quarenta e três reais e oito centavos).

xix. A Concessionária deverá ampliar em 0,945 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Santa Sofia (ZZF), localizado
entre o Km 105,462 e 107,198, de forma a apresentar uma extensão total de 2,681 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 2.050.935,52 (dois milhões, cinquenta mil, novecentos e trinta e cinco
reais e cinquenta e dois centavos).

xx. A Concessionária deverá ampliar em 1,000 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Cândido Rodrigues (ZCZ),
localizado entre o Km 89,179 e 91,016, de forma a apresentar uma extensão total de 2,837 km,
cuja estimativa de custo é de R$ 2.590.562,79 (dois milhões, quinhentos e noventa mil, quinhentos
e sessenta e dois reais e setenta e nove centavos).

xxi. A Concessionária deverá ampliar em 1,351 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Taquaritinga (ZTN), localizado
entre o Km 67,520 e 69,311, de forma a apresentar uma extensão total de 3,141 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 7.095.980,61 (sete milhões, noventa e cinco mil, novecentos e oitenta
reais e sessenta e um centavos).

xxii. A Concessionária deverá ampliar em 1,150 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Dobrada (ZDG), localizado
entre o Km 53,165 e 54,877, de forma a apresentar uma extensão total de 2,862 km, cuja
estimativa de custo é de R$ 3.715.092,17 (três milhões, setecentos e quinze mil, noventa e dois
reais e dezessete centavos).

xxiii. A Concessionária deverá ampliar em 2,390 km, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Tutóia (ZTO), localizado entre o
Km 8,192 e 8,390, de forma a apresentar uma extensão total de 2,588 km, cuja estimativa de
custo é de R$ 4.462.143,58 (quatro milhões, quatrocentos e sessenta e dois mil, cento e quarenta
e três reais e cinquenta e oito centavos).

xxiv. A Concessionária deverá ampliar em 1,448 km, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Washington Luís (ZXH),

Página 13 de 46
localizado entre o Km 216,832 e 218,531, de forma a apresentar uma extensão total de 3,146 km.
A Concessionária deverá ainda duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 216,482. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 3.576.643,78 (três milhões, quinhentos e setenta e
seis mil, seiscentos e quarenta e três reais e setenta e oito centavos).

xxv. A Concessionária deverá ampliar em 1,019 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de São Carlos (ZSK), localizado entre
o Km 204,808 e 206,573, de forma a apresentar uma extensão total de 2,784 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 1 (uma) PS no Km 203,891 e desativar 1 (uma) PN
existente no Km 204,288. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
13.270.182,30 (treze milhões, duzentos e setenta mil, cento e oitenta e dois reais e trinta
centavos).

xxvi. A Concessionária deverá ampliar em 0,870 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Conde do Pinhal (ZFR), localizado
entre o Km 194,533 e 196,351, de forma a apresentar uma extensão total de 2,688 km. A
Concessionária deverá ainda desativar 2 (duas) PNs localizadas no Km 194,567 e 195,596,
remanejar o acesso viário desta última para o Km 195,949, onde deverá ser implantada 1 (uma)
PN. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 2.108.241,42 (dois milhões,
cento e oito mil, duzentos e quarenta e um reais e quarenta e dois centavos).

xxvii. A Concessionária deverá ampliar em 0,990 km, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da
assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Pátio de Cruzamento de Visconde do Rio Branco (ZVI),
localizado entre o Km 182,639 e 184,337, de forma a apresentar uma extensão total de 2,689 km.
A Concessionária deverá ainda duplicar a PI localizada no Km 185,139. A estimativa de custo
para todas estas intervenções é de R$ 2.876.475,01 (dois milhões, oitocentos e setenta e seis mil,
quatrocentos e setenta e cinco reais e um centavo).

xxviii. A Concessionária deverá duplicar, parcialmente, o Trecho Ferroviário compreendido entre os


Pátios de Cruzamento de Rio Preto Paulista (ZRU), localizado entre o Km 202,831 e 204,934 e
Engenheiro Schmit (ZEH), localizado entre o Km 188,901 e 190,669, no prazo de 01 (um) ano,
contado a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo. A duplicação parcial consiste na ampliação
de 0,867 km do Pátio de Cruzamento ZRU, de forma a apresentar uma extensão total de 2,970
km, e na ampliação de 4,278 km do Pátio de Cruzamento ZEH, de forma a apresentar uma
extensão total de 6,046 km. A Concessionária deverá, ainda, desativar 02 (duas) PNs existentes
no Km 205,130 e 205,710, implantar 01 (uma) Passarela de Pedestres no Km 205,117, duplicar 1
(uma) PI localizada no km 192,423 e 01 (uma) Ponte Ferroviária localizada no Km 193,794 e, por
fim, deverá implantar 1 (um) acesso viário pavimentado, paralelo à Ferrovia, entre o Km 204,560
e 205,700. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 25.519.955,41 (vinte e
cinco milhões, quinhentos e dezenove mil, novecentos e cinquenta e cinco reais e quarenta e um
centavos).

xxix. A Concessionária deverá duplicar, parcialmente, o Trecho Ferroviário compreendido entre os


Pátios de Cruzamento de Matão (ZMA), localizado entre o Km 41,944 e 43,721, e Bueno
Andrade (ZDZ), localizado entre o Km 23,396 e 25,332, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir
da assinatura deste 2º Termo Aditivo. A duplicação parcial consiste na ampliação de 1,645 km do
Pátio de Cruzamento ZMA, de forma a apresentar uma extensão total de 3,422 km e na
ampliação, de 2,946 km, do Pátio de Cruzamento ZDZ, de forma a apresentar uma extensão total

Página 14 de 46
de 4,882 km. A Concessionária deverá, ainda, desativar 1 (uma) PN existente no Km 24,592 e
implantar 1 (uma) Passarela de Pedestres no Km 24,580. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 16.310.517,64 (dezesseis milhões, trezentos e dez mil, quinhentos e
dezessete reais e sessenta e quatro centavos).

xxx. A Concessionária deverá duplicar, parcialmente, o Trecho Ferroviário compreendido entre os


Pátios de Cruzamento de Ouro (ZOI), localizado entre o Km 242,622 e 244,626 e Tamoio (ZTI),
localizado entre o Km 226,126 e 228,139, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo. A duplicação parcial consiste na ampliação de 3,328 km, do Pátio de
Cruzamento ZOI, de forma a apresentar uma extensão total de 5,332 km e na ampliação, de
3,607 km, do Pátio de Cruzamento ZTI, de forma a apresentar uma extensão total de 5,620 km. A
Concessionária deverá, ainda, duplicar 01 (uma) PI, localizada no km 228,166. A estimativa de
custo para todas estas intervenções é de R$ 15.042.083,35 (quinze milhões, quarenta e dois mil,
oitenta e três reais e trinta e cinco centavos).

4.1.2. Os investimentos para implantação de novos Pátios de Cruzamento consistem na construção de


Pátios de Cruzamento localizados na Linha Tronco, entre Rubinéia/SP e Itirapina/SP, conforme
detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura


deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Ecatu (ZEC) e Simonsem (ZZM), a ser localizado entre o Km 275,330 e 278,020, com extensão
total de 2,690 km, cuja estimativa de custo é de R$ 6.207.626,03 (seis milhões, duzentos e sete
mil, seiscentos e vinte e seis reais e três centavos).

ii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Eng. Balduíno (ZEB) e Ecatu (ZEC), a ser localizado entre o Km 248,630 e 251,334, com
extensão total de 2,704 km, cuja estimativa de custo é de R$ 5.958.492,84 (cinco milhões,
novecentos e cinquenta e oito mil, quatrocentos e noventa e dois reais e oitenta e quatro
centavos).

iii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Rio Preto Paulista (ZRU) e Mirassol (ZMO), a ser localizado entre o Km 209,493 e 212,237,
com extensão total de 2,744 km, cuja estimativa de custo é de R$ 6.120.580,97 (seis milhões,
cento e vinte mil, quinhentos e oitenta reais e noventa e sete centavos).

iv. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Taquaritinga (ZTN) e Cândido Rodrigues (ZCZ), a ser localizado entre o Km 76,665 e 79,408,
com extensão total de 2,743 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente no
Km 77,396 e implantar 1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 10.537.585,73 (dez milhões, quinhentos e trinta e sete mil, quinhentos e
oitenta e cinco reais e setenta e três centavos).

Página 15 de 46
v. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, novo Pátio de Cruzamento entre os Pátios de Cruzamento existentes
de Uchôa (ZUC) e Engenheiro Schmidt (ZEH), a ser localizado entre o Km 177,700 e 180,386,
com extensão total de 2,686 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) PS existente no
Km 179,406 e implantar 1 (uma) PS na mesma localização. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 7.104.474,04 (sete milhões, cento e quatro mil, quatrocentos e setenta e
quatro reais e quatro centavos).

4.1.3. Os investimentos de duplicação de Trechos Ferroviários consistem na implantação da segunda


Linha Férrea em Trechos localizados na Linha Tronco, entre Itirapina e Boa Vista Velha e entre Boa Vista
Velha e Perequê, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 04 (quatro) anos,


contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Itirapina (ZIQ) e Graúna (ZOX), localizados no Km 158,540 e 168,384, respectivamente, com
extensão total de 9,844 km, cuja estimativa de custo é de R$ 17.725.608,62 (dezessete milhões,
setecentos e vinte e cinco mil, seiscentos e oito reais e sessenta e dois centavos).

ii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 03 (três) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Graúna (ZOX) e Camaquã (ZQX), localizados no Km 145,600 e 156,220, respectivamente, com
extensão total de 10,620 km, cuja estimativa de custo é de R$ 20.285.167,50 (vinte milhões,
duzentos e oitenta e cinco mil, cento e sessenta e sete reais e cinquenta centavos).

iii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 01 (um) ano, contado a
partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Camaquã (ZQX)
e Rio Claro Novo (ZRX), localizados no Km 132,480 e 143,380, respectivamente, com extensão
total de 10,900 km, cuja estimativa de custo é de R$ 25.476.221,84 (vinte e cinco milhões,
quatrocentos e setenta e seis mil, duzentos e vinte e um reais e oitenta e quatro centavos).

iv. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 01 (um) ano, contado a
partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Rio Claro Novo
(ZRX) e Cordeirópolis (ZCD), localizados no Km 118,160 e 130,760, respectivamente, com
extensão total de 12,600 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 7 (sete) PIs localizadas no
Km 120,147; 125,023; 126,471; 127,783; 128,394; 128,650 e 129,419 e duplicar 3 (três) Pontes
Ferroviárias localizadas no Km 124,970; 126,655 e 129,279. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 39.651.654,67 (trinta e nove milhões, seiscentos e cinquenta e um mil,
seiscentos e cinquenta e quatro reais e sessenta e sete centavos).

v. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,


contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Cordeirópolis (ZCD) e Limeira (ZLI), localizados no Km 105,400 e 116,080, respectivamente, com
extensão total de 10,680 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 6 (seis) PIs localizadas no
Km 106,359; 106,785; 107,755; 109,259; 110,134 e 111,729 e duplicar 07 (sete) Pontes
Ferroviárias localizadas no Km 107,811; 110,719; 113,576; 114,030; 114,453; 114,762 e 115,050.
A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 36.458.258,29 (trinta e seis milhões,
quatrocentos e cinquenta e oito mil, duzentos e cinquenta e oito reais e vinte e nove centavos).

Página 16 de 46
vi. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Limeira (ZLI) e Tatu (ZTT), localizados no Km 95,789 e 103,560, respectivamente, com extensão
total de 7,771 km. A Concessionária deverá ainda demolir 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada
no Km 96,340 e implantar 2 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma localização. Deverá ainda
duplicar 3 (três) Pontes Ferroviárias localizadas no Km 98,338; 99,394 e 102,315 e duplicar 3
(três) PIs localizadas no Km 100,513; 101,380 e 102,468. A estimativa de custo para todas estas
intervenções é de R$ 22.681.612,85 (vinte e dois milhões, seiscentos e oitenta e um mil,
seiscentos e doze reais e oitenta e cinco centavos)

vii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de Tatu
(ZTT) e Americana (ZAC), localizados no Km 81,640 e 94,240, respectivamente, com extensão
total de 12,600 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 10 (dez) Pontes Ferroviárias
localizadas no Km 82,077; 88,270; 88,572; 89,049; 89,581; 91,886; 92,187; 92,330; 93,526 e
93,976, duplicar 1 (uma) PI localizada no Km 90,938, implantar 1 (uma) PI no Km 89,716 e 2
(duas) PSs no Km 92,238 e 93,465. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
49.832.336,08 (quarenta e nove milhões, oitocentos e trinta e dois mil, trezentos e trinta e seis
reais e oito centavos).

viii. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 03 (três) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Americana (ZAC) e Sumaré (ZSU), localizados no Km 69,520 e 80,000, respectivamente, com
extensão total de 10,480 km. A Concessionária deverá ainda duplicar 2 (duas) Pontes
Ferroviárias localizadas no Km 70,857 e 78,454, duplicar 3 (três) PIs localizadas no Km 73,222;
73,774 e 75,285 e implantar 4 (quatro) PSs, 2 (duas) no Km 69,969, 1 (uma) no Km 71,943 e 1
(uma) no Km 76,304. Deverá ainda demolir 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada no Km 71,976 e
implantar 02 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma localização. Deverá ainda demolir 1 (uma)
Ponte Ferroviária localizada no Km 72,750 e implantar 2 (duas) Pontes Ferroviárias na mesma
localização. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$ 70.069.299,88 (setenta
milhões, sessenta e nove mil, duzentos e noventa e nove reais e oitenta e oito centavos).

ix. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 05 (cinco) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Sumaré (ZSU) e Hortolândia (ZHO), localizados no Km 62,056 e 67,420, respectivamente, com
extensão total de 5,364 km. A Concessionária deverá ainda ampliar 1 (uma) PI localizada no Km
63,569, duplicar 1 (uma) Ponte Ferroviária localizada no Km 66,510, implantar 02 (duas) PSs no
Km 62,204 e 66,688 e implantar 1 (uma) Ponte Rodoviária na estaca 100,300 do acesso viário
localizado no Km 62,204. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
27.219.521,83 (vinte e sete milhões, duzentos e dezenove mil, quinhentos e vinte e um reais e
oitenta e três centavos).

x. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 05 (cinco) anos,


contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, entre os Pátios de Cruzamento de
Hortolândia (ZHO) e Boa Vista Velha (ZBV), localizados no Km 56,935 e 60,089, respectivamente,
com extensão total de 3,154 km. A estimativa de custo para todas estas intervenções é de R$
8.198.776,31 (oito milhões, cento e noventa e oito mil, setecentos e setenta e seis reais e trinta e
um centavos).

Página 17 de 46
xi. A Concessionária deverá implantar a segunda Linha Férrea, no prazo de 02 (dois) anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho remanescente de Via
Permanente singela entre os Pátios de Cruzamento de Convenção (ZFY) e Pirapitingui (ZXP),
localizados no Km 192,660 e 187,370, respectivamente, com extensão total de 5,290 km. A
Concessionária deverá ainda implantar 2 (dois) Túneis Ferroviários, o primeiro entre o Km
192,300 e 192,834 e o segundo entre o Km 188,240 e 188,543. A estimativa de custo para todas
estas intervenções é de R$ 29.668.354,32 (vinte e nove milhões, seiscentos e sessenta e oito mil,
trezentos e cinquenta e quatro reais e trinta e dois centavos).

4.1.4. Os investimentos para modernização de Via Permanente da Linha Tronco consistem em


intervenções em Trechos, entre Marco Inicial e Perequê, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente, no prazo de 01 (um)


ano, contado a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário compreendido
entre o Marco Inicial e o Pátio de Cruzamento de Fernandópolis (ZFN), localizados nos Km
436,190 e 338,325, respectivamente, no Trecho compreendido entre os Pátios de Cruzamento
de Engenheiro Ferraz (ZEZ) e Perequê (ZPG), localizados nos Km 75,220 e 125,025,
respectivamente, no Trecho ferroviário compreendido entre os Pátios de Cruzamento de
Fernandópolis (ZFN) e Rio Preto Paulista (ZRU), localizados nos Km 338,325 e 202,831,
respectivamente, e no Trecho compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Parada de Linfa
(ZLU) e Engenheiro Ferraz (ZEZ), localizados nos Km 108,764 e 75,220, respectivamente, cuja
estimativa de custo é de R$ 277.995.324,08 (duzentos e setenta e sete milhões, novecentos e
noventa e cinco mil, trezentos e vinte e quatro reais e oito centavos).

ii. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente, no prazo de 02 (dois)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Rio Preto Paulista (ZRU) e Taquaritinga (ZTN),
localizados nos Km 202,831 e 67,520, respectivamente, bem como no Trecho compreendido
entre os Pátios de Cruzamento de Pirapitingui (ZXP) e Parada de Linfa (ZLU), localizados nos
Km 186,143 e 108,764, respectivamente, cuja estimativa de custo é de R$ 187.981.931,31 (cento
e oitenta e sete milhões, novecentos e oitenta e um mil, novecentos e trinta e um reais e trinta e
um centavos).

iii. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente, no prazo de 03 (três)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Taquaritinga (ZTN) e Conde do Pinhal (ZFR),
localizados nos Km 67,520 e 194,533, respectivamente, no Trecho compreendido entre os Pátios
de Cruzamento de Km 254 (ZQB) e Pirapitingui (ZXP), localizados nos Km 254,200 e 186,143,
respectivamente, cuja estimativa de custo é de R$ 195.354.919,17 (cento e noventa e cinco
milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil, novecentos e dezenove reais e dezessete centavos).

iv. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente, no prazo de 04 (quatro)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Conde do Pinhal (ZFR) e Km 254 (ZQB),
localizados nos Km 194,533 e 254,200, respectivamente, inclusive os Pátios de Cruzamento
localizados entre Itirapina (ZIQ) e Boa Vista Velha (ZBV), cuja estimativa de custo é de R$
147.291.538,84 (cento e quarenta e sete milhões, duzentos e noventa e um mil, quinhentos e trinta
e oito reais e oitenta e quatro centavos).

Página 18 de 46
4.1.4.1. Os investimentos para modernização de Via Permanente da Linha Tronco consistem em
intervenções na Infraestrutura e Superestrutura, de forma a capacitar a Via Permanente para suportar a
carga ferroviária de 32,5 (trinta e dois vírgula cinco) ton/eixo e compreendem as seguintes ações:

i. Implantação de Trilhos, com perfil de 68 (sessenta e oito) kg/m, em todos os Trechos que
possuem perfil inferior a 60 (sessenta) kg/m;

ii. Implantação de AMV, com abertura mínima de 1:14, em todos os Pátios de Cruzamento;

iii. Implantação de Dormentes, cuja vida útil seja superior a 30 (trinta) anos;

iv. Implantação de fixação elástica entre Dormentes e Trilhos;

v. Composição de Lastro e sublastro da Superestrutura, com as dimensões necessárias para o


suporte da carga ferroviária, de forma que a altura mínima de Lastro seja 30 (trinta) cm e a de
sublastro 20 (vinte) cm;

vi. Reforço do subleito, onde necessário; e

vii. Reforço ou substituição das Obras de Arte Especiais – OAEs, quando necessário.

4.1.5. Os investimentos para modernização de Via Permanente dos Ramais consistem em intervenções
em Trechos localizados nos Ramais de Colômbia e Panorama, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente no Ramal de


Panorama, no prazo de 03 (três) anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no
Trecho Ferroviário compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Itirapina (ZIQ) e Bauru
(ZBU), localizados nos Km 174,370 e 340,000, respectivamente, cuja estimativa de custo é de R$
34.865.611,27 (trinta e quatro milhões, oitocentos e sessenta e cinco mil, seiscentos e onze reais
e vinte e sete centavos).

ii. A Concessionária deverá implantar a modernização de Via Permanente no Ramal de Colômbia,


no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho
Ferroviário compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Araraquara (ZAR) e Pradópolis
(ZXE), localizados nos Km 253,764 e 321,011, respectivamente, cuja estimativa de custo é de R$
13.264.525,62 (treze milhões, duzentos e sessenta e quatro mil, quinhentos e vinte e cinco reais e
sessenta e dois centavos).

4.1.5.1. Os investimentos para modernização de Via Permanente dos Ramais consistem em intervenções
na Infraestrutura e Superestrutura, de forma a capacitar a Via Permanente para suportar a carga
ferroviária de 32,5 (trinta e dois vírgula cinco) ton/eixo e compreendem as seguintes ações:

i. Implantação de Trilhos, com perfil de 68 (sessenta e oito) kg/m, em todos os Trechos que
possuem perfil inferior à 60 (sessenta) kg/m;

ii. Implantação de AMV, com abertura mínima de 1:14, em todos os Pátios de Cruzamento;

iii. Composição de Lastro e sublastro da Superestrutura, com as dimensões necessárias para o


suporte da carga ferroviária, de forma que a altura mínima de Lastro seja 30 (trinta) cm e a de

Página 19 de 46
sublastro 20 (vinte) cm;

iv. Reforço do subleito, quando aplicável; e

v. Reforço ou substituição das Obras de Arte Especiais – OAEs, quando aplicável.

4.1.6. Os investimentos em Sistemas Ferroviários consistem em solução integrada a ser implantada


nos Trechos localizados na Linha Tronco, entre Perequê e Rubinéia, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar solução de Sistemas Ferroviários, no prazo de 01 (um) ano,


contado a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário compreendido
entre os Pátios de Cruzamento de Perequê (ZPG) e Dona Catarina (ZDI) localizados nos Km
125,025 e 174,062, respectivamente. Deve instalar 73 (setenta e três) chaves elétricas e 23 (vinte
e três) houses, cuja estimativa de custo é de R$ 62.993.445,97 (sessenta e dois milhões,
novecentos e noventa e três mil, quatrocentos e quarenta e cinco reais e noventa e sete
centavos).

ii. A Concessionária deverá implantar solução de Sistemas Ferroviários, no prazo de 02 (dois)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Botuxim (ZDY) e Limeira (ZLI), localizados nos
Km 180,738 e 105,459, respectivamente. Deve instalar 73 (setenta e três) chaves elétricas e 36
(trinta e seis) houses, cuja estimativa de custo é de R$ 92.934.492,63 (noventa e dois milhões,
novecentos e trinta e quatro mil, quatrocentos e noventa e dois reais e sessenta e três centavos).

iii. A Concessionária deverá implantar solução de Sistemas Ferroviários, no prazo de 03 (três)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Cordeirópolis (ZCD) e Matão (ZMA),
localizados nos Km 116,965 e 42,831, respectivamente. Deve instalar 44 (quarenta e quatro)
chaves elétricas e 34 (trinta e quatro) houses, cuja estimativa de custo é de R$ 84.001.927,14
(oitenta e quatro milhões, um mil, novecentos e vinte e sete reais e catorze centavos).

iv. A Concessionária deverá implantar solução de Sistemas Ferroviários, no prazo de 04 (quatro)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Dobrada (ZDG) e Gonzaga de Campos (ZGB),
localizados nos Km 53,831 e 210,900, respectivamente. Deve instalar 33 (trinta e três) chaves
elétricas e 33 (trinta e três) houses, cuja estimativa de custo é de R$ 80.249.762,07 (oitenta
milhões, duzentos e quarenta e nove mil, setecentos e sessenta e dois reais e sete centavos).

v. A Concessionária deverá implantar solução de Sistemas Ferroviários, no prazo de 05 (cinco)


anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, no Trecho Ferroviário
compreendido entre os Pátios de Cruzamento de Mirassol (ZMO) e Rubinéia (ZRW), localizados
nos Km 223,000 e 433,190, respectivamente. Deve instalar 32 (trinta e duas) chaves elétricas e 32
(trinta e duas) houses, cuja estimativa de custo é de R$ 77.817.951,10 (setenta e sete milhões,
oitocentos e dezessete mil, novecentos e cinquenta e um reais e dez centavos).

4.1.6.1. A solução de Sistemas Ferroviários devem conter, no mínimo, os seguintes elementos e


aplicações:

Página 20 de 46
i. Sistema de Licenciamento e Sinalização de Via com Máquinas de chave elétricas nas
entradas e saídas de todos os pátios e detecção e posicionamento em tempo real dos Veículos
Ferroviários;

ii. Centro de Controle Operacional - CCO para suporte das decisões operacionais, de modo a
permitir o monitoramento da circulação dos Veículos Ferroviários, bem como a atuação sobre os
elementos de via, que integram o Sistema de Licenciamento e Sinalização de Via;

iii. Sistema de Controle de Bordo - SCB, de modo a prover comunicação entre as composições
ferroviárias e o CCO, bem como monitorar a velocidade de circulação e as licenças vigentes;

iv. Sistema Wayside - WSD, que consiste na instalação de equipamentos ativos ao longo da Via
Permanente, os quais agem diretamente na execução de ordens de despacho de Trens. O WSD
deverá controlar os elementos vitais e não vitais de sinalização e de rotas, bem como comunicar-
se como o SCB e CCO, por meio de protocolos vitais e não vitais, respectivamente;

v. Sistema de intertravamento, de modo a garantir que duas composições não ocupem uma mesma
seção de bloqueio, em um mesmo momento, bem como evitar que as máquinas de chave mudem
a direção da rota durante a passagem de um Trem sobre a mesma;

vi. Instalações específicas, denominadas de houses ou housing, de modo a acomodar os


equipamentos do WSD, podem ser metálicas ou de alvenaria, e visam proteger os circuitos
eletrônicos de intempéries, umidade, variação de temperatura e vandalismo;

vii. A Concessionária deverá equipar todas as houses com motor gerador, de modo a garantir a
operação do sistema, no caso de falha na rede elétrica;

viii. Circuito de via, ou outra solução similar, capaz de detectar a ocupação das seções de bloqueio
nas aproximações dos Pátios de Cruzamento e sobre os AMVs, para o intertravamento das
chaves;

ix. Dispositivo denominado End of Train - EOT, em todos as composições, capaz de enviar dados à
cabine da Locomotiva;

x. Sistema de Comunicação de Dados - SCD, via satélite, cujos equipamentos deverão garantir a
conexão entre o WSD e o CCO, com nível de cobertura adequado; e

a. Nos Trechos com dificuldade de sinal (serras, Túneis, cortes), a Concessionária poderá
implantar sistema de comunicação via rádio.

xi. Sistema de alimentação elétrica, de forma a permitir o funcionamento ininterrupto e eficiente dos
elementos que compõem os Sistemas Ferroviários.

4.1.7. Os investimentos para aquisição de equipamentos de via consistem naqueles necessários aos
serviços de modernização da Via Permanente, bem como ao monitoramento das suas características
geométricas, conforme detalhamento a seguir.

Página 21 de 46
i. A Concessionária deverá adquirir, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura deste
2º Termo Aditivo, 1 (uma) desguarnecedora de Lastro de alta capacidade e 1 (uma)
desguarnecedora de ombro de Lastro para limpeza do Lastro, de forma a restabelecer os seus
padrões ideais, cuja estimativa de custo é de R$ 38.713.920,37 (trinta e oito milhões, setecentos e
treze mil, novecentos e vinte reais e trinta e sete centavos).

ii. A Concessionária deverá adquirir, no prazo de 01 (um) ano, contado a partir da assinatura deste
2º Termo Aditivo, 1 (um) Carro Controle para a Manutenção preditiva e preventiva da Via
Permanente, cuja estimativa de custo é de R$ 12.122.993,41 (doze milhões, cento e vinte e dois
mil, novecentos e noventa e três reais e quarenta e um centavos). O Carro Controle deverá
contemplar, no mínimo, as seguintes funcionalidades:

a. Medição da Bitola;

b. Medição do perfil do Trilho à laser;

c. Medição da corrugação do Boleto do Trilho;

d. Medição do alinhamento, nivelamento e curvatura da geometria da Linha Férrea;

e. Sistema de monitoramento por vídeo; e

f. Sistema de armazenamento e análise de dados.

4.1.8. As intervenções para minimização de conflitos urbanos consistem em soluções a serem


implementadas nos municípios interceptados pela Ferrovia, com a finalidade de mitigar conflitos existentes
com malha ferroviária, conforme detalhamento a seguir.

i. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 06 (seis) anos, contados a partir da assinatura


deste 2º Termo Aditivo, o Contorno Ferroviário denominado “Variante de Mirassol, São José do
Rio Preto e Cedral/SP”. A estimativa de custos totais para as obras, é de R$ 497.349.762,57
(quatrocentos e noventa e sete milhões, trezentos e quarenta e nove mil, setecentos e sessenta e
dois reais e cinquenta e sete centavos). O montante supracitado contempla todos os materiais e
serviços necessários à execução das obras, engloba Infraestrutura, Superestrutura, Obras de
Arte Especiais, Passagens em Nível e Pátios de Cruzamento com as seguintes características
principais:

a. 54 (cinquenta e quatro) quilômetros em Linha Férrea simples, com início aproximado no Km


177,685 e término aproximado no Km 232,783 da Via Permanente existente;

b. Bitola larga (1,60 m);

c. plataforma ferroviária de no mínimo 14 (catorze) metros, para abrigar eventual futura


duplicação;

d. 4 (quatro) Pátios de Cruzamento com extensão mínima de 2.686 metros.

e. AMVs 1:14 otimizado na Linha principal;

Página 22 de 46
f. perfil de Trilho com o mínimo de 60 (sessenta) kg/m;

g. fixação elástica;

h. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 30 (trinta) anos; e

i. Sistemas Ferroviários compatíveis com os existentes no Trecho.

ii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 05 (cinco) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, o Contorno Ferroviário denominado “Contorno ferroviário no município
de Catanduva/SP”. A estimativa de custos para as obras totais, é de R$ 180.153.035,44 (cento e
oitenta milhões, cento e cinquenta e três mil, trinta e cinco reais e quarenta e quatro centavos). O
montante supracitado contempla todos os materiais e serviços necessários à execução das obras,
engloba Infraestrutura, Superestrutura, Obras de Arte Especiais, Passagens em Nível e
Pátios de Cruzamento com as seguintes características principais:

a. aproximadamente 18 (dezoito) quilômetros em Linha Férrea simples, com início aproximado


no Km 143,978 e término aproximado no Km 130,317 da Via Permanente existente;

b. Bitola larga (1,60 m);

c. plataforma ferroviária de no mínimo 14 (catorze) metros, para abrigar eventual futura


duplicação;

d. 1 (um) Pátio de Cruzamento com extensão mínima de 2.532,66 metros.

e. AMVs 1:14 otimizado na Linha principal;

f. perfil de Trilho com o mínimo de 68 (sessenta e oito) kg/m;

g. fixação elástica;

h. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 6 (seis) anos; e

i. Sistemas Ferroviários compatíveis com os existentes no Trecho.

iii. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, a complementação do Contorno Ferroviário e do Pátio Ferroviário nas
adjacências do município de Barretos/SP, com vistas a deixá-los em plenas condições
operacionais e de segurança . A estimativa de custos para as obras totais, é de R$ 28.667.522,56
(vinte e oito milhões, seiscentos e sessenta e sete mil, quinhentos e vinte e dois reais e cinquenta
e seis centavos). O montante supracitado contempla todos os materiais e serviços necessários à
execução das obras, engloba Infraestrutura, Superestrutura, Obras de Arte Especiais,
Passagens em Nível e no Pátio Ferroviário existente com as seguintes características principais:

a. 12,44 (doze vírgula quarenta e quatro) quilômetros, com início aproximado no Km 449,360 e
término aproximado no Km 460,800 da Via Permanente existente, os quais sofrerão
adequações na Superestrutura existente, como padronização da altura do lastro e do
sublastro e substituição de dormentes inservíveis, e na Infraestrutura, como estabilização de

Página 23 de 46
taludes e drenagem, inclusive obras de arte correntes;

b. Bitola larga (1,60 m);

c. plataforma ferroviária de no mínimo 8 (oito) metros;

d. Pátio ferroviário, para cruzamento e manobra;

e. Reforma da edificação do pátio;

f. AMVs 1:10;

g. perfil de Trilho com o mínimo de 40 (quarenta) kg/m;

h. fixação elástica;

i. Dormentes de material cuja vida útil não seja inferior a 6 (seis) anos;

j. Sistemas Ferroviários compatíveis com os existentes no Trecho;

k. Recuperação e pavimentação da travessia de 6 (seis) OAEs localizadas no Km 451,160, Km


454,540, Km 456,740, Km 457,860, Km 459,500 e Km 460,660 ; e

l. Recuperação da Ponte Ferroviária existente no km 449,360, através da construção de nova


estrutura de concreto armado.

iv. A Concessionária deverá implantar, no prazo de 06 (seis) anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, uma oficina de Manutenção de Locomotivas no Pátio de Tutóia,
localizado no Km 255,657 do Trecho Araraquara – Ponte, no município de Araraquara/SP. A
estimativa de custos totais para as obras, é de R$ 92.009.369,43 (noventa e dois milhões, nove
mil, trezentos e sessenta e nove reais e quarenta e três centavos). O montante supracitado inclui
todas as obras para a completa execução de:

a. Edificações administrativas e Instalações de Apoio;

b. Área de oficina de Locomotivas com no mínimo 15,6 mil m², entre área coberta e descoberta,
com 9 (nove) Linhas de serviços, das quais 5 (cinco) são Linhas para Manutenção leve, 3
(três) são Linhas para Manutenção pesada e 1 (uma) é Linha de apoio;

c. Uma Rotunda;

d. Posto de Abastecimento com 3 (três) posições para abastecimento de um conjunto de tração


quádrupla; tancagem para óleo diesel com um tanque mínimo de 1,25 (um vírgula vinte e cinco)
mil m³ com previsão de área para instalação futura de mais um tanque com a mesma
capacidade; tancagem para óleo lubrificante com dois tanques mínimos de 50 (cinquenta) m³
com previsão de área para instalação futura de mais um tanque mínimo de 50 (cinquenta) m³; e

e. Areeiro com capacidade mínima de 40 (quarenta) m³.

Página 24 de 46
v. A Concessionária implantará, até o fim do ano de 2025, uma oficina de Manutenção de vagões e
equipamentos de via, com vistas à transferência da oficina de Rio Claro Velho para localização a
ser definida pela Concessionária. Os custos totais para as obras serão estabelecidos após
autorização, pela ANTT, do projeto a ser apresentado pela Concessionária, em até 1 (um) ano da
a data de assinatura do 2º Termo Aditivo. Esse projeto contemplará o orçamento, conterá todos
os elementos necessários à adequada caracterização das intervenções e atendará aos normativos
e legislações vigentes aplicáveis. A nova estrutura deverá possuir, no mínimo, as seguintes
características e funcionalidades:

a. Edificações administrativas e Instalações de Apoio;

b. 48 (quarenta e oito) posições destinadas à manutenção de vagões;

c. 16 (dezesseis) posições destinadas à manutenção de equipamentos de via de grande porte; e

d. 02 (duas) pontes rolantes de 15 (quinze) toneladas que deverão atender 22 (vinte e duas)
posições para manutenção de vagões.

vi. A Concessionária deverá implantar as Passagens Inferiores, os Viadutos Rodoviários e os


Viadutos Ferroviários conforme relações dispostas na Tabela 2, na Tabela 3 e na Tabela 4,
respectivamente, de forma a obedecer o prazo de conclusão, a localização indicada e as
características fundamentais dispostas.

a. Para essas tabelas, a coluna “ID” representa a ordenação crescente das intervenções sem
qualquer relação com critérios de priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a
referida OAE será implantada; a coluna “Referência” indica as vias rodoviárias próximas ao
local de implantação da OAE, perpendiculares ou paralelas à Via Permanente e, até mesmo, a
via sobre ou sob a qual a OAE será implantada; a coluna “Km Ferroviário” contém a informação
do quilômetro ferroviário no qual será implantada a OAE, de acordo com o Trecho Ferroviário
que corta cada localidade; a coluna “Prazo de Conclusão” indica a quantidade de anos,
contados a partir da assinatura deste 2º Termo Aditivo, para conclusão total da respectiva
intervenção; a coluna “Nº de faixas rodoviárias” indica o número mínimo de faixas que as vias
rodoviárias devem possuir, sejam elas superiores ou inferiores à Via Permanente; a coluna
“Passeio” indica a previsão, ou não, de implantação de passeio para pedestres na região da
OAE; a coluna “Iluminação” indica a previsão, ou não, de implantação de projeto de iluminação
na região da OAE; a coluna “Obras Acessórias” descreve sucintamente as obras adicionais à
OAE que deverão ser executadas pela Concessionária; por fim a coluna “Custo” informa a
estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto, de acordo com as
premissas de custo estabelecidas.

Tabela 2: Relação de Passagens Inferiores a serem implantadas pela Concessionária


Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação Obras
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não) Acessórias
(anos) (un)
Rua
Osvaldo
Peralva /
1 Campinas 247,700 2 2 Sim Sim - 3.721.626,53
Rua Carlos
Roberto
Pereira

Página 25 de 46
Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação Obras
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não) Acessórias
(anos) (un)
Santa Rua 21 de
2 059,600 4 2 Sim Sim - 2.569.652,48
Ernestina Março
Estrada do
3 Salto 210,700 2 2 Sim Sim - 1.460.289,02
Guarujá
Revitalização e
calçamento
Av.
dos trechos de
Dois Fernando
4 252,500 3 2 Sim Sim vias urbanas 6.457.130,42
Córregos(1) Costa / Av.
na área de
Marília
influência da
intervenção
Av.
5 Jaú Francisco 276,481 3 4 Sim Sim - 4.916.960,28
Canhos
Revitalização e
Rua Edgar
calçamento
Galvão de
dos trechos de
França /
6 Jaú 274,601 3 2 Sim Sim vias urbanas 2.563.693,25
Rua Dr.
na área de
Gazi Amin
influência da
Chahur
intervenção
Adequação
viária e dos
Rua Porto passeios de
Nova
7 Alegre / Rua 073,830 4 2 Sim Não vias urbanas 1.705.704,24
Odessa(1)
Goiânia na área de
influência da
intervenção
(1)
Passagens Inferiores existentes, projeto contempla suas ampliações.

Tabela 3: Relação de Viadutos Rodoviários a serem implantados pela Concessionária


Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Quatro rotatórias,
sistema viário
complementar,
composto por
segmentos de
Av. Morumbi
uma, duas e
/ Av. Dr.
1 São Carlos 203,554 2 4 Sim Sim quatro faixas, e 26.620.361,01
Heitor José
Passarela de
Reali
Pedestres no
cruzamento entre
o Km 204,268 da
Via Permanente e
a Rua Guará
Segmento
rodoviário que
ligará as ruas
General Osório e
Roberto
Símonsen, bolsão
“fim de rua” na
Rua Roberto
2 São Carlos 206,510 2 2 Sim Não Rua General 5.822.269,19
Símonsen
Osório e duas
escadas para
acesso de
pedestres ao
passeio do
Viaduto
Rodoviário

Página 26 de 46
Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Av. Joaquim
3 Cubatão Miguel 123,650 3 2 Não Sim - 5.841.197,58
Couto
Av. Henry
4 Cubatão 123,350 3 2 Sim Sim Ciclovia 9.692.790,44
Borden
Prolongamento da
Rua José Rosa,
Rua José faixa de espera na
Gonzales Rua Carlos Sgarbi
5 Embu Guaçu Rosa / Rua 134,120 2 2 Sim Não e Passarela de 4.687.696,26
Carlos Pedestres na Rua
Sgarbi Manoel Pires de
Moraes, Km
133,860
Av. dos
6 Embu Guaçu 136,600 2 2 Sim Sim - 6.123.709,88
Jacarandás
Prolongamento da
Rua Nelson
Constantino e
Rua Nelson Passarela de
Constantino Pedestres no
7 Embu Guaçu 140,150 2 2 Sim Não 8.059.143,35
/ Rua São cruzamento da Via
Sebastião Permanente com
a Rua Benedito
Jandiro Soares,
Km 140,350
Rua São Adequação viária
Sebastião / na Rua Luísa
8 Embu Guaçu Rua Luísa 139,100 2 2 Sim Não Augusto Corrêa, 4.472.574,73
Augusto nova pista com
Corrêa duas faixas
Uma rotatória,
prolongamento da
Av. Dez e
Passarela de
Av. Cianelli /
9 175,220 4 4 Sim Sim Pedestres no
Av. Dez
Itirapina cruzamento entre 26.061.222,94
o Km 175,000 da
Via Permanente e
a Rua Três
Rua Oito /
10 175,540 4 2 Sim Sim -
Rua Sete
Estrada
11 Votuporanga Municipal 296,180 3 2 Não Sim - 4.433.495,36
VTG-040
Rua João
Rodrigues
Prolongamento da
da Silva /
12 Mairinque 072,160 2 2 Sim Sim Rua João 3.953.395,76
Rodovia
Rodrigues da Silva
Raposo
Tavares
Av. José
13 Catiguá 152,070 3 2 Sim Sim - 16.767.125,68
Zancaner
Av. São
João /
Acostamento em
14 Ibaté Rodovia 224,600 2 2 Não Não 4.656.529,84
ambos os lados
Washington
Luiz
Estrada
15 Taquaritinga Municipal 083,720 3 2 Não Sim - 3.279.431,61
Rural

Página 27 de 46
Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Rua
Senador
16 Limeira Vergueiro / 106,150 3 2 Sim Sim - 13.625.606,55
Rua Boa
Vista
Adequações
viárias: Rua Treze
Rua Antônio de Maio; Av.
17 Valinhos Luiz Gabetta 029,600 3 4 Não Sim Paulista; Rua São 21.798.604,84
/ Av. Paulista Carlos; Rua João
Bissoto Filho; e
Rua Luis Bissoto
Rua
Waldemar
18 Bauru 334,500 3 2 Sim Sim - 4.828.759,77
Pereira da
Silveira
Implantação de
segmentos
Estrada rodoviários
Municipal / pavimentados,
19 Dois Córregos 255,187 3 2 Não Sim 2.983.868,19
Rua XV de entrada/saída,
Novembro para acesso ao
Viaduto
Rodoviário
Rua Rio de
20 Bálsamo 231,720 2 2 Sim Sim - 6.038.412,98
Janeiro
Duas rotatórias,
adequações
viárias na Rua
João Gosselein,
Av. Rosalvo que interligará as
Aderaldo / rotatórias e dará
21 Fernandópolis 339,930 2 2 Sim Sim 7.269.520,19
Estrada do acesso ao Viaduto
Coqueiro Rodoviário, e
pavimentação de
segmento da
Estrada do
Coqueiro
Adequação viária
na Vicinal Carlos
Rodovia Gandolfi, com a
Vicinal implantação de
22 Fernandópolis 342,460 2 2 Sim Sim 4.888.101,67
Carlos duas faixas laterais
Gandolfi à rampa de acesso
ao Viaduto
Rodoviário
Av. Jânio
Quadros /
23 Jales Rua 373,035 2 2 Sim Sim - 4.599.695,16
Oswaldo
Cruz

Tabela 4: Relação de Viadutos Ferroviários a serem implantados pela Concessionária


Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
Duplicação da Av.
João Lourenço
Rua João Rodrigues, trecho
1 São Carlos(2) Lourenço 205,000 2 4 Sim Não entre as rotatórias da 14.540.856,94
Rodrigues Av. Dr. Teixeira de
Barros e da Av.
Getúlio Vargas, e

Página 28 de 46
Prazo de Nº de faixas
Km Passeio Iluminação
ID Município Referência Conclusão rodoviárias Obras Acessórias Custo (R$)
Ferroviário (Sim/Não) (Sim/Não)
(anos) (un)
demolição do
Viaduto Ferroviário
existente
Av. Prolongamento da
República do Av. República do
2 Votuporanga 303,670 3 4 Sim Sim 6.190.936,83
Líbano / Rua Líbano e da Rua
Mário Longo Mario Longo
Estrada
Demolição do
3 Municipal 303,866 3 2 Sim Sim
pontilhão existente
PDN-384
Demolição do
pontilhão existente e
implantação de
Pederneiras(2) 6.794.671,15
Passarela de
Rua Jesus
4 303,249 3 2 Sim Sim Pedestres no
Escalassara
cruzamento entre o
Km 302,415 da Via
Permanente e a Av.
Tiradentes
(2)
Viaduto Ferroviário existente, projeto contempla sua substituição com vistas à expansão da via
rodoviária existente.

vii. A Concessionária deverá implantar as Passarelas de Pedestres conforme relação disposta na


Tabela 5, de forma a obedecer o prazo de conclusão, a localização indicada e as características
fundamentais dispostas.

a. A coluna “ID” apresenta ordenação simples, crescente, sem qualquer relação com critérios de
priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a referida Passarela de Pedestres
será implantada; a coluna “Referência” indica as vias rodoviárias próximas ao local de
implantação da Passarela de Pedestres, perpendiculares ou paralelas à Via Permanente e,
até mesmo, a via sobre ou sob a qual a Passarela de Pedestres será implantada; a coluna
“Km Ferroviário” contém a informação do quilômetro ferroviário no qual será implantada a
Passarela de Pedestres, de acordo com o Trecho Ferroviário que corta cada localidade; a
coluna “Prazo de Conclusão” indica a quantidade de anos, contados a partir da assinatura
deste 2º Termo Aditivo, para conclusão total da respectiva intervenção; por fim a coluna
“Custo” informa a estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto,
de acordo com as premissas de custo estabelecidas.

Tabela 5: Relação de Passarelas de Pedestres a serem implantada pela Concessionária


Prazo de
Km
ID Município Referência Conclusão Custo (R$)
Ferroviário
(anos)
Rua Francisco Cunha /
1 Cubatão 122,887 3 2.241.109,97
Av. Osvaldo Cruz
Estrada do Filipinho /
2 Embu Guaçu 131,280 2 1.304.653,75
Rua Dr. André Stucchi
Rua Thomas Paes da
3 Votuporanga Cunha Filho / Rua da 301,850 2 2.251.070,46
Estação
Rua Padre José
4 Mairinque 070,920 2 1.947.275,55
Anchieta

5 Mairinque Rua Dois 072,160 2 3.023.008,33

Página 29 de 46
Prazo de
Km
ID Município Referência Conclusão Custo (R$)
Ferroviário
(anos)
Santa Rua São Lourenço / Rua
6 059,160 4 2.061.821,18
Ernestina 21 de Março
Avenida Getúlio Vargas /
7 Urânia 385,600 3 1.683.322,60
Rua Rio Preto
Nova
8 Rua Miguel Bechis Filho 075,420 4 1.146.466,61
Odessa

viii. A Concessionária deverá implantar as Vedações de Faixa de Domínio, em ambos os lados da


Via Permanente, conforme relação disposta na Tabela 6, de forma a obedecer o prazo de
conclusão, a localização indicada e as características fundamentais dispostas.

a. A coluna “ID” apresenta ordenação simples, crescente, sem qualquer relação com critérios de
priorização; a coluna “Município” indica o município no qual a referida Vedação da Faixa de
Domínio será implantada; a coluna “Km inicial” apresenta o quilômetro ferroviário no qual a
Vedação da Faixa de Domínio terá início; a coluna “Km final” apresenta o quilômetro
ferroviário no qual a Vedação da Faixa de Domínio será finalizada; a coluna “Prazo de
Conclusão” indica a quantidade de anos, contados a partir da assinatura deste 2º Termo
Aditivo, para conclusão total da respectiva intervenção a coluna “Extensão linear mínima de
muro misto” indica a extensão linear mínima de Vedação da Faixa de Domínio a ser composta
por muro misto, base de concreto e tela metálica na parte superior. Ressalta-se que a extensão
restante deve ser composta por cerca metálica com mourões de concreto; por fim a coluna
“Custo” informa a estimativa de custo calculada para a completa implantação de todo o projeto,
de acordo com as premissas de custo estabelecidas.

Tabela 6: Relação de Vedações de Faixa de Domínio a ser implantada pela Concessionária


Prazo de
Km Extensão linear mínima
ID Município Km final Conclusão Custo (R$)
inicial de muro misto (km)
(anos)

1 São Carlos 200,200 212,560 1 6,18 2.754.797,63

2 Campinas 35,700 51,200 2 18,13 10.904.607,02

3 Cubatão 118,800 125,400 1 3,30 1.471.008,45

4 Embu Guaçu 130,890 142,010 1 2,78 2.478.473,55

5 Itirapina 173,380 176,100 3 1,36 606.233,79

6 Votuporanga 295,700 304,040 1 6,62 2.477.179,35

67,200
7 Mairinque 152,000 3 3,88 3.458.131,81
(Alça)
Santa
8 58,730 60,360 3 0,41 364.556,47
Ernestina
Cândido
9 89,500 91,800 2 1,15 512.624,16
Rodrigues

10 Catiguá 146,000 156,500 3 1,60 1.419.011,12

Página 30 de 46
Prazo de
Km Extensão linear mínima
ID Município Km final Conclusão Custo (R$)
inicial de muro misto (km)
(anos)

11 Ibaté 205,860 220,700 2 7,42 3.307.540,20

12 Taquaritinga 71,670 77,900 1 4,98 1.860.262,84

13 Salto 198,780 212,600 2 6,91 3.080.202,54

14 Pindorama 125,260 129,600 2 2,17 967.299,50

15 Urânia 383,300 386,900 3 3,00 1.008.554,01

16 Três Fronteiras 405,635 421,600 3 1,03 1.803.527,21

4.1.8.1. As intervenções para minimização de conflitos urbanos resultam em estimativa de custo total de
R$ 1.099.737.462,20 (um bilhão, noventa e nove milhões, setecentos e trinta e sete mil, quatrocentos e
sessenta e dois reais e vinte centavos).

Capítulo II
Investimentos Condicionados à Demanda

4.2. Os Investimentos Condicionados à Demanda consistem em intervenções a serem realizadas


pela Concessionária para adequação da capacidade operacional da Ferrovia à demanda por transporte
ferroviário de cargas, de forma a manter o índice de Saturação da Ferrovia (ISF) sempre abaixo de 90%
(noventa por cento).

4.2.1. Os Investimentos Condicionados à Demanda não ensejarão reequilíbrio econômico-financeiro


do Contrato de Concessão.

4.2.2. O ISF é o indicador de saturação de capacidade da Ferrovia, obtido a partir do Nível de Saturação
dos Segmentos Ferroviários (NSSF).

4.2.3. O NSSF do Segmento Ferroviário (i) consiste no quociente entre capacidade utilizada
(CAP_UTIL) e a capacidade instalada (CAP_INST), para o período de apuração.

,
,
,

onde:

CAP_INST, i = Capacidade instalada, nos termos da regulamentação específica da ANTT, do Segmento


Ferroviário i; e

CAP_UTIL, i = Capacidade utilizada, nos termos da regulamentação específica da ANTT, do Segmento


Ferroviário i.

Página 31 de 46
4.2.4. A periodicidade de apuração do NSSF é anual.

4.2.5. O Índice de Saturação da Ferrovia (ISF) é compreendido como o maior valor de NSSF obtido para
cada Segmento Ferroviário que compõe a Ferrovia.

onde:

ISF = Índice de Saturação da Ferrovia; e

Max (NSSF, i) = Maior valor dos Níveis de Saturação do conjunto de Segmentos Ferroviários que
compõem a Ferrovia.

4.2.6. A periodicidade de apuração do ISF é anual.

Página 32 de 46
APÊNDICE B

Plano de Recuperação de Trechos

5. O Plano de Recuperação de Trechos contempla os Trechos Ferroviários, compreendidos nos


Ramais de Colômbia e Panorama, com a necessidade de realização de intervenções para recuperação da
sua condição operacional.

i. A Concessionária deverá recuperar, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir da


assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Trecho Ferroviário, compreendido no Ramal de Colômbia,
entre os Pátios de Cruzamento de Pradópolis (ZXE) e Colômbia (ZCA), localizados no Km
321,011 e 506,655, respectivamente, com extensão total de 185,6 km.

ii. A Concessionária deverá recuperar, no prazo de 04 (quatro) anos, contados a partir da


assinatura deste 2º Termo Aditivo, o Trecho Ferroviário, compreendido no Ramal de Panorama,
entre os Pátios de Cruzamento de Bauru (ZBU) e Panorama (ZPM), localizados no Km 340,000 e
709,173, respectivamente, com extensão total de 369,1 km.

5.1. As intervenções para a recuperação dos ramais devem ser realizadas na Infraestrutura e
Superestrutura da Via Permanente, bem como em todos os elementos contidos dentro da Faixa de
Domínio, para garantir a operação ferroviária com segurança e a uma velocidade de percurso dos Veículos
Ferroviários de, no mínimo 16 km/h, de forma a atender aos Parâmetros Técnicos referentes à Ferrovia
de Classe II, conforme a Tabela 11 e a Tabela 14, do Apêndice C.

Página 33 de 46
APÊNDICE C

Especificações Técnicas Mínimas - Parâmetros Técnicos

6. As premissas, valores de referência e demais parâmetros estipulados neste Apêndice, parte


integrante do Caderno de Obrigações, são válidos para a avaliação da adequada exploração da
infraestrutura ferroviária. As Especificações Técnicas Mínimas referem-se aos Parâmetros Técnicos da
Infraestrutura ferroviária, da Superestrutura ferroviária, das Passagens em Nível (PNs) e das
Instalações de Apoio.

6.1. Os Parâmetros Técnicos para a exploração da infraestrutura da Ferrovia referem-se aos


seguintes elementos de Infraestrutura:

i. Dispositivos de Drenagem;

ii. Obras de Arte Especiais (OAEs);

iii. Taludes de cortes e aterros;

iv. Faixa de Domínio; e

v. Plataforma da Via Permanente.

6.2. Os Parâmetros Técnicos para os Dispositivos de Drenagem estabelecem que estes devem ser
mantidos:

i. Em condições íntegras, sem rupturas, trincas ou defeitos que comprometam seu funcionamento,
com consequentes surgências de deformações, deslizamentos ou erosões dos taludes ou do
terrapleno;

ii. Em condições adequadas para o alcance efetivo da sua finalidade essencial de captação,
escoamento e deságue de águas superficiais, subsuperficiais ou subterrâneas; e

iii. Livre de sedimentos ou assoreamentos que comprometam sua capacidade de escoamento.

6.3. Os Parâmetros Técnicos para as OAEs estabelecem que estas devem ser mantidas com suas
características estruturais e funcionais preservadas, de modo a garantir a segurança operacional da
Ferrovia e das pessoas que trafegam nas vias que estas transpõem, bem como a preservação ambiental
dos rios, córregos e vales localizados sob estas obras.

6.4. Os Parâmetros Técnicos para os taludes de cortes e aterros estabelecem que estes devem ser
mantidos estáveis, sem evidências de fenômenos de escorregamento ou desestabilização e, quando
contemplados por processos erosivos iniciados ou já consolidados, que estes estejam sob controle através
de plano de monitoramento e estabilização, de modo que não evoluam ou comprometam a integridade dos
taludes e a segurança operacional da Ferrovia.

6.5. Os Parâmetros Técnicos para a Faixa de Domínio estabelecem que esta deve ser mantida:

Página 34 de 46
i. Com controle de vegetação de forma a não comprometer a visibilidade e a segurança da operação
da Ferrovia, minimizar a degradação da Via Permanente, garantir o livre escoamento das águas
superficiais, permitir o acesso seguro das equipes de Manutenção e fiscalização, bem como
impedir a ocultação de materiais desnecessários à operação da Ferrovia e que possam causar
riscos à segurança dos trabalhadores da via, ao meio ambiente e à saúde pública;

ii. Com controle de deposição de lixo, detritos ou materiais desnecessários à operação da Ferrovia e
que possam causar riscos ao meio ambiente e à saúde pública, tais como sucata de Trilhos,
fixações e Dormentes;

iii. Com controle de ações contra vandalismos e sabotagens na Via Permanente e Faixa de
Domínio;

iv. Livre de ocupações não autorizadas (invasões); e

v. Íntegra ao longo de toda a Ferrovia e com controle de segurança na extensão que intercepte
Áreas Urbanas. Cabe à Concessionária implementar solução de melhoria que se adeque às
características de cada município.

6.6. Os Parâmetros Técnicos para a plataforma de Via Permanente estabelecem que esta deve ser
mantida:

i. Limpa e isenta de lixos e detritos;

ii. Isenta de bolsões de água;

iii. Isenta de vegetação na Superestrutura ferroviária e na largura da plataforma até os Dispositivos


de Drenagem;

iv. Isenta de processos erosivos; e

v. Livre de obstruções nos Dispositivos de Drenagem por materiais que comprometam a sua boa
funcionalidade.

6.7. Os Parâmetros Técnicos da Superestrutura ferroviária referem-se aos seguintes elementos de


infraestrutura:

i. Lastro;

ii. Dormentes;

iii. Trilhos;

iv. AMVs; e

v. Geometria da Linha Férrea.

6.8. Os parâmetros para o Lastro estabelecem que este deve ser mantido:

Página 35 de 46
i. Sem evidências de bombeamento de finos do sublastro ou da base granular, problemas de
inconformidade visual quanto aos seus aspectos granulométricos ou não atendimento aos
parâmetros geométricos recomendados na Tabela 14, decorrentes de problemas de colmatação,
de contaminação ou de deficiência na Manutenção do Lastro;

ii. Altura, cuja dimensão mínima considerada sob a face inferior dos Dormentes, deve seguir os
valores recomendados na Tabela 7; e

iii. Largura do ombro de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 8.

Tabela 7: Parâmetros para altura do Lastro


Descrição Até 20 t/eixo Superior a 20 t/eixo

Altura Mínima do Lastro 25 cm 30 cm

Tabela 8: Parâmetros para a largura do ombro do Lastro - Bitola larga

Largura de ombro de Lastro


Integridade de Lastro
(ancoragem da grade) >= 0,30 m.

6.9. Os Dormentes devem ser mantidos de forma a:

i. Garantirem a Bitola, por meio do suporte dos dispositivos de fixação dos Trilhos, e a capacidade
estrutural para transmitir esforços provenientes dos Trilhos para o Lastro;

ii. Garantirem o nivelamento e permitirem serviços de socaria em sua base;

iii. Não apresentarem sinais de estado de apodrecimento, no caso de Dormentes de madeira;

iv. Não apresentarem fendas, ou rachaduras que extrapolem os limites das normas vigentes ou que
tornem ineficazes as fixações, no caso de Dormentes de madeira;

v. Não apresentarem trincas ou quebras na parte central ou na região da fixação, no caso de


Dormentes de concreto;

vi. Não apresentem trincas ou quebras que provoquem o seccionamento parcial da peça, no caso de
Dormentes de aço; e

vii. Não apresentarem defeitos que possam provocar a diminuição de sua vida útil ou a garantia da
Bitola, gerados pelas rodas de vagões ou Locomotivas em ocorrências de descarrilamentos.

6.10. Os Dormentes são considerados inservíveis quando não garantirem os parâmetros previstos nas
normas vigentes referentes aos requisitos “1.6.9.i” ao “1.6.9.vii” aplicáveis ao Item 1.6.9.

6.11. Os Parâmetros Técnicos para os Dormentes são relacionados à sua conservação e limites de
Bitola, os quais são apresentados na Tabela 10 e na Tabela 11.

Página 36 de 46
Tabela 9: Grupo de linha em função dos limites de tonelagem bruta trafegada por dia
Grupo de linha Limites (TBT/Dia)

1 T > 120.000

2 120.000 > T > 70.000

3 70.000 > T > 40.000

4 40.000 > T > 25.000

5 25.000 > T > 12.500

6 12.500 > T > 6.000

7 6.000 > T > 3.000

8 3.000 > T > 1.500

9 T < 1.500

Tabela 10: Parâmetros para os Dormentes – Conservação


Equivalência a grupo Tipo de Trilho Carga por % Admissível de Dormentes danificados
de linha (TR / UIC) eixo (ton) Tangente R>=350 250<R<350

TR 68 30 20% 20% 15%


1,2,3
TR 57 / UIC 60 30 10% 10% 5%

Demais grupos TR 57 / UIC 60 < 30 15% 15% 10%

Tabela 11: Parâmetros para os Dormentes – Limites para Bitola larga


Velocidade do Trem de Carga - Km/h
Descrição do
Parâmetro Classe I Classe II Classe III Classe IV
(0 - 15 km/h) (16 - 40 km/h) (41 - 64 km/h) (65 - 96 km/h)
Limite de Bitola Aberta
1635 1632 1632 1625
(mm)

Limite de Bitola
1587 1587 1587 1587
Fechada (mm)

6.12. Não serão admitidos Dormentes inservíveis para as seguintes locações:

i. Em entradas de AMVs, na região da ponta da agulhas até o coice e no cruzamento, na região do


coração / Jacaré;

ii. Em Túneis Ferroviários, Viadutos Ferroviários e Pontes Ferroviárias; e

iii. Para os Trechos com transporte de produtos perigosos a Concessionária deve seguir
regulamentação específica da ANTT.

6.13. Os Parâmetros Técnicos para os Trilhos são divididos em dois tipos de ferrovias:

i. Ferrovias que não realizam serviços de reperfilamento e esmerilhamento por Equipamentos de

Página 37 de 46
Grande Porte (EGPs) e não possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos de
via, inclusive leitura de desgaste, a laser, para Trilhos; e

ii. Ferrovias que realizam serviços de reperfilamento e esmerilhamento por Equipamentos de Grande
Porte (EGPs) e possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos de via, inclusive
leitura de desgaste, a laser, para Trilhos.

6.14. Os parâmetros para Trilhos, no caso do 1.6.13.i, estabelecem que estes devem ser mantidos nos
limites apresentados na Tabela 12.

Tabela 12: Parâmetros para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Sem serviços de
reperfilamento e esmerilhamento
Desgaste máximo Desgaste máximo
Tipo de Trilho (TR e UIC) Tonelagem bruta anual
total (mm) vertical (mm)

>14 11 -
TR 68 2 a 14 13 -
até 2 16 14
>14 10 10
TR 57 e UIC 60 2 a 14 12 10
até 2 15 10

6.15. Os Parâmetros para Trilhos, no caso do 1.6.13.ii, estabelecem que estes devem ser mantidos
nos limites apresentados na Tabela 13.

Tabela 13: Parâmetros para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Com serviços de
reperfilamento e esmerilhamento
Parâmetro Limite

Igual ou Superior a 25 ton/eixo

Perfil Perda de Boleto (%)


Limite de Limite de
Head loss Limite de desgaste
desgaste lateral desgaste total
(com esmerilhamento e vertical (mm)
(mm) máximo (mm)
monitoramento)

TR57/UIC 60 37% 15 14 22

TR68 54% 20 16 28

6.16. Os AMVs devem ser mantidos de forma a:

i. Desempenhar com segurança a transposição dos Veículos Ferroviários; e

ii. Não possuir sinais de fratura em seus principais componentes, como contratrilhos, Jacarés e
agulhas.

6.17. Os parâmetros para os AMVs estabelecem que estes devem ser mantidos:

i. Isentos de Dormentes emendados para atingimento do comprimento necessário ou desconformes


dimensionalmente com os projetos padrões;

Página 38 de 46
ii. Dispostos de todos os parafusos e fixações principalmente na região dos contratrilhos e do
Jacaré;

iii. Isentos de Dormentes inservíveis em sequência, principalmente na região do Jacaré e da


máquina de chave nas quais a dormentação deve apresentar espaçamento correto e uniforme e
em perfeito esquadro;

iv. Isentos de problemas de geometria como desnivelamentos em relação aos contratrilhos e Trilhos
de encosto que possam comprometer a segurança operacional;

v. Isentos de componentes e Trilhos com sinais de fadiga, empeno, trincas, fraturas, avarias e
desgaste excessivo que possam comprometer a segurança operacional;

vi. Isento de quebras, empenos ou amassados na ponta da agulha que possam comprometer o
ajuste perfeito ao Trilho de encosto; e

vii. Em conformidade com normas vigentes da ABNT quanto aos desgastes dos componentes
metálicos, relacionados aos limites de cotas de salvaguarda. Pode ser solicitado à
Concessionária relatórios de inspeção de verificação dos limites.

6.18. Os Parâmetros Técnicos para as talas de junção dos Trilhos estabelecem que estas devem ser
mantidas, de forma a:

i. Estarem localizadas em região cujos 2 (dois) Dormentes posteriores e os 2 (dois) anteriores


estejam servíveis;

ii. Serem fixadas por, no mínimo, 4 (quatro) parafusos, dos quais 2 (dois) devem ser aplicados em
cada Trilho;

iii. Possuírem diferença de nivelamento transversal na base de 2,0 m (dois metros) condizente à faixa
de velocidade da Tabela 14; e

iv. Não haver Juntas de ligação com espaçamento inferior a 6,0 m (seis metros) na mesma fila de
Trilhos.

6.19. Os Parâmetros Técnicos para a geometria da Linha Férrea estabelecem que esta deve ser
mantida nos limites apresentados na Tabela 14.

Página 39 de 46
Tabela 14: Parâmetros para a Geometria da Linha Férrea - Bitola larga
Faixas de velocidades autorizadas - Bitola larga
Descrição do parâmetro de geometria de
via Classe I (0 - Classe II (16 - Classe III (41 - 64 Classe IV (65 - Classe V (96 -
15 km/h) 40 km/h) km/h) 96 km/h) 128 km/h)

Variação do nivelamento
transversal
Nivelamento Transversal

76 51 44 32 25
em tangente ou curva
circular
Empeno - Warp (mm)

Variação do nivelamento
transversal

a cada 10 m na espiral de 51 44 32 25 19
entrada ou de saída de
curvas
Torsão - Twist (mm)
Desalinhamento de curva
em 10 m

Variação máxima da flecha


horizontal em relação à NA NA 31 25 12
média das flechas
Alinhamento

- corda de 10m
(mm)
Defeito de alinhamento em
tangente
Variação máxima de flecha
horizontal em relação à 128 76 44 36 19
tangente
- corda de 20m
(mm)

Excesso de superelevação
na tangente ou na curva
circular
Curvatura

Em relação ao nível zero ou X + 76 X + 51 X + 45 X + 32 X + 25


à superelevação (X)
projetada para a curva
circular

(mm)

6.20. A Concessionária deve realizar, no mínimo, uma vez a cada ano, inspeção da geometria da
Linha Férrea, com a utilização de equipamento com sistema de monitoramento de geometria de Via
Permanente e de análise de parâmetros.

6.21. Os parâmetros para as PNs referem-se ao seus elementos, tais como:

i. Características funcionais e estruturais;

ii. Pavimento rodoviário (adjacente e entre os Trilhos);

Página 40 de 46
iii. Dispositivos de sinalização (proteções ativas, passivas e auxiliares); e

iv. Passeios.

6.22. As PNs devem apresentar pavimento asfáltico ou de concreto na área localizada sobre o Lastro,
com o objetivo de reduzir o risco de travamento ou retenção de veículos rodoviários entre os Trilhos.

6.23. O nível do pavimento deve ser o mesmo da superfície de rolamento das fiadas dos Trilhos e deve
permitir o trânsito rodoviário sem diminuição da velocidade, sem choque ou derrapagem.

6.24. Não é permitida a colocação de solo ou outro material sobre o Lastro que possa reduzir sua
capacidade elástica e drenante ou que dificulte a passagem de veículos devido à irregularidades da
superfície das PNs.

6.25. As vias de acesso às PNs devem seguir o padrão rodoviário existente.

6.26. Nas Áreas Urbanas, as PNs devem assegurar aos pedestres o trânsito sem interferências dos
veículos, em conformidade com as normas técnicas brasileiras vigentes.

6.27. Todas as PNs devem ser implantadas em conformidade com as normas técnicas brasileiras
vigentes.

6.28. A Tabela 15 apresenta os Parâmetros Técnicos para as Instalações de Apoio.

Tabela 15: Parâmetros para as Instalações de Apoio


Classificação Condições Físicas Características

Edificação nova ou com reparação geral substancial, com


Ótimo menos de dois anos, que apresente apenas sinais de
desgaste natural da pintura externa.

Não sofreu nem requer reparos


Edificação nova ou com reparação geral substancial, com
Muito Bom menos de dois anos, que apresente necessidade apenas de
uma demão leve de pintura para recompor a sua aparência.

Edificação seminova ou com reparação geral e substancial


entre 2 a 5 anos, cujo estado geral possa ser recuperado
Bom
apenas com reparos de eventuais fissuras superficiais
localizadas e/ou pintura externa e interna.

Requer/recebeu pequenos reparos

Edificação seminova ou com reparação geral e substancial


entre 2 a 5 anos, cujo estado geral possa ser recuperado
Intermédio
com reparo de fissuras e trincas localizadas e superficiais e
pintura interna e externa.

Página 41 de 46
Classificação Condições Físicas Características

Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com


pintura interna e externa, após reparos de fissuras e trincas
Regular superficiais generalizadas, sem recuperação do sistema
estrutural. Eventualmente, revisão do sistema hidráulico e
elétrico.

Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com


Requer reparações simples pintura interna e externa, após reparos de fissuras e trincas,
com estabilização e/ou recuperação localizada do sistema
estrutural. As instalações hidráulicas e elétricas possam ser
restauradas mediante revisão e com substituição eventual
Deficiente
de algumas peças desgastadas naturalmente.
Eventualmente, possa ser necessária a substituição dos
revestimentos de pisos e paredes, de um, ou de outro
cômodo. Revisão da impermeabilização ou substituição de
telhas da cobertura.

Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com


pintura interna e externa, com substituição de panos de
regularização da alvenaria, reparos de fissuras e trincas,
com estabilização e/ou recuperação de grande parte do
sistema estrutural. As instalações hidráulicas e elétricas
Mau
possam ser restauradas mediante a substituição das peças
aparentes. A substituição dos revestimentos de pisos e
paredes, da maioria dos cômodos, se faz necessária.
Substituição ou reparos importantes na impermeabilização
Requer reparações importantes ou no telhado.

Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com


estabilização e/ou recuperação do sistema estrutural,
substituição da regularização da alvenaria, reparos de
Muito Mau
fissuras e trincas. Substituição das instalações hidráulicas e
elétricas. Substituição dos revestimentos de pisos e
paredes. Substituição da impermeabilização ou do telhado.

Demolição Valor de demolição (residual) Edificação em estado de ruína.

6.29. As Instalações de Apoio da Ferrovia devem ser mantidas, no mínimo, na classificação regular.

Página 42 de 46
APÊNDICE D

Especificações Técnicas Mínimas - Indicadores para a Prestação do Serviço de Transporte


Ferroviário

7. As premissas, valores de referência demais parâmetros estipulados neste Apêndice, parte


integrante do Caderno de Obrigações, são válidos para avaliação da adequada prestação do serviço.
Referem-se às Especificações Técnicas Mínimas para a prestação do serviço de transporte ferroviário:
Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG); Velocidade Média de Percurso (VMP); e Idade Máxima da
Frota de Locomotivas (IMFL).

7.1. As Especificações Técnicas Mínimas para prestação do serviço de transporte ferroviário,


incluem os seguintes Indicadores:

i. Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG);

ii. Velocidade Média de Percurso (VMP); e

iii. Idade Máxima da Frota de Locomotivas (lMFL).

7.2. Os Indicadores IAFG, VMP e IMFL serão apurados nos Trechos que tenham abertura ao tráfego
ferroviário autorizada pela ANTT.

7.3. O Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG) consiste no quociente entre a quantidade de
acidentes ferroviários graves ocorridos e a distância percorrida por todos os Trens formados da
Concessionária durante o período de apuração, em milhões de quilômetros. Tem como unidade de
representação acidentes/milhão de trem x km.

onde:

= Total de acidentes ferroviários graves ocorridos no período de apuração, nos termos da


regulamentação específica da ANTT;

= Distância percorrida por cada um dos Trens formados da Concessionária no período de apuração,
em milhões de quilômetro; e

n = Total de Trens formados no período de apuração.

7.4. A periodicidade de apuração do IAFG é anual.

7.5. A Tabela 16 apresenta os valores de referência para o IAFG.

Página 43 de 46
Tabela 16: Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG)
Etapa do Contrato de Concessão IAFG - Índice de Acidentes Ferroviários Graves
o
Data de assinatura do 2º Termo Aditivo até o 5 ano < ou igual a 5,38
o
6 ano ao 10º ano < ou igual a 4,84
11º ano ao 15º ano < ou igual a 4,36
16º ano ao 20º ano < ou igual a 3,92
21º ano ao 25º ano < ou igual a 3,53
26º ano ao 30º ano < ou igual a 3,18
31º ano ao 35º ano < ou igual a 2,86
36º ano ao último ano < ou igual a 2,57

7.6. A Velocidade Média de Percurso (VMP) consiste na relação entre a somatória das distâncias
percorridas, em quilômetros, por todos os Trens formados durante o período de apuração e o somatório dos
tempos de trânsito totais, em horas, despendidos entre a entrada e o encerramento dos trens na malha.
Tem como unidade de representação o km/h.

7.7. A VMP será apurada pelo Indicador de Velocidade Média de Percurso (IVMP):


!

onde:

= Distância percorrida por cada um dos Trens formados no período de apuração, em quilômetros;

= Tempo de trânsito de cada um dos Trens formados no período de apuração, em horas; e

" = Total de Trens formados no período de apuração.

7.8. A periodicidade de apuração do VMP é anual.

7.9. A Tabela 17 apresenta os valores de referência para o IVMP.

Página 44 de 46
Tabela 17: Parâmetros do Índice de Velocidade Média de Percurso (IVMP)
IVMP
Etapa do Contrato de Concessão
(km/h)

Data de assinatura do 2º Termo Aditivo até o 5o ano > ou igual a 23,9


6o ano ao 10º ano > ou igual a 30,7
11º ano ao 15º ano > ou igual a 31,3
16º ano ao 20º ano > ou igual a 31,9
21º ano ao 25º ano > ou igual a 32,6
26º ano ao 30º ano > ou igual a 33,2
31º ano ao 35º ano > ou igual a 33,9
36º ano ao último ano > ou igual a 34,6

7.10. Para as Locomotivas, será utilizado o indicador Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL).

7.11. O IMFL consiste no maior valor de idade das Locomotivas da Frota Principal.

7.12. Integram a Frota Principal de Locomotivas aquelas que se encontram à disposição do tráfego,
em utilização ou não, excetuadas aquelas indisponíveis por perdas totais ocasionadas por acidentes.

7.13. A periodicidade de apuração do IMFL é anual.

7.14. A Concessionária deve ter IMFL inferior a 40 (quarenta) anos durante todo o prazo do Contrato
de Concessão.

Página 45 de 46
APÊNDICE E

Obrigações Complementares

8. As Obrigações Complementares, descritas neste Apêndice E, consistem em obrigações


essenciais para adequada prestação do serviço de transporte ferroviário, parte integrante do Caderno de
Obrigações.

8.1. A Concessionária deve implantar, em até 12 (doze) meses após a data de assinatura do 2º
Termo Aditivo, Serviço de Ouvidoria.

8.2. A Concessionária deve responder e buscar solução para todas as comunicações realizadas por
meio do serviço de Ouvidoria.

8.3. A Concessionária deve fornecer apoio logístico à realização das atividades de fiscalização da
ANTT.

Página 46 de 46

Você também pode gostar