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À

SALA DE FAMÍLIA, MENORES E SUCESSÕES

DO TRIBUNAL PROVINCIAL DA HUÍLA

LUBANGO

Natália Tchitomba Segunda, solteira de 37 anos de idade, nascida ao 26 de


Dezembro de 1980, filha de Rafael Bambi Alfredo e de Adriana Segunda, natural de
Chicomba, Província da Huíla, portadora do B.I. nº 001870610HA034, passado pelo
Arquivo de Identificação Nacional, ao 14 de Março 2014, residente na Matala, no bairro
Calumbiro. Podendo ser contactada pelo terminal telefónico n.º 924534135 Em
representação dos menores: (Doc. 1)

Magno Munene Segunda Pedro, filho de Serafim Job Pedro e de Natália Tchitomba
Segunda, nascido ao 22 de Março de 2005, natural de Chicomba, província da Huíla.
(Doc. 2)

Geniel Lutchito Segunda Pedro. Filho de Serafim Job Pedro e de Natália Tchitomba,
nascido ao 30 de Novembro de 2010, natural da comuna de são José município de
Lubango, província da Huíla. (Doc. 3)

Francisca Mandele Segunda Pedro, filha de Serafim Job Pedro e de Natália


Tchitomba Segunda, nascida ao 15 de Outubro de 2014, natural da comuna de são
José município de Lubango, província da Huíla. (Doc. 4)

Vem requerer Contra:

Serafim Job Pedro, efectivo no Ministério da Industria, Geologia e Minas (Telefax


2612 22837, correio electrónico: dpindgeominas@live.com), colocado na Direcção
Provincial da Huíla, na cidade do Lubango exercendo a função de chefe dos recursos
humanos, localizada no prédio da indústria, residente nesta cidade do Lubango no
bairro do Tchioco, residência situada junto a rotunda do estádio da Tundavala podendo
ser contactado pelo terminal telefónico n.º 923760138.
Centro comercial Millennium Correio electrónico: mmanuelantyo@gmail.com R/C nº 42-43 – Lubango
Tel: 923249832 / 924440963 / 936016683.
A presente Providência Cautelar de alimentos provisórios, como preliminar da
acção principal, nos termos do art.º 388.º e seguintes do CPC.

Nos termos e com fundamentos seguintes:

Dos Factos
1.º
Serafim Job Pedro (pai dos menores) e Natália Tchitomba Segunda (mãe),
mantiveram uma relação conjugal em comunhão de cama, mesa e tecto durante 12
anos.
2.º
Desta união, nasceu, 3 (três) filhos menores de idade: Francisca Mandele Segunda
Pedro, Magno Munene Segunda Pedro e Geniel Lutchito Segunda Pedro.
3.º
Os pais, dos menores citados no articulado anterior, estão separados desde o mês de
Março do ano de 2017.
4.º
O Requerido, trabalha na Direcção Provincial da Industria, Geologia e Minas e, deixou
de contribuir para a prestação de alimentos, desde a rotura da relação com a
Requerente, isto em Março de 2017.
5.º
Sucede que, os menores encontram-se em idade escolar, e todos os custos com
escola, vestuário, alimentação, saúde e demais despesas domésticas, são suportados
pela mãe, que gasta por mês aproximadamente uma quantia de 75.000.00 AOA
(setenta e cinco mil kwanzas).
6.º
A prestação de alimentos deve ser feita solidariamente, pelos progenitores; importa
referir que, a Requerente neste momento enfrenta inúmeras dificuldades para suportar
estes encargos unilateralmente.
7.º
Interessa dizer ainda que, o Requerido não comparticipa na prestação de alimentos
aos menores, por estar claramente identificado o seu carácter de má-fé; pois que, o
mesmo possui rendimentos mensais favoráveis para poder cumprir com o seu dever de
progenitor.

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De Direito:
8.º
A lei, estabelece a igualdade de deveres e direito dos pais em relação aos seus filhos,
sendo que os respectivos direitos e deveres devem ser exercido no interesse e
benefício dos filhos e da sociedade, conforme preceitua o artigo 127.º do C.F.
9.º
São alimentos nos termos do artigo 247.º, “ os alimentos compreendem tudo o que for
necessário ao sustento, saúde, habitação, vestuário e a educação e instrução”.
10.º
Têm direito a alimentos os menores, e cabe aos pais e adoptantes o direito de
prestarem, conforme preceitua nos artigos 248.º a) e 249 nº 1 do Código da família.
11.º
A Requerente, não possui bens nem quaisquer outros rendimentos para custear as
despesas com o presente processo, tal como prova o atestado de pobreza em anexo.
Estando assim abrangido ao disposto no decreto-lei 15/95, de 10 de Novembro
artigos 6.º, 7.º, 8.º, 9.º, 11.º e mais da referida lei (Doc. 5).

TERMOS EM QUE O PRESENTE PROCEDIMENTO CAUTELAR DEVE SER TIDO E


CONSIDERADO PROCEDENTE E EM CONSEQUÊNCIA:
a) A fixação de uma quantia mensal no
valor de 40.000,00 (Quarenta mil
kwanzas) para os três menores, em
depósito numa conta bancária ao abrigo
dos artigos 252.º e 255.º do Código de
Família.
b) Citar o Ministério Público em
representação dos menores.
c) Se digne Conceder a assistência
Judiciaria dispensando a Requerente do
pagamento dos preparos e custas com o
presente processo.

Conselho de família: (Doc. 6)

 Issac Troco Domingos

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 Domingas Mandele Cambundo Dionísio
Testemunhas: (Doc. 7)

 Feliciano José Dionísio


 Joana Fátima de Carvalho

Podendo todos serem notificados por intermédio da Requerente.

Valor da Acção: A.O.A 720.000,00

Junta:

- Procuração Forense;

- (7) Documentos constantes dos autos juntos com o primeiro requerimento;

- Duplicados legais.

O ADVOGADO
_________________________________
MANUEL ANTÓNIO
CÉDULA PROFISSIONAL N. 1.628.
NIF 2171075120

O ADVOGADO (E)
__________________________
MANUEL LUÍS AFONSO
CÉDULA PROFISSIONAL N.º 5.713.

O ADVOGADO (E)
_____________________________
JORGE PILARTES AGOSTINHO
CÉDULA PROFISSIONAL N.º 5.176.

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