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30252016 1155
ARTIGO ARTCILE
e perspectivas na visão crítica de gestores do sistema
Abstract This article examines the regionaliza- Resumo O presente artigo busca analisar o pro-
tion process in the Brazilian Health System, iden- cesso de regionalização no Sistema de Saúde bra-
tifying frameworks and challenges of this process sileiro, identificando marcos e desafios desse pro-
from critical dialogue on the subject, contextu- cesso a partir de diálogo crítico sobre a temática,
alized by the experience of the management sys- contextualizado pela experiência vivenciada na
tem and in the light of an established theoretical gestão do Sistema e à luz do debate teórico estabe-
debate in the last decade. We used the thematic lecido na última década. Utilizou-se da análise te-
content analysis of legal and documentary surveys mática de conteúdo dos levantamentos normativo
of the regionalization process in SUS, collated by e documental sobre o processo de regionalização
elements of the historical and political context in no SUS, cotejados por elementos de contextuali-
the period. As evidence, it appears that the re- zação histórica e política no período. Como evi-
gionalization process has been incremental decen- dências depreende-se que o processo de regionali-
tralization/deconcentration of management and zação vem sendo incremental à descentralização/
health actions and services. There are important desconcentração da gestão e das ações e serviços de
challenges, particularly in relation to ensuring saúde. Desafios importantes se apresentam, prin-
access and system governance structure, which cipalmente em relação à garantia do acesso e à
contributes to critical thinking and construction estrutura de governança do sistema, o que contri-
of new perspectives by those who lead their im- bui para a reflexão crítica e a construção de novas
plementation. perspectivas por parte daqueles que protagonizam
1
Universidade Federal
Key words Regionalization, Unified Health Sys- sua implementação.
da Paraíba. Cidade tem, Management of the SUS, Interfederative ar- Palavras-chave Regionalização, Sistema Único
Universitária s/n, Castelo ticulation, Health policy de Saúde, Gestão do SUS, Articulação Interfede-
Branco. 58051-900
João Pessoa PB Brasil.
rativa, Política de Saúde
andrelbc4@gmail.com
2
Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde,
Universidade Federal de
São Carlos. São Carlos SP
Brasil.
3
Departamento de
Articulação Interfederativa
Ministério da Saúde. Brasília
DF Brasil.
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Carvalho ALB et al.
zação do sistema e que traz o olhar dos técnicos participação social; o processo de governança e
e gestores de estados e municípios; foram convi- a tomada de decisão no planejamento regional
dados representantes de todas as Secretarias Es- integrado, com a consequente pactuação de res-
taduais de Saúde (SES) e de todos os Conselhos ponsabilidades sanitárias entre os entes federa-
de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) dos, os desafios regionais e, por fim, as perspecti-
em cada Estado, em cinco momentos distintos, vas futuras desse processo.
no espaço de um mês. Os convidados deveriam Os achados com relação a esses dois proces-
apresentar o estado da arte do processo de regio- sos, induzidos pelo gestor federal, foram sistema-
nalização em seus estados, a partir da referência tizados em duas matrizes analíticas, cujas cons-
à importância deste, como diretriz estruturante tatações sintetizam os achados postos até então
da descentralização de ações e serviços; dos parâ- (Matriz 1), bem como os limites e as perspectivas
metros que orientaram a configuração das regi- (Matriz 2) desse processo, ante os posicionamen-
ões e a constituição dos respectivos colegiados de tos dos gestores do sistema sobre a temática em
gestão regional; de como garantir a “governança” questão. As matrizes foram orientadas por quatro
de uma região de saúde, dada as características categorias temáticas vinculadas sinergicamente
federalistas do país; e, inquietudes e desafios co- ao conceito que subjaz a ideia da regionalização
locados para o processo. no sistema de saúde, como diretriz estruturante
O segundo documento44 trata do relatório de da descentralização das ações e serviços no SUS;
uma pesquisa institucional realizada em 2014, à sua implementação propriamente dita, identifi-
a partir de uma amostra selecionada de técni- cando mecanismos e instrumentos que balizam
cos, gestores e conselheiros nacionais, composta a prática cotidiana por meio da configuração das
por cinco membros dos níveis federal, estadual regiões e constituição da rede de serviços regio-
e municipal, ligados diretamente ao processo de nalizada, estrutura de governança e papel dos
pactuação nacional, visando à elaboração de um gestores no processo de regionalização do SUS;
diagnóstico sobre o processo de regionalização e, por fim, as perspectivas que abrem possibili-
no SUS desde a perspectiva da governança, de dades na leitura das inquietudes e desafios ante
forma a apontar caminhos para a sua qualifica- o processo de regionalização estabelecido. A di-
ção e aprimoramento. Foram aplicadas entrevis- visão em duas matrizes tem como propósito es-
tas individuais, guiadas por um roteiro previa- tabelecer um corte temporal, de modo a deixar
mente elaborado, a cinco membros do Conselho mais visíveis, os desafios a serem enfrentados no
Nacional de Saúde, dirigentes de cinco secretarias processo de regionalização, como diretriz estru-
do Ministério da Saúde; cinco membros do Con- turante do SUS.
selho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) Foram ainda observadas questões de nature-
e Conselho Nacional de Secretarias Municipais za ética, de acordo com o disposto na Resolução
de Saúde (Conasems); e realizados três grupos CNS n°. 196/96, bem como as relativas a conflitos
focais, compostos por técnicos e assessores dos de interesses dos autores.
gestores ao processo de pactuação nacional.
As entrevistas individuais procuraram abor-
dar desde o entendimento do processo de regio- Resultados e discussão
nalização na organização do sistema de saúde
às perspectivas futuras para o processo de go- A partir do olhar dos protagonistas da gestão
vernança, num contexto de gestão compartilha- do sistema, captado a partir do Ciclo de Debates
da, da percepção em relação à incorporação de sobre o Processo de Regionalização no contexto da
necessidades em saúde e de gestão no processo Gestão Interfederativa do SUS43 e da Pesquisa Ins-
de planejamento; da relação entre instâncias de titucional sobre Governança Regional no SUS44,
pactuação e com as institucionalizadas de con- foram elaboradas as matrizes abaixo.
trole social. Com base no Quadro 1, fica evidente que a
Os grupos focais também foram guiados por regionalização pode ser considerada como uma
um conjunto de questões onde foi possível abor- diretriz estruturante da descentralização das
dar a percepção sobre o processo de regionaliza- ações e dos serviços de saúde no SUS, construída
ção da saúde e seus mecanismos de instituciona- na perspectiva de se garantir o direito à saúde por
lização com foco na governança; as relações dos meio do acesso resolutivo e equânime da popula-
diversos atores no desenvolvimento da governan- ção23,25,36. Trata-se de um processo em andamen-
ça no SUS: as comissões intergestores, as instân- to desde a Lei Orgânica da Saúde, passando pelas
cias de controle social e outros mecanismos de normas operacionais e pelo Pacto pela Saúde,
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regiões e constituição para configurar as regiões foram: das regiões não se baseia nas necessidades
da rede de serviços critério populacional; critérios de dos usuários; sua conformação tem se dado
regionalizada escala e escopo; fluxos assistenciais; em função de questões administrativas e
contiguidade territorial; malha não de saúde;
viária (rede de transporte); rede l Os munícipios com maior capacidade
não sendo algo que se inicia ou mesmo se renova Cabe destacar as diversas interpretações a que
a priori com o Decreto 7508/1118,26. está sujeito esse decreto, implicando no desenvol-
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Carvalho ALB et al.
operam o sistema, notadamente em processos de cooperação com os seus municípios. Para tanto,
capacitação, que possibilitem profissionalizar a faz-se necessário investir na transição do modelo
gestão do sistema. baseado na oferta para outro calcado em necessi-
Por outro lado, a abordagem em saúde deve dades de saúde e que, frente aos serviços oferta-
ser intersetorial; pensar em saúde significa impli- dos, a implementação de estratégias preventivas e
car outros setores que têm influência e que, em de promoção da saúde seja seu foco.
grande parte, desconhecem seus desafios, poten- Fica patente que essas debilidades inerentes
cialidades e processos. ao processo de regionalização são históricas e
Do ponto de vista da articulação interfedera- se arrastam desde o início do sistema, e que so-
tiva, considerando o regime federativo do Brasil, mente superando essas fragilidades poderemos
fica também evidente que será preciso intensifi- fortalecer a governança regional, cuja velocidade
car a relação entre a União, estados e municípios, de implementação dependerá da capacidade e da
no que diz respeito aos compromissos e respon- vontade política, e será distinta no país.
sabilidades a assumir perante o processo de re- Por fim, cabe destacar a complexidade do
gionalização. tema e a necessidade de aprofundar aspectos
Isto exigirá um esforço no sentido de obter aqui abordados em estudos posteriores, com vis-
uma maior precisão quanto ao papel de cada ente tas a desvendar entraves e indicar estratégias no
federativo na organização do sistema, particular- setor saúde capazes de fortalecer a regionalização
mente o papel do estado na coordenação da con- como processo dinamizador na implementação
formação de redes e na identificação da oferta de das políticas públicas, consolidando o SUS como
serviços e necessidades de saúde, bem como na expressão de uma política social inclusiva.
Colaboradores Agradecimentos
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