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Exemplo Laje Protendido – Adaptado Capítulo 13 – Professor

Chust.
Dados:
Espessura da laje = 26 cm – Vão = 8 metros
Armadura: Ativa Cordoalha engraxada com Ø = 12,7 mm (Aço CP190 RB)
Armadura Passiva: CA50
Carregamentos
Permanente = 1,0 kN/m² - Variável q = 3,0 kN/m²
Características dos materiais:
fck=30 MPa E=27000 MPa EP=200000 MPa

fpyk=1700 MPa ; fptk=1900 MPa


CAA II; Aço CP 190 RB 12,5; Pós-tração; Abatimento do concreto = 12 cm; c=
3,625 cm
Todas as faces expostas ao ar; Escorregamento da cunha de ancoragem = 6
mm; Protensão aos 28 dias; Cimento CP II; Temperatura média de 25 °C;
Umidade relativa do ar de 70%; Cura normal; Agregado Granito.

Nível de Protensão
Para a Classe de Agressividade II – Nível de Protensão limitado nível 1.
800 800

200
400
800

400
400
800

200

S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6
°

4,36°
8
5,1
5,18°
5,1
4,36°

4,36°

332,5 332,5 135 135 332,5 332,5

σ =σ pi e−μ (∆ α + βx)
β=0,01
μ=0,05 ¿)
CP 190 RB
fytk=1900 MPa=19000 kgf /cm²
fptk=1700 MPa=170000 kgf /cm²
kgf
σ pi=0,74 . fytk =0,74 . 19000=14060
c m2
kgf
σ pi=0,82. fptk=0,82 x 17000=13940
c m2

Pré Dimensionamento:
Realizando um pré dimensionamento bem prático, considerando as perdas de
protensão inicial em torno de 25%.
Método do Pórtico Equivalente
Representar a estrutura por uma série de pórticos
Tomar cuidado com a carga axial dos pilares, pois para esse método as cargas
são lançadas duas vezes nas duas direções.
Espessura não pode ser inferior a 16 cm
p=10,5 .( 4+ 4)=84 kN . m
Utilizando o ftool o chapolin colorado das estruturas
Utilizando as mesmas regras de dimensionamento da laje lisa:
Temos:

Sendo a distribuição:
a) 45% dos momentos positivos para as duas faixas externas:
b) 27,5% dos momentos positivos para cada uma das faixas internas
c) 25% dos momentos negativos para as duas faixas internas;
d) 37,5% dos momentos negativos para cada uma das faixas externas

Portanto ficando da seguinte forma a distribuição.


Momento Negativo
Faixa Externa
Vão Interno
587,8 x 0,375=220,425 kN . m
220,425/2=110,21 kN . m/m
Vão Externo
164,5 x 0,375=61,69 kN . m
61,69/2=30,85 kN .m/ m
Faixa Interna
Vão interno
587,8 x 0,25=146,95 kN . m
146,95/2=73,475 kN . m/m
Vão Externo
164,5 x 0,25=41,125 kN . m
41,125 /2=20,56 kN . m/m

Momento Positivo
Faixa Externa
Vão Interno
312,5 x 0,275=85,94 kN . m
42,97 /2=42,97 kN . m/m

Faixa Interna
Vão interno
312,5 x 0,45=140,625 kN . m
140,625/2=70,31 kN . m/m

Pré-Dimensionamento – Momento Negativo (Faixa Externa)


Temos:
Considerando uma redução de 10% do momento hiperestático.
Tensão devido ao peso carregamento:
M 1,4 x 110,21 x 0,9
σ= = .0,13=12321,62 kN /m ²
Ws 1 x 0 , 26³
12
Tensão devido a protensão:
−N . e N e 1
σ= − =σ=−N .( + )
W A w A
I 0,00146
W= = =0,01127
y 0,13
Transformando a equação em função de N temos:
σ 12321,62
−N= = =986,81 kN /m
0,09375 1
( We + A1 ) +
0,01127 0,26

Portanto considerando o cabo de área de 1,0 cm², temos:


Temos a tensão inicial de 13940 kgf/cm² = 139,4 kN/cm², considerando uma
perda de 25% temos:
139,40 x 0,75 = 104,55 kN/cm²
Portanto para o cabo de 1,0 cm² temos uma força resistente:
F
σ= F=104,55 x 1,00=104,55 kN
A
986,81
n= =9,43 cordoalhas=10 cordoalhas
104,55

Pré-Dimensionamento – Momento Positivo (Faixas Internas)


Temos:
Considerando um aumento de 10% devido ao momento hiperestático.
Tensão devido ao peso carregamento:
M 1,4 x 70,31 x 1,10
σ= = .0,13=9607,57 kN / m²
Ws 1 x 0 , 26³
12
Tensão devido a protensão:
−N . e N e 1
σ= − =σ=−N .( + )
W A w A
I 0,00146
W= = =0,01127
y 0,13
Transformando a equação em função de N temos:
σ 9607,57
−N= = =789,79 kN /m
0,09375 1
( We + A1 ) +
0,01127 0,26

Portanto considerando o cabo de área de 1,0 cm², temos:


Temos a tensão inicial de 13940 kgf/cm² = 139,4 kN/cm², considerando uma
perda de 25% temos:
139,40 x 0,75 = 104,55 kN/cm²
Portanto para o cabo de 1,0 cm² temos uma força resistente:
F
σ= F=104,55 x 1,00=104,55 kN
A
789,79
n= =7,55 cordoalhas=8 cordoalhas
104,55

Perdas de Protensão (Faixa Externa)


Desvio Angular
Trechos S0-S1 S1-S2 S2-S3 S3-S4 S4-S5 S5-S6
Desvio Angular (°) 4,36 4,36 5,18 5,18 4,36 4,36
Desvio Angular (rad) 0,076 0,076 0,090 0,090 0,076 0,076
L (m) 3,325 3,325 1,35 1,35 3,325 3,325

Seção 0
−0,05 (0 +0,01 x 0) 0
¿e =e =1

Seção 01
−0,05 (0,076+ 0,01 x3,325) −0,0038
¿e =e =0,994

Seção 02
−0,05 (0,153+ 0,01 x6,65 ) −0,010975
¿e =e =0,989

Seção 03
¿ e−0,05 (0,243+ 0,01 x8,0)=e−0,01615 =0,984

Seção 04
−0,05 (0,333+ 0,01 x 9,35) −0,021325
¿e =e =0,979

Seção 05
¿ e−0,05 (0,409+ 0,01 x12,68) =e−0,02679=0,973

Seção 06
−0,05 (0,409+ 0,01 x16,00) −0,02845
¿e =e =0,972
Distânci Fs = Fs' e^(-
Seção a 𝛼(°) ∆𝛼(°) ∆𝛼(rad) e^(-μ(∆α+βx)) μ(∆α+βx))
S0 0,00 0,00 0,00 0,00 1,000 13940
S1 3,33 4,36 4,36 0,076 0,994 13856
S2 6,65 4,36 8,72 0,153 0,989 13787
S3 8,00 5,18 13,90 0,243 0,984 13717
S4 9,35 5,18 19,08 0,333 0,979 13647
S5 12,68 4,36 23,44 0,409 0,973 13563
S6 16,00 0,00 23,44 0,409 0,972 13545

Perda por Deformação da ancoragem.


Dados: ∆ l=6 mm (Catálogo da MAC)

Ep=2,0.106 kgf . cm²

Ω=2,0.106 . 0,6=1200000 kgf . cm


Utilizando o Autocad com as perdas por atrito.

557382.5 cm²

Como:
Δl . Ep=1200000>Ω 1=557382.5
Ω 2= Δσ .1600+557382.5=1200000
kgf
Ω 2=401,6359375
c m2
Assim a Tensão no Ponto s será dada por
Podemos utilizar essa equação ou encontrar graficamente:
σ p ,s =σ p , s−(2. ( σ p , s−13633 ) + 498,915625)

13940
13856
13787
13717
13647
13563 13545

1200000 cm²

13125 13143
13041
12971
12901
12832
12748
Seção Distância Tensão Atrito Tensão Final (kgf/cm²) Tensão Final (kN/cm²)
S0 0,00 13940 12748 127,48
S1 3,33 13884 12832 128,32
S2 6,65 13828 12901 129,01
S3 8,00 13772 12971 129,71
S4 9,35 13703 13041 130,41
S5 12,68 13661 13125 131,25
S6 16,00 13661 13143 131,43

Portanto temos as perdas por atrito e ancoragem que são as perdas imediatas, portanto falta
encontrar as perdas de atrito com o tempo para a

Perdas no Tempo Infinito


Podemos utilizar a seguinte equação:
ε cs ( t ,t 0 ) . E p−α p σ c , P , g ∅ ( t ,t 0 )−σ P χ ( t , t 0 )
Δ σ p ( t , t0 ) = 0 0

χ p + χ c . α .η . ρ p
E p 200000
α p= = =6,45
Eci 31000

Cálculo de σ c, P , g 0

É a tensão no concreto ao nível da armadura devido a força de protensão.

N N . e ² M g. e
σ c, P , g= + −
0
A Ic Ic

Considerando a faixa dos apoios externas considerando 10 cordoalhas Ø12,7

Seção σ P (kn/m²)
0
N P (kN) Mg (Kn.m) e (m) σ c, P , g
0
(kN/cm²)

S0 128,27 1282,70 30,85 0,03275 0,51


S1 129,11 1291,10 -42,97 0,09375 1,54
S2 129,53 1295,30 65,97 0,03275 0,44
S3 130,08 1300,80 110,21 0,09375 0,57
S4 130,64 1306,40 65,97 0,03275 0,45
S5 131,34 1313,40 -42,97 0,09375 1,57
S6 131,34 1313,40 30,85 0,03275 0,53

Seção 0
1282,70 1282 , 70.0 ,03275² 30,85 .0,03275
σ c, P , g= + − =5147,57 kN /m ²
0
0,26 0,00146 0,00146

Cálculo de ε cs ( t , t 0 )

A idade fictícia inicial para retração é:


T i+ 10 25+ 10
t 0=α Σ ( 30 )
Δt ef =1
30 (
30=35 dias )
t ∞=10000 dias

Espessura fictícia:
2. Ac 2.2600
h fic =γ =1,5 =39 cm=0,39 m
U ar 200

ε cs ( t , t 0 ) =ε cs ,∞ [ βs ( t ∞ ) −βs ( t 0 ) ]

ε cs ,∞ =ε 1 s . ε 2 s

ε 1 s=−4,0 x 10−4
33+2hfic 33+2 .39
ε 2 s= = =0,8055
20,8+3hfic 20,8+ 3.39
−4
ε cs ,∞ =−4,0 x 10 x 0,8055=0,00032

βs ( t ∞ ) =1,00

βs ( t 0 ) =0,11

ε cs ( t , t 0 ) =0,00032 x [ 1,00−0,11 ] =0,00028

Cálculo de ∅ ( t ∞ ,t 0 )
A idade fictícia inicial para fluência é:

t 0=α Σ ( T 30+ 10 ) Δ t =2( 25+3010 ) 30=70 dias


i
ef

t ∞=10000 dias
∅ ( t ∞ ,t 0 )=∅ d ∞ . βd ( t ∞ ,t 0 ) + ∅ f ∞ [ βf ( t ∞ ) −βf ( t 0 ) ] +∅ a

∅ d ∞=0,4

∅ f ∞=∅1 c x ∅ 2 c

∅ 1 c =2,5

42+h fic 42+ 39


∅ 2 c= = =1,37
20+h fic 20+ 39
∅ f ∞=2,5 x 1,37=3,425

t−t 0+ 20 10000−70+20
βd= = =0,995
t−t 0+ 70 10000−70+70

fc(t 0 ) fck 30
∅ a =0,8 . 1−
[ fc(t ∞ ) ][
1−
1,267 . fck
=1− ]
1,267 . 30
=0,210

βf ( t ∞ )=0,95

βf ( t 0 )=0,43

∅ ( t ∞ ,t 0 )=0,40 x 0,995+3,425 [ 0,95−0,43 ] +0,21=2,39

Cálculo de χ ( t ,t 0 )

χ ( t ,t 0 )=−ln [ 1−Ψ (t ,t 0 ) ]

t−t 0 0,15
Ψ ( t ,t 0 )=Ψ 1000 ( ) =2,50 x Ψ 1000
41,67
σP 131,34
R= 0 max
= =0,69>0,50 tem relaxaçao
fptk 190
De acordo com tabela 5.5 de Carvalho para o aço de baixa relaxação:
0,60 fptk=1,30
0,69 fptk =Ψ 1000

0,70 fptk=2,5
Ψ 1000 =2.38

Ψ ( t ,t 0 )=2,35 x 2,5=5,875 %

χ ( t ,t 0 )=−ln [ 1−0,05875¿ ] =0,0605

Cálculo de χ p

χ p =1+ χ ( t , t 0 ) =1+0,0605=1,0605

Cálculo de χ c

χ c =1+ 0,5 ∅ ( t ∞ , t 0 ) =1+ 0,5 x 2,39=2,195

Cálculo de η
Seção 0

e ² Ac 0,032752 0,26
η=1+ =1+ =1,19
Ic 0,00146

Seção e (m) η
S0 0,03275 1,19
S1 0,09375 2,56
S2 0,03275 1,19
S3 0,09375 2,56
S4 0,03275 1,19
S5 0,09375 2,56
S6 0,03275 1,19
A 10
ρp= p= =0,0038
A c 2600

Seção 0
0,00028.20000−6,45 0,52 x 2,39−128,27 0,0605
Δ σ p ( t , t0 ) = =−8,94
1,0605+2,195.6,45.1,19 .0,0038

Seção Δ σ p ( t , t0 ) σ p∞ % perda
S0 -8,94 118,54 14,96
S1 -23,06 105,26 24,49
S2 -8,03 120,98 13,22
S3 -9,84 119,87 14,01
S4 -8,20 122,21 12,33
S5 -23,62 107,63 22,79
S6 -9,40 122,03 12,46
Nas seções onde o momento é positivo tivemos uma perda maior de protensão se
aproximando do valor do pré-dimensionamento.

É necessário encontrarmos o momento hiperestático de protensão.

Ainda considerando o pré-dimensionamento temos a seguinte carregamento considerando o


ângulo do cabo, utilizando a média das tensões em cada seção para obter as perdas do trecho
fica da seguinte forma, com uma área de aço de 10 cm².

Seção Distância 𝛼(°) σ p ∞ (média) Pv (kN/m)


S0-S1 3,325 4,36 111,90 25,58
S1-S2 3,325 4,36 113,12 25,86
S2-S3 1,35 5,18 120,42 80,53
S3-S4 1,35 5,18 121,04 80,95
S4-S5 3,325 4,36 114,92 26,27
S5-S6 3,325 4,36 114,83 26,25

O carregamento final é apresentado abaixo:


S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6
80,95 kN/m
80,53 kN/m

25,58 kN/m 26,27 kN/m


25,86 kN/m 26,25 kN/m

Perdas de Protensão (Faixa Interna)


Desvio Angular
Trechos S0-S1 S1-S2 S2-S3 S3-S4 S4-S5 S5-S6
Desvio Angular (°) 4,36 4,36 5,18 5,18 4,36 4,36
Desvio Angular (rad) 0,076 0,076 0,090 0,090 0,076 0,076
L (m) 3,325 3,325 1,35 1,35 3,325 3,325

Seção 0
¿ e−0,05 (0 +0,01 x 0)=e0 =1

Seção 01
−0,05 (0,076+ 0,01 x3,325) −0,0038
¿e =e =0,994

Seção 02
¿ e−0,05 (0,153+ 0,01 x6,65 )=e−0,010975 =0,989

Seção 03
−0,05 (0,243+ 0,01 x8,0) −0,01615
¿e =e =0,984

Seção 04
¿ e−0,05 (0,333+ 0,01 x 9,35)=e−0,021325 =0,979

Seção 05
−0,05 (0,409+ 0,01 x12,68) −0,02679
¿e =e =0,973

Seção 06
¿ e−0,05 (0,409+ 0,01 x16,00) =e−0,02845=0,972
Seção Distânci 𝛼(°) ∆𝛼(°) ∆𝛼(rad) e^(-μ(∆α+βx)) Fs = Fs' e^(-
a μ(∆α+βx))
S0 0,00 0,00 0,00 0,00 1,000 13940
S1 3,33 4,36 4,36 0,076 0,994 13856
S2 6,65 4,36 8,72 0,153 0,989 13787
S3 8,00 5,18 13,90 0,243 0,984 13717
S4 9,35 5,18 19,08 0,333 0,979 13647
S5 12,68 4,36 23,44 0,409 0,973 13563
S6 16,00 0,00 23,44 0,409 0,972 13545

Perda por deformação da ancoragem.


Dados: ∆ l=6 mm (Catálogo da MAC)

Ep=2,0.106 kgf . cm²

Ω=2,0.106 . 0,6=1200000 kgf . cm


Utilizando o Autocad com as perdas por atrito.

557382.5 cm²

Como:
Δl . Ep=1200000>Ω 1=557382.5
Ω 2= Δσ .1600+557382.5=1200000
kgf
Ω 2=401,6359375
c m2
Assim a Tensão no Ponto s será dada por
Podemos utilizar essa equação ou encontrar graficamente:
σ p ,s =σ p , s−(2. ( σ p , s−13633 ) + 498,915625)
13940
13856
13787
13717
13647
13563 13545

1200000 cm²

13125 13143
13041
12971
12901
12832
12748

Seção Distância Tensão Atrito Tensão Final (kgf/cm²) Tensão Final (kN/cm²)
S0 0,00 13940 12748 127,48
S1 3,33 13884 12832 128,32
S2 6,65 13828 12901 129,01
S3 8,00 13772 12971 129,71
S4 9,35 13703 13041 130,41
S5 12,68 13661 13125 131,25
S6 16,00 13661 13143 131,43

Portanto temos as perdas por atrito e ancoragem que são as perdas imediatas, portanto falta
encontrar as perdas de atrito com o tempo para a

Perdas no Tempo Infinito


Podemos utilizar a seguinte equação:
ε cs ( t ,t 0 ) . E p−α p σ c , P , g ∅ ( t ,t 0 )−σ P χ ( t , t 0 )
Δ σ p ( t , t0 ) = 0 0

χ p + χ c . α .η . ρ p
E p 200000
α p= = =6,45
Eci 31000

Cálculo de σ c, P , g 0

É a tensão no concreto ao nível da armadura devido a força de protensão.

N N . e ² M g. e
σ c, P , g= + −
0
A Ic Ic

Considerando a faixa dos apoios externas considerando 8 cordoalhas Ø12,7

Seção σ P (kn/cm²)
0
N P (kN) Mg (Kn.m) e (m) σ c, P , g (kN/cm²)
0
S0 127,48 1019,84 20.56 0,03275 0,40
S1 128,32 1026,56 -70.31 0,09375 1,29
S2 129,01 1032,08 28.99 0,03275 0,32
S3 129,71 1037,68 73.47 0,09375 0,32
S4 130,41 1043,28 28.99 0,03275 0,33
S5 131,25 1050 -70.31 0,09375 1,31
S6 131,43 1051,44 20.56 0,03275 0,41

Seção 0
1019,84 1019 ,84.0 , 03275² 20,56 .0,03275
σ c, P , g= + − =3979,65 kN /m ²
0
0,26 0,00146 0,00146

Cálculo de ε cs ( t , t 0 )

A idade fictícia inicial para retração é:

t 0=α Σ ( T 30+ 10 ) Δt =1( 25+3010 ) 30=35 dias


i
ef

t ∞=10000 dias

Espessura fictícia:
2. Ac 2.2600
h fic =γ =1,5 =39 cm=0,39 m
U ar 200

ε cs ( t , t 0 ) =ε cs ,∞ [ βs ( t ∞ ) −βs ( t 0 ) ]

ε cs ,∞ =ε 1 s . ε 2 s

ε 1 s=−4,0 x 10−4
33+2hfic 33+2 .39
ε 2 s= = =0,8055
20,8+3hfic 20,8+ 3.39

ε cs ,∞ =−4,0 x 10−4 x 0,8055=0,00032

βs ( t ∞ ) =1,00

βs ( t 0 ) =0,12
ε cs ( t , t 0 ) =0,00032 x [ 1,00−0,11 ] =0,00028

Cálculo de ∅ ( t ∞ ,t 0 )
A idade fictícia inicial para fluência é:
T i+ 10 25+ 10
t 0=α Σ ( 30 )
Δ t ef =2
30 ( 30=70 dias )
t ∞=10000 dias

∅ ( t ∞ ,t 0 )=∅ d ∞ . βd ( t ∞ ,t 0 ) + ∅ f ∞ [ βf ( t ∞ ) −βf ( t 0 ) ] +∅ a

∅ d ∞=0,4

∅ f ∞=∅1 c x ∅ 2 c

∅ 1 c =2,5

42+h fic 42+ 39


∅ 2 c= = =1,37
20+h fic 20+ 39
∅ f ∞=2,5 x 1,37=3,425

t−t 0+ 20 10000−70+20
βd= = =0,995
t−t 0+ 70 10000−70+70

fc(t 0 ) fck 30
∅ a =0,8 . 1−
[ fc(t ∞ ) ][
1−
1,267 . fck
=1− ]
1,267 . 30
=0,210
βf ( t ∞ )=0,95

βf ( t 0 )=0,43

∅ ( t ∞ ,t 0 )=0,40,0,995+ 3,425 [ 0,95−0,43 ] +0,21=2,39

Cálculo de χ ( t ,t 0 )

χ ( t ,t 0 )=−ln [ 1−Ψ (t ,t 0 ) ]

t−t 0 0,15
Ψ ( t ,t 0 )=Ψ 1000 ( ) =2,50 x Ψ 1000
41,67
σP 131,34
R= 0 max
= =0,69>0,50 tem relaxaçao
fptk 190
De acordo com tabela 5.5 de Carvalho para o aço de baixa relaxação:

0,60 fptk=1,30
0,69 fptk =Ψ 1000

0,70 fptk=2,5
Ψ 1000 =2.38

Ψ ( t ,t 0 )=2,35 x 2,5=5,875 %

χ ( t ,t 0 )=−ln [ 1−0,05875¿ ] =0,0605

Cálculo de χ p

χ p =1+ χ ( t , t 0 ) =1+0,0605=1,0605
Cálculo de χ c

χ c =1+ 0,5 ∅ ( t ∞ , t 0 ) =1+ 0,5 x 2,39=2,195

Cálculo de η
Seção 0

e ² Ac 0,032752 x 0,26
η=1+ =1+ =1,19
Ic 0,00146

Seção e (m) η
S0 0,03275 1,19
S1 0,09375 2,56
S2 0,03275 1,19
S3 0,09375 2,56
S4 0,03275 1,19
S5 0,09375 2,56
S6 0,03275 1,19
A 8
ρp= p= =0,003076
A c 2600

Seção 0
0,00028.20000−6,45 0,22 x 2,39−127,48 0,0605
Δ σ p ( t , t0 ) = =−7,41
1,0605+ 2,195.6,45.1,19 .0,03076

Seção Δ σ p ( t , t0 ) σ p∞ % perda
S0 -7,41 120,07 13,87
S1 -19,81 108,51 22,16
S2 -6,48 122,53 12,10
S3 -6,40 123,31 11,54
S4 -6,63 123,78 11,21
S5 -20,29 110,96 20,40
S6 -7,83 123,60 11,33

Nas seções onde o momento é positivo tivemos uma perda maior de protensão se
aproximando do valor do pré-dimensionamento.

É necessário encontrarmos o momento hiperestático de protensão.


Ainda considerando o pré-dimensionamento temos a seguinte carregamento considerando o
ângulo do cabo, utilizando a média das tensões em cada seção para obter as perdas do trecho
fica da seguinte forma, com uma área de aço de 8 cm².

Seção Distância 𝛼(°) σ p∞ Pv (kN/m)


S0-S1 3,325 4,36 114,29 20,90
S1-S2 3,325 4,36 115,52 21,13
S2-S3 1,35 5,18 122,92 65,76
S3-S4 1,35 5,18 123,54 66,09
S4-S5 3,325 4,36 117,37 21,46
S5-S6 3,325 4,36 117,28 21,45

O carregamento final é apresentado abaixo:

S0 S1 S2 S3 S4 S5 S6
66,09 kN/m
65,76 kN/m

20,90 kN/m 21,46 kN/m


21,13 kN/m 21,45 kN/m

Estado Limite de Serviço:


Analisando as tensões no E.L.S. na combinação quase permanente, as faixas
internas, estão com momentos inferiores, ao obtido manualmente, portanto
para as faixas internas será revisado o número de cabos.

O Momento encontrado na faixa interna é ilustrado na imagem abaixo:

Portanto temos um momento fletor de 27,40 kN.m, e uma tensão de:


Mg 27,40
= =2431,23 kN /m ²
W 0,01127

Analisando as tensões temos:

Faixa interna:

Bordo Superior

−N N . e Mg
+ − ≥−21000
A W W

−N N . 0,09375
+ −2431,23 ≥−21000
0,26 0,01127

4,47 N ≥−21000+2431,23

N=−4154,09 kN

−N N . e Mg
+ − ≤0
A W W

−N N . 0,09375
+ −2431,23 ≤0
0,26 0,01127

4,47 N ≥ 2431,23

N=543,89 kN

Bordo Inferior

−N N . e Mg
− + ≥−21000
A W W

−N N . 0,09375
− +2431,23 ≥−21000
0,26 0,01127

−12,16 N ≥−21000−2431,23

N=1926,91 kN

−N N . e Mg
− + ≤0
A W W

−N N . 0,09375
− +2431,23 ≤0
0,26 0,01127

−12,16 N ≥−2431,23
N=199,93 kN

Portanto temos a análise das tensões:

-4154,09 0 199,93 543,89

Portanto para essa seção teríamos que ter uma normal de protensão entre
199,93 e 543,89 kN, para não estourar tensão de tração na combinação quase
permanente.

Para a seção entre os pilares centrais, temos o seguinte momento fletor de


acordo com a imagem.

Portanto temos um momento fletor de 13,82 kN.m, e uma tensão de:


Mg 13,82
= =1226,26 kN /m ²
W 0,01127

Analisando as tensões temos:

Faixa interna:

Bordo Superior

−N N . e Mg
+ − ≥−21000
A W W

−N N . 0,09375
+ −1226,26 ≥−21000
0,26 0,01127

4,47 N ≥−21000+1226,26

N=−4423,65 kN

−N N . e Mg
+ − ≤0
A W W

−N N . 0,09375
+ −1226,26 ≤0
0,26 0,01127

4,47 N ≥ 1226,26

N=274,33 kN

Bordo Inferior

−N N . e Mg
− + ≥−21000
A W W

−N N . 0,09375
− +1226,26 ≥−21000
0,26 0,01127

−12,16 N ≥−21000−1226,26

N=1827,82 kN

−N N . e Mg
− + ≤0
A W W

−N N . 0,09375
− +1226,26 ≤0
0,26 0,01127

−12,16 N ≥−1226,26
N=100,84 kN

Portanto temos a análise das tensões:

-4423,65 0 100,84 274,33 1827,82

Portanto para essa seção teríamos que ter uma normal de protensão entre
100,84 e 274,33 kN, para não estourar tensão de tração na combinação quase
permanente.

Ou seja, para atendermos seria impossível atender as duas situações


simultaneamente, portanto teríamos que adotar quantidades de cabos
diferentes para as seções, ou então serina necessário adotarmos uma altura
diferente para atender as duas situações ao mesmo tempo.

Portanto, poderíamos encontrar qual a altura do cabo necessário para a força


de 3 cabos, isso alteraria as perdas de protensão, mais como pré
dimensionamento teríamos uma força de 104,55 kN/cm² x 3,00 cm² = 313,65,
portanto com essa normal podemos encontrar o limite da altura máxima que
podemos adotar nessa seção dos cabos.

Analisando as tensões temos:

Faixa interna:

Bordo Superior

−N N . e Mg
+ − ≥−21000
A W W

−313,65 313,65. e
+ −1226,26 ≥−21000
0,26 0,01127

27830,52 e ≥−21000+ 1226,26+1206,34

e=−0,67 m
−N N . e Mg
+ − ≤0
A W W

−N N . 0,09375
+ −1226,26 ≤0
0,26 0,01127

−313,65 313,65. e
+ −1226,26 ≤ 0
0,26 0,01127

27830,52 e ≥+1226,26+1206,34

e=0,0874 m

Bordo Inferior

−N N . e Mg
− + ≥−21000
A W W

−313,65 313,65. e
− +1226,26 ≥−21000
0,26 0,01127

−27830,52 e ≥−21000−1226,26+1206,34

e=0,76 m

−N N . e Mg
− + ≤0
A W W

−313,65 313,65. e
− +1226,26 ≤ 0
0,26 0,01127

−27830,52 e ≥−1226,26+ 1206,34

e=0,000716 m
0,76

0,0874

0,000716

-0,67

Ou seja, o cabo de protensão deve ficar no intervalo entre 0,000716 e 0,0874


m, e ele estava posicionado em 0,09375, conforme o pré dimensionamento.
Será adotado 0,045 m.

Dimensionamento no E.L.U.
Para a nova seção deveria ser reajustado as perdas de protensão, para a nova
quantidade de cabos, neste exemplo não será feito.
Agora de posse das perdas de protensão e das cargas podemos lançar o
carregamento em um software de elementos finitos, encontrar o momento
balanceado devido as cargas de protensão, encontrar o hiperestático de
protensão e dimensionar.

Como os momentos tiveram valores diferentes do cálculo manual, iremos


manter a armadura prévia adotada e dimensionar o restante com armadura
passiva.

Momento Negativo.
Faixa Externa.
Momento Hiperestático de Protensão.
O momento hiperestático de protensão, pode ser encontrado de acordo com a
equação.
Mbalan=Misos+ Mhiper
Sendo o Momento Isostático, podendo ser obtido de acordo com a equação, e
o Momento Balanceado o momento com a protensão aplicada a laje.

Misos=P x e
Sendo P a força de protensão na seção no tempo infinito e e a excentricidade
do cabo.

O momento balanceado na seção do pilar é de 123,54 kN.m

O Momento isostático é de:

Misos=1204,2 x 0,09375=112,28 kN . m
123,54=112,28+ Mhiper
Mhiper=123,54−112,28=11,26 kN . m
Portanto temos o momento devido as ações um momento de 160,39 kN.m.
Portanto temos um momento final de Md = 1,4 x -160,39 + (0,9 x 11,26) =
234,68 kN.m

Então temos:
Para a tensão no infinito de 119,87 kN/cm²
Md 234,68
KMD= = =0,219
b . d ² f cd 2 30000
1. 0,22375 .
1,4
Utilizando a tabela Kz e Kx temos um Kz = 0,378
Considerando um acréscimo de tensões de 10% temos uma tensão de 131,857
kN/m²
Md 234,68 x 100
Ap= = =21,04 cm ²
Kz . d . σ pd 0,378. 22,375.131,857

Realizando o teste para ver a primeira tentativa de 10% está coerente.


Temos:
Ap 21,04
ρp= = =0,00940
b . d 100 .22,375
fck 30
∆ σ=70 MPa+ =70+ =101,91 Mpa
100 ρ p 100 x 0,00940

Portanto temos:
119,87 + 10,191 = 130,061 kN/cm²
Md 234,68 x 100
Ap= = =21,33 cm ²
Kz . d . σ pd 0,378. 22,375.130,061

Armadura bem próxima a encontrada, e como temos uma área de aço de 10,00
cm² de armadura ativa, no pré dimensionamento, o restante será utilizado
armadura passiva.

Utilizando a equação acima, e com uma área de aço de 10,00 cm², podemos
estimar o momento resistente da seção e o restante utilizar a armadura
passiva.
Ap 10
ρp= = =0,00447
b . d 100 .22,375
fck 30
∆ σ=70 MPa+ =70+ =137,11 Mpa
100 ρ p 100 x 0,00447

119,87 + 13,71 = 135,58 kN/cm²


Md
Ap= Md=11467,02 kN . cm=114,67 kN . m
Kz . d . σ pd

Portanto o momento que deve ser resistido pela armadura passiva é de 234,68
-114,67 = 120,01 kN.m
Utilizando a calculadora da TQS temos:
Um AS de 13,28 cm², sendo a armadura mínima 0,15/100 x 100 x 26 = 3,96
cm³

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