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Síndrome de baggio-yoshinari
Agente etiológico nunca foi cultivado, porém já foi visualizado em campo escuro. O.carrapatoé
do gênero Amblyoma diferente do carrapato da lyme. Teste sorológico para borrelia
burgdorferi são positivos. Esta associada à desenvolvimento dê autoimunidade muito
maisdoque em lyme. Quando não tratada no estágio um apresenta recidivas em ¾ dos
pacientes. Eritema migratório anular com centro poupado. A patogenia das manifestações
crônicas está associada provavelmente a reação cruzada a antígenos do hospedeiro após
muito tempo de exposição com os esiroqurtoides.
Quadro clínico
Estágio 1- Sintomas gerais que sugerem infecção viral, sendo a fase aguda arbitrariamente
definida como 3 meses.
Quadro dermatológico – o eritema migrans surge primeiramente no local da picada com
características semelhantes ao da doença de lyme, e pode aparecer em outros locais do corpo
como lesões anelares, aparece em 50% dos pacientes e dura em torno de 10 dias.
Artrite – 30% dos pacientes, na fase aguda tem caráter mono ou oligoarticular, com
acometimento de grandes articulações principalmente joelho, durando de dias a semanas. O
aspirado sinovial exibe padrão inflamatório com predomínio de neutrófilo.
Quadro neurológico – na fase aguda pode ocorrer qualquer manifestação da tríade meningite,
neurite ou neuropatia periférica. Raramente encefalite aguda, o LCR tem padrão de infecção
viral com discreta proteinoraquia e hipercelularidade linfocitaria.
Fases 2 e 3 – 75% dos pacientes e evoluem para doença crônica se não tratados nos três
primeiros meses de doença, com 30% desenvolvendo complicações neurológicas ou articulares
e 10% envolvimento cardíaco, surgem distúrbios imunológicos como autoanticorpos como
FAN, cardiolipina, membrana de neurônios, e constituintes celulares variados. Não conhece-se
o papel desses anticorpos na doença, porém os doentes passam a exibir fenômeno de Raynou,
xeroftalmia, xerostomia, artralgia, vasculite, fadiga crônica e importante distúrbios cognitivos.
Nesta fase os doentes não respondem bem ao tratamento.
Sintomas dermatológicos – os eritema clássicos tornam-se raros nessa fase, mas podem
ocorrer, assim como tende a ocorrer exacerbação de fenômenos de hipersensibilidade como
lesos urticariforme e quadros graves sugerindo edema angioneurotico.
Geral – a fadiga crônica é o principal sintoma geral nestes paciente junto com febre desânimo
e cansaço. A fadiga crônica é caracterizada pelo quadro de dor de garganta, gânglios cervicais,
dores musculares, poliartralhia, cefaleia, distúrbios de memória, e concentração mental,
alteração do ritmo do sono que pioram com exercício mas não melhoram no repouso, tem que
durar por no mínimo 6 meses.
Manifestações articulares – 30% dos doentes cursam com doença similar a artrite reumatoide ,
os surtos tendem a durar 30 dias, o joelho continua sendo o mais acometido mas com a
evolução as pequenas articulações começam a ser acometidas, com caratês poliarticular,
simétrico e com rigidez matinal. Casos de mucosite com elevação de enzimas e
eletroneuromiografia alterada podem ocorrer.
Manifestações neurológicas – as neuropatias são variadas, desde meningite, neurite,
poliradiculopatia simulamdo GBS, encefalomielites, quadros que lembram esclerose múltipla
ou Parkinson.
Coração – 10% similar a lyme com distúrbios de condução AV e miocardite.
STARI – não se conhece o patógeno causador, cursa com sintomas gerais, e um eritema
migram variado mas que não costuma ter o aspecto em alvo da doença de lyme, não está
associada a com artrite e doença neurológica ou doença crônica.
Tuleramia - pode afetar outros animais como coelhos, e outros roedores que tendem a morrer
em grandes quantidades em epidemias. Pessoas podem contrair a doença com picada de
carrapato ou moscas, contado com animais infectados, bebendo água contaminada, inalando
aerosol contaminado na agricultura ou terraplanagem, ou acidente em laboratório. É causada
pela bactéria Francisella tularensis. Os sintomas dependem da via de contaminação, ,as todas
as formas são acompanhadas de febre alta. Úlcera glandular- forma mais comum,
aparecimento de lesão ulcerada no local da picada ou mordida de animal ou inseto
contaminado, a úlcera é acompanha de adenopatia regional, geralmente axila e virilha.
Glandular – similar a primeira mas sem a úlcera, mesmo modo de aquisição.
Oculoglandular – acontece quando a bactéria é inoculada pelo olho, pode ocorrer em pessoas
limpando uma caça contaminada, entrando em contato com seus olhos após manipulação.
Ocorre irritação e inflamação e linfadenopatia anterior auricular.
Orofaríngea – ocorre por contaminação via água ou alimentos contaminados, dor de garganta,
úlcera na boca, tonsilite, e linafadenopatia cervical.
Pneumonica – sintomas incluem tosse, dor torácica, e dispneia, ocorre em contaminação via
aerosol é a forma mais grave, pode ocorrer também por disseminacao hematogenica de outra
forma não tratada. Ocorre em todo os Estados Unidos com predomínio no meio oeste.
Erliquiose - É transmitida via picada de carrapato, acometendo toda a costa leste dos Estados
Unidos, e pode ser transmitida via transfusão sanguínea. Sintomas começam tipicamente 1 a 3
semanas após a infecção, costumam ser indolores. A doença inicial nos 5 primeiros dias inclui
febre, calafrio, cefaleia severa, mialgia, Nausea, vômito, diarreia e perda de apetite, confusão e
um rash mais comum em crianças. Se o tratamento for atrasado podem ocorrer
meningoencefalite, insuficiência respiratória, hemorragia, falecia de múltiplos órgãos e morte