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SECÇÃO I
Regras gerais
Artigo 22.º
Englobamento
1 - O rendimento coletável em IRS é o que resulta do englobamento dos rendimentos das várias
categorias auferidos em cada ano, depois de feitas as deduções e os abatimentos previstos nas
secções seguintes.
a) Tratando-se de rendimentos da categoria B, cada contitular engloba a parte do rendimento que lhe
couber, na proporção das respetivas quotas;
a) Os rendimentos auferidos por sujeitos passivos não residentes em território português, sem
prejuízo do disposto nos n.os 13 e 14 do artigo 72.º; (Redação da Lei n.º 2/2020, de 31 de março)
b) Os rendimentos referidos nos artigos 71.º e 72.º auferidos por residentes em território português,
sem prejuízo da opção pelo englobamento neles previsto.
4 - Ainda que não englobados para efeito da sua tributação, são sempre incluídos para efeito de
determinação da taxa a aplicar aos restantes rendimentos, os rendimentos isentos, quando a lei
imponha o respetivo englobamento.
5 - Quando o sujeito passivo exerça a opção referida no n.º 3, fica, por esse facto, obrigado a
englobar a totalidade dos rendimentos da mesma categoria de rendimentos.
6 - Quando o sujeito passivo aufira rendimentos que deem direito a crédito de imposto por dupla
tributação internacional previsto no artigo 81.º, os correspondentes rendimentos devem ser
considerados pelas respetivas importâncias ilíquidas dos impostos sobre o rendimento pagos no
estrangeiro.
a) Os rendimentos isentos são considerados, sem deduções, para efeitos do disposto no artigo 69.º,
sendo caso disso, e para determinação das taxas a aplicar ao restante rendimento coletável;
b) Para efeitos da alínea anterior, quando seja de aplicar o disposto no artigo 69.º, o quociente da
divisão por 2 dos rendimentos isentos é imputado proporcionalmente à fração de rendimento a que
corresponde a taxa média e a taxa normal.
8 - Quando os dependentes, nas situações referidas no n.º 9 do artigo 13.º, tiverem obtido
rendimentos devem os mesmos: (Redação da Lei n.º 106/2017, de 4 de setembro)
9 - Para efeitos do disposto na alínea b) do número anterior, devem os sujeitos passivos, comunicar
no Portal das Finanças, até 15 de fevereiro do ano seguinte àquele a que o imposto respeita, a
existência de residência alternada prevista no referido acordo. (Redação da Lei n.º 106/2017, de 4 de
setembro)