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Belardino Fael

Delfim Celestino Amisse Pastola


Esperança Chico
Luciano Cuassara
Luciana Cecilia Jorge Muririua
Roberto Jonasse Mauaia
Johrson fazenda

O papel das incubadoras de base tecnológica

Universidade Rovuma
2020
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Belardino Fael
Delfim Celestino Amisse Pastola
Esperança Chico
Luciano Cuassara
Luciana Cecilia Jorge Muririua
Roberto Jonasse Mauaia
Johrson fazenda

O papel das incubadoras de base tecnológica

Trabalho de caracter avaliativo, do


Curso de Informática, 3º Ano,
apresentado ao Msc: Sadoque
N.J.Elias.

Universidade Rovuma
2020
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................1

1.1. Breve historial...........................................................................................................................1

2.Incubadoras...................................................................................................................................2

2.1.Incubadora de Base Tecnológica...............................................................................................2

3.Papel das Incubadoras de base tecnologica.................................................................................3

4.Tipos de Incubadores....................................................................................................................3

4.1.Incubadoras Comerciais Independentes....................................................................................3

Incubadoras Regionais.....................................................................................................................3

Incubadoras vinculadas às Universidades.......................................................................................4

Incubadoras Intraempresariais.........................................................................................................4

Incubadoras Virtuais........................................................................................................................4

Gestão das IBT................................................................................................................................4

Conclusão ……………………….……………………………………………………………..….5
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1. Introdução
1.1. Breve historial
No início da década de 1930, a Universidade de Stanford, situada em Palo Alto na Califórnia,
incentivava seus graduados a iniciar empreendimentos na região cuja economia dependia da
fruticultura, na tentativa de que os estudantes não migrassem para outras áreas economicamente
mais atraentes.

A Universidade oferecia bolsas de estudos, insumos, espaço físico e acesso aos laboratórios
acadêmicos, principalmente para os estudantes dos cursos de pós-graduação que desejassem criar
empreendimentos para produzir equipamentos oriundos de suas pesquisas. O desenvolvimento
das empresas emergentes passou a exigir instalações mais adequadas. A resistência dos
empresários em deixar o ambiente de inovação motivou a criação, em 1950, no campus da
Universidade, do primeiro parque tecnológico de que se tem noticia.

O seu crescimento deu visibilidade ao fenômeno do desenvolvimento regional por meio da


criação de empreendimentos intensivos em tecnologia, o que posteriormente tornaria a região
mundialmente conhecida como o “Vale do Silício”. Paralelamente, na região que ficou mais
tarde conhecida como “Route 128” em Boston (Massachussets), incubadoras apareceram nas
Universidades de Harvard e do Massachussets Institute of Technology (MIT), como meio de
incentivar universitários recém graduados a comercializar suas invenções tecnológicas e a criar o
espírito empreendedor. O mecanismo que combinava ação acadêmica, forte apoio financeiro do
governo e estreita relação com empresas já atuantes traduziu-se em oportunidades para os jovens
iniciarem as suas empresas.
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2. Incubadoras

As incubadoras são núcleos que abrigam empresas recém-criadas durante um período que varia
de dois a quatro anos. Trata-se de um espaço comum, subdividido em módulos, que costuma
localizar-se dentro ou muito próximo de Universidades ou Institutos de Pesquisa para que as
empresas se beneficiem dos seus laboratórios e recursos humanos. As empresas compartilham
infraestrutura administrativa (telefone, fax, internet, entre outros) por baixo custo, recebem
treinamentos e consultorias gerenciais e têm acesso facilitado a entidades de
fomento.Basicamente, existem três tipos de incubadoras de empresas: as denominadas de
incubadoras de base tecnológica, que abrigam empresas nas quais os produtos (processos ou
serviços) são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, Medeiros et al. (1992)

Resumidamente uma Incubadora de Empresa é um local especialmente criado para abrigar


projetos/empresas auxiliando no desenvolvimento dos mesmos. Por meio de apoio gerencial e
técnico, além de uma gama de serviços que propiciam oportunidades de negócios e parcerias.

2.1. Incubadora de Base Tecnológica

São organizações que abrigam empreendimentos nascentes, geralmente oriundos de pesquisa


científica, cujo projecto implica inovações. Essas organizações oferecem espaços e serviços
subsidiados que favorecem o empresariamento e o desenvolvimento de produtos ou processos de
alto conteúdo científico tecnológico nas áreas de Informática, Biotecnologia, Química Fina,
Novos Materiais, Mecânica de Precisão, etc. (BAÊTA, 1999, p.30). Kuttner (1990), afirma que a
incubadora é um local onde o empreendedor concebe o seu empreendimento, imagina e planeja
os negócios.

Uma Incubadora de empresas de base tecnológica, tal como é o CIAEM, é uma organização que
abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços resultem de pesquisa científica, para os
quais a tecnologia e a inovação representam alto valor agregado, distinguindo-se da Incubadora
de empresas de sectores tradicionais por abrigar exclusivamente empreendimentos oriundos de
pesquisa científica.
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3. Papel das Incubadoras de base tecnologica

Incubadora é um empreendimento, uma solução que transforma o conhecimento em produtos


que satisfazem os consumidores em termos de utilidade, qualidade, desempenho e preço e
também trazem boas rentabilidades para as suas empresas.

As Incubadoras de base tecnológica são um meio de incrementar o crescimento a partir de


incentivos à criação de empresas de bens e serviços de base tecnológica e do atendimento às
necessidades de desenvolvimento regional. Medeiros et al., (1992, p.37).

Uma incubadora é como se fosse o primeiro tijolo do desenvolvimento a longo prazo de um


parque tecnológico e possui o potencial de contribuir para o sucesso do futuro parque ao fornecer
prova tangível de atividades empresariais rápidas e de custos baixos. Além disso, a incubadora é
uma fonte contínua para os meios de comunicação e um ambiente para professores universitários
e estudantes de pós-graduação participarem da criação de novas empresas (LALKAKA;
BISHOP, 1995, p.60).

4. Tipos de Incubadores

4.1. Incubadoras Comerciais Independentes

Emergem como resultado de atividades prospectivas desenvolvidas por empresários ou empresas


vinculadas ao capital de risco. Gozam de maior liberdade para desenvolver seus próprios
modelos de negócios. Orientadas para o lucro, estas incubadoras se baseiam fortemente nas suas
competências internas e focam suas atividades em uma dada tecnologia, indústria ou região (por
exemplo, software de reconhecimento de linguagem; mercado japonês).

Incubadoras Regionais

Geralmente estabelecidas pelos governos locais ou organizações com interesses econômicos e


políticos regionais similares, buscando prover espaço e apoio logístico para os negócios
iniciantes em uma dada comunidade. Objectivam acoplar seus resultados aos interesses
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delineados pelas políticas públicas: geração de empregos, aprimoramento da indústria local ou


aprimoramento da imagem pública de uma dada região.

Incubadoras vinculadas às Universidades

Universidades podem ser consideradas berço de novas invenções/inovações e tecnologia de


ponta. Estas incubadoras podem, ou não, estar vinculadas a parques tecnológicos já implantados
– e actuam como laboratórios desenhados para aprimorar e fortalecer a colaboração entre
acadêmicos e industrializados.

Incubadoras Intraempresariais

Vinculadas às atividades de P&D corporativas, têm como principais objectivos lidar com a
descontinuidade tecnológica, incrementar a comunicação entre as funções técnicas e
corporativas, minimizar a inflexibilidade das estruturas organizacionais e gerenciais e aprimorar
a habilidade de alinhar a visão de longo prazo da corporação com as necessidades de curto prazo.

Incubadoras Virtuais

Diferentemente das incubadoras tradicionais, as virtuais não oferecem espaço físico ou apoio
logístico. Buscam, porém, construir e fortalecer plataformas e redes de acesso a empresários,
investidores e consultores. Esta modalidade de incubadora tem sido considerada adequada para
estágios de negócios muito iniciais e, preferencialmente, vinculados às tecnologias de
informação.

Gestão das IBT

As Incubadoras de base tecnológica são, por sua natureza, um ambiente singular em que
predomina a complexidade e a incerteza do processo de inovação, aliadas à rapidez das
transformações tecnológicas. Acrescente-se a isto o fato de uma Incubadora de Base Tecnológica
normalmente estar de perto associada a institutos ou departamentos de pesquisa em
Universidades, onde convivem pesquisadores de cultura altamente voltada para publicação
acadêmica e pouquíssimo viés empreendedor, agências de fomento provedoras de recursos para
o desenvolvimento das pesquisas e empresas focadas em resultados rápidos, lucro e necessidade
de lançamentos constantes de novos produtos e serviços. Gerenciar uma incubadora implica,
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portanto, lidar com situações bastante diferenciadas, buscando-se constantemente desenvolver


com agilidade estratégias para convergir e otimizar os esforços de diferentes setores da sociedade
(BAÊTA, 1999, p.85 A 88).

Conclusão
Chegado ao final desse trabalho podemos perceber que as incubadoras tecnológicas desde a sua
origem até os dias de hoje desempenham um papel importante na sociedade no âmbito
empresarial tendo em vista dar uma visibilidade ao fenômeno do desenvolvimento regional por
meio da criação de empreendimentos intensivos em tecnologia bem como são um meio de
incrementar o crescimento a partir de incentivos à criação de empresas de bens e serviços de base
tecnológica e do atendimento às necessidades de desenvolvimento regional.
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Bibliográfia

BAÊTA Coelho, ADELAIDE Maria. O desafio da criação: uma análise das incubadoras de
empresas de base tecnológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

DORNELAS, José Carlos Assis. Planejando incubadoras de empresas: como desenvolver um


plano de negócios para incubadora. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

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