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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SETOR DE TECNOLOGIA - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA


1 TE da Disciplina TM 244- Elementos de Máquinas I, realizado dia 05/06/2013.

Aluno: __________________________________________________________________________________Matrícula: ________________


01) 3,0 A figura apresenta uma caixa de câmbio inteiro, composto de 16 corridas? A confiabilidade é de 99 %; a
Hewland LD5-200-5 que foi empregada no Vauxhall Grand Prix temperatura de operação é de 120 ºC; não há outros efeitos; o eixo
1992. A caixa de câmbio reduz a rotação vinda do motor – é usinado. O material do eixo é aço ABNT 4130 TR a 425ºC, com S rt
conectado ao eixo primário – e, em seguida, reduz novamente = 1280 MPa e Set = 1190 MPa. Considere coeficiente de segurança
através da redução final para entregar essa rotação, assim reduzida, de 1,25.
ao eixo de acionamento das rodas. Cada uma das 5 marchas é
conectada ao eixo de saída da caixa de câmbio através de um par
de engrenagens, de cada vez. As engrenagens cônicas de dentes
retos do acionamento do eixo motriz estão instaladas a 90º. Está
ilustrado o fluxo de torque para a 5ª marcha. O eixo primário sofre
ação apenas do torque oriundo do motor. O torque no eixo primário
varia entre um mínimo, correspondente ao torque na rotação
máxima do motor (7500 rpm) e um máximo, corespondente à
rotação onde o torque é máximo. Essa variação de torque ocorre a
cada mudança de marcha, ou seja, 3500 vezes por corrida. A
conexão do eixo primário à embreagem do motor é efetuada através
de um acoplamento estriado, que proporciona um K t = 1,85. O raio
de concordância do entalhado é de 4 mm. Qual o diâmetro do eixo
primário para que essa caixa de câmbio suporte um campeonato
Pinhão cônico
Relação final Seletor de 4ª e 5ª marchas

Engrenagem movida da 5ª
marcha -27 dentes
Motor
7500 rpm
Eixo primário

Eixo motriz
Acionamento
das rodas
Coroa cônica
Relação final

Engrenagem motriz da 5ª
marcha -24 dentes Eixo

02) 2,5 A figura mostra um elo de corrente de blocos fadiga, utilizando o critério de Soderberg, com coeficiente de
construído com aço AISI 1055 normalizado (resistência ao segurança de 2?
escoamento de 575 MPa e resistência à ruptura por tração de 750
MPa, f = 0,90), usinado. Considere temperatura ambiente, sem
outros efeitos e confiabilidade de 95%. O pino tem diâmetro de 3
mm e tala com espessura de 1 mm com largura de 7 mm na seção
diametral do pino e 4 mm no seu centro. Considerando que as
tensões dinâmicas na interface do pino com as talas são 300%
maiores que na região longe do pino, qual o valor da carga axial
cíclica que pode ser aplicada ao elo para o limite de vida infinita à
03) 3,0 Uma placa fina laminada a frio está submetida
a tensões uniaxiais de tração flutuantes entre max = 24 MN/m² trativos
e min= 62 MN/m² compressivos. São dados: b=98 mm, a=9,8 mm, e a
distância entre centros de e=110,25 mm; para essa geometria c = e-b.
As condições de operação são de temperatura ambiente, sem
ocorrência de outros efeitos, confiabilidade de 95%. Determine o
coeficiente de segurança no ponto “A”, empregando o critério de
Goodman, sabendo que o material da placa apresenta S rt = 440 MPa, E
= 207 GPa,  = 0,33 e f = 0,9.

04) 1,5 Determinar a máxima relação entre a tensão média e a amplitude de tensão ( m/a) que pode ser aplicada a um corpo de
prova em ensaio de fadiga para que não haja risco de escoamento, empregando o critério de Gerber.

Diagramas de Fadiga

1400

1200 Langer Srt


Amplitude de tensão (MPa)

Soderberg
1000
Goodman

800 Gerber
ASME
600 Langer Se

400

200

0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
Tensão média (MPa)

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