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1404. Superior Tribunal de Justiça, REsp 383.208-PR, rel. Min. JOSÉ DELGADO, dispo-
nível em:< http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016.
1405. IPI..., op. cit., p. 184.
1406. “A saída dos produtos industrializados do estabelecimento produtor é mero as-
pecto temporal da hipótese de incidência e não seu aspecto material. O deslocamento
físico de um produto industrializado de dentro para fora do estabelecimento produtor,
não é signo presuntivo de riqueza, apto a figurar no núcleo do antecedente da regra
-matriz de incidência. Para caracterizar-se o fato jurígeno. è necessário que esta saída
seja decorrente da realização de um negócio jurídico (venda, doação, locação etc.); que
ostente um título jurídico, a lhe dar relevância como fato tributável. Portanto, estamos
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Superior Tribunal de Justiça, REsp 650.949-PR, rel. Min. HUMBERTO MARTINS, dis-
ponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016.
1409. Sabemos que o Código Tributário Nacional tem natureza de Lei Ordinária,
pois assim nasceu, mas que foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, no
concernente aos dispositivos materialmente reservados à lei complementar, com
eficácia de Lei Complementar.
1410. Não se sustenta a interpretação que parte da doutrina faz, das prescrições do
art. 59, e seus incisos, da Constituição Federal considerando a ordem em que os ve-
ículos introdutórios de normas jurídicas são dispostos. Observe-se, por exemplo, o
que diz ALESSANDRA LIMA COSTA BEBER CORRÊA: “Dispondo o art. 59, da Carta Magna
sobre o processo legislativo, houve uma classificação ali estabelecida aos atos do
Poder Legislativo. Verifica-se que a lei complementar está situada logo abaixo da
emenda constitucional, donde se pode concluir pela sua superioridade que, no con-
fronto com a lei ordinária, está em posição superior a esta” – Da não inclusão..., op.
cit., p. 107. A lei complementar somente poderá ser considerada num nível hierar-
quicamente superior à lei ordinária se aquela servir de fundamento de validade
desta. Caso contrário, ambas estarão no mesmo nível hierárquico.
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1411. PAULO ROSENBLATT e WALTER GIUSEPPE A. MANZI, A exclusão..., op. cit., 252.
ALESSANDRA LIMA COSTA BEBER CORRÊA, Da não inclusão..., op. cit., p. 87.
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1412. Superior Tribunal de Justiça, REsp 205.721-RJ, rel. Min. JOSÉ DELGADO, dispo-
nível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016.
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1413. Superior Tribunal de Justiça, REsp 207.814-RS, rel. Min. MILTON LUIZ PEREIRA,
disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal
de Justiça, REsp 507.594-RS, rel. Min. ELIANA CALMON, disponível em: <http://www.
stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; e Superior Tribunal de Justiça, AgRg no AgIn nº
887.406-RS, rel. Min. JOSÉ DELGADO, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso
em: 11 jul. 2016.
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que deve ser ele visto “... com certa reserva”. Deve ser recebi-
do com “toda a reserva”, diríamos nós.1414
Em sua redação original, o §2º comandava: “Incluem-se
no preço do produto, para efeito de cálculo do imposto, os des-
contos, diferenças ou abatimentos, concedidos sob condição”.
Mergulhando nos quadrantes do direito privado, vimos que
“condição” é “... a cláusula que, derivando exclusivamente da
vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a
evento futuro e incerto” – art. 121 da Lei 10.406, de 10 de janei-
ro de 2002 – Código Civil.
Rapidamente, convém lembrarmos que faz sentido não
se excluírem da base de cálculo do IPI os descontos concedi-
dos sob condição. Se a condição é evento futuro e incerto, não
há como saber, no momento da realização da operação com
produtos industrializados, no qual é emitida a nota fiscal, se
a condição realmente ocorrerá, e, em razão disso, se o com-
prador experimentará o desconto prometido, que reduziria a
base de cálculo do IPI.
Passemos a tratar dos descontos incondicionais.
Os descontos incondicionais são aqueles estabelecidos li-
vremente, sem qualquer condição. De acordo com RICARDO MA-
LACHIAS CICONELO, “... tipicamente caracterizada como ‘desconto
incondicional’ é a chamada ‘bonificação’ em produtos, usual-
mente verificada nas ‘dúzias de treze produtos’ ou ‘pague dois e
leve três’...”.1415 Assiste razão a JOSÉ ROBERTO VIEIRA ao concluir
que “... se na operação foi concedido um desconto incondicio-
nal, há que considerá-lo, excluindo-o da base tributável, pois
a atitude de ignorá-lo, ali o incluindo, implica tomar o valor da
operação originariamente ‘imaginada’, nunca o da efetivamen-
te ‘realizada’”.1416 Nesse caso, estar-se-ia a tributar “... um valor
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1419. Superior Tribunal de Justiça, REsp 477.525-GO, rel. Min. LUIZ FUX, disponível
em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016.
1420. RICARDO MALACHIAS CICONELO, A definição..., op. cit., p. 365; e JÚLIO MARIA DE
OLIVEIRA, A Constituição..., op. cit., p. 237.
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1421. Esta argumentação está presente em outros julgamentos realizados pelo Su-
perior Tribunal de Justiça. Sobre estes, vide Superior Tribunal de Justiça, REsp
318.639-RJ, rel. Min. FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, disponível em: <http://www.stj.
jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 776.032-SP, res.
Min. JOSÉ DELGADO, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11.jul.2016;
Superior Tribunal de Justiça, REsp 721.243-PR, rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal
de Justiça, REsp 667.950-RN, rel. Min. JOSÉ DELGADO, disponível em: <http://www.
stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 639.632-PR,
rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASKI, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em:
11.jul.2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 554.490-SC, rel. Min. HUMBERTO
MARTINS, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior
Tribunal de Justiça, AgRg no AgIn 703.431-SP, rel. Min. JOSÉ DELGADO, disponível
em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça,
AgRg no AgIn 696.531-SP, rel. Min. LUIZ FUX, disponível em: <http://www.stj.jus.
br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 510.551-MG, rel.
Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em:
11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 971.880-CE, rel. Min. JOSÉ DELGADO,
disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em 11 jul. 2016; Superior Tribunal
de Justiça, REsp 908.411-RN, rel. Min. CASTRO MEIRA, disponível em: <http://www.
stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; Superior Tribunal de Justiça, REsp 848.598-RS,
rel. Min. LUIZ FUX, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016; e
Superior Tribunal de Justiça, AgRg no REsp 671.054-PR, rel. Min. HUMBERTO MAR-
TINS, disponível em: <http://www.stj.jus.br>, acesso em: 11 jul. 2016. Observe-se
que este também foi o argumento utilizado pelo Supremo Tribunal Federal, por
ocasião do julgamento do Recurso Extraordinário n. 567.935-SC, rel. Min. Marco
Aurélio, disponível em “http://www.stf.jus.br/”, acesso em 11 jul. 2016.
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1423. Vinhos de uvas frescas, incluindo os vinhos enriquecidos com álcool; mostos
de uvas, excluindo Sucos (sumos) de frutas (incluindo os mostos de uvas) ou de pro-
dutos hortícolas, não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açú-
car ou de outros edulcorantes.
1424. Vermutes e outros vinhos de uvas frescas aromatizados por plantas ou subs-
tâncias aromáticas.
1425. Outras bebidas fermentadas (por exemplo, sidra, perada, hidromel); misturas
de bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas com bebidas não alcoó-
licas, não especificadas nem compreendidas noutras posições.
1426. Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico, em volume, inferior a
80 % vol; aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas.
1427. Álcool etílico e Bebida refrescante com teor alcoólico inferior a 8%.
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aduaneiro, assim escreve FERNANDO PIERI LEONARDO: “La definición del valor en Adu-
ana, partiendo del valor de la transacción de las mercancías, con los ajustes necesa-
rios de inclusiones y exclusiones para las operaciones de importación y exportación,
tienen, históricamente, gran relevancia para el equilibrio y el perfeccionamiento del
comercio entre parte ubicadas en países distintos. Teniendo como figura central la
mercadería en el comercio internacional, surgen las normas internacionales y las nor-
mas de derecho aduanero interno. En ese escenario, las búsqueda por la definición de
un parámetro uniforme para el ejercicio tributario de cada país, con respecto a la
exigencia de tributos aduaneros, se establece como factor decisivo para que prevalez-
can las condiciones de libre negociación y de respecto a la autonomía privada, bien
como la equidad y neutralidad en el comercio internacional” – Valoración en aduana
y el ordenamento jurídico brasileño. in Juan Patricio Cotter (coord.). Estudios de
derecho aduanero: homenaje a los 30 años del Código Aduanero, p. 185-186. Para
RICARDO XAVIER BASALDÚA: “Con la entrada en vigencia del GATT de 1947 se lograran
imponer a nivel internacional algunas pautas generales, fijadas en su art. VII, para la
determinación de la base imponible de los derechos de importación y de exportación.
Básicamente, tienen por finalidad evitar la manipulación de la base imponible de di-
chos derechos por parte de las administraciones aduaneras de los países importado-
res” – Tributos al comercio exterior, p. 160. [Nota do editorial: o GATT foi substi-
tuído pela Organização Mundial do Comércio – OMC].
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Art. 1º...
a) ‘tratado’ significa um acordo internacional celebrado entre
Estados em forma escrita e regido pelo direito internacional,
que conste, ou de um instrumento único ou de dois ou mais
instrumentos conexos, qualquer que seja a sua denominação
específica.
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possível que “... passado algum tempo da assinatura do acordo internacional, po-
dem ter mudado as circunstâncias políticas, e a nova conjuntura não recomendar
mais o engajamento do Estado” - Ibidem, p. 469.
1444. Entende que é o ato que confirma o conteúdo do tratado firmado: GERALDO
EULALIO DO NASCIMENTO SILVA e HILDEBRANDO ACCIOLY, Manual..., op. cit., p. 34; Consi-
dera-o como a confirmação de que o propósito continua firma: NÁDIA DE ARAÚJO,
Direito..., op. cit., p. 133.
1445. Esta também é a posição firmada pelo Supremo Tribunal Federal, por ocasião
do julgamento da Carta Rogatória 8.279, da República Argentina.
1446. A. P. CACHAPUZ DE MEDEIROS, O poder..., op. cit., 470; J. G. RODAS, A publicidade
dos tratados internacionais, p. 200; e W. BARRAL, Efeitos, duração e interpretação
dos tratados. In FRANCESCHINI, Luis Fernando; e BARRAL, Welber (coord.). Di-
reito Internacional Público e Integração Econômica Regional, p. 10.
1447. No caminho oposto, HELENO TAVEIRA TORRES, que afirma que “o tratado é in-
corporado ao sistema não mediante o ato final - o Decreto do Presidente da República
-, mas pelo Decreto Legislativo oriundo do Congresso Nacional” – Pluritributação
internacional sobre as rendas de empresas, p. 397-398.
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Artigo 1
1. O valor aduaneiro de mercadorias importadas será o valor
de transação, isto é, o preço efetivamente pago ou a pagar pe-
las mercadorias, em uma venda para exportação para o país de
importação, ajustado de acordo com as disposições do Artigo 8.
1455. RICARDO XAVIER BASALDÚA, Tributos..., op. cir., p. 157 et. seq.; GERMÁN PARDO
CARRERO, Tributación..., op. cit., p. 417-445; JULIO CARLOS LASCANO, El valor..., op.
cit., p. 89-341; ANDRÉ PARMO FOLLONI, Tributação..., op. cit., p. 88; LIZIANE ANGELOTTI
MEIRA, Regimes..., op. cit., p. 128; ROOSEVELT BALDOMIR SOSA, Valor aduaneiro: co-
mentários às novas normas de valoração aduaneira no âmbito do Mercosul, p.
34; do mesmo autor, ainda, Comentários à Lei Aduaneira: do artigo 1º ao artigo
248 do Dec. 91.030/85, p. 110; ADILSON RODRIGUES PIRES, Código Aduaneiro do Mer-
cosul: comentários ao protocolo, p. 62; MARCELO PIMENTEL DE CARVALHO, Valor adua-
neiro: princípios, método e fraude, p. 109.
1456. Regimes..., op. cit., p. 128.
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comprador, ressalvadas as que: i) sejam impostas ou exigidas por lei ou pela admi-
nistração pública do país de importação; ii) limitem a área geográfica na qual as
mercadorias podem ser revendidas; ou iii) – não afetem substancialmente o valor
das mercadorias. b) a venda ou o preço não estejam sujeitos a alguma condição ou
contraprestação para a qual não se possa determinar um valor em relação às mer-
cadorias objeto de valoração; c) nenhuma parcela do resultado de qualquer reven-
da, cessão ou utilização subsequente das mercadorias pelo comprador beneficie di-
reta ou indiretamente o vendedor, a menos que um ajuste adequado possa ser feito,
de conformidade com as disposições do Artigo 8; e d) não haja vinculação entre o
comprador e o vendedor ou se houver, que o valor de transação seja aceitável para
fins aduaneiros, conforme as disposições do parágrafo 2 deste Artigo”. Haverá vin-
culação entre pessoas, de acordo com o §4º do art. 15 do Acordo de Valoração Adua-
neira, quando: “a) uma delas ocupar cargo de responsabilidade ou direção em em-
presa da outra; b) forem legalmente reconhecidas como associadas em negócios; c)
forem empregador e empregado; d) qualquer pessoa, direta ou indiretamente, pos-
suir, controlar ou detiver 5% ou mais das ações ou títulos emitidos com direito a
voto de ambas; e) uma delas, direta ou indiretamente, controlar a outra; f) forem
ambas, direta ou indiretamente, controladas por uma terceira pessoa; ou g) juntos
controlarem direta ou indiretamente uma terceira pessoa; h) forem membros da
mesma família”.
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Artigo 2
1. a) Se o valor aduaneiro das mercadorias importadas não pu-
der ser determinado segundo as disposições do Artigo 1, será ele
o valor de transação de mercadorias idênticas vendidas para ex-
portação para o mesmo país de importação e exportadas ao mes-
mo tempo que as mercadorias objeto de valoração, ou em tempo
aproximado (sic).
1460. São eles: “i) o valor de transação em vendas a compradores não vinculados, de
mercadorias idênticas ou similares destinadas a exportação para o mesmo país de
importação; ii) o valor aduaneiro de mercadorias idênticas ou similares, tal como de-
terminado com base nas disposições do Artigo 5; iii) o valor aduaneiro de mercadorias
idênticas ou similares, tal como determinado com base nas disposições do Artigo 6”. É
bem verdade que, na aplicação desses critérios, deverão ser consideradas as pres-
crições do Artigo 8º.
1461. Tributação..., op. cit., p. 90.
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Artigo 3.
1. a) Se o valor aduaneiro das mercadorias importadas não pu-
der ser determinado segundo as disposições dos Artigos 1 e 2,
será ele o valor de transação de mercadorias similares vendidas
para exportação para o mesmo país de importação e exportadas
ao mesmo tempo que as mercadorias objeto de valoração, ou em
tempo aproximado (sic).
estiverem incluídos no valor de transação, este valor deverá ser ajustado para se
levar em conta diferenças significativas de tais custos e encargos entre as mercado-
rias importadas e as idênticas às importadas, resultantes de diferenças nas distân-
cias e nos meios de transporte” (sic).
1463. LIZIANE ANGELOTTI MEIRA, Regimes..., op. cit., p. 128.
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Artigo 6.
1. O valor aduaneiro das mercadorias importadas, determinado
segundo as disposições deste artigo, basear-se-á num valor com-
putado. O valor computado será igual à soma de:
a) O custo ou o valor dos materiais e da fabricação ou processa-
mento, empregados na produção das mercadorias importadas;
b) Um montante para lucros e despesas gerais, igual àquele
usualmente encontrado em vendas de mercadorias da mesma
classe ou espécie que as mercadorias objeto de valoração, ven-
das estas para exportação, efetuadas por produtores no país de
exportação, para o país de importação;
c) O custo ou o valor de todas as demais despesas necessárias
para aplicar a opção de valoração escolhida pela Parte, de acor-
do com o parágrafo 2 do Artigo 8.
1466. L. A. MEIRA, Regimes..., op. cit., p. 129; e A. P. FOLLONI, Tributação..., op. cit., p.
91.
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Artigo 7.
1. Se o valor aduaneiro das mercadorias importadas não puder
ser determinado com base no disposto nos Artigos 1 a 6, inclu-
sive, tal valor será determinado usando-se critérios razoáveis,
condizentes com os princípios e disposições gerais deste Acordo
e com o Artigo VII do GATT 1994, e com base em dados disponí-
veis no país de importação.
1467. Eis o teor do dispositivo: “Nenhum Membro poderá exigir ou obrigar qual-
quer pessoa não residente em seu próprio território a exibir para exame ou a per-
mitir acesso a qualquer conta ou registro contábil, para a determinação de um valor
computado. Todavia, as informações fornecidas pelo produtor das mercadorias com
o objetivo de determinar o valor aduaneiro de acordo com as disposições deste arti-
go, poderão ser verificadas em outro país, pelas autoridades do país de importação,
com a anuência do produtor e desde que tais autoridades notifiquem com suficiente
antecedência o governo do país em questão e que este não se oponha à
investigação”.
1468. Tributação..., op. cit., p. 91.
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1469. IPI. Base de cálculo e valor tributável mínimo, In: MARCELO MAGALHÃES PEIXO-
TO e FÁBIO SOARES DE MELO(Coord.), IPI: questões fundamentais, p. 127.
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