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Introdução..........................................................................................................................2
Segurança de comunicação................................................................................................3
Segurança Criptográfica....................................................................................................6
Conclusão........................................................................................................................10
Referencias Bibliográficas...............................................................................................11
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Introdução
O uso das comunicações via rádio, telefone ou um outro instrumento pelos militares em um campo
de batalha não iniciou em um passado distante, pois antigamente os comandantes militares usam a
sua própria voz pra dar instruções militares aos seus homens de forma directa pela ausência de
aparelhos que pudessem facilitar a comunicação do comandante com os seus militares. Mas com o
passar do tempo, o mundo foi evoluindo e junto com a evolução do mundo evolui também a
tecnologia que veio possibilitar a invenção de aparelhos que pudessem ser usados na comunicação e
com o surgimentos desses aparelhos as batalhas foram ficando mas favoráveis aos exércitos que
portavam esses aparelhos de comunicação. De salientar que as comunicações não são somente feitas
pela rádio via voz mas também podem ser feita via uma mensagem de texto.
Mas com uso dos aparelhos de comunicação em campo de batalha militar, surgiu também a
necessidade de proteger as informações que são passadas por esses diversos meios de comunicação,
daí que surge a necessidade de haver Segurança das comunicações que é o tema do presente
trabalho de pesquisa.
Neste contexto, o presente trabalho de pesquisa tem como objectivo geral: Dar a conhecer a
importância do uso de segurança das comunicações.
Deste modo, tem como objectivos específicos: Descrever os objectivos de segurança das
comunicações, descrever os tipos de segurança das comunicações e dar a conhecer algumas regras
criptográficas.
Esta presente pesquisa torna-se fundamentalmente importante, uma vez que estamos num mundo
em constante desenvolvimento e numa fase em que todos os exércitos do mundo lutam pelo
aperfeiçoamento do seu potencial militar. Frisar que um exercito que tem a capacidade de
interceptar os meios de comunicação do seu adversário tem elevadas chances de vencer qualquer
batalha.
A investida ou invasão em país ou território inimigo na época primitiva ou nos primeiros tempos
tinha pouca necessidade de comunicações. Na antiguidade o chefe militar reunia seus guerreiros,
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informava-os para onde iam e os controlava pela voz, durante as acções subsequentes. Havia muito
pouca necessidade de proteger essas comunicações; o inimigo estava tão preocupado em defender-
se que lhe era impossível fazer uso das informações militares interceptadas.
Mas o moderno conflito global, em seu novo conceito de dispersão, não pode ser conduzido por
métodos tão simples. As comunicações do presente e sua protecção contra intercepção são
essenciais para a Victoria numa batalha. O ataque com varias armas em diversos pontos requer
planeamento que deve ser comunicado aos interessados previamente. Ao contrario do imediatismo
do som da voz do comandante, tais comunicações devem anteceder a acção a larga margem de
tempo. A menos que se observem a precauções devidas, o inimigo poderá intercepta-las a tempo de
utiliza-las em seu favor pois para o seu efeito essa comunicação evolve meios que podem ser
rastreados ou interceptados.
Vendo se que o facto de se usar as comunicações em acções militares contribuía para o sucesso da
batalha, nasceu a necessidade de se proteger essa informações afim de que essas informações não
fossem conhecidas pelo inimigo. Foi dai que surgiu o termo segurança de comunicação.
Segurança de comunicação
De acordo com o Manual de Campanha (1978, p.2) " Segurança de comunicação é a protecção que
resulta de todas as medidas destinadas a não permitir ou a dificultar a obtenção, pelo inimigo ou por
pessoas não autorizadas, de informes de valor militar procedentes das comunicações".
As comunicações são pois uma arma reversível. Não se pode esperar vencer batalhas sem que seja
assegurado as nossas forças o recebimento da informação militar. E nem tão pouco se pode permitir
que o inimigo as receba com a mesma facilidade que nós. Portanto, a segurança das comunicações é
a parte integrante das comunicações e não pode ser considerada isoladamente.
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"A segurança de comunicação tem como objectivo primordial negar a pessoas desautorizadas,
informações de valor militar que poderiam ser obtidas pelo estudo das nossas comunicações. É
evidente que a segurança das comunicações não e o resultado de mera casualidade, porém são fruto
de medidas cuidadosamente planejadas."(Manual de Campanha, 1978).
O inimigo pode actuar sobre o sistema de comunicações de varias formas, tais como:
Tendo em conta alguns métodos acima citados que o inimigo pode usar para poder roubar as nossas
informações, tem surgido vários tipos de segurança de comunicação com intuito de proteger as
nossas informações de serem captadas ou rastreadas pelo inimigo.
Há que salientar que a segurança das comunicações torna se cada dia mais importante e é parte
integrante das comunicações. E esta deve sempre ser aumentada para se obter o máximo de sigilo
nas comunicações. Pode se mesmo afirmar:" nos campos de batalha modernos, uma luta incessante
se trava entre as comunicações e a escuta".
A segurança material ou física compreende todas medidas destinadas a impedir que o material de
comunicações , o material criptográfico, as mensagens e todos os documentos sigilosos caiam
intactos em poder do inimigo, ou sejam extraviados ou mesmo manuseados ou fotografados por
pessoas inidóneas.
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Para alguns autores como o carneiro, a segurança física ou do material e a forma de proteger
equipamentos e informações contra usuários que possuem autorização para acessá-la e ela leva em
consideração a prevenção de danos causados por desastres locais, e ambientais ( tais como,
terramotos, inundações e incêndios).
Para o carneiro( 2002, p.163)"A segurança física vela pela protecção física de dados, programas,
instalações, equipamentos, redes e suportes, e considera também a integridade física dos
utilizadores".
Para que haja boa segurança do material, devem-se, inicialmente adoptar as seguintes medidas:
Segurança Criptográfica
segurança criptográfica ou codificada é aquela que consiste nas prescrições e no uso de sistemas
criptográficos apropriados e na fiel observância das instruções destinadas a evitar ou retardar a
decriptação desses sistemas pelo inimigo (Manual de Campanha 1978).
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Mas para o Carneiro (2002, p.49) a criptografia diz respeito a conceitos e técnicas usadas para
codificar uma informação, de tal forma que somente o seu real destinatário e o emissor da
mensagem possam a cessá-la.
A criptografia tem por objectivo transformar um texto claro em outro ininteligível pelo inimigo.
Há que termos sempre em conta que todos os meios de comunicações são susceptíveis de
intercepção pelo inimigo, uns mais do que outros. É a situação que vai ditar qual o meio mais
seguro no momento para se transmitir determinada mensagem. De qualquer forma, sempre que uma
mensagem tenha de ser transmitida por um meio de comunicações que na ocasião possa ser
interceptado pelo inimigo, deverá ser criptografada.
De acordo com o Manual de campanha 1978, a experiencia das guerras modernas tem demostrado
claramente que o tempo gasto pela criptografia é regiamente compensado pelo aumento de
segurança. O comandante ou o seu representante autorizado, poderá ordenar a transmissão de uma
mensagem em texto claro. Isto acontece quando a situação táctica exigir tal rapidez que não se
possa despender tempo na criptografia ou quando a informação a ser transmitida, se interceptada
pelo inimigo , não puder ser por ele utilizada a tempo de influenciar na situação em apreço.
O criptograma é uma comunicação escrita em texto ininteligível ou em linguagem que encerra uma
significação oculta. É a informação contida no criptograma, e não o proprio texto criptografado, que
comporta uma classificação de segurança. Uma vez criptografada a mensagem, não deve haver
indicação em linguagem clara da sua classificação de segurança.
Nota: Todas as mensagens sigilosas transmitidas por meios eléctricos ou por quaisquer outros
meios em que exista o perigo de interceptação inimiga devem ser criptografadas, excepto nos
seguintes casos:
a) Operações tácticas
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Nestas operações é permitido transmitir o texto claro quando não se puder despender tempo no
trabalho da criptografia, ou quando a informação a ser transmitida não for susceptível de
aproveitamento pelo inimigo em tempo útil.
b) Pequenas Unidades
Os comandantes das unidades abaixo de brigada podem normalmente autorizar a transmissão em
texto claro, quando as mensagens comportarem uma ordem de execução imediata, em situação de
movimentos rápidos.
c) Controle de tiro da artilharia
A transmissão de mensagem para a direcção e controle de tiro de artilharia é feita em claro. No
máximo, pode ser usado o código de abreviatura.
Diante de toda esta observação acima feita acerca da segurança criptográfica, desperta-me uma
curiosidade: quais são as regras para que a segurança criptográfica não seja prejudicada? Na
verdade, há necessidade de se conhecer precisamente os tipos de mensagem que podem ser
enviados em claro e os que devem ser obrigatoriamente criptografados. Os códigos e cifras
regulamentares precisam ser convenientemente usados para que haja suficiente segurança contra o
sistema de informações do inimigo. A não observância por parte do pessoal da criptografia, das
regras fundamentais da segurança criptográfica, pode tornar possível a decifração dos nossos
sistemas pelos criptoanalistas inimigos. Por isso há necessidade da observância de algumas regras:
Nunca deixar aparecer no criptograma o texto criptografado com equivalente em linguagem clara.
Uma mensagem não deve ter o seu texto claro misturado com partes criptografadas;
Nunca repetir, numa chave ou sistema diferente, sem parafrasear mensagem que já tenha sido
transmitida anteriormente.
Nunca repetir em claro o texto da mensagem que já tenha sido transmitida em forma de
criptograma, bem como nunca transmitir em criptograma mensagens que já tenha sido transmitida
em linguagem clara.
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4ª- Respostas
6ª- Números
Para assegurar a precisão, o redactor deve escrever ou ditar a mensagem de forma completa e os
números devem ser escritos por extenso.
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Conclusão
É sabido por todos que a comunicação é bastante importante na vida social dos indivíduos mas o
facto é que nos últimos anos a comunicação tem se tornado indispensável no seio militar, porque
tem trazido inúmeras vantagens para aqueles que possuem os melhores meios de transmissão da
comunicação.
Apesar de que da mesma maneira em que o uso das comunicações no campo de batalha, assim
como na vida social e muito importante, também leva consigo algumas ameaças que podem ser
provocadas pelo inimigo ao interceptar o meio que se usará para estabelecer a comunicação. Vendo
se que o facto de se usar as comunicações em acções militares contribuía para o sucesso da batalha,
nasceu a necessidade de se proteger essa informações afim de que essas informações não fossem
conhecidas pelo inimigo. Foi dai que surgiu o termo segurança de comunicação.
E com o conhecimento adquirido acerca do tema em alusão, concluímos que o uso da segurança das
comunicações é muito importante e que não deve de jeito nenhum ser desprezado e muito menos
subestimar, porque a não observância desse requisito pode ser totalmente fatal e que a sua
observância pode nos ser totalmente benéfico.
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Referencias Bibliográficas
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