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7ª PARTE
SÃO PAULO
2019
1ª EDIÇÃO
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PROJETO ALQUIMIA
Símbolo
O Símbolo não é a energia!
O Símbolo representa a energia!
A energia está dentro de nós
É uma dádiva de Deus...
E cabe a cada um de nós
Usarmos dela com sabedoria.
O Símbolo demonstra
O acesso e utilização da energia
De forma velada e secreta.
Somente aos que tem a devida cautela
E vontade de conhecimento
Será-lhes revelado o mistério
Por trás dos Símbolos!
Projeto Alquimia
SÃO PAULO
2019
1ª EDIÇÃO
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INDICE
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Orixás
Pessoas de outras crenças muitas vezes ficam horrorizadas com este tipo de
pensamento, mais podemos aqui criar um paralelo com os deuses gregos e romanos, que
também tinha humores humanos e até mantinham relações e procriavam com os humanos.
A cultura Escandinávia também nos mostra o mesmo tipo de deidade (iremos aborda-los em
outro momento).
Inclusive estes deuses romanos e gregos também foram absorvidos com a nova igreja
católica, sob o nome de santos milagrosos.
No entanto não queremos dar ênfase alguma a poderes espirituais desta deidades,
mas apenas demonstrar que os elementos exercem certo poder sobre ou junto com o homem,
de acordo com a vontade do Pai supremo (seja lá qual sua denominação de acordo com cada
cultura)
Rituais de possessões e incorporações não serão discutidos aqui, mesmo porque não
provamos. Assim como igrejas diversas também afirma fazer exorcismos de demônios. Pois
como acreditamos no poder do Pai, também deixamos isso a cargo dele, visto que moramos
em um mundo materialista regido (infelizmente) pelos mandos e desmandos de alguns
homens.
Pois estes deuses que nos contam as diversas histórias podem ou não ser, no final das
contas os nefilins que desceram expulsos do céu. Mais isso abriria margem para um novo
debate e novas polêmicas.
O que queremos deixar claro neste texto é a força que os elementos exercem sobre o
ser humanos com a autorização máxima do Pai, e não devemos levar como prioridade
definitivas coisas relativas ao mundo terreno, corpóreo. Precisamos sim abrir nossa mente e
alma para as coisas simples, exercitando no dia a dia o desapego do material.
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Alguns estudiosos vão mais longe e afirmam que são quatrocentos os números de
Orixás básicos divididos em 100 do Fogo, 100 da Terra, 100 do Ar e 100 da Água;
Porém os tipos mais conhecidos entre nós formam um grupo de 12 Orixás. Eles
também estão associados à corrente energética de alguma força da natureza. Assim, Iansã é
a dona dos ventos, Oxum é a mãe da água doce, Xangô domina raios e trovões, e outras
analogias:
Orixás
• Nanã;
• Omolú;
• Oxumarê;
• Oxalá;
• Exú;
• Ogun;
• Oxóssi;
• Yemanjá;
• Iansã;
• Oxun;
• Xangô;
• Ibeji;
Nanã
Dia: Terça-feira
Cores: Anil, Branco e Roxo
Símbolo: Bastão de hastes de palmeira (Ibiri)
Elemento: Terra, Água, Lodo
Domínios: Vida e Morte, Saúde e Maternidade
Saudação: Saluba!
Entender Nana é entender o destino, a vida e a trajetória do homem sobre a terra, pois
Nanã é a História. Nanã é água parada, água da vida e da morte.
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Omulu
DIA: Segunda-feira
CORES: Preto, branco, amarelo e vermelho.
SÍMBOLOS: Xaxará.
ELEMENTOS: Terra e fogo do interior da Terra.
DOMÍNIOS: Doenças epidémicas, cura de doenças, saúde, vida e morte.
SAUDAÇÃO: Atotô!!!
Ele é a Terra! Essa afirmação resume perfeitamente o perfil deste orixá, o mais
temido entre todos os orixás africanos, o mais terrível orixá portador da varíola e de todas as
doenças contagiosas, o poderoso “Rei Dono da Terra”.
São muitos os nomes de Omolú, que variam conforme a região. Entre os Tapas era
conhecido Xapanã (Sànpònná); entre os Fon era chamado de Sapata-Ainon, que significa
‘Dono da Terra’; já os Iorubás o chamam Obaluaiê e Omolú
Oxumaré
DIA: Terça-feira
CORES: Amarelo e verde (ou preto) e todas as cores do arco-íris
SÍMBOLOS: Ebiri, serpente, círculo, bradjá.
ELEMENTOS: Céu e terra
DOMÍNIOS: Riqueza, vida longa, ciclos, movimentos constantes.
SAUDAÇÃO: A Run Boboi!!!
Oxumaré mora no céu e vem à Terra visitar-nos através do arco-íris. Ele é uma grande
cobra que envolve a Terra e o céu e assegura a unidade e a renovação do universo;
Dizem que Oxumaré seria homem e mulher, mas, na verdade, este é mais um ciclo
que ele representa: o ciclo da vida, pois da junção entre masculino e feminino é que a vida
se perpetua. Oxumaré é um Orixá masculino.
Oxalá
Dia: Sexta-feira
Cor: Branco leitoso.
Simbolo: Opáxoró
Elementos: Atmosfera e Céu
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Sincretismo: Jesus Cristo (obs.: um tanto quanto estranho de acordo com o descritivo
acima)
Exú
DIA: Segunda-feira.
CORES: Preto (ou seja, a fusão das cores primárias) e vermelho.
SÍMBOLOS: Ogó de forma fálica, falo ereto.
ELEMENTOS: Terra e fogo.
DOMÍNIOS Sexo, magia, união, poder e transformação.
SAUDAÇÃO: Laroié!
Exu (Èsù) é a figura mais controversa entre os Orixás, o mais humano dos entre eles,
senhor do princípio e da transformação. Orixá da terra e do universo; na verdade, Exu é a
ordem, aquele que se multiplica e se transforma na unidade elementar da existência humana.
Exu é o ego de cada ser, o grande companheiro do homem no seu dia-a-dia e a ligação dos
Homens com os demais Orixás.
Muitas são as confusões e equívocos relacionados com Exu, o pior deles associa-o à
figura do diabo cristão; pintam-no como um deus voltado para a maldade, para a
perversidade, que se ocuparia em semear a discórdia entre os seres humanos. Na realidade,
Exu contém em si todas as contradições e conflitos inerentes ao ser humano. Exu não é
totalmente bom nem totalmente mau, assim como o homem: um ser capaz de amar e odiar,
unir e separar, promover a paz e a guerra.
Ogum
DIA: Terça-Feira
CORES: Verde ou Azul-escuro, Vermelho (algumas qualidades)
SÍMBOLOS: Bigorna, Faca, Pá, Enxada e outras ferramentas
ELEMENTOS: Terra (florestas e estradas) e Fogo
DOMÍNIOS: Guerra, Progresso, Conquista e Metalurgia
SAUDAÇÃO: Ògún ieé Patokorí!!
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Orixá conquistador, Ogum fez-se respeitar em toda a parte pelo seu carácter
devastador. Foram muitos os reinos que se curvaram diante do poder militar de Ogum.
Oxóssi
DIA: Quinta-feira
COR: Azul-Turquesa, Verde e Branco
SÍMBOLOS: Ofá (arco), Damatá (flecha), Erukeré
ELEMENTO: Terra (florestas e campos cultiváveis)
DOMÍNIOS: Caça, Agricultura, Alimentação e Fartura
SAUDAÇÃO: Òké Aro!!! Arolé!
Oxóssi (Òsóòsi) é o orixá caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela
habitam, orixá da fartura e da riqueza. Atualmente, o culto a Oxóssi está praticamente
esquecido em África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da
América onde a cultura;
Oxóssi é o rei de Kêtu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxóssi são conferidos
os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Kêtu, e Oníìlé, o dono da Terra
Iemanjá
DIA: Sábado
COR: Branco, Prateado, Azul e Rosa
SÍMBOLO: Abebé prateado.
ELEMENTOS: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
DOMÍNIOS: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
SAUDAÇÃO: Erù-Iyá, Odó-Iyá e Odócyaba
É a rainha de todas as águas do mundo, seja dos rios, seja do mar. O seu nome deriva
da expressão YéYé Omó Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes;
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Iemanjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo. É ela quem sustenta a
humanidade e, por isso, os órgãos que a relacionam com a maternidade, ou seja, a sua vulva
e seus seios chorosos, são sagrados;
Iemanjá é o espelho do mundo, que reflete todas as diferenças, pois a mãe é sempre
um espelho para o filho, um exemplo de conduta.
Iansã
DIA: Quarta-feira
CORES: Marrom, Vermelho e Rosa
SÍMBOLOS: Espada e Eruexin
ELEMENTOS: Ar em movimento, qualquer tipo de vento e Fogo
DOMÍNIOS: Tempestades, Ventanias, Raios e Morte
SAUDAÇÃO: Epahei!
A tempestade é o poder manifesto de Iansã, rainha dos raios, das ventanias, do tempo
que se fecha sem chover.
Iansã é uma guerreira por vocação, sabe ir à luta e defender o que é seu, a batalha do
dia-a-dia é a sua felicidade. Ela sabe conquistar, seja no fervor das guerras, seja na arte do
amor
Oxum
DIA: Sábado
CORES: Amarelo – Ouro
SÍMBOLO: Leque com espelho (Abebé)
ELEMENTO: Água Doce (Rios, Cachoeiras, Nascentes, Lagoas)
DOMÍNIOS: Amor, Riqueza, Fecundidade, Gestação e Maternidade
SAUDAÇÃO: Eri Yéyé ó ou Ora YéYé!
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Xangô
DIA: Quarta-Feira
CORES: Vermelho (ou marrom) e branco
COMIDA: Amalá
SÍMBOLOS: Oxés (machados duplos)
ELEMENTOS: Fogo (grandes chamas, raios), formações rochosas.
DOMÍNOS: Poder estatal, justiça, questões jurídicas.
SAUDAÇÃO: Kawó Kabiesilé!!
Xangô é rei entre todos os reis, Orixá da justiça. Não existe uma hierarquia entre os
orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da
religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher
um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?
Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem
seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.
Ibeji
DIA: Domingo
CORES: Azul, Rosa e Verde
ELEMENTO: Ar
DOMÍNIOS: Nascimento e Infância
SÍMBOLOS: Dois Bonecos Gémeos, 2 Cabacinhas
SAUDAÇÃO: Omi Beijada ou Beji-Beji!
Por serem gémeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são
ligados a tudo que se inicia e nasce: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos,
o germinar das plantas, etc.
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Ibeji está presente em todos os rituais do Candomblé e da Umbanda pois, assim como
Exú, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com as suas brincadeiras infantis.
Os Quatro Elementos
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Estas forças pertencem a criação do grande pai chamado por nós em nossa religião
de Olorun, Obatala, Zambi e etc..., cuja tradução quer dizer Deus Supremo.
Cada orixá possue ligado ao seu centro de poderes, seus locais que são os seus centros
de força, as suas cores, as suas canções as quais representam as suas orações de invocação,
as suas ferramentas, símbolos e sinais cabalísticos e uma infinidade de fundamentos os quais
não são propriedades de nenhuma religião mas antes pertencem a Deus e ao Orixá.
Isto quer dizer que a Umbanda da Natureza não copiou o Católico, o Candomblé ou
a Cabala Judaica ou A ou B, mas antes utiliza os fundamentos da forma como lhe foi dada
pelos instrutores Espirituais, se algo já é utilizado em outro movimento religioso e também
é utilizada na Umbanda da Natureza e foi modificado, é porque assim foi ordenado e com
certeza existe uma explicação religiosa e científica.
Ogum representa a eterna luta a favor da paz universal, a luta do espirito contra a
matéria, a luta do ser humano para a sua purificação assim como acontece com o aço e o
ferro quando são aquecidos e transformam-se em ferramentas cada vez melhores, assim é a
luta de Ogum a favor do ser humano para que nos transformemos em pessoas melhores,
através das lutas, das guerras, dos derramamentos de sangue, através das disputas , com o
poder do ferro e do aço que é dominado por Ogum, com as sete espadas de Ogum, as sete
forças de Ogum,o senhor do número 7. Pelas forças de Ogum todos renascemos melhores
em espírito, e de renascimento em renascimento, de trasnformação em transformação,
chegamos mais perto do Alfa, mais perto do mais que perfeito, mais perto da luz mais branca
que o Universo pode conceber, pois foi concebido por Ele o nosso Pai criador infinito.
Xangô, o fogo virginal, o fogo que não queima mas aquece,alimenta e dá vida ao
espírito, Xangô o senhor da energia criadora infinita, a coluna vertebral do planeta, senhor
das cordilheiras , montanhas e picos que estão acima e abaixo das águas. Xangô o fogo
espiritual que aquece todas as vidas, Xangô senhor do sol, dos vulcões, energia geradora do
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equilibrio e por analogia senhor da justiça, pois aceita sómente o equilibrio desta forma quem
clamar por Xangô, tem que estar ciente de que está em desequilibrio, pois Xangô vai
equilibrar a balança a seu favor.
Oxum, comanda a água doce e comanda a fertilidade dos seres vivos, está presente
eternamente no nascimento e na evolução da vida em todo o planeta;
Iemanjá, comanda as águas principalmente a água salgada, tem poder sobre a eterna
reconstrução e circulação da vida no planeta.
Nanã, comanda a junção da água com a terra que forma o barro, está presente junto
com Obaluayê e Yemanjá, como a matriz geradora dos seres vivos da terra, também está
presente na formação dos seres humanos desde a formação do primeiro ser vivo no planeta
terra.
O Orixá Exu controla o polo negativo, que representa a ligação mágica entre o
homem-matéria e a terra, Exu é aquele que abre os caminhos e pode atrair a prosperidade,
como também tem poder para fechar os caminhos e atrair os acontecimentos ruins conforme
nosso interior cria, deseja e quer que as coisas aconteçam. Exu é o princípio dinâmico de
individualização e distribuição do axé.
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Terceira Linha: Iemanjá – Criação – Iemanjá é a força criadora, a criação dos seres
viventes. Na linha de Iemanjá entram 2 orixás secundários, Oxum e Iansã. Nessa linha temos
a água em suas 3 forças: Criação (Iemanjá), Conservação (Oxum) e Transformação (Iansã).
Iemanjá – Criação – ligação com o mar, a vida que começou nos oceanos. Placenta.
O nascer da água. O princípio feminino gerador da vida. A calunga grande, pois é para lá
que toda a água da natureza retorna um dia, inclusive aquela água que estava dentro dos
seres vivos.
Oxum – Conservação – A água doce é que traz a conservação da vida na terra, por
isso essa característica da mãe que cuida. As cachoeiras que revitalizam as águas,
potencializando sua característica de manter a vida, sua conservação. Instinto da mãe de
conservar, por isso ela é mãe, doce, meiga.
Quarta linha: Ogum – Batalha, Lutas – A batalha dos seres rumo à evolução. A força
animal. O Fogo. O fogo também luta para se manter acesso. Representa batalha constante
que todos nós estamos constantemente envolvidos, inclusive contra a matéria que puxa para
baixo e o espírito que puxa para cima. O aço, que é o ferro que passa pelo fogo (assim como
o espirito passa pela prova do fogo da vida), se tornando mais forte, mais perfeito.
Sincretismo com são Jorge. O guerreiro, em superioridade, montado no cavalo branco
(pureza) esmagando o dragão, a serpente (matéria). Representa a vitória do espirito puro
sobre a matéria.
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Oxalá
O outro vem do iorubá Òrìsànlá, nome de um orixá também conhecido como Obatalá.
"Oxalufã", "Oxaguiã" e "Obatalá" são termos procedentes da língua iorubá.
Oxalá na Umbanda
Oxalá, Orixalá, Orixaguinã, Gunocô ou Obatalá é o orixá associado à criação do
mundo e da espécie humana. Apresenta-se de várias maneiras (qualidades) sendo as duas
principais qualidades: a forma jovem, em que Oxalá é chamado de Oxaguiã e seus símbolos
são uma idá (espada), um pilão de metal branco e um escudo. Na sua forma idosa, Oxalá é
chamado Oxalufã e seu símbolo é um cajado de metal chamado opaxorô.
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O dia consagrado para oxalá moço é a sexta-feira e o domingo para oxalá velho e oxalá de
orumilaia. Sua saudação é èpao, èpa bàbá! Oxalá é considerado e cultuado como o maior e
mais respeitado de todos os orixás do panteão africano. Simboliza a paz, é o pai maior nas
nações das religiões de tradição africana. Oxalá significa luz (oxa) branca (alá); É calmo,
sereno, pacificador; é o criador e, portanto, é respeitado por todos os orixás e todas as nações.
A Oxalá pertencem os olhos que veem tudo.
Era o vinho de palma, também conhecido como emu e oguro, o qual Oxalá bebeu
intensamente. Bêbado, não sabia onde estava e caiu adormecido. Apareceu, então, Olófin
Odùduà, que, vendo o grande orixá adormecido, roubou-lhe o saco da criação e, em seguida,
foi à procura de Olodumaré para mostrar o que achara e contar em que estado Oxalá se
encontrava. Olodumaré disse, então, que "se ele está neste estado, vá você a Odùduà, vá você
criar o mundo". Odùduà foi, então, em busca da criação e encontrou um universo de água, e
aí deixou cair do saco o que estava dentro. Era terra. Formou-se então um montinho que
ultrapassou a superfície das águas.
Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e
a espalhar a terra sobre a superfície da água; onde ciscava, cobria a água, e a terra foi
alargando cada vez mais, o que em yoruba se diz Ile'nfê, expressão que deu origem ao nome
da cidade Ilê-Ifê. Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se, assim,
rei da terra. Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado,
procurou Olodumaré, que por sua vez proibiu-o, como castigo a Oxalá e toda sua família, de
beber vinho de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de
modelar no barro o corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.
Em sua caminhada, Oxalufam encontrou Exu três vezes. Três vezes Exu solicitou
ajuda ao velho rei para carregar seu fardo, que acabava derrubando em cima de Oxalufam.
Três vezes Oxalufam ajudou Exu, carregando seus fardos imundos. E, por três vezes, Exu
fez Oxalufam sujar-se de sal, azeite de dendê e carvão. Três vezes suportou calado as
armadilhas de Exu. Três vezes foi Oxalufam ao rio mais próximo lavar-se e trocar suas
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vestes. Finalmente chegou a Oió. Na entrada da cidade, viu um cavalo perdido, que ele
reconheceu como o cavalo que havia presenteado a Xangô.
Tentou amansar o animal para amarrá-lo e devolvê-lo ao filho. Mas, neste momento,
chegaram alguns súditos do rei à procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo
e pensaram tratar-se do ladrão do animal. Maltrataram-no e prenderam-no. Ele, sempre
calado, deixou-se levar prisioneiro.
Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por
longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças
assolaram o reino. Xangô, desesperado, procurou um babalaô, que consultou Ifá,
descobrindo que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que
não cometera.
Xangô correu para a prisão. Para seu espanto, o velho prisioneiro era seu pai
Oxalufam. Xangô ordenou que trouxessem água do rio para lavar o rei. O rei de Oyó mandou
seus súditos vestirem-se de branco, e que todos permanecessem em silêncio, pois era preciso,
respeitosamente, pedir perdão a Oxalufam. Xangô vestiu-se também de branco e encarregou
Airá de carregar o velho rei nas costas. Levou-o para as festas em sua homenagem e todo o
povo saudava Oxalá e Xangô. Depois Oxalufam voltou para casa levado por Airá e, quando
chegou seu filho, Oxaguiam ofereceu um grande banquete em celebração pelo retorno do
pai.
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ZOROASTRISMO
A religião pré-zoroastriana
A religião do Irão antes do surgimento do zoroastrismo apresentava semelhanças com
a da Índia védica, dado que as populações que habitavam estes espaços descendiam de um
mesmo povo, os arianos (ou indo-iranianos). Era uma religião politeísta, na qual o sacrifício
dos animais e o consumo de uma bebida chamada haoma (em sânscrito: soma)
desempenhavam um importante papel.
Zoroastro
Zoroastro viveu na Ásia Central, num território que compreendia o que é hoje a parte
oriental do Irã e a região ocidental do Afeganistão. Não existe um consenso em torno do
período em que viveu; os acadêmicos têm situado a sua vida entre 1750 e 1000 a.C. Sobre a
sua vida, existem poucos dados precisos, sendo as lacunas preenchidas por lendas.
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Aos trinta anos, enquanto participava num ritual de purificação num rio, Zaratustra
viu um ser de luz que se apresentou como sendo Vohu Manah ("Bom Pensamento") e que o
conduziu até à presença de Aúra-Masda (Deus) e de outros cinco seres luminosos, os
Amesha Spentas, sendo este o primeiro de uma série de encontros com Aúra-Masda, que lhe
revelou a sua mensagem.
Para alguns investigadores, muito mais do que o fundador de uma nova religião,
Zoroastro foi antes um reformador das práticas religiosas indo-iranianas. Ele propôs uma
mudança no panteão dominante que ia no sentido do monoteísmo e do dualismo. Na
perspectiva de Zoroastro, os Aúras passam a ser vistos como seres que escolheram o bem, e
os daivas, como seres que escolheram o mal. Na Índia, o percurso seria inverso, com os
Aúras a representarem o mal, e os daevas a representarem o bem.
Outro conceito religioso por ele apresentado foi o dos Amesha Spentas ("Imortais
Sagrados"), que podem ser descritos como emanações ou aspectos de Aúra-Masda. Nos
Gatas, os Amesha Spentas são apresentados de uma forma bastante abstrata; séculos depois,
eles serão transformados e elevados ao estatuto de divindades. Cada Amesha Spenta foi
associado a um aspecto da criação divina.
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A época aqueménida
Em 549 a.C., Ciro II derrotou Astíages, rei dos Medos, e fundou o Império Persa, que
unia, sob o mesmo ceptro, os Medos e os Persas. A dinastia à qual pertencia, os
Aqueménidas, adotou o zoroastrismo como religião oficial do império, mas foi tolerante em
relação às religiões dos povos que nele viviam. Foi o rei Ciro II (dito "O Grande") que
libertou os Judeus do seu cativeiro e permitiu o regresso destes à Palestina. Provavelmente,
o primeiro rei persa que reconheceu oficialmente esta religião foi Dario I, como mostra uma
placa de ouro na qual o rei se proclama devoto de Aúra-Masda.
Dario teve que combater um usurpador chamado Gautama, que se fazia passar por
um filho de Ciro. Gautama ordenou a destruição de santuários pagãos que seriam restaurados
por Dario. Por causa deste comportamento, atribui-se, por vezes, a Gautama, a adopção do
zoroastrismo.
Os Medos possuíam uma casta ou tribo sacerdotal, conhecida como os Magi, que
adoptaram a religião de Zaratustra, não sem introduzir alterações na mensagem original e
incorporando antigas concepções religiosas. Os Magi seriam a classe sacerdotal dos três
grandes impérios persas. Casavam dentro do seu grupo e expunham os corpos dos mortos às
aves de rapina, duas práticas que viriam a ser adoptadas pelos zoroastrianos. Os sacerdotes
recuperam os antigos sacrifícios e o uso do haoma. Os Amesha Spentas, inicialmente
abstractos no pensamento de Zaratustra, foram personalizados e antigas divindades passaram
a ser adoradas. Entre essas divindades (yazatas), estavam o Sol, a Lua, Tishtrya (deus da
chuva), Vayu (o vento), Anaíta (deusa das águas) e Mitra.
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Com a conquista da Pérsia por Alexandre Magno, em 330 a.C., o zoroastrismo sofreu
um duro golpe, tendo a classe sacerdotal sido dizimada e muitos templos destruídos. O
incêndio da capital do império, Persépolis, provocaria o desaparecimento de textos da
religião conservados na biblioteca da cidade.
A chegada do islão
Apesar da conversão da Pérsia ao Islão após a conquista dos árabes no século VII, o
zoroastrismo sobreviveu em algumas comunidades persas, agrupadas nas cidades de Iázide
e Carmânia. Os muçulmanos consideraram os zoroastrianos como dimis (dhimmis), ou seja,
praticantes do monoteísmo (à semelhança dos judeus e dos cristãos), e, como tal, foram
sujeitos a pesados tributos cujo objectivo era estimular a conversão ao Islão.
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aqueles que pretendem um regresso a concepções que entendem como mais puras e próximas
da mensagem inicial, rejeitando o excessivo ritualismo, e os tradicionalistas.
Doutrinas e crenças
A doutrina de Zaratustra foi espalhada oralmente e suas reformas não podem ser
entendidas fora de seu contexto social. O indivíduo pode receber recompensas divinas se
lutar contra o mal em seu cotidiano, como pode também ser punido após a morte caso escolha
o lado do mal. Os mortos são considerados impuros, então não são enterrados, pois
consideram a terra, o fogo e a água sagrados, eles os deixam em torres para serem devorados
por aves de rapina.
Textos religiosos
O principal texto religioso do zoroastrismo é o Avesta. Julga-se que a actual forma
do Avesta corresponde a apenas uma parte de Avesta original, que teria sido destruído em
resultado da invasão de Alexandre o Grande.
Para além do Avesta, existem os textos em palavi, escritos na sua maior parte no
século IX.
Escatologia individual
A escatologia individual do zoroastrismo afirma que, três dias após a morte, a alma
chega à Ponte Cinvat. A alma de cada pessoa percepciona, então, a materialização dos seus
actos (daena): uma alma que praticou boas acções vê uma bela virgem de quinze anos,
enquanto que a alma de uma pessoa má vê uma megera.
Cada alma será julgada pelos deuses Mithra, Sraosha e Rashnu. As almas boas
poderão atravessar a ponte, enquanto que as más serão lançadas para o inferno; as almas que
praticaram uma quantidade idêntica de boas e más ações são enviadas para o Hamestagan,
uma espécie de purgatório.
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As almas elevam-se ao céu através de três etapas: as estrelas, a Lua e o Sol, que
correspondem, respectivamente, aos bons pensamentos, boas palavras e boas ações. O
destino final é o Anagra Raosha, o reino das luzes infinitas.
Sacerdócio
Existem três graus de sacerdócio no zoroastrismo contemporâneo. O sacerdócio
tende a ser hereditário, embora não seja obrigatório que o filho de um sacerdote venha a
seguir a profissão do pai.
Os sacerdotes de grau inferior recebem o nome de ervad. Neste grau inicial, é preciso
conhecer de cor as escrituras do zoroastrismo, bem como a lei; desempenham apenas uma
função de assistente nas cerimónias mais importantes da religião. Acima de si, encontra-se
o mobed, e por sua vez, acima deste, o dastur, que é responsável pela administração de um
ou vários templos, por vezes comparado ao bispo do cristianismo.
Locais de culto
Templo de fogo na cidade iraniana de Yazd
Os templos religiosos do zoroastrismo, onde se desenrolam as cerimónias e se
celebram os festivais próprios da religião, são conhecidos como templos de fogo.
Estes edifícios possuem duas partes principais. A mais importante é a câmara onde
se conserva o fogo sagrado, que arde numa pira metálica colocada sobre uma plataforma de
pedra. Os sacerdotes zoroastrianos visitam o fogo cinco vezes por dia e procuram mantê-lo
aceso, fazendo oferendas de sândalo purificado. Recitam também orações perante o fogo
com a boca tapada por um tecido, de modo a não contaminarem o fogo. Este respeito pelo
fogo sagrado levou a que os zoroastrianos fossem chamados de "adoradores de fogo", o que
constitui um erro, na medida em que o fogo não é adorado em si, mas como um símbolo da
sabedoria e luz divina de Aúra-Masda. Os templos de fogo mais importantes do Irão e da
Índia mantêm uma chama de fogo sagrado a arder perpetuamente.
Rituais
O zoroastrismo não determina que os membros devam realizar um número
obrigatório de orações por dia. Os zoroastrianos podem decidir quando e onde desejam orar.
A maioria dos zoroastrianos reza várias vezes por dia, invocando a grandeza de Aúra-Masda.
As orações são feitas perante uma chama de fogo.
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dita durante a qual as mulheres da família colocam sobre a cabeça dos noivos um lenço;
simultaneamente, dois cones de açúcar são esfregados um contra o outro. O lenço é, então,
cosido, simbolizando a união do casal. As festas do casamento podem prolongar-se entre
três e sete dias.
Práticas funerárias
Uma torre do silêncio em ruínas
Os zoroastrianos acreditam que o corpo humano é puro e não algo que deva ser
rejeitado. Quando uma pessoa morre o seu espírito deixa o corpo num prazo de três dias e o
seu cadáver é impuro. Uma vez que a natureza é uma criação divina marcada pela pureza,
não se deve poluí-la com um cadáver.
Na prática, esta crença implicou que os cadáveres dos zoroastrianos não fossem
enterrados, mas colocados ao ar livre para serem devorados por aves de rapina, em estruturas
conhecidas como torres do silêncio (dakhma).
Após a morte, um cão é trazido perante o cadáver, num ritual que se repete seis vezes
por dia. No quarto onde se encontra o cadáver, arde uma pira de fogo ou velas durante três
dias. Durante este tempo, os vivos evitam o consumo de carne.
Festas
As comunidades zoroastrianas atuais regem-se por três calendários diferentes:
• Fasli (usado pelos Zoroastrianos iranianos e alguns Parses);
• Shahanshahi (usado pela maioria dos Parses); e
• Qadimi (este último, o menos utilizado de todos).
O que significa que as festas religiosas podem ser celebradas em diferentes dias;
nestes calendários, cada mês e cada dia do mês recebe o nome de um Amesha Spenta ou de
um Yazata. Os zoroastrianos celebram seis festivais ao longo do ano - os Gahambars - cujas
origens se encontram nas diferentes actividades agrícolas dos antigos povos do planalto
iraniano e nas estações do ano.
O Noruz é o Ano Novo Persa, celebrado no dia 21 de março no calendário Fasli (os
parses celebram o Noruz em meados de Agosto). Por volta deste dia, os zoroastrianos
colocam, nas suas casas, uma mesa com sete itens: um vaso com rebentos de lentilhas ou de
trigo, um pudim, vinagre, maçãs, alho, pó de sumagre, frutos da árvore jujube; outros
elementos que enfeitam a mesa são moedas, o Avesta, um espelho, flores e uma imagem de
Zaratustra. O Noruz é celebrado com o uso de roupas novas, com o consumo de pratos
especiais, com a troca de presentes e com a celebração de cerimônias religiosas. O fogo tem
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O zoroastrismo hoje
A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em
dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos. Em 2004, o número de
zoroastrianos no mundo foi estimado entre 145.000 e 210.000. O Censo indiano de 2001
contabilizou 69.601 zoroastrianos parsis.
Uma diáspora zoroastriana pode ser encontrada em países como o Reino Unido,
Canadá (6.000 pessoas), Estados Unidos (11.000 pessoas) e Austrália (2.700 pessoas) e nos
países do Golfo Pérsico (2.200 pessoas).
Aos homens cabia cultuar Ormuzd, já que era ele o criador, o deus da luz e do reino
espiritual. O culto a Ormuzd era necessário, já que Ariman havia criado uma série de feras,
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Esses ensinamentos estariam compilados no livro Zend-Avest (ou Avesta), que teria
sido escrito por Zaratustra. Os ritos deveriam ocorrer em montanhas, onde deveriam ser
realizados sacrifícios e a adoração ao sol e ao fogo. Essa adoração ao deus da luz seria
conduzida por magos, os sacerdotes das cerimônias religiosas que conduziriam a entoação
de hinos e a manutenção do fogo aceso, como representação do poder de Ormuzd.
Existe uma lenda que diz que Zoroastro curou o cavalo de um governante, o qual
teria permitido que o profeta pregasse livremente no local em que governava, o nordeste da
Pérsia. Deste modo, Zoroastro conquistou milhares de seguidores e difundiu a sua crença.
Os magos, como vocês devem saber, foram os três Reis Magos que vieram do Oriente
para trazer presentes para Jesus Cristo, o bebê na manjedoura. Eles foram os primeiros a
reconhecer Jesus como Rei dos Reis. Eles também inventaram a arte de dar presentes no
Natal.
No Evangelho segundo Mateus, sobre magos se diz: "Onde está aquele que é nascido
rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-Lo! "(Mateus
2:2). Quando a hora da revelação de Jesus se aproximava, os Magos, ciente de que a estrela
de Jesus tinha aparecido no céu, eles procuraram seguila, até que chegaram à cidade que foi
sede do Reino de Herodes. Quando eles tinham pesquisado, eles descobriram que ele estava
em Belém, na Judéia, onde a criança havia nascido.
Isso mostra que esses magos "do oriente", que "chegou a Jerusalém", podiam
conhecer a identidade de quem eles procuravam, a hora e o local de sua chegada. Dizem que
Deus usou o evento espetacular da estrela, que foi profetizado em seus livros, para conseguir
a sua atenção.
Zoroastro (viveu em cerca de 600 a.C.), proclamou uma religião de nobres ideais
morais com base no princípio "fazer o bem, e odiar o mal". Para ele havia somente um Deus
(Ahura Mazda), representado pelo fogo purificador. No Novo Testamento da Bíblia, há
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termos semelhantes simbólicos utilizados para a aceitação de Deus como com o fogo
(Mateus 3.11 - Lucas 3:16). A influência do Zoroastrismo também é rastreável certamente
em muitas outras religiões.
Esta profecia podia certamente ter sido conhecida pelo autor do "Evangelho Árabe
da Infância". Neste documento, podemos ler: "... os magos vieram do Oriente a Jerusalém
como Zeraduscht [Zaratustra] previu". Essa profecia podia ser conhecida também pelo
escritor da História da Natividade do Evangelho de Mateus.
EF Burgess, em seu artigo intitulado ".S. Eliot's 'Journey of the Magi'", fala que o
motivo da Viagem dos Magos era por causa de uma profecia de centenas de anos antes.
Burgess assinala primeiro que os Magos não eram reis, mas sacerdotes: "Santo astrônomos
do Zoroastrismo que seguiram os sinais dos céus." A estrela que os Magos seguiram foi um
sinal profetizado 600 anos antes por Zoroastro. A profecia não somente descreveu a
ocorrência celeste, mas também especificamente nomeado Belém como o berço do novo
profeta. "
Como foi mencionado em outros lugares, era a religião de Zoroastro, que fez os
persas os primeiros povos mais civilizados do mundo conhecido. É mencionado no Antigo
Testamento, que no tempo de Ciro, as trezentas e sessenta divisões do Império Persa
estenderam da Índia e da China para o alcance mais distante do Iémen e Abissínia. Os
sacerdotes de Zoroastro, (também chamados de Magos ou "sábios" do Leste), foram também
mencionados no livro de Daniel - Daniel e seus amigos Sadraque, Mesaque e Nego, que
serviu como homens sábios e conselheiros na corte real de Babilônia, com Daniel no
comando de todos eles.
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ALQUIMIA
E isso está correto. Lavoisier, considerado o Pai da Química moderna diz em sua
“lei” sobre a conservação de massas: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se
transforma”. Ao mesmo tempo, a chamada “terceira lei de Newton” afirma que a toda ação
corresponde a uma reação de igual intensidade, mas que atua no sentido oposto. A força é
resultado da interação entre os corpos, ou seja, um corpo produz uma força e outro corpo
recebe essa força. Durante seus estudos, Isaac Newton percebeu que a toda ação (força ou
energia) corresponde a uma reação, ou seja, não é possível, segundo Newton e Lavoisier,
criar algo “do nada”, seja ela força (energia) ou matéria.
A alquimia, tanto em Fullmetal Alchemist, como na vida real, foi (e talvez ainda seja)
uma ciência que se mistura com o misticismo. Ela era praticada durante a Idade Média, e os
atuais químicos a consideram como “A Química da Idade Média”, ou ainda como “A
Precursora da Química Atual”. Seu principal objetivo era descobrir a Pedra Filosofal, uma
substância que seria capaz de transformar chumbo em ouro.
Não se engane, pois, muitas coisas que estão em desenhos animados, ou animes, são
de verdadeiras filosofias, assim mesmo como em Naruto. Não se esqueçam que por traz dos
desenhos estão pessoas verdadeiras, com seus ideais e ideias, e transcrevem e dão vida a suas
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filosofias. São na verdade uma boa aula de conhecimento a muitas coisas que não temos
acesso e que foram por muito tempo vedadas se falar publicamente.
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Asas: o significado das asas na capa do Edward da série FullMetal Alchemist, pode
significar "o poder e liberdade concedidos pela alquimia", mas na “Cruz de Flamel”, as asas
têm um significado a mais. As asas simbolizam a força da transcendência e na “Cruz de
Flamel” podem simbolizar a alma.
O Símbolo do Flamel pode significar muito mais coisas, e sempre teremos nossas
próprias interpretações sobre ele. Cada um de nós temos o poder de buscar nas simbologias,
nosso refúgio. Isso faz parte da natureza humana. Façamos o uso deste e de outros símbolos
de maneira a nos encontrar. Isso é o que nos ajuda a viver uma vida guiada pelos nossos
anseios e pelos nossos valores.
Símbolos da Alquimia
Dentre os símbolos da alquimia, o ouro é, sem dúvida, o mais importante. Isso porque
o objetivo dessa arte antiga, que remonta à Europa Medieval, é transformar metal comum
em ouro.
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O ouro, sendo o mais perfeito dos metais, simboliza perfeição. Enquanto isso, o metal
comum representa o nível mais baixo a partir do qual tem início o processo de purificação.
Na China, o ouro era a essência dos céus e, por isso, representava o yang.
Os Quatro Elementos
Os quatro elementos são representados por triângulos equiláteros, dois deles com a
ponta para cima e dois deles com a ponta para baixo.
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Sol e Lua
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Caduceu
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Selo de Salomão
Junção dos símbolos que representam o fogo e a água, o selo de Salomão simboliza
a união dos opostos e o resultado da transformação dos processos alquímicos
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O triângulo invertido representa a água (frio e úmido), e investiu com uma linha
através triângulo no meio simboliza a terra (frio e seco).
Nicolas Flamel
Flamel foi trabalhar em Paris como escrivão. E em 1364 casou-se com Pernelle, que
era viúva. Conseguiu algum dinheiro com sua livraria e passou a dedicar-se ao estudo da
alquimia como um passatempo
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Nicolau e sua esposa eram católicos devotos. E, com o passar do tempo se tornaram
conhecidos pela riqueza e pela filantropia que realizavam, assim como as múltiplas
interpretações que davam à alquimia da época.
Foi citado na série de livros Harry Potter como tendo realmente conseguido produzir
a pedra filosofal e vivido 665 anos. Ele a teria destruído no final do primeiro livro da série,
“Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Há menção também em O Código Da Vinci de Flamel
tendo sido um dos grão-mestres do Priorado de Sião. Foi citado também em “Os segredos
de o imortal Nícolas Flamel”. Best Sellers de Michael Scott.
A casa onde Flamel residiu com sua esposa ainda existe. Ela situa-se na rue de
Montmorency, no número 51, sendo a mais antiga casa de pedra da cidade. No andar térreo,
hoje encontra-se um restaurante.
Seu nome e o de sua mulher foram dados a ruas próximas do Museu do Louvre, em
Paris, em homenagem a eles.
ALEF-BET
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Há cerca de 3 mil idiomas, sem contar os dialetos, e mais de mil letras que formam
os alfabetos para esses idiomas. Somente um idioma e um
alfabeto é Divinamente criado, tendo as letras sido
formadas e moldadas pelo próprio D’us. Esse idioma é
Lashon HaCodesh, o hebraico bíblico, escrito da direita
para a esquerda.
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Em hebraico há cinco letras sofit (finais), ou seja, que são escritas de forma diferente
quando aparecem no final da palavra. Somente a escrita é alterada, enquanto o som continua
o mesmo: Chaf, Mem, Nun, Fe, Tsade.
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Cada uma das vinte e duas letras do alfabeto hebraico - "os blocos de construção da
Criação" - como são chamadas na antiga obra mística Sêfer Yetsirá.
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Conceito O propósito da Criação: uma morada para D'us neste mundo inferior
Significado Casa
Formato Um cercado de três lados, aberto no lado esquerdo, "lado norte"
Número 2
Espaço Lua
Tempo Domingo
Alma Olho direito
Dom Sabedoria
Arquétipo Avraham
Canal De chochmá a chessed
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Conceito O poder de "or chozer" (luz Divina refletida rumo ao Alto pela Criação)
para ascender além de seu próprio ponto de origem
Significado Uma arma; uma coroa; uma espécie; nutrir
Formato Um vav com uma coroa
Número 7
Espaço Gêmeos (Gemini)
Tempo Sivan
Alma Pé esquerdo
Sentido Movimento
Arquétipo Zevulun
Canal De chochmá a guevurá
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BIBLIOGRAFIA ONLINE
http://templofilhosdooriente.blogspot.com/2012/11/os-orixas-suas-caracteristicas.html
https://www.somostodosum.com.br/clube/artigos/autoconhecimento/os-quatro-elementos-
20510.html
http://www.umbandadanatureza.com.br/OX002.HTML
https://www.veredadaluz.org.br/filosofia-sobre-os-orixas-e-seus-elementos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxal%C3%A1
https://www.simbolos.net.br/simbolos-religiosos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Zoroastrismo
https://www.significados.com.br/zoroastrismo/
https://brasilescola.uol.com.br/mitologia/zoroastrismo-religiao-dos-antigos-persas.htm
https://www.todamateria.com.br/zoroastrismo/
https://www.recantodasletras.com.br/natal/2096155
http://sosalquimia.blogspot.com/2014/07/cruz-de-flamel-marca-alquimica-simbolica.html
https://redeblast.com/post/flamel-alquimia-e-a-sua-relacao-com-fullmetal-alchemist
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-alquimia/
https://loja.acervochrome.com.br/nicolas-flamel-e-cruz-da-serpente/
https://www.dicasecuriosidades.net/2017/03/conheca-os-14-simbolos-usados-na.html
http://www.chabad.org.br/datas/shavuot/a%20tora/significados_seg.html
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/3840145/jewish/O-Alef-Bet.htm
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