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Engenharia Mecânica Refrigeração

Refrigeração - Bibliografia
ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers)
- HandBook of Fundamentals ,1997.

ASHRAE (American Society of Heat Refrigeration, and Air Conditioning Engineers)


- HandBook of Refrigeration ,1998.

Çengel, Y. A., Boles, M. A., Thermodynamics: An Engineering Approach, 5ª Ed.,


Mcgraw-Hill, 2006

Kuehn, T. H., Ramsey, J. W., Threlkeld, J. L., Thermal Environmental Engineering.


3ª ed.,
3 ed Prentice Hall,
Hall 1998.
1998

Stoecker, W. F., Saiz Jabardo, J. M., Refrigeração Industrial, 2ªed., Edgard Blücher,
2002.

Stoecker, W. F., Jones, J. W., Refrigeração e Ar Condicionado,McGraw-Hill, 1985.

CEFET-MG – Campus II [1] Prof. Dr. Paulo Eduardo Lopes Barbieri

Engenharia Mecânica Refrigeração

Conteúdo:

 TERMODINÂMICA: REVISÃO

 INTRODUÇÃO À REFRIGERAÇÃO: CICLO DE COMPRESSÃO DE VAPOR

 FLUIDOS REFRIGERANTES

 SISTEMAS DE MULTIPRESSÃO

 COMPRESSORES

 DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO , VÁLVULAS E TUBULAÇÕES

 CONDENSADORES E EVAPORADORES

 BOMBAS DE CALOR

 REFRIGERAÇÃO POR ABSORÇÃO

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INTRODUÇÃO – FLUIDOS REFRIGERANTES


O fluido de trabalho de um sistema de refrigeração é denominado: FLUIDO REFRIGERANTE
O projeto de um sistema de refrigeração é influenciado diretamente pelo fluido refrigerante
 Podem afetar a camada de ozônio estratosférico e contribuir para o efeito estufa
ODP ((Ozone Depleting
p g Potential))
GWP (Global Warming Potential)
TEWI (Total Equivalent Warming Impact)
Podem ser classificados em:
Hidrocarbonetos halogenados
CFCs (átomos de cloro e flúor na molécula)
HCFCs (átomos de hidrogênio, cloro e flúor na molécula)
HFCs (átomos de hidrogênio e flúor na molécula)
Misturas não azeotrópicas de hidrocarbonetos halogenados (comportamento de mistura)
Misturas azeotrópicas de hidrocarbonetos halogenados (comportamento substância pura)
Compostos orgânicos (série 600)
Compostos inorgânicos (série 700)
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INTRODUÇÃO – FLUIDOS REFRIGERANTES

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FLUIDOS REFRIGERANTES - Propriedades Ideais


Elevado calor latente de vaporização
Elevada massa específica na sucção
Pressões de evaporação e condensação positivas, mas moderadas
Temperatura do ponto critico e do ponto triplo fora da faixa de aplicação
Quimicamente estável e compatível com os materiais de trabalho e lubrificantes
Não corrosivo, nem tóxico, nem inflamável
“Ambientalmente correto”
Elevada resistência dielétrica
Baixa viscosidade
Boas característica de transferência de calor
Baixa solubilidade em água
Fácil detecção
Baixo custo
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FLUIDOS REFRIGERANTES - Propriedades


 A maioria dos CFCs atendem às principais características para um bom fluido refrigerante
razão pela qual são os mais utilizados.
 NIST (National Institute of Standards, EUA) analisou 800 fluidos industriais para uso como
fluido refrigerante, concluindo que:
Temperatura de fusão inferior a -40°C
Temperatura crítica superior a 80°C
Pressão de saturação a 80°C inferior a 50 MPa
hlv/vv superior a 1 kJ/litro
 51 compostos satisfazem as condições acima:
15 hidrocarbonetos
5 compostos oxigenados (éteres e aldeídos entre outros)
5 compostos nitrogenados (NH3 entre outros)
3 compostos de enxofre (SO2 entre outros)
4 miscelâneas
19 hidrocarbonetos halogenados (R-12, R-22, R-11 entre outros)

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FLUIDOS REFRIGERANTES - Nomenclatura


Norma ASHRAE 34 -1992
Números constituídos de, no máximo, 4 algarismos
1° algarismo da direita: n° de átomos de FLUOR na molécula
2° algarismo
l i d direita:
da di it n°° de
d átomos
át d HIDROGÊNIO +1
de 1
3° algarismo da direita: n° de átomos de CARBONO -1
4° algarismo da direita utilizado para designar compostos derivados de
hidrocarbonetos não saturados

Fórmula:  C  1H  1F 


Os isômeros são designados por sufixos “a”
a , “b”
b , “c”
c em ordem crescente de assimetria espacial
A série 400 são as misturas não azeotrópicas, por ordem cronológica crescente
A série 500 são as misturas azeotrópicas
A série 600 designa os compostos orgânicos
A série 700 designa os compostos inorgânicos, em ordem crescente de massa molecular

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FLUIDOS REFRIGERANTES - Nomenclatura

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FLUIDOS REFRIGERANTES - Nomenclatura


 Misturas designadas com Azeotrópicas e Não
Azeotrópicas (Zeotrópicas) devido ao seu
comportamento na mudança de fase
AZEOTRÓPICAS
Se comportam como substância pura, ou seja, na
mudança de fase à pressão constante a
temperatura permanece constante (Série 500)
NÃO AZEOTRÓPICAS
Comportamento típico de misturas com
variações de temperatura a pressão
constante  variação da composição das
fases líquido e vapor
Série 400 apresentam pequenas variações de
temperatura durante mudança de fase
(“TEMPERATURE GLIDE”) inferiores a 6°C
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FLUIDOS REFRIGERANTES - Misturas Azeotrópica e Zeotrópica

Zeotrópica Azeotrópica

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Mistura Não Azeotrópica – R-407C

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Hidrocarbonetos Halogenados


Caracterizam-se por moléculas com átomos de FLUOR e CLORO e em alguns casos o
BROMO, além do CARBONO e HIDROGÊNIO
Hidrocarbonetos puros CH
Hidrocarbonetos completamente halogenados (CFCs – cloro e fluor)
Hidrocarbonetos parcialmente halogenados (HCFCs – hidrogênio, cloro e fluor e os
HFCs – hidrogênio e fluor)
Hidrocarbonetos Halogenados derivados do METANO e do ETANO

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Hidrocarbonetos Halogenados


SÉRIE METANO

[Ponto de ebulição, °F (°C)]

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Hidrocarbonetos Halogenados


SÉRIE ETANO

[Ponto de ebulição, °F (°C)]

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Índices

 ODP – representa o efeito que substâncias tem sobre a camada de ozônio


estratosférico, tais como os CFCs, Halons e os Brometos. Foi adotado como
referência ODP
ODP=1
1 para o CFC 11 (R
(R-11)
11)

 GWP – índice que compara o impacto climático da emissão de um gás com aquela
relativa à mesma quantidade de CO2 , ou seja, avalia o efeito estufa provocado pela
emissão de um gás. Foi adotado como referência GWP=1 para o CO2

 TEWI – avalia o impacto, sobre o efeito estufa, da vida útil de um sistema em função
do fluido refrigerante escolhido, ou seja, considera os efeitos de vazamentos,
reciclagem e consumo de energia. Pode ser utilizado para avaliar opções de projeto
de um determinado sistema.

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Índices


TEWI – Método de Cálculo

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FLUIDOS REFRIGERANTES

Faixa de Aplicação: Baixa (LT): -40 a -25°C; Média (MT): -25 a -5°C; Alta (HT): -5 a 10°C
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FLUIDOS REFRIGERANTES – Segurança e Manuseio


Aspectos básicos de segurança e manuseio:
Potencial cancerígeno Toxicidade
Potencial mutagênico Inflamabilidade

Recomenda-se o manuseio cuidadoso de todos os fluídos refrigerantes, pois mesmo


os halogenados, considerados os mais seguros, podem ser perigosos em altas
concentrações.
No caso dos hidrocarbonetos, por serem combustíveis, recomenda-se seu uso em
instalações preparadas para evitar chamas e faíscas.
Entre os refrigerantes
g industriais,, a amônia é o mais tóxico,, apresentando
p limites de
inflamabilidade intermediários entre os halogenados e os hidrocarbonetos.
O CO2, o R12 e o R22 não são considerados inflamáveis, embora a pressões
superiores a 1380 kPa , uma mistura de 50% de ar e 50% de R22, pode entrar em
combustão, induzida por elevadas temperaturas.
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FLUIDOS REFRIGERANTES – Segurança e Manuseio


Norma ASHRAE 34-92 – classificação de toxicidade e inflamabilidade
Utiliza dois caracteres alfa numéricos.
O primeiro é um letra maiúscula e representa nível de toxicidade
O segundo é um algarismo e representa o grau de inflamabilidade
Dependendo do grau de toxicidade para concentrações abaixo de 400 ppm, os compostos são
classificados em dois grupos:
Classe A - compostos cuja toxicidade não foi identificada.
Classe B - foram identificadas evidências de toxicidade.
Quanto ao nível de inflamabilidade, os refrigerantes são classificados em três grupos:
Classe 1 - não se observa p
propagação
p g ç de chama em ar a 18ºC e 101,325 kPa.
Classe 2 - limite inferior de inflamabilidade (LII) superior a 0,10kg/m³ a 21ºC e 101,32 kPa,
poder calorífico inferior a 19000 kJ/kg.
Classe 3 - inflamabilidade elevada, caracterizando-se por LII inferior ou igual a 0,10kg/m³ a
21ºC e 101,325 kPa, poder calorífico superior a 19000 kJ/kg.

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Segurança e Manuseio


Norma ASHRAE 34-92 – classificação de toxicidade e inflamabilidade

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Segurança e Manuseio

O Underwriters Laboratory (UL) classifica os refrigerantes quanto aos efeitos sobre a


saúde, propondo 3 grupos:
 Grupo
p 2: g
gases ou vapores
p que em concentrações
q ç de 0,5 a 1 % ((5000 a 10000
ppm), para períodos de exposição de  meia hora, são letais ou produzem sérios
distúrbios. Ex.: Amônia
 Grupo 5: gases ou vapores que em concentrações entre 2 e 20 % em volume,
para períodos de exposição de  2 horas, são letais ou produzem sérios
distúrbios. Ex.: R-22 e CO2
 Grupo
G 6 gases ou vapores que em concentrações
6: t õ de d 20 % em volume,
l para
períodos de exposição de  2 horas, não parecem produzir qualquer distúrbio.
Ex.: R-12

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Compatibilidade com Materiais


Ao longo de uma instalação frigorífica, o refrigerante entra em contato com diversos
materiais, como:
metais plásticos,
óleo de lubrificação elastômeros,
vernizes do enrolamento do motor de acionamento do compressor
É importante que o refrigerante seja estável e inerte em relação a estes materiais, de
modo a não causar problemas, como corrosão e expansão.
Os refrigerantes halogenados podem ser usados com a maioria dos metais mais
comuns como aço,
comuns, aço ferro fundido,
fundido latão e cobre.
cobre
Não é recomendável o uso de magnésio, zinco e ligas de alumínio contendo mais de
2% de magnésio em sistemas que operem com refrigerantes halogenados.
Em instalações com amônia, não se deve utilizar cobre,latão ou outras ligas de cobre.

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Compatibilidade com Materiais

Os elastômeros são freqüentemente empregados em circuitos frigoríficos com a função de


vedação. Suas propriedades físicas ou químicas podem sofrer alterações significativas quando
em contato com refrigerantes ou com o óleo de lubrificação. Alguns elastômeros à base de
neoprene têm seu volume significativamente aumentado na presença dos HFCs.

O efeito dos refrigerantes sobre os plásticos, em geral, diminui com a redução do número de
átomos de cloro na molécula ou com o aumento do número de átomos de flúor. É recomendável
realizar um teste de compatibilidade entre o plástico e o refrigerante antes do uso.

O vernizes
Os i são
ã encontrados
t d no enrolamento
l t dos
d motores
t elétricos
lét i d compressores
de
herméticos e semi-herméticos. Eles conferem rigidez e isolamento elétrico ao enrolamento. É
recomendável a realização de teste de compatibilidade dos mesmos com o refrigerante do
circuito.

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Interação com o Óleo Lubrificante


Os óleos minerais possuem três composições básicas, dependendo da cadeia de sua molécula:
os naftênicos, os parafínicos e os aromáticos.
Entre os óleos sintéticos, destacam-se os álquil benzenos, os glicóis polialcalinos (PAG), e
os ésteres poliódicos (POE).
(POE)

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Interação com o Óleo Lubrificante


Na seleção do óleo lubrificante do compressor, devem-se conhecer alguns de seus parâmetros
físico-químicos, especialmente sua viscosidade e grau de miscibilidade com o refrigerante.
Diagrama Pressão/Temperatura/Viscosidade para o R-134a (%) e óleo POE

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Conversões e Substituições

Durante a substituição dos CFCs pelos refrigerantes alternativos deve ser feita uma
análise cuidadosa em relação a capacidade, eficiência, miscibilidade com o óleo e
compatibilidade com materiais existentes na instalação.
instalação
Em grande parte das instalações, com tempo de vida superior a 15 anos, pode ser
vantajosa a substituição do sistema de refrigeração existente por um novo, que não
utilize refrigerantes CFCs.

HFC - 134a e HCFC - 22 são os refrigerantes alternativos ao CFC – 12


HCFC - 123 e o HFC - 245ca são os refrigerantes
g alternativos ao CFC – 11
HFC - 134a, HFC - 407C e HFC - 410A são refrigerantes alternativos ao HCFC – 22
HFC - 245ca é o possível substituto do HCFC – 123 (substituição até 2040)
HFC - 404A, HFC - 507 e HFC - 410A são os refrigerantes substitutos ao CFC - 502

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Propriedades Físicas


Para uma dada instalação frigorífica, as pressões exercidas podem ser o fator determinante na
seleção do refrigerante
 pressões elevadas exigem tubulações e reservatórios de maior espessura
 refrigerantes de baixa pressão podem ser inadequados em aplicações de baixa temperatura
de evaporação, devido à possibilidade de ocorrência de pressões inferiores à atmosférica
As pressões exercidas por um refrigerante estão associadas a sua pressão crítica
Quanto maior a sua pressão crítica, menos volátil é o refrigerante, exercendo, portanto, menores
pressões para uma dada temperatura
Refrigerantes com pressões críticas mais elevadas apresentam pontos de fusão e ebulição
normal superiores.
Refrigerantes de baixa temperatura crítica e, portanto, de baixa temperatura de ebulição normal,
devem ser utilizados em aplicações de baixa temperatura de evaporação
Refrigerantes de elevada temperatura crítica são adequados para aplicações de alta temperatura
de evaporação, como em bombas de calor para aquecimento de água

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Ciclo de Compressão de Vapor


Desempenho relativo do ciclo básico de compressão de vapor paras diversos refrigerantes.
Tevap  5C; Tcond  30C

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Ciclo de Compressão de Vapor


Eficiência teórica de refrigerante em relação ao R-22

Tevap  5C

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FLUIDOS REFRIGERANTES – Amônia vs. Refrigerantes Halogenados


A escolha entre a amônia e os refrigerantes halogenados pode ser definida pelo tipo de aplicação.
A amônia apresenta características de toxicidade e sua utilização é restrita a locais afastados e a instalações
industriais cuja operação seja supervisionada por pessoal técnico especializado.
Não é p
prudente a utilização
ç da amônia p
próximo a escolas e hospitais.
p
O preço da amônia é inferior, numa relação com os refrigerantes halogenados, varia entre 10 e 40.
Comparando-se o custo, considerando a base volumétrica, o uso da amônia torna-se ainda mais vantajoso,
pois sua densidade é aproximadamente a metade da densidade dos refrigerantes halogenados.
A amônia não é miscível com o óleo, e este pode ser removido em regiões de baixa velocidade onde é
depositado.
Instalações que utilizam refrigerantes halogenados, o óleo está sempre em solução com o refrigerante líquido
Com relação à presença de água, os sistemas de amônia podem admitir pequenas quantidades
Em sistemas de refrigerantes halogenados, a água pode provocar o bloqueio por congelamento
A amônia apresenta odor característico, enquanto os compostos halogenados são praticamente inodoros
A sua maior desvantagem vem então a ser a toxicidade

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Fonte: International Journal of Refrigeration 31 (2008) 353-370

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FLUIDOS REFRIGERANTES - Seleção

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FLUIDOS REFRIGERANTES

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FLUIDOS REFRIGERANTES
Fluido Refrigerante R$/kg (Ref. Set 2006)
R-12 (CFC) R$ 60,00
R 22 (HCFC)
R-22 R$ 10
10,00
00
R-134a (HFC) R$ 25,00
R-401A R$ 23,00
R-404A R$ 28,00
R-600a R$ 100,00
R-402B / R-408A (HCFC) R$ 30,00
R-407C / R-417A R$ 65,00
CO2 R$ 0,50
NH3 R$ 1,80

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