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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

Tipo do Documento: Protocolo PRO.NUSEP.001 Página 1/29


Título do Documento: SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, Emissão: 01/09/2015
DISPENSAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E USO Revisão Nº: 2 – 24/05/2017
DE MEDICAMENTOS

I. Autores

Assuero Silva Meira

Eugenie Desirèe Rabelo Néri Viana

II. Finalidade

Promover práticas seguras na prescrição, dispensação, administração e uso de medicamentos na


Maternidade Escola Assis Chateaubriand.

III. Justificativa

O atendimento em ambiente hospitalar, há alguns anos, foi considerado, em geral, seguro e eficaz.
Contudo, após a publicação do relatório “To err is human: building a safer health sysem” percebeu-se que
a realidade era bem diferente. Nos Estados Unidos, pelo menos 44.000 pessoas morriam por ano devido
a erros durante a assistência e concluiu-se que a maioria destas falhas eram evitáveis. Dentre os
problemas identificados, os eventos adversos relacionados a alguma falha no processo do medicamento,
transfusões inadequadas, danos após cirurgias, úlceras por pressão e falhas na identificação de pacientes,
destacaram-se como os mais graves e frequentes.1
Organização Mundial de Saúde – OMS lançou, em 2004, o programa Aliança Mundial para a
Segurança do Paciente, que conclama todos os países-membros a adotarem medidas para assegurar a
qualidade e segurança da assistência prestada nas unidades de saúde. O Brasil divulgou, em primeiro de
abril de 2013, a Portaria 594/2013, lançando o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Neste
momento, foram divulgados os seis protocolos de segurança do paciente, que abordam as seis metas
adotas como prioritárias a serem trabalhadas no Brasil com o objetivo de eliminar os maiores riscos na
assistência aos pacientes.2
Dos eventos adversos notificados em qualquer país, os erros associados a medicamento são
sempre muito significativos. O sistema de notificação egípcio, entre junho e dezembro de 2014, recebeu
mais de 12.000 notificações válidas sobre erros de medicação e, após investigação, identificou que a
maioria dos eventos notificados eram sobre erros de prescrição (54%), seguidos por erros de
monitoramento (25%) e de administração (16%)3. Na Nova Zelândia, uma busca no sistema nacional de
farmacovigilância (Centre for Adverse Reactions Monitoring – CARM) revelou que, dentre 1.412
notificações válidas, 4,3% eram evitáveis4. No Brasil, alguns estudos mostram resultados semelhantes ao
perfil mundial, onde a maioria dos erros em medicação se enquadram em erros de prescrição,
administração e armazenamento 5,6.

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Diante do exposto o presente protocolo pretende orientar o trabalho na Maternidade Escola Assis
Chateaubriand quanto a prescrição, dispensação, administração e uso de medicamentos, objetivando
reduzir o risco associado a estes processos.

IV. Abrangência

Este protocolo aplica-se a todos os setores e profissionais da Maternidade Escola Assis


Chateaubriand/UFC/EBSERH que façam parte do fluxo de prescrição, dispensação, administração e uso
de medicamentos, sejam eles utilizados para fins de profilaxia, exames diagnósticos, tratamento e medidas
paliativas.

V. Práticas seguras para prescrição de medicamentos7,8

As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:


• Urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de tratamento.
Geralmente possui dose única;
• Pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser administrado
de acordo com uma necessidade específica do paciente, considerando-se o tempo mínimo
entre as administrações e a dose máxima;
• Baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início do uso,
decurso e conclusão, sendo muito comum em quimioterapia antineoplásica;
• Padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa;
• Padrão com data de fechamento: quando indica o início e fim do tratamento, sendo
amplamente usada para prescrição de antimicrobianos em meio ambulatorial; e
• Verbal: utilizada, APENAS, em situações de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA, sendo escrita
posteriormente, em decorrência, do elevado risco de erro e deverá ser restrita às situações
para as quais é prevista. (ver no anexo fluxo para esta prescrição).
Quanto à origem, a prescrição pode ser: ambulatorial, hospitalar ou proveniente de outro tipo de
estabelecimento de saúde.
Os medicamentos prescritos podem ser: medicamentos fabricados pela indústria (referência,
similar e intercambiável), magistrais ou farmacopeicos.

a. Características de uma boa prescrição:


• SER COMPLETA;
• SER LEGÍVEL;
• SEM RASURAS;
• COM O MÍNIMO POSSÍVEL DE ABREVIATURAS.
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b. Elementos básicos da prescrição7,8:
CABEÇALHO Nome e endereço da instituição;
SUPERINSCRIÇÃO Dados do paciente: nome completo do paciente; número do prontuário ou registro
do atendimento; leito; serviço;
Enfermaria; e andar.
INSCRIÇÃO Nome do medicamento (de acordo com a DCB ou DCI), concentração(usando
unidades de pesos e medidas do sistema métrico nacional),forma farmacêutica.
SUBINSCRIÇÃO Dose (expressa em unidade usando unidades de pesos e medidas do sistema
métrico nacional), diluente: tipo e volume (para administrações parenterais),
posologia, quantidade total a ser dispensada e administrada, velocidade de infusão
(para soluções intravenosas) e duração da terapia.
DATA Data.
TRANSCRIÇÃO Composta pelas orientações do prescritor para o farmacêutico e enfermeiro;
IDENTIFICAR ALGUMA ALERGIA DO PACIENTE.
IDENTIFICAÇÃODO 1ª Situação: Nome completo legível e número do registro profissional;
PRESCRITOR 2ª Situação: carimbo com nome completo e número do registro profissional;
Em ambos, a assinatura deve estar presente

c. Recomendações quanto ao uso de abreviaturas


• ABOLIR imediata e definitivamente:
o Nomes de medicamentos abreviados ou fórmulas químicas para designá-los;
o Doses expressas sem a utilização do zero antes da casa decimal, à esquerda
do número (exemplo: nunca escrever “,5 miligramas”; escrever sempre “0,5
miligramas”);
o Doses expressas utilizando o zero após a casa decimal, à direita do número
quando este for inteiro (exemplo: nunca escrever “5,0 mililitros”; escrever
sempre “5 mililitros”);
o Abreviaturas U (unidades) ou UI (unidades internacionais) devido ao risco de
equívoco de interpretação (confusão com o numeral “0”) e consequente
multiplicação da dose por dez

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Tabela 1. Lista de abreviaturas, siglas, símbolos e expressões de dose associados a erros de medicação
proibidas na MEAC.
Significado Possíveis interpretações
EVITAR Recomendação
pretendido equivocadas
amp Ampola Confusão com "comp" (comprimido) Escrever a palavra completa
BID 2 vezes ao dia Confusão com SID, QID, TID ou Escrever a expressão
não entendimento da forma de uso completa
cc Centímetro Confusão com "0" ou "u" Usar mililitro ou escrever a
cúbico expressão completa
comp Comprimido Confusão com "amp" (ampola) Escrever a palavra completa
cp Cápsula ou Dúvida sobre a forma farmacêutica Escrever a palavra completa
comprimido prescrita
cps Cápsula ou Dúvida sobre a forma farmacêutica Escrever a palavra completa
comprimido prescrita
d Dia Confusão com “Dose” Escrever a palavra completa
HCTZ Hidroclorotiazi Não entender o significado Escrever o nome completo do
da medicamento
IJ Injeção Confusão com intrajugular ou com Escrever a palavra completa
intravenoso
IN Intranasal Confusão com IV (intravenoso) ou Escrever a palavra completa
IM (intramuscular)
IV Intravenoso Confusão com IM (intramuscular) Usar o termo endovenoso
ou IN (intranasal)
KCl Cloreto de Cloreto de sódio Escrever o nome completo do
potássio medicamento
MSO4 Sulfato de Sulfato de magnésio Escrever o nome completo do
morfina medicamento
NaCl Cloreto de Cloreto de potássio Escrever o nome completo do
sódio medicamento
PRPL Propranolol Não entender o significado Escrever o nome completo do
medicamento
SC Subcutâneo Confusão com SL (sublingual) Escrever a palavra completa
U ou u Unidades Confusão com “0” ou “4” Escrever a palavra completa
(Exemplo: “4U” pode ser “Unidades”
confundido com 40 e “4u” com 44)
UI Unidades Confusão com "0" e "1" Escrever a expressão
internacionais completa
“Unidades Internacionais”
µg Micrograma Miligrama Escrever "micrograma"
< Menor que > (maior que) Escrever "menor que"
> Maior que < (menor que) Escrever "maior que"
↑e↓ Aumentar e Podem ser confundidas com letras Escrever "aumentar" ou
reduzir ou números, especialmente com "reduzir"
respectivamen “1” ou com “T”
te

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Significado Possíveis interpretações
EVITAR Recomendação
pretendido equivocadas
/ (barra) Usada para Confusão com o número 1 Escrever "por"
separar duas (Exemplo: “500 mL / 2h” pode
doses ou com o ser entendido como “500 mL em
significado de 12 h”)
“por”
+ Mais ou "e" Confusão com 4 Escrever "mais" ou "e"
" Segundos Confusão com cc Escrever "segundos"
x Vezes (Exemplo: Pode ser interpretado como Escrever "vezes"
usar 2 x dia) “durante” (Exemplo: usar
durante 2 dias)
Zero à direita em Exemplo: 1.0 mg O ponto (ou vírgula) pode não Nunca utilizar o zero à direita
números inteiros em vez de 1 mg ser notado e 1.0 mg será ao expressar números inteiros
interpretado como 10 mg
Omissão do zero Exemplo: .5 g O ponto (ou vírgula) pode não Nunca omitir o zero à
à esquerda em vez de 0.5 g ser notado e .5 g será esquerda em números
interpretado como 5 g decimais menores do que 1,
ou alterar a unidade de
medida utilizada (Exemplo:
500 miligramas em vez de
0.5 grama)
Escrever juntos Propranolol20mg Confusão com Deixar espaço suficiente entre
o nome do Propranolol120mg o nome do medicamento e a
medicamento e a dose
dose (Exemplo:
Propranolol20m
g)
Escrever juntos 10 mg, 10 mL A unidade de dosificação pode Deixar espaço suficiente entre
a dose e a ser confundida com um número a dose e a unidade de
unidade de e a dose será interpretada dosificação
dosificação equivocadamente. O “m” pode
(Exemplo: 10mg, ser confundido com um ou dois
10mL) zeros e a dose será multiplicada
por 10 ou 100
Escrever 100.000 (cem mil) 100.000 (cem mil) pode ser Para números superiores a mil
números com unidades confundido com 10.000 (dez mil) usar pontos para separar os
muitos ou com 1.000.000 milhares ou, de preferência,
algarismos para (1 milhão) escrever o número por
indicar a dose extenso. Não utilizar a letra
sem utilizar “M” para indicar “milhão” pois
pontos para pode ser confundido com “mil”
separar os
milhares
(Exemplo:
100000
unidades)
Nota: Esta tabela foi elaborada a partir de informações obtidas das notificações realizadas na instituição,
através do sistema informatizado de notificação (Vigihosp). Além de referências do Boletim 4 do ISMP
Brasil9.
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d. Quanto aos medicamentos que possuem nomes semelhantes (Sound-alike):
• Medicamentos cujos nomes são reconhecidamente semelhantes a outros de uso
corrente na instituição devem ser prescritos com destaque na escrita da parte do nome
que os diferencia, e pode ser utilizada letra maiúscula ou negrita. Exemplosde nomes
semelhantes:
o DOPAmina e DOBUtamina;

e. Quanto à duração do tratamento:


• Na MEAC as prescrições terão validade máxima de 24 horas, ou, antes disso, por
avaliação médica, quando julgar necessária a mudança no tratamento.
• NÃO USAR:As expressões "uso contínuo" ou “usar sem parar”.

f. Quanto à utilização de expressões vagas:


• Quando for preciso utilizar a expressão “se necessário”, deve-seobrigatoriamente
definir:
o Dose;
o Posologia;
o Dose máxima diária; e
o Condição que determina o uso ou interrupção do uso do medicamento.
Exemplo: paracetamol comprimido de 500mg uso oral. Administrar 500mg de 6 em
6h, se temperatura igual ou acima de 37,5ºC. Dose máxima diária 2 gramas(quatro
comprimidos de 500mg).

g. Quanto às prescrições verbais:


• RESTRITAS a situações de URGÊNCIA e EMERGÊNCIA (Segundo a resolução do
CFM Nº 1451/95: Urgência e Emergência são situações clínicas que requerem
atendimento médico imediato, por implicarem risco potencial ou iminente de vida, ou
sofrimento intenso). Na MEAC, as prescrições verbais somente poderão ser
executadas, quando ocorrer situações em que a vida do paciente corra perigo, sendo
necessária ação imediata e administração de medicamentos em dose única. Para
tanto se devem seguir as seguintes orientações:
o Falar, no mínimo, o nome do medicamento (DCB), a dose e a via de
administração de forma clara;
o Escutar do receptor da ordem a repetição daquilo que foi dito;
o Confirmar, caso a repetição da ordem esteja correta;

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o Assim que a situação de urgência for normalizada, redigir a prescrição em
duas vias, grafando ao final da mesma a seguinte expressão: “JÁ
ADMINISTRADO – URGÊNCIA/EMERGÊNCIA”.

h. Estrutura para mínima para prescrição de medicamentos:8,9


• USO ORAL:
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + posologia + via
de administração + orientações de uso
Exemplo:
captopril 25mg comprimido. Administrar 50mg de 8/8h por via oral, 1h antes ou 2h depois de
alimentos.

• USO TÓPICO:
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via de administração +
posologia + orientações de uso
Exemplo:
Permanganato de potássio 1:60.000 solução. Aplicar compressas em membro inferior direito
3 vezes/dia, após o banho.

• USO ENDOVENOSO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume
+ via de administração + velocidade de infusão + posologia + orientações de
administração e uso
Exemplo:
Anfotericina B 50mg frasco-ampola. Reconstituir 50mg em 10mL de água destilada e rediluir
para 500mL de solução glicosada 5%. Uso endovenoso. Infundir 35 gotas/min., 1 vez/dia.
Administrar em 5 horas.

• USO INTRAMUSCULAR
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + diluente + volume
+ via de administração + posologia + orientações de administração e uso
Exemplo:
intramuscular com diluição:ceftriaxona 1g, frasco-ampola. Diluir 1g em 3,5 mL de lidocaína
1%. Fazer a solução obtida, via intramuscular profunda (região glútea) de 12/12h;
intramuscular sem diluição: vitamina K (fitomenadiona) 10mg/mL, ampola. Fazer1mL via
intramuscular profunda (região glútea), 1x ao dia.

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• USO SUBCUTÂNEO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose + volume + via de
administração + posologia + orientações de administração e uso
Exemplo:
Subcutâneo sem diluição: heparina sódica 5.000 unidades internacionais/0,25mL, ampola.
Fazer 0,25mL subcutânea de 12/12h.

• USO INTRATECAL
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + dose +diluente + volume + via
de administração + posologia + orientações deadministração e uso
Exemplo:
Uso Intratecal com diluição: citarabina 100mg, frasco-ampola. Diluir 100mg em 5mL de
solução fisiológica 0,9%. Infundir 1,5mL intratecal, 1x/dia. Diluir imediatamente antes do uso.
Não reaproveitar o restante da solução para uso intratecal.

• USO INALATÓRIO
Nome do medicamento + concentração + forma farmacêutica + via + dose(medicamento e
diluente) + posologia + orientação de uso.
Exemplo:
bromidrato de fenoterol 5mg/mL, solução para inalação. Fazer aerossol com 5 gotas diluídas
em 3 mL de solução fisiológica 0,9% de 6/6h. Nebulizar e inalar até esgotar toda a solução.

i. Monitoramento e indicadores
• As prescrições devem ser revisadas por farmacêutico antes de seremdispensadas;
• Os erros de prescrição devem ser notificados ao Núcleo de Segurança do Paciente
pelo sistema Vigihosp.

j. Indicador:
• NOME DO INDICADOR: Taxa de erros na prescrição de medicamentos.
• OBJETIVO: Monitorar a ocorrência de erros na atividade de prescrição de
medicamentos.
• FÓRMULA DOINDICADOR:
º   
 
  
 100


   
 

• PERIODICIDADE MÍNIMA DE VERIFICAÇÃO: Mensal
• EXPLICAÇÃO DAFÓRMULA:

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o Nº de medicamentos prescritos com erro: são os medicamentos prescritos
faltando dose, forma farmacêutica, via de administração, posologia, tempo de
infusão, diluente, volume, velocidade de infusão, e abreviaturas
contraindicadas.

o N° total de medicamentos prescritos : são todos os medicamentos


prescritos em um determinado período de tempo.
• FONTE DE INFORMAÇÃO: Prescrição (eletrônica, pré-digitada ou manual),
protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.
• COLETA DE DADOS: Elaborar planilha para registro do número total de erros de
prescrição e o número de medicamentos prescritos, utilizando a classificação de erros
de prescrição. Totalizar os dados e aplicar a fórmula.
• RESPONSÁVEL: Farmacêutico.

VI. Práticas seguras para dispensação de medicamentos8

O sistema coletivo é caracterizado pela distribuição dos medicamentos por unidade de internação
ou serviço, mediante solicitação da enfermagem para todos os pacientes da unidade. Implica a formação
de subestoques de medicamentos nas unidades, os quais ficam sob responsabilidade da equipe de
enfermagem. A reposição é feita periodicamente, em nome da unidade, por meio de requisições enviadas
à farmácia.
O sistema individualizado é caracterizado pela distribuição dos medicamentos por paciente, de
acordo com a prescrição médica, geralmente para um período de 24 horas de tratamento. Esse sistema
se mostra mais seguro que o sistema coletivo.
A Maternidade Escola Assis Chateaubriand utiliza o sistema misto de distribuição de
medicamentos, no qual coexiste o sistema coletivo e individualizado.

a. Itens indispensáveis à dispensação segura de medicamentos:


• Quanto ao ambiente:
o Possuir o fluxo de pessoas controlado (restrito);
o Ser tranquilo;
o Isento de fontes de distração, como: rádio, televisão e outras;
o Limpos, organizados, bem iluminados;
o Adequado controle e registro de temperatura, umidade e controle de pragas.
• Quanto ao armazenamento:
o Ambiente com controle de temperatura, iluminação, umidade, ruído e pragas;
o Restrição de acesso;
o Separação e identificação diferenciada para os medicamentos
potencialmente perigosos;

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o Diferenciar, com etiquetas, os medicamentos com grafias, som e embalagens
semelhantes;
o Procedimento operacional padrão atualizado.

• Quanto à dispensação:
o Realizar análise farmacêutica da prescrição, observando:
 Medicamento;
 Dose/Concentração;
 Forma farmacêutica;
 Via de administração;
 Velocidade/tempo de infusão;
 Diluição;
 Horários de administração;
 Interações medicamentosas;
o Identificar os medicamentos potencialmente perigosos e dispensá-los
separadamente;
o Notificar no Vigihosp no item medicamento os erros relacionados ao
medicamento no sistema;
o Procedimentos operacionais padrões atualizados.
• Quanto à dispensação do Medicamento Potencialmente Perigoso (MPP):
o Destacar com caneta marca texto vermelha na segunda via da prescrição,
quando MPP;
o Realizar dupla checagem no momento da dispensação;
o Procedimento operacional padrão atualizado.
• Quanto à dispensação por ordem verbal:
o A dispensação por meio de ordem verbal, deve ser restringida exclusivamente
para situações de urgência e emergência, devendo a prescrição do
medicamento ser entregue na farmácia imediatamente após a normalização
da situação que gerou a ordem. Nesses casos, o profissional da farmácia que
ouviu a ordem verbal deverá repetir o que escutou para certificar-se da
informação, procedendo à dispensação e registrando sua ocorrência no
Formulário de Notificação de Prescrição Verbal.
o Seguir fluxo para Dispensação de Medicamento por Ordem Verbal em
Situação de Urgência/Emergência da MEAC. (Ver anexo).

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b. Realizar auditorias farmacêuticas do processo de dispensação:
• Periodicidade: Mensal. Realizar em dias diferentes em cada mês.
• Utilizar formulário padrão.

c. Monitoramento e indicadores para a dispensação segura

• NOME DO INDICADOR: Taxa de erros na dispensação de medicamentos.


• OBJETIVO DO INDICADOR: Monitorar a ocorrência de erros na atividade de separação/dispensação de
medicamentos para atendimento ao paciente.
• FÓRMULA DO INDICADOR:

º  
     
 100


   
  

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• PERIODICIDADE MÍNIMA DE VERIFICAÇÃO: Mensal.
• EXPLICAÇÃO DA FÓRMULA:
o N° de medicamentos dispensados com erro de omissão,
concentração/forma farmacêutica erradas ou medicamento errado. São
erros de omissão quando o medicamento é prescrito, mas nenhuma dose
(unidade) é dispensada ou o número de doses dispensadas é menor ou maior
que o prescrito. São erros de concentração/forma farmacêutica quando o
medicamento é dispensado em concentração diferente (maior ou menor) ou
forma farmacêutica diferente daquela prescrita. O erro chamado
medicamento errado ocorre quando prescrito um medicamento e dispensado
outro, podendo estar associado a medicamentos com nome ou pronúncia
similares, sendo possível a troca no momento da dispensação.
o N° total de medicamentos dispensados: todos os medicamentos
dispensados em determinado período de tempo.
o FONTE DE INFORMAÇÃO: Prescrição médica.
o COLETA DE DADOS: Elaborar planilha para registro do número total de
medicamentos dispensados e dos medicamentos dispensados com erro de
omissão, concentração, forma farmacêutica e medicamento errado.
o OBSERVAÇÕES: Em farmácias com sistemas informatizados, estes poderão
ser preparados para emitirem relatório com as informações necessárias para
a aplicação da fórmula do indicador.
o RESPONSÁVEL: Farmacêutico.

VII. Práticas seguras para administração de medicamentos8

A administração de medicamentos configura a última barreira entre um possível evento adverso,


não corrigido nas etapas de prescrição e dispensação, e o paciente, o que torna este processo
extremamente crítico e passível de muitas oportunidades de melhoria.
A prática segura na administração de um medicamento deve seguir os seguintes momentos:
k. Paciente certo:
• Nome completo do paciente;
o Usar pelo menos dois identificadores para confirmar, no mínimo nome
completo e data de nascimento;
o Nessa etapa, é importante que o profissional faça perguntas abertas e que
necessitam de mais interação paciente-profissional, tal como:
 “Por favor, diga-me o seu nome completo?”

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o Além disso, é importante verificar se esse paciente corresponde ao:
 Nome identificado no leito;
 Nome identificado no prontuário.
l. Medicamento certo
• Conferir se o nome do medicamento que tem em mãos é o que está prescrito. O nome
do medicamento deve ser confirmado com a prescrição antes de ser administrado;
o Caso seja um medicamento potencialmente perigoso, seguir procedimento
operacional padrão da instituição, priorizando a dupla checagem;
o Caso seja uma situação de urgência/emergência e o médico precise realizar
uma ordem verbal, o profissional de enfermagem que receba a ordem deve
seguir o fluxo para administração de medicamento por ordem verbal. (Ver
fluxo no anexo).
• Conhecer o paciente e suas alergias. Conferir se ele não é alérgico ao medicamento
prescrito;
• Identificar os pacientes alérgicos de forma diferenciada, com pulseira e aviso em
prontuário, alertando toda a equipe;
• Todos os fatos descritos pelo paciente/cuidador ou observado pela equipe, sejam eles
reações adversas, efeitos colaterais ou erros de medicação, devem ser registrados
em prontuário e, notificados (VIGIHOSP).

ATENÇÃO À IDENTIFICAÇÃO DOS RÓTULOS!

Medicamento Potencialmente Perigoso (MPP)

Medicamento Portaria 344

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m. Via Certa
• Identificar a via de administração prescrita;
• Verificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para
administrar determinado medicamento;
• Lavar as mãos antes do preparo e administração do medicamento, segundo POP
SCIH 02;
• Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito e se a velocidade de infusão foi
estabelecida, analisando sua compatibilidade com a via de administração e com o
medicamento em caso de administração de por via endovenosa.
• Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos para a saúde utilizados
para sua administração (seringas, cateteres, sondas, equipos, e outros).
• Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de administração prescrita
em caso de administração por sonda nasogástrica, nasoentérica ou via parenteral;
• Realizar a antissepsia do local da aplicação para administração de medicamentos por
via parenteral;
• Esclarecer todas as dúvidas com a supervisão de enfermagem, prescritor ou
farmacêutico previamente à administração do medicamento;
• Esclarecer as dúvidas de legibilidade da prescrição diretamente como prescritor.

n. Hora certa
• Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua administração seja feita
sempre no horário correto, para garantir adequada resposta terapêutica.
• Preparar o medicamento no horário oportuno e de acordo com as recomendações do
fabricante, assegurando-lhe estabilidade.
• A antecipação ou o atraso da administração em relação ao horário predefinido
somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor.

o. Dose Certa
• Conferir atentamente a dose prescrita para o medicamento;
• Doses escritas com “zero”, “vírgula” e “ponto” devem receber atenção redobrada,
conferindo as dúvidas com o prescritor sobre a dose desejada, pois podem redundar
em doses 10 ou 100 vezes superiores à desejada;
• Certificar-se de que a infusão programada é a prescrita para aquele paciente.
• Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas
imprecisas (colher de chá, colher de sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a
prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico;
• Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o funcionamento das bombas
de infusão contínua em caso de medicamentos de infusão contínua;
• Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação de bomba para
administração de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância.
• Medicações de uso “se necessário” deverão, quando prescritas, ser acompanhadas
da dose, posologia e condição de uso;
• Solicitar complementação do prescritor em caso de orientações vagas, tais como
“fazer se necessário”, “conforme ordem médica” ou “a critério médico”, para
possibilitar a administração.

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p. Registro Certo da Administração
• Registrar na prescrição o horário da administração do medicamento;
• Checar o horário da administração do medicamento a cada dose;
• Registrar todas as ocorrências relacionadas aos medicamentos, tais como
adiamentos, cancelamentos, desabastecimento, recusa do paciente e eventos
adversos.

q. Orientação correta
• Esclarecer dúvidas sobre a razão da indicação do medicamento, sua posologia ou
outra informação antes de administrá-lo ao paciente junto ao prescritor;
• Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado
(nome), justificativa da indicação, efeitos esperados e aqueles que necessitam de
acompanhamento e monitorização;
• Garantir ao paciente o direito de conhecer o aspecto (cor e formato) dos
medicamentos que está recebendo, a frequência com que será ministrado, bem como
sua indicação, sendo esse conhecimento útil na prevenção de erro de medicação.

r. Forma correta
• Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via
administração prescrita;
• Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas
à condição clínica do paciente;
• Sanar as dúvidas relativas à forma farmacêutica e a via de administração prescrita
junto ao enfermeiro, farmacêutico ou prescritor;

s. Resposta Certa
• Observar cuidadosamente o paciente, para identificar, quando possível, se o
medicamento teve o efeito desejado;
• Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos diferentes (em
intensidade e forma) do esperado para o medicamento (Notificar no Vigihosp);
• Deve-se manter clara a comunicação com o paciente e/ou cuidador;
• Considerar a observação e relato do paciente e/ou cuidador sobre os efeitos dos
medicamentos administrado, incluindo respostas diferentes do padrão usual;
• Registrar todos os parâmetros de monitorização adequados (sinais vitais, glicemia
capilar.).

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INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS

• Instituir a prática de dupla checagem por dois profissionais, para os


cálculos de diluição e administração de medicamentos potencialmente
perigosos ou medicamentos de alta vigilância;
• REMOVER do estoque das unidades de internação os eletrólitos
concentrados (especialmente cloreto de potássio injetável) e bloqueadores
neuromusculares.
• Deverão permanecer nas unidades de internação APENASos
medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância que sejam
absolutamente necessários à assistência ao paciente.

t. Monitoramento e indicador para a administração segura de medicamento

• NOME DO INDICADOR: Taxa de erros na administração de medicamentos.


• OBJETIVO DO INDICADOR: Monitorar a ocorrência de erros na atividade de
administração de medicamentos para atendimento ao paciente.
• FÓRMULA DO INDICADOR:

°   
 
 ã 
     ã 
 100


   

 

• PERIODICIDADE MÍNIMADE VERIFICAÇÃO: Mensal.


• EXPLICAÇÃO DA FÓRMULA:
o N° de medicamentos prescritos mas não administrados (erro de
omissão): são os itens prescritos mas não administrados (checados).
o N° total de medicamentos administrados : todos os medicamentos
prescritos em um determinado períodode tempo.
• FONTE DE INFORMAÇÃO: Registros de enfermagem na prescrição médica.
• COLETA DE DADOS: Elaborar planilha para registro do número total de
medicamentos prescritos mas não administrados dividido pelo número total de
medicamentos prescritos.Totalizar os dados e aplicar a fórmula.
• RESPONSÁVEL: Enfermeiro.

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REFERÊNCIA

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Donaldson MS, editors. To Err is Human: Building a Safer Health System. Washington (DC):
National Academies Press (US); 2000.
2 BRASIL. PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013. Disponível em:
<http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/portaria-529>
acesso em 31 de agosto de 2015.
3 SHEHATA ZH, SABRI NA, ELMELEGY AA.Descriptive analysis of medication errors reported to
the egyptian national online reporting system during six months. J Am Med Inform Assoc. 2015.
4 KUNAC DL, TATLEY MV.Detecting medication errors in the New Zealand pharmacovigilance
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5 DOS SANTOS L, WINKLER N, DOS SANTOS MA, MARTINBIANCHO JK.Description of
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Jan-Mar;13(1):524.2015.
6 RENATA GROU VOLPE C, MOURA PINHO DL, MORATO STIVAL M, GOMES DE OLIVEIRA
KARNIKOWSKI M.Medicationerrors in a public hospital in Brazil.Br J Nurs. Jun 12-25;23(11):552,
553-9.2014.
7 NÉRI, EDR.; VIANA, PR; CAMPOS, TA. Dicas Para Uma Boa Prescrição Hospitalar. Universidade
Federal do Ceará Hospital Universitário Walter CantídioGerência de Riscos Hospitalares.
Organizado por: Eugenie Desirèe Rabelo Néri, Paulo Robson Viana, Tatiana Amâncio Campos.
2008.
8 BRASIL. PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS. Disponível
em:<http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/seguranca-na-
prescricao-uso-e-administracao-de-medicamentos>. Acesso em 31 de agosto de 2015.
9 Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos – ISMP Brasil. ERROS DE MEDICAÇÃO
ASSOCIADOS A ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS. Disponível em:
<http://www.boletimismpbrasil.org/boletins/pdfs/boletim_ISMP_31.pdf> Acesso em: 3 de agosto
de 2015.
10 BRASIL. RESOLUÇÃO DO Conselho Federal de Medicina. Nº 1451 de 1995. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/1995/1451_1995.htm>. Acesso em: 31de agosto
de 2015.

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ANEXOS

A) FLX.NUSEP.001 - Identificação da necessidade de prescrição de medicamentos

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B) FLX.NUSEP.002 - Elaboração de prescrição hospitalar diária de medicamentos

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C) FLX.NUSEP.003 - Prescrição verbal em situações de urgência/emergência

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D) FLX.NUSEP.004 - Suspenção de medicamento em prescrição hospitalar vigente

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E) FLX.NUSEP.005 - Alteração em prescrição hospitalar de medicamento

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F) FLX.NUSEP.006 - Dispensação de medicamento por ordem verbal em situação de
urgência/emergência

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G) FLX.NUSEP.007 - Administração de medicamento por ordem verbal em situação de
urgência/emergência

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H) FOR.FAR.004 – Formulário de notificação de prescrição verbal

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