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ADM PUBLICA 2014


00:13:21

Questão 51 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 18/08/2014

Análise das alternativas:


 
A respeito da Administração Pública, seus princípios fundamentais e conceitos que
envolvem a Administração direta e indireta, é correto afirmar que

a) as atividades da Administração Federal obedecem aos seguintes princípios


fundamentais: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de
competência e controle.
CORRETO.
Conforme o art. 6º do Decreto-lei 200/1967, as atividades da Administração Federal
obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:
I - Planejamento.
II - Coordenação.
III - Descentralização.
IV - Delegação de Competência.
V - Controle.

b) a coordenação é exercida em todos os níveis da administração, mediante a atuação


das chefias individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das
chefias subordinadas e a instituição e funcionamento de comissões de coordenação
em cada nível administrativo.
CORRETO.
Segundo o § 1º do art. 8º do Decreto-lei 200/1967, a coordenação será exercida
em todos os níveis da administração, mediante a atuação das chefias
individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das chefias
subordinadas e a instituição e funcionamento de comissões de coordenação
em cada nível administrativo.
Acreditamos que a banca tenha considerado a alternativa incorreta apenas
pela conjugação do verbo "Ser", o que entendemos ser lamentável...

c)  a administração direta é constituída pelos serviços integrados da estrutura


administrativa da Presidência da República, das Autarquias e dos Ministérios.
INCORRETO.
Segundo o inciso I do art. 4º do Decreto-lei 200/1967, a Administração Federal
compreende a Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados
na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

d) a administração indireta, as categorias de entidades, dotadas de personalidade


jurídica própria. As empresas públicas dependentes são excluídas da categoria de
administração pública indireta.
INCORRETO.
A Administração Indireta é composta por entidades administrativas (e não por órgãos
públicos) e estas são dotadas de personalidade jurídica própria. Nos termos da CF/1988
(inciso XIX do art. 37), a Administração descentralizada do Estado é composta
por: autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações
públicas.

e) a descentralização é feita exclusivamente no plano da Administração Federal para


a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
INCORRETO.
Conforme o § 1º do art. 10 do Decreto-lei 200/1967, a descentralização será
posta em prática em três planos principais:
a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o
nível de direção do de execução;
b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam
devidamente aparelhadas e mediante convênio;
c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou
concessões.

Gabarito da banca: letra "A".


IADES - TJ TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014 (e mais 2 concursos)
A respeito da Administração Pública, seus princípios fundamentais e conceitos que
envolvem a Administração direta e indireta, é correto afirmar que

a) as atividades da Administração Federal obedecem aos seguintes princípios


fundamentais: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência
e controle.
b) a coordenação é exercida em todos os níveis da administração, mediante a atuação
das chefias individuais, a realização sistemática de reuniões com a participação das
chefias subordinadas e a instituição e funcionamento de comissões de coordenação em
cada nível administrativo.

c) a administração direta é constituída pelos serviços integrados da estrutura


administrativa da Presidência da República, das Autarquias e dos Ministérios.

d) a administração indireta, as categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica


própria. As empresas públicas dependentes são excluídas da categoria de administração
pública indireta.

e) a descentralização é feita exclusivamente no plano da Administração Federal para a


órbita privada, mediante contratos ou concessões.
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ADM PUBLICA 2014


00:13:31

Questão 52 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 18/08/2014

A questão trata das formas de agir do Estado: desconcentração e descentralização.


 
A desconcentração é uma técnica utilizada interna corporis, ou seja, ocorrida no
interior de uma pessoa jurídica. Com a desconcentração, surgem novas áreas,
repartições, todas desprovidas de personalidade jurídica. É nesse conceito que se
enquadram os Tribunais Regionais Eleitorais.
 
A descentralização é um movimento para fora; é o deslocamento, distribuição ou
transferência da prestação do serviço para a Administração Indireta ou para um
particular. Nesse caso, não há relação de hierarquia ou de subordinação, existindo
apenas a vinculação, o controle de finalidade ou a supervisão ministerial.
 
Ainda, a descentralização por colaboração ocorre quando a execução de um serviço
público é transferida à pessoa jurídica de direito privado, ou mesmo à pessoa física, por
meio de contrato ou ato administrativo,conservando o Poder Público a titularidade do
serviço. Ex.: concessão ou permissão de serviços públicos.
 
A descentralização por serviços, também denominada de descentralização funcional
ou técnica ou por outorga, é aquela em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica de
direito público ou privado, atribuindo-lhe, além da execução, a titularidade de
determinado serviço público. Ex.: FUNASA e ECT. No Brasil, dá-se exclusivamente
por lei.

Gabarito: letra "C".


IADES - AJ TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014 (e mais 3 concursos)
Do ponto de vista da Administração Pública federal e da doutrina do direito
administrativo, o TRE-PA, integrante do Poder Judiciário federal, é um órgão

a) descentralizado.

b) desconcentrado por colaboração.

c) desconcentrado.

d) descentralizado por colaboração.

e) descentralizado por outorga.


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00:13:47

Questão 53 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 18/08/2014

Segundo Sobral e Peci (2008), de acordo com o grau de amplitude de controle, as estruturas
organizacionais podem assumir as seguintes formas:

 Estrutura vertical ou aguda: constituída por pequeno número de subordinados por


gestor e elevado número de administradores. Apresenta pequena amplitude de
controle e vários níveis hierárquicos.
 Estrutura horizontal ou achatada: caracterizada por elevado número de subordinados
por gestor e reduzido número de administradores. Apresenta grande amplitude de
controle e poucos níveis hierárquicos.

Considerando ainda o que diz Chiavenato (2000), no que se refere à amplitude de controle, as
organizações podem ser altas ou achatadas. Uma estrutura alta tem uma amplitude geral
estreita e muitos níveis hierárquicos, apresentando uma conformação verticalizada. Uma
estrutura achatada tem uma amplitude geral ampla e dispersa e poucos níveis hierárquicos,
apresentando uma conformação horizontalizada.

Gabarito: letra "D".

CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

SOBRAL, F., PECI, A.. Administração: teoria e pratica no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008.

IADES - AJ TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014 (e mais 4 concursos)

Considerando os fundamentos de organização, um servidor, ao descrever o órgão no qual


trabalha, caracterizou-o como uma estrutura administrativa dotada de uma amplitude estreita
de administração e um número relativamente grande de níveis hierárquicos. Nesse caso, o
servidor referiu-se ao conceito de

a) amplitude administrativa.

b) amplitude de controle.

c) estrutura plana ou achatada.

d) estrutura alta ou aguda.


e) estrutura centralizada.

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ADM PUBLICA 2014


00:13:53

Questão 54 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 18/08/2014

A questão trata da estrutura organizacional como uma rede de de relacionamentos entre


órgãos e pessoas.

Nesse sentido, temos dois conceitos importantes a que se referem tanto os autores clássicos
como os neoclássicos: cadeia escalar e departamentalização.

Segundo Chiavenato (1999), "essa rede interna é o resultado de uma abordagem: sob o ângulo
vertical, estão os vários níveis hierárquicos (cadeia escalar) de autoridade, e sob o ângulo
horizontal, estão os vários departamentos (departamentização) que cuidam das diversas
funções e áreas de especialidade dentro da organização. Daí decorre o aspecto piramidal e
hierárquico da organização formal provocado pela cadeia escalar. A cadeia escalar   é a linha
ininterrupta de autoridade  que liga todas as pessoas na organização e define quem se reporta
a  quem, ou seja, a autoridade e a responsabilidade dentro da  organização".

Gabarito: letra "B".

CHIAVENATO, I.. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

IADES - AJ TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014

“Toda empresa está sempre lutando com o problema sobre como organizar. A reorganização é
frequentemente necessária para refletir uma nova estratégia, as condições de mercado em
mudança ou uma tecnologia inovadora.”

DAFT, Richard L. Administração. Tradução: Robert Brian Taylor. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Empresas, sejam elas públicas ou privadas, são organizadas de acordo com certos padrões e
diretrizes. Considere, hipoteticamente, que uma instituição possui uma linha ininterrupta de
autoridade que liga todas as pessoas dentro da organização e mostra quem se reporta a quem.
Essa linha é conhecida como
a) organograma.

b) cadeia de comando.

c) hierarquia.

d) estrutura organizacional.

e) especialização do trabalho.

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ADM PUBLICA 2014


00:13:59

Questão 55 de 366

Matéria: Administração Pública


Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 18/08/2014

Henri Fayol foi o fundador da Teoria Clássica, da qual se originaram as funções administrativas.

Segundo descreve Chiavenato (2003), quando consideradas em um todo integrado, as  funções


administrativas formam o processo administrativo. Quando consideradas isoladamente,
o planejamento, a direção, a organização e o controle constituem funções administrativas.

O planejamento é a função administrativa que determina antecipadamente quais são os


objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los.

A organização é o processo de criar uma estrutura organizacional estável e dinâmica, por meio
da qual se define o trabalho que as pessoas devem realizar.

A direção está ligada a vários outros conceitos, tais quais, além da liderança, comunicação,
autoridade, delegação, incentivo, motivação, satisfação, participação. As pessoas precisam ser
aplicadas nos cargos e funções, coordenadas para atingir um propósito comum, treinadas,
lideradas e motivadas. Enquanto as outras funções administrativas – planejamento,
organização e controle – são ditas impessoais, a direção utiliza o relacionamento pessoal
direto do administrador com seus subordinados para realizar os objetivos da
organização. Assim, a direção é a função administrativa que se refere às relações interpessoais
dos administradores em todos os níveis da organização e os seus respectivos subordinados.

A função controle significa controlar um sistema e mantê-lo dentro de um padrão de


desempenho (comportamento) com base em informações acerca do próprio sistema e de um
padrão de desempenho preestabelecido em função dos objetivos organizacionais. O critério de
avaliação refere-se, portanto, a um padrão de desempenho definido previamente.

Gabarito: letra "C".

CHIAVENATO, I.. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da


moderna administração das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

IADES - AJ TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2014

A Secretaria de Administração de um órgão público decidiu adotar os preceitos da escola


liderada por Fayol e irá implementá-los tão logo possa contar com a definição correta da
função de controle. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que a função de
controle é a (o)

a) ferramenta para administrar as relações com o futuro.

b) realização das atividades planejadas, envolvendo dispêndio de energia física e intelectual.

c) acompanhamento e a avaliação do desempenho organizacional na realização da própria


missão.

d) forma de dividir as tarefas entre os departamentos, a depender de critérios a serem


seguidos.
e) maneira de encontrar, desenvolver e manter a harmonia na força de trabalho.

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00:14:05

Questão 56 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 26/09/2014

A resposta é a letra "B".

Uma das teorias de origem do Estado é a teoria da origem contratual do Estado,


pela qual o Estado se originou de uma convenção entre os membros da sociedade
humana.

O Estado foi constituído a partir de um contrato firmado entre as pessoas.


Contrato, nesse caso, representa um acordo ou consenso, não um documento
registrado. 

Nesse pacto social ou contrato não há completa ausência de arbitrariedades. Hobbes,


por exemplo, usou a tese do contrato para fazer a defesa do absolutismo, mas não o
identificou ao poder da realeza. Ele nega aos homens o direito de resistência à tirania
do soberano, mas se uma revolução triunfar, é porque o soberano não soube cumprir
os deveres que o pacto político lhe impunha. 

Essa teoria defende que o Estado se originou de um consenso das pessoas em


torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Três
pensadores se destacam na reflexão dessa teoria: Hobbes, Locke e Rousseau.

CESGRANRIO - Ass (FINEP)/Apoio Administrativo/2014

Alguns filósofos formularam teorias que pensam o papel do Estado segundo o “contrato
social”. Trata-se de supor como hipótese a passagem de um momento da humanidade no qual
os indivíduos se relacionam uns com os outros sem o intermédio das leis positivas para o
momento posterior em que haja um governo político arbitrando a convivência humana.

Supõe-se assim que essa passagem de um estado de natureza para um estado civil seja
operada por um contrato ou pacto originário, não se tratando de uma descrição histórica de
como surgiram as organizações políticas atuais, mas sim de um argumento político que visa a
demonstrar como a autoridade política de um governo e de seus servidores deve sua
legitimidade, fundamentalmente,
a) a um ato de violência

b) a um consentimento

c) à autoridade divina

d) à luta de classes

e) ao desenvolvimento econômico

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00:14:10

Questão 57 de 366
Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 26/09/2014

A resposta é a letra "D".

Fim último está no sentido de finalidade principal. O interesse público relaciona-


se com o bem comum, que é o verdadeiro fundamento que permeia a vida social, e os
fins do Estado que representa o interesse público revertido para o Estado.

O interesse particular não é necessariamente mau, mas, por natureza, é “menos belo e
menos divino que o interesse comum”, conforme afirmou Aristóteles em Ética a
Nicômaco.

Isso significa que a Administração Pública (leia-se: o Estado) é responsável


institucional pelo bem comum da nação e deve garantir o desenvolvimento,
erradicar a pobreza e a marginalização, reduzir desigualdades sociais e regionais,
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação (CF/1988, art. 3º, II a IV).

CESGRANRIO - Ass (FINEP)/Apoio Administrativo/2014

Para muitos teóricos, o Bem comum só se realiza no âmbito do Estado.


Nesse sentido, Bem comum é entendido como

a) o que se define por meio da Técnica Administrativa.

b) o que se determina exclusivamente por meio da Gestão Operacional.

c) o que se almeja alcançar em vista da realização pessoal.

d) o fim último da Administração Pública.

e) um objetivo secundário da Administração Pública.

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ADM PUBLICA 2014


00:14:20
Questão 59 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 26/09/2014

Análise das alternativas:

a) existe uma hierarquia entre a Administração Direta e a Administração


Indireta, já que a Administração Pública Indireta, ao representar o Estado,
descentraliza poderes e atribuições para a Administração Direta.

INCORRETO.

Entre administração direta e indireta não existe hierarquia, mas sim subordinação. A


hierarquia ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica. Por exemplo, o INSS não é
hierarquicamente inferior a União, mas sim subordinado a ela.

 
b)  os órgãos da Administração Indireta não são detentores originais das
competências que repassam à Administração Direta, já que esta não possui
a competência para a execução do serviço público.

INCORRETO.

Não é a Administração Indireta que repassa competências à Administração Direta, mas


o inverso. Além do mais, as formas de agir do Estado, dentre elas a de executar
serviços públicos, pode ocorrer tanto de forma centralizada (Administração Direta)
como de forma descentralizada (Administração Indireta).

c) o Estado brasileiro é centralizado ao trabalhar suas competências


originais, e, ao mesmo tempo, é descentralizado ao delegar atribuições à
Administração Indireta.

CORRETO.

Pela Administração Direta os serviços públicos são prestados pelo próprio ente
federado, ou seja, mesma pessoa jurídica (competência original). Já na Administração
Indireta ocorre a execução de serviços do próprio Estado por outras pessoas jurídicas,
por entidades (competência descentralizada).

d) as autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, enquanto as


sociedades de economia mista e as empresas públicas se enquadram no
conceito de pessoas jurídicas de direito público.

INCORRETO.

Toda autarquia é pessoa jurídica de direito público, enquanto as sociedades


de economia mista e as empresas públicas se enquadram no conceito de pessoas
jurídicas de direito privado.

e)  quando a Administração Indireta descentraliza competências para as


Autarquias e Empresas Públicas, há uma descentralização por outorga; e
quando os entes da Administração Indireta repassam atribuições para as
concessionárias e permissionárias de serviço público, há uma
descentralização por delegação.

INCORRETO.

A descentralização por serviços ou outorga se dá quando o Estado cria a entidade,


ocorrendo a transferência de TITULARIDADE e EXECUÇÃO da atividade objeto da
descentralização. Já quando o Estado transfere apenas a execução, está-se diante da
DELEGAÇÃO.
A resposta é a letra "C".

CESGRANRIO - Ana (FINEP)/Gestão e Planejamento/2014

Nas relações entre os Órgãos da Administração Direta e Entidades da Administração Indireta é


importante considerar que

a) existe uma hierarquia entre a Administração Direta e a Administração Indireta, já que a


Administração Pública Indireta, ao representar o Estado, descentraliza poderes e atribuições
para a Administração Direta.

b) os órgãos da Administração Indireta não são detentores originais das competências que
repassam à Administração Direta, já que esta não possui a competência para a execução do
serviço público.

c) o Estado brasileiro é centralizado ao trabalhar suas competências originais, e, ao mesmo


tempo, é descentralizado ao delegar atribuições à Administração Indireta.

d) as autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, enquanto as sociedades de economia


mista e as empresas públicas se enquadram no conceito de pessoas jurídicas de direito
público.

e) quando a Administração Indireta descentraliza competências para as Autarquias e Empresas


Públicas, há uma descentralização por outorga; e quando os entes da Administração Indireta
repassam atribuições para as concessionárias e permissionárias de serviço público, há uma
descentralização por delegação.

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00:14:29

Questão 61 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

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Adriel SáData de publicação do comentário: 01/10/2014

A resposta é a letra "A".


 
A questão trata do princípio da impessoalidade.
 
Como esclarece Lucas Rocha Furtado, o princípio da impessoalidade admite seu
exame sob os seguintes aspectos:

 Dever de isonomia por parte da Administração Pública;


 Dever de conformidade ao interesse público;
 Imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às
pessoas jurídicas em que atuam.

Nesse contexto, pode-se dizer que o princípio da impessoalidade, expresso na


CF, de 1988, e implícito na Lei Federal 9.784, de 1999, tem uma “tripla
formulação”, “três faces”.
 
Numa primeira visão, para parte da doutrina, a impessoalidade como
princípio significa que o administrador público só deve praticar atos voltados à
consecução do interesse público.
 
Em outra interessante acepção do princípio da impessoalidade, os atos e
provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os
pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o
funcionário.
 
Uma terceira face da impessoalidade pode ser encontrada no art. 37, inc.
II, da CF, por exemplo. Ao se exigir concurso público para o acesso aos cargos
públicos, o legislador prezou pelo mérito, sem criar discriminações benéficas ou
detrimentosas, em observância ao princípio da isonomia ou igualdade.
FEPESE - Tec MP (MPE SC)/2014
A Administração Pública deve manter-se numa posição de neutralidade em relação aos
administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas. Só pode fazer
discriminações que se justifiquem em razão do interesse coletivo, pois as gratuitas
caracterizam abuso de poder e desvio de finalidade, que são espécies do gênero
ilegalidade.

Este é o princípio da:

a) impessoalidade.

b) burocracia.

c) legalidade.

d) publicidade.

e) transparência.
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ADM PUBLICA 2014


00:15:15

Questão 65 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 01/10/2014

Na atividade centralizada há órgãos públicos, os quais, ao fim, darão conta das tarefas
de incumbência do Estado. A esta técnica administrativa tem se denominado
de desconcentração, a qual para Maria Sylvia Zanella Di Pietro deve ser entendida
como “uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de
competências dentro da mesma pessoa jurídica”.

A desconcentração, portanto, é uma técnica utilizada interna corporis, ou seja,


ocorrida no interior de uma pessoa jurídica. Com a desconcentração, surgem novas
áreas, repartições, todas desprovidas de personalidade jurídica.

 
Na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria pessoa jurídica,
certo? Ao contrário da desconcentração, NÃO HÁ na descentralização relação de
hierarquia ou de subordinação, o que existe é um laço de vinculação, de controle
finalístico ou de supervisão ministerial (na maior parte das vezes!).

Há uma característica comum em todos os tipos de descentralização de atividades


administrativas; no caso, o Estado atribui à outra pessoa, física ou jurídica, a
possibilidade de realizar algo. Na descentralização haverá pelos menos duas
pessoas envolvidas: o descentralizador e o descentralizado. Note que, na
desconcentração, não haverá a ampliação de titulares de atribuições, diversamente da
descentralização, em que novas pessoas se envolverão com as tarefas.

Portanto, alternativa correta letra "B".

VUNESP - Exec Pub (SAP SP)/2014

Assinale a alternativa correta com relação à diferença entre a descentralização e a


desconcentração.

a) Na descentralização, existe a combinação entre as estruturas governamentais da União,


Estados e Municípios, com vínculo hierárquico; na desconcentração, por sua vez, a atuação é
entre a União e os Municípios, com vínculo de subordinação.

b) A descentralização se verifica na atuação conjunta entre a União e os entes locais, Estados e


Municípios, com vínculo de hierarquia; na desconcentração, parte da responsabilidade da
União é repassada aos Estados e Municípios, sem vínculo de subordinação.

c) A descentralização se configura a partir de duas pessoas distintas, sejam particulares ou da


Administração Pública, sem vínculo de subordinação; na desconcentração, a regra é que seja a
mesma pessoa jurídica, unida pelo vínculo da hierarquia.
d) A descentralização se configura por meio de diversas combinações jurídicas, pública, privada
ou mista, com ou sem vínculo de subordinação; na desconcentração, ocorre a parceria entre o
público e o privado, sem vínculo de subordinação.

e) Na descentralização, atribui-se aos Estados e Municípios parte da responsabilidade da


União, com vínculo de subordinação; na desconcentração, os serviços públicos são
compartilhados entre os entes federativos, com vínculo de hierarquia.

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00:15:26

Questão 66 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 01/10/2014
A autarquia é uma entidade estatal da Administração Indireta, criada por lei,
com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios,
para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para
seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
 
Características Gerais

 Desempenha atividade típica: a expressão “típica” deve considerar o


momento atual. Proibição de criação de autarquia com a finalidade
essencial de exploração de atividade econômica.
 Criação e extinção por lei específica: a autarquia “nasce” com a lei,
enquanto as demais entidades da AI estão “autorizadas a nascer”.
Idêntica interpretação para o caso de extinção.
 Regime jurídico predominantemente público: aplica-se subsidiariamente
o direito privado.
 Foro competente para julgamento: Justiça Federal quando envolver
autarquias federais; Justiça Estadual quando envolver autarquias
estaduais e municipais.

A resposta é a letra "E".


VUNESP - Exec Pub (SAP SP)/2014
Com relação às características relativas às autarquias, é correto afirmar que

a) são criadas por decreto e originam-se na sociedade civil, com personalidade jurídica,
receitas e patrimônio próprios, com gestão administrativa e financeira compartilhada
com a Administração Pública.

b) são organizações criadas no âmbito da sociedade civil, com personalidade jurídica


própria, com receitas e patrimônio vinculados à Administração Pública, com gestão
administrativa e financeira descentralizada.

c) são criadas por Lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas vinculados à
Administração Pública, com gestão administrativa e financeira descentralizada.

d) se originam por Decretos e Leis, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas


vinculados à Administração Pública, com gestão administrativa e financeira
descentralizada.

e) são criadas por Lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitas próprios, para
executar serviços típicos da Administração Pública, com gestão administrativa e
financeira descentralizada.
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00:15:35

Questão 68 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 1

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

A questão não trata do princípio da publicidade, conforme gabarito da banca, mas sim
do princípio da impessoalidade.
 

O § 1º do art. 37 da CF/1988 é reconhecido pela doutrina como uma aplicação prática
do princípio da impessoalidade, quando afirma que a publicidade dos atos, programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

Assim, apesar de a banca ter considerado o gabarito a letra "A", o contexto refere-se
ao princípio da impessoalidade, ou seja, letra "B".

Pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar públicos seus atos,


conforme previsão legal.

A publicidade é um princípio democrático, republicano, que possibilita o controle do que a


Administração pratica.

A publicidade, apesar de não ser elemento de formação dos atos, constitui-


se requisito de sua moralidade e eficácia, entendida esta última como aptidão do ato
para produção dos seus efeitos.

VUNESP - Ana (DESENVOLVE)/Grupo 01/2014 (e mais 7 concursos)

Um cidadão atento aos princípios Constitucionais da Administração Pública se deparou, em via


pública, com o seguinte painel publicitário:

(Adaptado de um painel publicitário real)

 
Qual é o princípio da Administração Pública que foi desrespeitado e que foi notado por esse
cidadão?

a) Publicidade.

b) Impessoalidade.

c) Eficiência.

d) Moralidade.

e) Pessoalidade.

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00:15:45
Questão 70 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

De plano, vejamos como o art. 4º do Decreto-Lei 200/1967 conceitua Administração


Direta:

A administração federal compreende:

I - a administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura


administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

Percebe-se que a Administração Direta, no âmbito federal, restou identificada com o Poder
Executivo. Ocorre que a norma em referência tem de ser lida em comparação com a CF/1988,
mais precisamente do art. 37:
Art. 37. A administração pública direta  e indireta  de qualquer dos Poderes  da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:

(...)

Observe-se que, pela CF/1988, a Administração Direta se faz presente em todos os Poderes e


corresponde ao “conjunto de órgãos  que  integram as pessoas federativas, aos quais foi
atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas
do Estado” (por José dos Santos Carvalho Filho).

Na realidade, a Administração Direta corresponde a todos os órgãos, desprovidos de


personalidade, que sejam ligados à própria pessoa política, a qual, no caso federal, é a
União. Portanto, a Administração Direta é um conjunto de órgãos internos a cada um dos
Poderes Políticos da pessoa integrante da Federação, ou seja, a Administração Direta existe
em todos os Poderes.

Assim, temos com exemplos da Administração Direta:

a) Ministério da Educação, Secretaria Estadual da Educação e universidades


públicas.
b) Ministério da Saúde, Secretaria Municipal da Saúde, fundações públicas e
organizações sociais da área da saúde.
c) Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Econômico e empresas públicas.
d) Ministério da Cultura, Secretaria Municipal da Cultura, organizações sociais e
autarquias da área cultural.
e) Ministério da Educação, Secretaria Estadual da Cultura e Secretaria Municipal da
Saúde.

O gabarito é a letra "E".

VUNESP - Ana (DESENVOLVE)/Grupo 01/2014 (e mais 6 concursos)

Assinale a alternativa em que se apresentam, única e exclusivamente, exemplos da


Administração Pública direta.
a) Ministério da Educação, Secretaria Estadual da Educação e universidades públicas.

b) Ministério da Saúde, Secretaria Municipal da Saúde, fundações públicas e organizações


sociais da área da saúde.

c) Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico


e empresas públicas.

d) Ministério da Cultura, Secretaria Municipal da Cultura, organizações sociais e autarquias da


área cultural.

e) Ministério da Educação, Secretaria Estadual da Cultura e Secretaria Municipal da Saúde.

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00:15:54
Questão 72 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

O gabarito é a letra "B".

A questão trata, especificamente, dos institutos da desconcentração e


descentralização.

Na atividade centralizada há órgãos públicos, os quais, ao fim, darão conta das tarefas de


incumbência do Estado. A esta técnica administrativa tem se denominado
de desconcentração, a qual para Maria Sylvia Zanella Di Pietro deve ser entendida como
“uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro
da mesma pessoa jurídica”.
 

A desconcentração, portanto, é uma técnica utilizada interna corporis, ou seja, ocorrida


no interior de uma pessoa jurídica. Com a desconcentração, surgem novas áreas,
repartições, todas desprovidas de personalidade jurídica. 

As tarefas ou atividades são distribuídas de um centro para setores periféricos ou de


escalões superiores para escalões inferiores, dentro da pessoa jurídica (repartição
pública), que no caso, seria a Superintendência da Receita Federal.

Vimos que na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria pessoa jurídica. Ao


contrário da desconcentração, não há na descentralização relação de hierarquia ou de
subordinação; o que existe é um laço de vinculação, de controle de finalidade (finalístico)
ou de supervisão ministerial (na maior parte das vezes!).

Há uma característica comum em todos os tipos de descentralização de atividades


administrativas; no caso, o Estado atribui à outra pessoa, física ou jurídica, a possibilidade de
realizar algo. Com outras palavras, na descentralização haverá pelos menos duas pessoas
envolvidas: o descentralizador e o descentralizado. Note que, na desconcentração, não haverá
a ampliação de titulares de atribuições, diversamente da descentralização, em que novas
pessoas se envolverão com as tarefas.

VUNESP - Ana (DESENVOLVE)/Grupo 01/2014 (e mais 6 concursos)

A Superintendência da Receita Federal tem adotado delegacias regionais, nos Estados e


Municípios, entre outros motivos, para tornar mais eficiente a sua gestão. Esse tipo de prática
administrativa denomina-se

a) descentralização.

b) desconcentração.

c) efetividade.
d) eficácia.

e) delegação.

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00:16:03

Questão 74 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

A questão trata de um dos critérios de conceituação das autarquias, entidades


integrantes da Administração Indireta: as autarquias institucionais.

As autarquias institucionais são as autarquias criadas pelas pessoas políticas, para


o desempenho de atividades típicas destas pessoas, e descentralizadas por uma
questão de especialidade. Note que o critério utilizado para tais autarquias não é o
geográfico, mas sim o material (por tarefa), em uma espécie de especialização da
entidade.

Dentro do contexto das atividades típicas, o autor José dos Santos Carvalho Filho sugere
as seguintes categorias:

a) autarquias assistenciais: visam a promover auxílio a regiões menos desenvolvidas ou a


categorias sociais específicas, para o fim de diminuir as desigualdades regionais e sociais.
Exemplos: a SUDENE – Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste e a SUDAM –
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia;

b)  autarquias previdenciárias: voltadas para a atividade de previdência social oficial.


Exemplo: o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);

c)  autarquias culturais: dirigidas à educação e ao ensino. Exemplo:  USP, UNICAMP e


UNESP;

d)  autarquias profissionais (ou corporativas): incumbidas da inscrição de certos


profissionais e de fiscalização de suas atividades.  Exemplo: CRM (Conselho Regional de
Medicina) e CORECON (Conselho Regional de Economia). Registre-se que alguns
autores e o STJ costumam se referir aos Conselhos como autarquias  “sui generis”,
afinal desempenham atividade típica de Estado (poder de polícia), mas não se
vinculam a qualquer órgão ministerial.
Assim, o gabarito é a letra "D".

VUNESP - Ana (DESENVOLVE)/Grupo 01/2014 (e mais 6 concursos)

As universidades paulistas USP, UNICAMP e UNESP podem ser classificadas como

a) Autarquias, e fazem parte da administração pública direta.

b) Fundações, e fazem parte da administração pública indireta.

c) Fundações, e fazem parte da administração pública direta.

d) Autarquias, e fazem parte da administração pública indireta.

e) organizações sociais, e fazem parte da administração pública indireta.

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00:16:13
Questão 76 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

A Caixa Econômica Federal e os Correios são exemplos de empresas públicas.


Vejamos.

Com relação às empresas públicas, dispõe o Decreto-Lei 200/1967 (inc. II do art. 5º):

Entidade de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital


exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o
Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência
administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
O conceito, no entanto, tem algumas arestas a serem efetuadas. Vejamos:

1ª - É informado que as  empresas públicas “serão” criadas por lei. Atualmente, isso não está
correto, porque o art. 37, inc. XIX, da CF/88, dispõe que são apenas  autorizadas  por  lei;

2ª - Informa-se, ainda, que a entidade se destina tão só à exploração de atividade econômica,


como o caso da Caixa Econômica Federal. Entretanto, existem muitas empresas públicas que
prestam serviços públicos, como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a INFRAERO, o
METRÔ-SP, dentre outros.

Portanto, o gabarito é a letra "C".

VUNESP - Ana (DESENVOLVE)/Grupo 01/2014 (e mais 6 concursos)

A Caixa Econômica Federal e os Correios são exemplos de que tipo de organização?

a) Sociedades de economia mista.

b) Empresas de capital aberto.

c) Empresas públicas.

d) Organizações paraestatais.

e) Empresas privadas com capital público.

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00:16:27

Questão 79 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

Análise das informações:

(FALSA) Uma lei que reestruture a carreira de determinada categoria


de servidores públicos pode também dispor acerca da criação de uma
autarquia.
 
De acordo com a CF/1988, as autarquias são as únicas entidades da Administração Indireta que
“nascem” por Lei, ou, mais precisamente, por lei específica. Observe o disposto no inc. XIX do
art. 37 da Constituição:

Somente por lei específica  poderá ser  criada autarquia e  autorizada a


instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de
sua atuação.

Destaca-se que a lei é ESPECÍFICA de CRIAÇÃO da autarquia ou


de AUTORIZAÇÃO (também específica!) das demais entidades da Indireta. Ainda que o efeito
prático seja o mesmo, pois sempre se exige a lei, tem-se que, juridicamente, a lei que cria é
diferente da lei que autoriza.

(VERDADEIRA) O controle das entidades que compõem a


administração indireta da União é feito pela sistemática da supervisão
ministerial.
 
Na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria pessoa
jurídica. No entanto, ao contrário da desconcentração, não há na
descentralização relação de hierarquia ou de subordinação, o que existe é
um laço de vinculação, de controle finalístico ou de supervisão
ministerial (na maior parte das vezes!).

(FALSA) As autarquias podem ter personalidade jurídica de direito


privado.
 
Sobre o tema, vejamos a definição constante no Decreto-Lei 200/1967 (inc. I
do art. 5º):

Um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e


receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que
requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.

A definição é de 1967, mas é razoável. Todavia, omitiu-se a natureza da personalidade, que é


de Direito Público. E não poderia ser diferente, porque as autarquias desempenham
atividades exclusivas do Estado, sendo a personalidade de Direito Público a garantia de
tratamento diferenciado.

(VERDADEIRA) As autarquias têm prerrogativas típicas de pessoas


jurídicas de direito público, entre as quais se inclui a de serem seus
débitos apurados judicialmente, executados pelo sistema de
precatórios.
 
A seguir, uma síntese das principais prerrogativas extensíveis às autarquias e às
fundações públicas (de Direito Público):

 Imunidade tributária recíproca: não precisam pagar impostos (não é


qualquer tributo, cuidado!) sobre o patrimônio, renda e serviços, relativamente
às finalidades essenciais ou às que dela decorram. Por exemplo: autarquias não
pagam IPTU de seus imóveis (ainda que alugados a terceiros);
 Bens públicos não sujeitos à usucapião: qualquer bem público (especial,
uso comum ou dominial) não está sujeito à aquisição prescritiva, ou seja, em
razão do tempo de permanência;
 As dívidas passivas (crédito em favor de terceiros) prescrevem em cinco anos;
 As dívidas ativas (crédito em favor do Estado) têm execução por um processo
especial – Lei 6.830/1980;
 Os bens públicos são impenhoráveis, logo, o pagamento das dívidas
passivas será feito mediante sistema de precatórios,a não ser que os débitos
sejam de pequeno valor (dispensam, nesse caso, a inscrição em precatórios);
 Os prazos nos processos no Judiciário são diferenciados: dobro para
recorrer e quádruplo para contestar;
 Sujeitas ao duplo grau de jurisdição: se uma autarquia perde o processo
em juízo singular, não precisa interpor recurso, porque o processo sobe,
imediatamente, para o Tribunal competente (é o que se denomina de reexame
necessário). No entanto, nem sempre isso ocorrerá imediatamente, pois,
dependendo do valor (até 60 salários mínimos) e da existência de jurisprudência
do STF (Plenário) ou Súmula de Tribunal Superior, se a autarquia pretender o
reexame da matéria deverá interpor o recurso (leia-se: voluntário).     

Assim, o gabarito é a letra "C" (F, V, F, V).


VUNESP - Aud (DESENVOLVE)/2014
Analise as informações a seguir, com relação ao regramento e à natureza jurídica da
administração pública, classificando- as como (V) verdadeira ou (F) Falsa.

( ) Uma lei que reestruture a carreira de determinada categoria de servidores públicos


pode também dispor acerca da criação de uma autarquia.

( ) O controle das entidades que compõem a administração indireta da União é feito pela
sistemática da supervisão ministerial.

( ) As autarquias podem ter personalidade jurídica de direito privado.

( ) As autarquias têm prerrogativas típicas de pessoas jurídicas de direito público, entre


as quais se inclui a de serem seus débitos apurados judicialmente, executados pelo
sistema de precatórios.

A classificação correta, de cima para baixo, é:

a) V, V, V, V.

b) V, F, V, F.

c) F, V, F, V.

d) F, V, V, V.

e) F, F, F, V.
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ADM PUBLICA 2014


00:16:36

Questão 81 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 10/10/2014

Análise das alternativas:


a) o poder de polícia somente pode ser exercido de maneira discricionária.

INCORRETO.

Nem sempre a medida de polícia é exercício de poder discricionário, pois há casos em


que a Administração apenas concretiza o texto da lei ao atuar; p. ex, o Código de
Edificações impõe a fiscalização sobre seu cumprimento e a aplicação de sanções.

b)  o poder disciplinar caracteriza-se pela discricionariedade, podendo a


administração escolher entre aplicar ou não sanções ante a falta praticada
pelo servidor.

INCORRETO.

Quanto à discricionariedade, boa parte da doutrina entende que o exercício do poder


disciplinar seria essencialmente discricionário, sobretudo por que as sanções disciplinares não
são tão “delineadas”, isto é, tão tipificadas quanto no Direito Penal. Todavia, estamos diante de
uma “pseudo” discricionariedade no exercício do poder disciplinar, pois tal discricionariedade é
reduzida pelo dever que tem as autoridades de determinar a apuração de eventuais infrações
cometidas por seus subordinados.

No entanto, verificada a conduta que constitua, ainda que potencialmente, uma possível


infração, não pode a autoridade se furtar da devida apuração, para que, sendo o caso,
seja aplicada a pena devida ao infrator. Ressalta-se que a não apuração de uma infração da
qual uma autoridade tenha conhecimento poderá implicar a responsabilidade de tal
administrador, pelo que se extrai do art. 320 do Código Penal, que considera crime:

Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar


subordinado que  cometeu infração  no exercício do cargo, ou, quando lhe falte
competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente  (...).

Fica claro que, caso a autoridade tenha conhecimento de infração cometida por seus
subordinados, deverá determinar sua apuração, sob pena de ser
também responsabilizada pela infração que não fora apurada. É vinculada a atuação da
autoridade no que diz respeito à apuração.
c) uma empresa pública estadual está ligada a um Estado-membro por uma
relação de subordinação decorrente da hierarquia.

INCORRETO.

Na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria pessoa jurídica. No


entanto, ao contrário da desconcentração, não há na descentralização (o caso da
alternativa) relação de hierarquia ou de subordinação; o que existe é um laço
de vinculação, de controle finalístico ou de supervisão ministerial (na maior parte das
vezes!).

d) no exercício do poder regulamentar, a administração não pode criar


direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas, devendo limitar-se a
estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida.

CORRETO.

Não há como o legislador prever todas as soluções a serem adotadas, em face das
situações reais enfrentadas pela Administração Pública. Logo, incumbe à
Administração complementar as leis, criando os mecanismos para o efetivo alcance dos
objetivos do Estado (ligados ao interesse público, lembre-se!). Essa é a principal
característica do poder regulamentar, o qual pode ser entendido como a prerrogativa
dada à Administração Pública, mais precisamente ao chefe do Executivo, de editar atos
gerais para detalhar, esmiuçar as leis e, por conseguinte, permitir sua efetiva
concretização.

Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o exercício do poder regulamentar pode ensejar
abusos por parte da Administração, a qual poderia inovar no ordenamento jurídico e,
portanto, descumprir o basilar princípio da legalidade. De fato, atos regulamentares
não são instrumentos que devam trazer novidades para o Direito, de modo geral.

e)  uma autarquia estadual está ligada a um Estado-membro por uma


relação de subordinação decorrente da hierarquia.

INCORRETO.

Como já afirmado, na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria


pessoa jurídica. No entanto, ao contrário da desconcentração, não há na
descentralização (o caso da alternativa) relação de hierarquia ou de subordinação; o
que existe é um laço de vinculação, de controle finalístico ou de supervisão
ministerial (na maior parte das vezes!).

O gabarito é a letra "D".

VUNESP - Aud (DESENVOLVE)/2014

Quanto aos poderes dos administradores públicos, pode-se afirmar que

a) o poder de polícia somente pode ser exercido de maneira discricionária.

b) o poder disciplinar caracteriza-se pela discricionariedade, podendo a administração escolher


entre aplicar ou não sanções ante a falta praticada pelo servidor.

c) uma empresa pública estadual está ligada a um Estado -membro por uma relação de
subordinação decorrente da hierarquia.

d) no exercício do poder regulamentar, a administração não pode criar direitos, obrigações,


proibições, medidas punitivas, devendo limitar-se a estabelecer normas sobre a forma como a
lei vai ser cumprida.

e) uma autarquia estadual está ligada a um Estado-membro por uma relação de subordinação
decorrente da hierarquia.

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00:16:45

Questão 83 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 2

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Adriel SáData de publicação do comentário: 29/10/2014

As diferenças fundamentais entre a desconcentração e a descentralização podem assim ser


sintetizadas:

DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

- Técnica administrativa - Distribuição de competência


- Ocorre no interior de UMA só Pessoa Jurídica - Existe MAIS de UMA pessoa jurídica OU FÍSICA

Em suma, temos:

Desconcentração:

Distribuição interna de competências  dentro da mesma pessoa jurídica. As tarefas


ou atividades são distribuídas de um centro para setores periféricos ou de escalões
superiores para escalões inferiores. Técnica Administrativa.

Descentralização:

É o deslocamento, distribuição ou transferência da prestação do serviço para a


Administração Indireta ou para um particular. Nesse caso, não há relação de
hierarquia ou de subordinação, existindo apenas a vinculação, o controle de
finalidade ou a supervisão ministerial.

Assim, a resposta é a letra "D".

CESPE - TJ (TJ CE)/Técnico-Administrativa/"Sem Especialidade"/2014

No que se refere à desconcentração e descentralização, assinale a opção correta.

a) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas jurídicas.

b) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa a uma


pessoa física.

c) A desconcentração refere-se à repartição de funções entre órgãos de diferentes hierarquias


da administração pública.
d) A descentralização pode ocorrer, em algumas situações, mediante a transferência de
competências da administração pública para fundações.

e) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências da


administração pública a pessoas jurídicas de direito público.

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00:17:00

Questão 86 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
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Adriel SáData de publicação do comentário: 10/11/2014

Vejamos cada uma das espécies de atos administrativos apresentados pela questão.

- Admissão: é o ato vinculado pelo qual o Poder Público defere ao interessado uma


atividade de seu interesse, tal como no ingresso em instituição de ensino público, após
a aprovação em exame vestibular. Por ser ato vinculado, a admissão não pode ser
negada a alguém que tenha direito a ela. É um ato negocial.

- Licença: é ato vinculado e definitivo, não podendo, em regra, ser revogada. Só em


condições excepcionais, a licença poderá ser revogada (licença para obra de construção ainda
não iniciada). É um ato negocial.

- Autorização: tem por objeto o uso de bens públicos, prestação de serviços de


utilidade pública ou atividade material. É unilateral, precário e discricionário.

- Visto: é o ato administrativo unilateral pelo qual a autoridade competente atesta a


legitimidade formal de outro ato jurídico. Não significa concordância com o seu
conteúdo, razão pela qual é incluído entre os atos de conhecimento, que são meros
atos administrativos e não encerram manifestações de vontade. 

- Aprovação: por intermédio da aprovação, a Administração dá a possibilidade de


alguém praticar certo ato ou concorda com algum que já fora praticado. Pode, então,
ser prévia ou a posteriori. É ato discricionário e se refere tanto ao exame de
legalidade, quanto da conveniência e oportunidade da prática de um ato. É um ato
negocial.

Gabarito: letra "C".

CESPE - AJ (TJ CE)/Técnico-Administrativa/Administração/2014


O ato administrativo unilateral, precário e discricionário utilizado pela administração pública
para facultar a alguém a prática de uma atividade ou o uso de um bem é

a) a admissão.

b) a licença.

c) a autorização.

d) o visto.

e) a aprovação.

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00:17:09
Questão 88 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

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Adriel SáData de publicação do comentário: 10/11/2014

Conforme os §§ 1º e 2º do art. 2º da Lei 11.079/2004, destacam-se duas modalidades


de PPPs: a patrocinada e a administrativa.

A concessão patrocinada, conforme definição do § 1º do artigo 2º, é a concessão


de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários,
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. 

O § 3º do art. 10 da Lei nº 11.079/2004 determina que essa contraprestação da


Administração Pública não poderá ser superior a 70% (setenta por cento) da
remuneração do parceiro privado, salvo se houver autorização legislativa específica.
 

A concessão administrativa, conforme definição do § 2º do artigo 2º, é o contrato


de prestação de serviços dos quais Administração Pública é a usuária direta ou
indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. 

Assim, temos:

A modalidade patrocinada tem a seguinte característica


a) a amortização e a remuneração são integralmente pagas ou financiadas pela
Administração Pública.
b) a amortização e a remuneração são viabilizadas pela cobrança de tarifas dos
usuários e de subsídio público.
c) a infraestrutura é construída apenas com recursos públicos.
d) a remuneração é financiada pelo patrocínio de ações de marketing de empresas
estatais.
e) a amortização e a remuneração são assumidas pelo ente privado ou
patrocinadores e financiadores internacionais.

Gabarito: letra "B".

FGV - TSE (DPE RJ)/Administração/2014

As parcerias público-privadas ou PPP são caracterizadas como contratos de concessão em que


o parceiro privado faz investimentos em infraestrutura para prestação de um serviço que não
apresente autossustentação econômico-financeira, podendo ser patrocinada ou
administrativa. A modalidade patrocinada tem a seguinte característica

a) a amortização e a remuneração são integralmente pagas ou financiadas pela Administração


Pública.

b) a amortização e a remuneração são viabilizadas pela cobrança de tarifas dos usuários e de


subsídio público.
c) a infraestrutura é construída apenas com recursos públicos.

d) a remuneração é financiada pelo patrocínio de ações de marketing de empresas estatais.

e) a amortização e a remuneração são assumidas pelo ente privado ou patrocinadores e


financiadores internacionais.

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00:17:19

Questão 90 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 01/12/2014
A resposta é a letra "C". Vejamos.
 
O princípio da legalidade é da essência do Estado de Direito e, por
isso, fundamental para o Direito Administrativo, já que este nasce com aquele.
É fruto da necessária submissão do Estado à Lei. Consagra a ideia de que
por meio da norma geral, abstrata e, portanto, impessoal, editada pelo Poder
Legislativo, a atuação da Administração objetiva a concretização da vontade
geral (art. 1º, parágrafo único, da CF/1988).
 
De acordo com a acepção doutrinária clássica do princípio da
legalidade, a Administração Pública só pode fazer aquilo que a norma
determina, permite, autoriza, de modo expresso ou implícito.
 
De acordo com Lucas Rocha Furtado, o princípio da impessoalidade admite
seu exame sob os seguintes aspectos:

 Dever de isonomia por parte da Administração Pública;


 Dever de conformidade ao interesse público;
 Imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às
pessoas jurídicas em que atuam.

FGV - TNM (AL BA)/Administrativa/2014


Fazer somente o que a lei permite e não estabelecer privilégios a pessoas, beneficiando
algumas em detrimentos de outras, referem-se, respectivamente, aos seguintes
princípios:

a) Legalidade e Publicidade.

b) Legitimidade e Moralidade.

c) Legalidade e Impessoalidade.

d) Moralidade e Legalidade.

e) Legalidade e Legitimidade.
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00:17:34

Questão 91 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 01/12/2014

A resposta é a letra "A".

A administração descentralizada é a Administração Indireta, que por eliminação,


alcança apenas a alternativa "A", já que as demais se enquadram no conceito da
Administração Direta.

 
A Administração Direta corresponde a todos os órgãos, desprovidos de
personalidade, que sejam ligados à própria pessoa política, a qual, no caso federal, é a
União. Portanto, a Administração Direta é um conjunto de órgãos internos a cada um dos
Poderes Políticos da pessoa integrante da Federação, ou seja, a Administração Direta existe
em todos os Poderes.

Por fim, a Administração Indireta é composta por entidades administrativas, todas


dotadas de personalidade jurídica própria.

Nos termos da CF/1988 (inc. XIX do art. 37), a Administração descentralizada do Estado é
composta por: autarquias, sociedades de economia mista, empresas
públicas e fundações públicas. Acrescenta-se que, com a Lei nº 11.107/2005 (Lei dos
Consórcios Públicos), o inc. IV do art. 41 do Código Civil de 2002 foi alterado, para inserir, ao
lado das autarquias, as associações públicas. Estas são pessoas jurídicas de Direito
Público interno integrantes da Administração Indireta de todos os entes políticos
eventualmente consorciados.

O Banco Central do Brasil é uma autarquia administrativa.

FGV - TNM (AL BA)/Administrativa/2014

Assinale a opção que indica o órgão que exerce atividade enquadrada no conceito de
administração descentralizada.

a) Banco Central do Brasil

b) Secretaria do Tesouro Nacional

c) Controladoria Geral da União

d) Receita Federal do Brasil


e) Ministério da Saúde

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00:14:38

Questão 63 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 01/10/2014

Análise das alternativas:

a) Os órgãos da Administração Pública podem ter natureza jurídica de


direito público ou privado.

INCORRETA.

São as entidades administrativas da Administração Indireta que podem ter natureza


jurídica de direito público ou privado. Nos termos da CF/1988 (inciso XIX do art. 37), a
Administração descentralizada do Estado é composta por: autarquias, sociedades de
economia mista, empresas públicas e fundações públicas.

b)  A desconcentração administrativa provoca a criação de entidades com


personalidade jurídica de direito público.

INCORRETA.

A desconcentração é a distribuição interna de competências dentro da mesma pessoa


jurídica. As tarefas ou atividades são distribuídas de um centro para setores periféricos
ou de escalões superiores para escalões inferiores. Com a desconcentração, surgem
novas áreas, repartições, todas desprovidas de personalidade jurídica. 

c) A Administração Pública Indireta, face à vinculação administrativa, se


submete ao controle finalístico ou ministerial.

CORRETA.

Vimos que na desconcentração, há repartição de funções dentro da própria pessoa


jurídica. Ao contrário da desconcentração, NÃO HÁ na descentralização relação de
hierarquia ou de subordinação, o que existe é um laço de vinculação, de controle de
finalidade (finalístico) ou de supervisão ministerial (na maior parte das vezes!).

d) A Administração Pública Direta se estrutura através da descentralização


administrativa, não admitindo, portanto, controle hierárquico.

INCORRETA.

Na atividade centralizada há órgãos públicos, os quais, ao fim, darão conta das tarefas


de incumbência do Estado. A Administração Pública Direta se estrutura pela técnica
denominada desconcentração, a qual para Maria Sylvia Zanella Di Pietro deve ser
entendida como “uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição
de competências dentro da mesma pessoa jurídica”.

e)  A Administração Pública Indireta se compõe somente de entidades que


podem ter natureza jurídica de direito público, como uma Autarquia, ou
direito privado, como uma Sociedade de Economia Mista.

INCORRETA.

Nos termos da CF/1988 (inciso XIX do art. 37), a Administração Indireta do Estado é
composta por: autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e
fundações públicas.

A resposta é a letra "C".

FEPESE - Ana MP (MPE SC)/2014 (e mais 8 concursos)

Assinale a alternativa correta.

a) Os órgãos da Administração Pública podem ter natureza jurídica de direito público ou


privado.
b) A desconcentração administrativa provoca a criação de entidades com personalidade
jurídica de direito público.

c) A Administração Pública Indireta, face à vinculação administrativa, se submete ao controle


finalístico ou ministerial.

d) A Administração Pública Direta se estrutura através da descentralização administrativa, não


admitindo, portanto, controle hierárquico.

e) A Administração Pública Indireta se compõe somente de entidades que podem ter natureza
jurídica de direito público, como uma Autarquia, ou direito privado, como uma Sociedade de
Economia Mista.

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00:18:02

Questão 92 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública


 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 01/12/2014

De plano, vejamos como o art. 4º do Decreto-Lei 200/1967 conceitua Administração


Direta:

A administração federal compreende:

I - a administração direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura


administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

Percebe-se que a Administração Direta, no âmbito federal, restou identificada com o Poder
Executivo. Ocorre que a norma em referência tem de ser lida em comparação com a CF/1988,
mais precisamente do art. 37:

Art. 37. A administração pública direta  e indireta  de qualquer dos Poderes  da


União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:

(...)

Observe-se que, pela CF/1988, a Administração Direta se faz presente em todos os Poderes e


corresponde ao “conjunto de  órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi
atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas
do Estado” (por José dos Santos Carvalho Filho).

A Administração Indireta é composta por entidades administrativas, todas dotadas


de personalidade jurídica própria.

Nos termos da CF/1988 (inc. XIX do art. 37), a Administração descentralizada do Estado é
composta por: autarquias, sociedades de economia mista, empresas
públicas e fundações públicas. Acrescenta-se que, com a Lei nº 11.107/2005 (Lei dos
Consórcios Públicos), o inc. IV do art. 41 do Código Civil de 2002 foi alterado, para inserir, ao
lado das autarquias, as associações públicas. Estas são pessoas jurídicas de Direito
Público interno integrantes da Administração Indireta de todos os entes políticos
eventualmente consorciados.

Portanto, a resposta é a letra "E".

FGV - TNM (AL BA)/Administrativa/2014

Assinale a opção que indica os órgãos que integram, respectivamente, a estrutura da


administração direta e a da indireta.

a) Secretaria de Orçamento e Finanças e Secretaria Federal de Controle

b) Ministério da Justiça e Advocacia Geral da União

c) Assembleia Legislativa da Bahia e Secretaria Estadual de Saúde

d) Ministério da Educação e Procuradoria Geral da República


e) Ministério da Fazenda e Banco do Brasil

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00:18:08

Questão 93 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 23/04/2015

A resposta é a letra "B".

O Estado possui três elementos constitutivos, sendo que a falta de qualquer um desses
elementos descaracteriza a formação do Estado: povo, território e soberania.

Povo é a população do Estado, considerada sob o aspecto puramente jurídico, é o grupo


humano encarado na sua integração numa ordem estatal determinada, é o conjunto de
indivíduos sujeitos às mesmas leis, são os súditos, os cidadãos de um mesmo Estado
(AZAMBUJA, 1997).

Faz-se necessário diferenciar povo de nação. Nação é um grupo de indivíduos que se sentem
unidos pela origem comum, pelos interesses comuns e, principalmente, por ideais e aspirações
comuns. Povo é uma entidade jurídica; nação é uma entidade moral no sentido rigoroso da
palavra. Nação é muita coisa mais do que povo, é uma comunidade de consciências, unidas por
um sentimento complexo, indefinível e poderosíssimo: o patriotismo (AZAMBUJA, 1997).

O território é a base física, a porção do globo por ele ocupada, que serve de limite à sua
jurisdição e lhe fornece recursos materiais. O território é o país propriamente dito, e,
portanto, país não se confunde com povo ou nação, e não é sinônimo de Estado, do qual
constitui apenas um elemento (AZAMBUJA, 1997). Ainda, complementa Kelsen (2000) que “A
unidade do território de Estado e, portanto, a unidade territorial do Estado, é uma unidade
jurídica, não geográfica ou natural. Porque o território do Estado, na verdade, nada mais é que
a esfera territorial de validade da ordem jurídica chamada Estado”. Daí o erro da alternativa
"B".

A soberania encontra-se vinculada ao território, transportando a compreensão de ordem


interna, com poder de impor determinações e condições, isto é, regulamentar a ordem social
interna.

A afirmação de que a soberania é uma qualidade essencial do Estado significa que o Estado é
uma autoridade suprema. A “autoridade” costuma ser definida como o direito ou poder de
emitir comandos obrigatórios. O poder efetivo de forçar os outros a certa conduta não basta
para constituir uma autoridade.
 

Gabarito: letra "B".

AZAMBUJA, D..  Teoria geral do estado.  36 ed. São Paulo: Globo, 1997.

MALUF, S..  Teoria Geral do Estado.  São Paulo: Saraiva, 1998.

KELSEN, H..  Teoria geral do direito e do estado.  Tradução: Luis Carlos Borges. 3ª ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.

CONSULPLAN - Adm (MAPA)/2014

De acordo com a doutrina pátria, o Estado possui elementos estruturantes. Em relação aos
referidos elementos, marque a afirmativa INCORRETA.

a) Território é o limite espacial no qual o Estado exerce de modo efetivo e exclusivo o poder de
império sobre as pessoas e bens.

b) O território nacional, que constitui-se na porção geográfica de domínio estatal, é formado


tão somente pelo solo, subsolo e espaço aéreo correspondente.

c) Nos limites éticos e de convivência, compreendida na noção de bem comum, o poder


soberano pode, facultativamente, usar da coação para impor suas decisões.

d) Povo é o conjunto de indivíduos que, estabelecendo um vínculo jurídico de caráter


permanente com o Estado, participa da vontade estatal, bem como do exercício do poder
soberano.

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00:18:13

Questão 94 de 366
Matéria: Administração Pública
Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública
 
 
 
 
 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        


Adriel SáData de publicação do comentário: 23/04/2015

a) Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado é considerado um


subprincípio, e se refere à indisponibilidade dos bens públicos de uso comum do
povo em contratos junto a particulares.
INCORRETO.
 
O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado é princípio básico, e
não subprincípio. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o regime jurídico-
administrativo é construído, fundamentalmente, em dois princípios básicos, dos quais os
demais decorrem: o da supremacia do interesse público sobre o particular
(prerrogativas) e o da indisponibilidade do interesse público (restrições).
 
O princípio da supremacia do interesse público, metaforicamente, significa que a
Administração Pública  é colocada em  posição vertical
(diferenciada)  quando  comparada  aos particulares. No caso de confronto entre o
interesse individual e o público, este é que, em regra, prevalecerá, tendo em conta ser
mais amplo. Ou de outra forma: o grupo (o coletivo) é mais importante do que o
indivíduo. 
 
b) Princípio da Motivação e o Princípio da Publicidade podem ser mitigados,
tornando-se, portanto, prescindíveis nos atos discricionários, justamente em
respeito à margem de conveniência e discricionariedade do administrador.
INCORRETO.
 
Qualquer princípio pode ser mitigado, pois não são absolutos. O ato discricionário
reflete um maior ou menor grau de liberdade de ação. Quando há certa liberdade para o
agente, o ato é discricionário. Quando a liberdade não existe, o ato é dito vinculado ou
regrado. No entanto, incorreto dizer que esses princípios são prescindíveis. A
Administração tem o dever de motivar seus atos, sejam eles discricionários,
sejam vinculados. Ainda, a publicidade, apesar de não ser elemento de formação dos
atos, constitui-se requisito de sua moralidade e eficácia.

c) Princípio da Impessoalidade, totalmente desvinculado do Princípio da


Legalidade, condiciona muitas vezes a utilização de costumes políticos, ainda
meramente regionais, desde que, com isso, haja uma redução dos gastos públicos.
INCORRETO.
 
O princípio da impessoalidade admite seu exame sob os seguintes aspectos:

 Dever de isonomia por parte da Administração Pública;


 Dever de conformidade ao interesse público;
 Imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às pessoas
jurídicas em que atuam.

Logo, não há relação com condicionamento de utilização de costumes políticos. Muito


pelo contrário, um costume político bem combatido pelo princípio da impessoalidade se
refere à contraposição ao nepotismo. Além disso, princípios  fazem parte da  genética
(DNA) das leis, sendo interdependentes entre si.
 
d) Princípio da Legalidade pode ser considerado como específico do Estado de
Direito, uma vez que o qualifica e dá identidade própria. Consagrando-se, assim, a
ideia de que a administração pública só pode ser exercida na conformidade da lei.
CORRETO.
 
O princípio da legalidade é da essência do Estado de Direito e, por
isso, fundamental para o Direito Administrativo, já que este nasce com aquele. É fruto
da necessária submissão do Estado à Lei. Consagra a ideia de que por meio da norma
geral, abstrata e, portanto, impessoal, editada pelo Poder Legislativo, a atuação da
Administração objetiva a concretização da vontade geral (art. 1º, parágrafo único, da
CF/1988).
 
De acordo com a acepção doutrinária clássica do princípio da
legalidade, a Administração Pública só pode fazer aquilo que a norma determina,
permite, autoriza, de modo expresso ou implícito.
Gabarito: letra "D".
CONSULPLAN - Adm (MAPA)/2014
Os princípios que norteiam a administração pública são regras básicas que servem de
interpretação das demais normas jurídicas. Em relação aos princípios que norteiam a
administração pública, é correto afirmar que o

a) Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o Privado é considerado um


subprincípio, e se refere à indisponibilidade dos bens públicos de uso comum do povo
em contratos junto a particulares.

b) Princípio da Motivação e o Princípio da Publicidade podem ser mitigados, tornando-


se, portanto, prescindíveis nos atos discricionários, justamente em respeito à margem de
conveniência e discricionariedade do administrador.

c) Princípio da Impessoalidade, totalmente desvinculado do Princípio da Legalidade,


condiciona muitas vezes a utilização de costumes políticos, ainda meramente regionais,
desde que, com isso, haja uma redução dos gastos públicos.

d) Princípio da Legalidade pode ser considerado como específico do Estado de Direito,


uma vez que o qualifica e dá identidade própria. Consagrando-se, assim, a ideia de que a
administração pública só pode ser exercida na conformidade da lei.
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00:18:20

Questão 95 de 366
Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

Para o Direito Administrativo, prescrição, preclusão e decadência são institutos distintos.

A prescrição seria, em síntese, a extinção do direito de ação em razão da inércia do seu titular
pelo decurso de determinado lapso temporal. na prescrição, o que se extingue é a ação e não
propriamente o direito.

A decadência, por sua vez, é a extinção do próprio direito, pelo escoamento do prazo
estabelecido para seu devido exercício. É por isso que os prazos prescricionais interrompem-se
e suspendem-se, enquanto os decadenciais não. 

A preclusão refere-se à ausência de ato dentro de um prazo previsto.

Vejamos nas palavras de Maria Helena Diniz a distinção entre os três conceitos:

A preclusão não se confunde com a prescrição ou com a decadência. A decadência é um prazo


estabelecido pela norma para exercício de um direito. Não usado dentro do prazo, ter-se-á a
extinção do direito. A prescrição é um prazo dentro do qual se pode ajuizar a ação. Se o não for
a ação prescreve, embora o direito desmunido de ação exista, sendo, todavia, em termos
práticos, muito difícil prosperar a pretensão. Já a preclusão deriva do fato de não haver a
prática de um ato, no prazo em que ele deveria ser realizado, não sendo alusivo à existência ou
a inexistência de um direito, mas sim às faculdades processuais.

Gabarito: ERRADO.

DINIZ, M. H.. Curso de Direito Civil.  Ed. Saraiva: São Paulo, 2001.

CESPE - ERSTA (ANTAQ)/Economico-Financeira/2014

Com relação aos recursos de administração, ao controle da atividade financeira do Estado, à lei
de improbidade administrativa e à prescrição administrativa, julgue o item subsecutivo.

Na espécie preclusão administrativa, incluem-se a prescrição administrativa e a decadência.

Certo

Errado

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00:18:25
Questão 96 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

O item está CERTO.

O fundamento do recurso administrativo está na logica existente de hierarquia na estrutura


administrativa. Ou seja, é o direito de petição que possibilita ao administrado insurgir-se
contra a decisão de uma autoridade administrativa, dirigindo um recurso a seu superior
hierárquico. Assim, não inicia um processo, mas busca rever uma decisão administrativa de um
processo já existente.

Na esfera federal, O artigo 58 da Lei n. 9784/99 afirma que têm legitimidade para interpor
recurso administrativo:
 

- os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;

- aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;

- as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

- os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.

Gabarito: CERTO.

CESPE - ERSTA (ANTAQ)/Economico-Financeira/2014 (e mais 1 concurso)

Com relação aos recursos de administração, ao controle da atividade financeira do Estado, à lei
de improbidade administrativa e à prescrição administrativa, julgue o item subsecutivo.

O recurso administrativo é uma forma de petição inadequada para iniciar processos de


interesses do administrado, nos casos em que se requeira da administração a concessão de
direitos de natureza personalíssima.

Certo

Errado

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00:18:30

Questão 97 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

O item está CERTO.

A reclamação administrativa é o instrumento de previsão constitucional (alínea “l” do inc. I do


art. 102 da CF/1988) utilizado para preservação da competência e garantia da autoridade das
decisões do STF. 

 
A representação administrativa é o instrumento que consiste em levar ao conhecimento da
autoridade hierarquicamente superior constituída, desvios éticos ou conduta de agente
público.

O pedido de reconsideração funciona como um juízo de retratação por parte do responsável


pela decisão inicial. É como se desse à autoridade uma oportunidade de repensar a matéria
decidida. Caso conclua que é necessária a reformulação da decisão anterior, poderá assim
proceder, evitando-se um retrabalho pela autoridade hierárquica, e, assim, dando-se
aplicabilidade ao princípio da eficiência. 

Gabarito: CERTO.

CESPE - ERSTA (ANTAQ)/Economico-Financeira/2014 (e mais 1 concurso)

Julgue o item abaixo, acerca de pedido de reconsideração, de representação e de reclamação


administrativas.

Reclamação administrativa, representação administrativa e pedido de reconsideração são


petições que podem provocar reforma de decisões ou atos produzidos pelos tribunais de
contas.

Certo

Errado

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00:18:35

Questão 98 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

O item está ERRADO.

Decorrente do poder de autotutela da Administração, o controle administrativo faculta


à Administração rever seus próprios atos, por iniciativa própria ou quando
provocada.

Segundo lecionam José dos Santos Carvalho Filho e Diógenes Gasparini, o controle
administrativo é o exercido com os fins de confirmar, rever ou alterar condutas
internas, tendo em vista aspectos de legalidade ou de conveniência para a
Administração. Assim, trata-se de controle interno, porque controlador e controlado
pertencem à mesma organização. Logo, é exercido por todos os Poderes.

Gabarito: ERRADO.

CESPE - TRSTA (ANTAQ)/2014

Em relação ao controle na administração pública, julgue o próximo item.

O controle administrativo, que visa verificar a conveniência dos atos administrativos, é


exercido de forma exclusiva pelo Poder Executivo.

Certo

Errado

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00:18:41

Questão 99 de 366
Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

Justificativa da banca para anulação do item: "A utilização do termo "não considera"
prejudicou o julgamento objetivo do item. Por esse motivo, opta-se pela sua anulação". 

O gabarito CERTO preliminarmente divulgado tem como base nas palavras de Hely Lopes
Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro, 18ª edição, 1993, p. 598/599):

Controle legislativo ou parlamentar é o exercido pelos órgãos legislativos (Congresso Nacional,


Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) ou por comissões parlamentares sobre
determinados atos do Executivo na dupla linha da legalidade e da conveniência pública, pelo
quê caracteriza-se, como um controle eminentemente político, indiferente aos direitos
individuais dos administrados, mas objetivando os superiores interesses do Estado e da
comunidade...

Gabarito: anulado.

CESPE - TRSTA (ANTAQ)/2014

Em relação ao controle na administração pública, julgue o próximo item.

No exercício do controle parlamentar, o agente público atua sem considerar os direitos


individuais dos administrados.
Certo

Errado

Esta questão foi anulada.

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ADM PUBLICA 2014


00:18:45

Questão 100 de 366

Matéria: Administração Pública

Assunto: Organização do Estado e da Administração Pública

 
 

Comentário do ProfessorClassifique este comentário:        

Adriel SáData de publicação do comentário: 25/04/2015

O item está ERRADO.

As comissões parlamentares de inquérito - CPI são parte integrante das atividades de


fiscalização e investigação no Poder Legislativo no Brasil, em todos os seus âmbitos (federal,
estadual e municipal). 

É exemplo de controle político parlamentar, pois as comissões parlamentares de inquérito


constituem um importante instrumento de controle do Poder Legislativo.

Gabarito: ERRADO.

          

CESPE - TRSTA (ANTAQ)/2014

Em relação ao controle na administração pública, julgue o próximo item.

As comissões parlamentares de inquérito são exemplos de exercício do controle judiciário no


âmbito do Congresso Nacional.

Certo

Errado
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