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Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (“Caput” do artigo com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
CF/88 Art. 5º II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei;
essa legalidade que a gente vê no artigo 5º é a legalidade para o particular, a gente já viu
que para o particular se a lei não proíbe ele pode fazer, ele faz tudo desde que a lei não
proíba, já na administração pública é diferente, na administração você só pode fazer
aquilo que está previsto em lei, além de seguir todos os outro princípios, tem que ser
moral, proporcional, eficiente, a administração pública só vai fazer o que está previsto
em lei, mas a administração, ela tem o que chamados de atos discricionários, apesar da
administração ter que fazer só o que está em lei ela tem opções de como fazer isso em
alguns casos, imagine um rio e um barquinho nele, o rio é a lei e o barquinho é a
Administração Pública, o barquinho pode ir onde quiser dentro desse rio, as vezes o rio
vai ser mais estreito em alguns pontos e em outros mais largo, dando para a
administração a possibilidade de escolher o melhor caminho dentro da lei, sempre
respeitando a lei e os outros princípios, então a gente pode ver que o princípio da
legalidade para a administração pública é diferente do particular, enquanto o particular
pode fazer tudo que a lei não proíbe a administração pública só pode fazer o que está em
lei, com uma certa discricionariedade mas dentro da lei, Celso Antônio Bandeira de Mello
fala que
Ele coloca que pelo princípio da legalidade a administração vai ter que fazer apenas o
que foi mandado, Di Pietro entende ser tão importante que se tenha legalidade que ela
fala
Todos têm quer ser tratados iguais, o particular o servidor público, todos tem o mesmo
direito, Hely Lopes Meirelles fala que
Nas publicidades não pode ter nenhum vínculo com o administrador, não pode ter o
nome do prefeito ou do governador nas placas das obras por exemplo, nem símbolos que
remetem ao seu partido ou a própria pessoa do administrador, por que a coisa pública
não é propriedade do governador, do prefeito, do presidente, eles não têm
disponibilidade sobre aquilo, existe o princípio da impessoalidade que veda a promoção
pessoal do administrador, a coisa pública pertence à vontade geral, ao povo.