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• Bohr

• Sommerfeld

DIAGRAMA DAS DIAGONAIS •




Madelung
Linus Pauling
Diagrama
PROF. TIAGO QUICK • Distribuição eletrônica
CAMADAS ELETRÔNICAS &
NÍVEIS ENERGÉTICOS
Consequências do Modelo Atômico de Bohr
(camadas eletrônicas e níveis de energia) e
contribuições de Sommerfeld (subníveis de
energia)

Camada K L M N O P Q
Eletrônica
Nível Energético 1 2 3 4 5 6 7
N° máximo de 2 8 18 32 32 18 8
Elétrons
O QUE É O DIAGRAMA DAS DIAGONAIS:
O Diagrama de Distribuição Eletrônica ou Diagrama das
Diagonais consiste num modelo que auxilia na configuração dos elétrons
dos átomos e dos íons através de subníveis de energia. Este método é
usado na Química para determinar algumas características dos átomos.

Também conhecido como Diagrama de Linus Pauling, O


Princípio de Aufbau, do cientista alemão Erwin Madelung, ajuda a traçar
algumas propriedades dos átomos, como o número de camadas
preenchidas por elétrons e o número de camadas de elétrons que o átomo
possui, por exemplo.
O QUE É O DIAGRAMA DAS DIAGONAIS:
O cientista americano vencedor de dois prêmios
Nobel, Linus C. Pauling (1901 - 1994) é o responsável por
desenvolver esta teoria, baseado no princípio da construção (Aufbau
em alemão), considerada uma das que melhor explica a distribuição
eletrônica ao redor dos átomos.
Como se sabe, a tabela periódica organiza os elementos
químicos a partir do número atômico em ordem crescente.
O Diagrama das diagonais, em conjunto com a tabela
periódica, ajuda a fornecer informações sobre os átomos que
formam esses elementos.
O diagrama se baseia nos subníveis de energia do átomo
para organizar os elétrons. Estes são dispostos a partir do de
menor para o de maior energia, quando o átomo se encontra no seu
estado fundamental.
DIAGRAMA DAS DIAGONAIS
A eletrosfera dos átomos é formada por 7 (sete) camadas eletrônicas, representadas pelas letras:
K, L, M, N, O, P e Q. Cada camada permite um número máximo de elétrons:

Camadas Níveis N.º Máximo de Subníveis de


Eletrônicas Energéticos Elétrons Energia

K 1 2 e- 1s2

L 2 8 e- 2s2 2p6

M 3 18 e- 3s2 3p6 3d10

N 4 32 e- 4s2 4p6 4d10 4f14

O 5 32 e- 5s2 5p6 5d10 5f14

P 6 18 e- 6s2 6p6 6d10

Q 7 8 e- 7s2 7p6
DIAGRAMA DAS DIAGONAIS
Nota-se que a camada K apresenta apenas um subnível (s), que permite a existência de até 2
elétrons.

A camada L tem dois subnível (s e p), sendo que p comporta até 6 elétrons.

Ainda existem os subníveis d (com até 10 elétrons) e f (com 14 elétrons, no máximo).

Subnível Nº de Elétrons por Subnível

s = sharp (nítido) até 2 elétrons

p = principal (principal) até 6 elétrons

d = diffuse (difuso) até 10 elétrons

f = fundamental (fundamental) até 14 elétrons


DIAGRAMA DAS DIAGONAIS
Assim, a partir deste esquema, Pauling organizou os elétrons seguindo uma ordem
crescente de energia nos diferentes subníveis.

Usando setas diagonais, encontra-se a seguinte sequência (energética) no Diagrama


de Linus Pauling:

1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2 4d10 5p6 6s2 4f14 5d10 6p6 7s2 5f14 6d10 7p6.
DIAGRAMA DAS DIAGONAIS
DIAGRAMA DAS DIAGONAIS (CONCEITOS INICIAIS)
CAMADAS, NÍVEIS, SUBNÍVEIS & ORBITAIS
Nível Energético ou
Camada Eletrônica

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA N° Máximo de


Eletrons
Para realizar a distribuição eletrônica,
usamos o número atômico do átomo, que é
1s2
identificado pelo seu número atômico (Z). Subnível Energético
Para isso usamos também o diagrama das
diagonais.

 Exemplo:

3Li = 1s2 2s1


10Ne = 1s2 2s2 2p6
11Na = 1s2 2s2 2p6 3s1
26Fe = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
CAMADA DE VALÊNCIA
A camada de valência é a última camada ocupada por elétrons. Ela pode ser
identificada pelo maior nível energético presente na distribuição eletrônica de um
átomo

 Exemplo:
Camada de Valência
3Li = 1s2 2s1
10Ne = 1s2 2s2 2p6
11Na = 1s2 2s2 2p6 3s1
26Fe = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
SUBNÍVEL MAIS ENERGÉTICO
O subnível mais energético é identificado pelo último subnível escrito numa
distribuição eletrônica de um átomo

 Exemplo:
Subnível mais energético
3Li = 1s2 2s1
10Ne = 1s2 2s2 2p6
11Na = 1s2 2s2 2p6 3s1
26Fe = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
CAMADA DE VALÊNCIA X SUBNÍVEL MAIS ENERGÉTICO
Nem sempre há uma coincidência entre a camada de valência e o subnível mais
energético. Usando a identificação para cada um deles, temos o que é mostrado
abaixo:

Camada de Valência
 Exemplo:
Subnível mais energético
3Li = 1s2 2s1
10Ne = 1s2 2s2 2p6
11Na = 1s2 2s2 2p6 3s1
26Fe = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
EXERCÍCIOS
1. Identifique a CAMADA DE VALÊNCIA de cada elemento químico a seguir:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl
EXERCÍCIOS
1. Identifique o SUBNÍVEL MAIS ENERGÉTICO de cada elemento químico a seguir:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl
DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
Distribuição Eletrônica por níveis e subníveis
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6
Distribuição eletrônica por camadas eletrônicas
K = 2; L= 8; M= 14; N = 2
ORDEM ENERGÉTICA E ORDEM GEOMÉTRICA
 Exemplos:

Distribuição Eletrônica por níveis e subníveis  26Fe =1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6

Distribuição eletrônica por camadas  26Fe - K = 2; L= 8; M= 14; N = 2.

26Fe = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6  Ordem Energética

26Fe = 1s2 / 2s2 2p6 / 3s2 3p6 3d6 / 4s2  Ordem Geométrica
K L M N

Camadas Eletrônicas
EXERCÍCIOS
1. Realize a distribuição eletrônica POR NÍVEIS E SUBNÍVEIS dos elementos a seguir:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl
EXERCÍCIOS
1. Realize a distribuição eletrônica pela ORDEM GEOMÉTRICA dos elementos a
seguir:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl
EXERCÍCIOS
1. Realize a distribuição eletrônica POR CAMADAS dos elementos a seguir:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl
• De Broglie
• Heisenberg

NÚMEROS QUÂNTICOS •

Schrödinger
Números quânticos: Primário,
Secundário, Magnético, Spin
PROF. TIAGO QUICK • Orbitais
CONCEITOS INICIAIS

Louis De Broglie
O elétron se comporta ora como partícula, ora como onda, dependendo do tipo de
experimento.
Se a luz apresenta natureza dual, uma partícula também apresenta propriedades
ondulatórias
“A todo elétron em movimento está associada uma onda
característica”
CONCEITOS INICIAIS
Werner Heisenberg
PRINCÍPIO DA INCERTEZA:
“Quanto maior for a precisão da medida da posição do elétron, menor será a precisão
na medida de sua velocidade e vice-versa”
“Não é possível calcular a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante”
CONCEITOS INICIAIS
Erwin Schrödinger
Propôs um experimento para
comprovar o princípio da incerteza,
que ficou conhecido como o gato de
Schrödinger
CONCEITOS INICIAIS
Erwin Schrödinger
O QUE É O EXPERIMENTO DO GATO DE SCHRÖDINGER?
É uma experiência mental, frequentemente descrita como um paradoxo, desenvolvida pelo
físico austríaco Erwin Schrödinger, em 1935.
A experiência procura ilustrar a interpretação de Copenhague da mecânica quântica,
imaginando-a aplicada a objetos do dia-a-dia. No exemplo, há um gato encerrado em uma
caixa, de forma a não estar apenas vivo ou apenas morto, mas sim "vivomorto".
Por sua vida supostamente atrelar-se a um evento aleatório - usualmente o decaimento
radioativo - um gato "vivomorto" surgiria como reflexo de um estado físico atípico ao senso
comum mas presente em sistemas quânticos: o estado emaranhado. Em termos técnicos, o
estado "vivomorto" (claramente distinto do estado vivo e distinto do estado morto) compõe-se
pelo emaranhamento desses dois estados e constitui de fato, segundo o que se busca elucidar,
a situação do gato no experimento, ao menos enquanto o sistema permanecer fechado, sem
ser observado.
CONCEITOS INICIAIS
A interpretação de Copenhague é a interpretação mais comum da Mecânica Quântica e foi
desenvolvida por Niels Bohr e Werner Heisenberg que trabalhavam juntos
em Copenhague em 1927. Pode ser condensada em três teses:
As previsões probabilísticas feitas pela mecânica quântica são irredutíveis no sentido em que
não são um mero reflexo da falta de conhecimento de hipotéticas variáveis escondidas. No
lançamento de dados, usamos probabilidades para prever o resultado porque não possuímos
informação suficiente apesar de acreditarmos que o processo é determinístico. As
probabilidades são utilizadas para completar o nosso conhecimento. A interpretação de
Copenhague defende que em Mecânica Quântica, os resultados são indeterminísticos.
A Física é a ciência dos resultados de processos de medida. Não faz sentido especular para
além daquilo que pode ser medido. A interpretação de Copenhaga considera sem sentido
perguntas como "onde estava a partícula antes de a sua posição ter sido medida?".
O ato de observar provoca o colapso da função de onda, o que significa que, embora antes
da medição o estado do sistema permitisse muitas possibilidades, apenas uma delas foi
escolhida aleatoriamente pelo processo de medição, e a função de onda modifica-se
instantaneamente para refletir essa escolha.
CONCEITOS INICIAIS
A complexidade da mecânica quântica (tese 1) foi atacada pela experiência (imaginária)
de Einstein-Podolsky-Rosen, que pretendia mostrar que têm que existir variáveis escondidas
para evitar "efeitos não locais e instantâneos à distância". A desigualdade de Bell sobre os
resultados de uma tal experiência foi derivada do pressuposto de que existem variáveis
escondidas e não existem "efeitos não-locais". Em 1982, Alain Aspect levou a cabo a
experiência e descobriu que a desigualdade de Bell era violada, rejeitando interpretações
que postulavam variáveis escondidas e efeitos locais. Esta experiência foi alvo de várias
críticas e novas experiências realizadas por Weihs e Rowe confirmaram os resultados de
Aspect.
Muitos físicos e filósofos notáveis têm criticado a interpretação de Copenhague, com base
quer no fato de não ser determinista quer no fato de propor que a realidade é criada por
um processo de observação não físico. As frases de Einstein "Deus não joga aos dados" e
"Pensas mesmo que a Lua não está lá quando não estás a olhar para ela?" ilustram a posição
dos críticos. A experiência do Gato de Schroedinger foi proposta para mostrar que a
Interpretação de Copenhague é absurda. A alternativa principal à Interpretação de
Copenhague é a Interpretação de Everett dos mundos paralelos.
CONFERÊNCIA DE
SOLVAY
ORBITAL
É a região do espaço ao redor
do núcleo onde é máxima a
probabilidade de encontrar um
determinado elétron
ORBITAIS
O QUE SÃO NÚMEROS QUÂNTICOS?
Como não é intuito discutir a evolução dos modelos atômicos neste momento, basta-
nos reconhecer que os números quânticos são conceitos fundamentais evidenciados
pelo modelo atômico de Schrödinger. A teoria do modelo atômico de Schrödinger é
aceita atualmente e assume a existência de números quânticos conhecidos (s, p, d, f)
e também teóricos (g, h, i...), pautando-se em quatro características oriundas da
Mecânica Quântica.
NÚMEROS QUÂNTICOS
Principal (n) – corresponde ao nível energético em que
o elétron está localizado
 Pode variar de 1 a 7
Secundário ou Azimutal (l) – corresponde ao
subnível ocupado pelo referido elétron
 Pode variar de 0 até 3 (relacionado ao subnível energético)
NÚMEROS QUÂNTICOS
Magnético (m ou ml) – identifica o orbital ocupado pelo elétron mais
energético
 Pode variar de -3 a +3 (-3, -2, -1, 0, +1, +2, +3)
NÚMEROS QUÂNTICOS
Spin (s ou ms) – indica o sentido de rotação do elétron (convencionado)
 Pode ter os valores +½ ou -½
REGRA DE HUND
A Regra de Hund ou Princípio da Máxima Multiplicidade foi desenvolvida pelo
físico alemão Friedrich Hermann Hund, mostra que, quanto maior o número de
elétrons com spin paralelos num orbital incompleto, menor será a energia.
“Em um mesmo subnível, inicialmente, todos os orbitais recebem seu primeiro
elétron e somente depois cada orbital recebe o seu segundo elétron”
PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO DE PAULI
O princípio de exclusão de Pauli é um princípio da mecânica quântica formulado por Wolfgang
Pauli em 1925. Para elétrons de um mesmo átomo, ele implica que dois elétrons não podem ter os
mesmos quatro números quânticos.
Por exemplo, se os números quânticos n, l e m são iguais nos dois elétrons, estes deverão
necessariamente ter os números de spin diferentes, e portanto os dois elétrons têm spins opostos.
“Um orbital comporta no máximo dois elétrons, com spins contrários”
Exemplo:
1s2 2s2 2p2 e 1s2 2s2 2p5
n=2 n=2
l=1 l=1
m=0 m=0
s = -1/2 s = +1/2
REPRESENTAÇÃO DOS ORBITAIS
EXERCÍCIOS
1. Escreva os quatro NÚMEROS QUÂNTICOS do último elétron de cada elemento
químico a seguir. Não esqueça de desenhar a representação dos orbitais:
a) 7
3Li h) 20Ca
40

b) 23
11Na i) 6C
12

c) 39
19K j) 7N
14

d) 24
12Mg k) 35Br
80

e) 16
8O l) 13Al27

f) 19
9F m) 16S32

g) 35
17Cl

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