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PROJECTO DE

EDUCAÇÃO SEXUAL

Bias do Sul, 7 de Outubro de 2009


Agrupamento de Escolas Dr. João Lúcio

Introdução

Ao procurarmos inspiração naquele que é o “documento que consagra a orientação educativa da


escola (...) no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais a
escola se propõe a cumprir a sua função educativa" (1), deparámo-nos, logo na Introdução do Projecto
Educativo do nosso Agrupamento de Escolas Dr. João Lúcio, com algo que não podemos deixar de
citar...

“Vivemos hoje numa civilização de projectos. Dos projectos individuais, aos projectos de grupo e aos projectos das
organizações; dos projectos profissionais, aos projectos de formação; dos projectos de toda uma vida, aos projectos, mais
prosaicos, para umas férias ou um fim-de-semana - tudo se conjuga para que o projecto se tenha transformado num ritual que
acreditamos ser capaz, só por si, de dar um sentido ao nosso destino.
Com o reforço das autonomias dos actores e das organizações, o projecto veio, muitas vezes, ocupar o lugar das
ideologias totais, cuja decadência ou fim, parece ser uma das características dos tempos de hoje.
Os projectos tornaram-se assim numa espécie de micro-ideologias da acção quotidiana, criando sistemas de crenças
próprios para orientar a tomada de decisão dos actores (individuais ou colectivos), em função de determinados princípios ou
valores.”
A aprovação, em 6 de Agosto, da Lei n.º 60/2009 que estabelece o regime de aplicação da
educação sexual em meio escolar, integrando-a no âmbito da educação para a saúde, remete-nos, uma
vez mais, para a necessidade de recorrer à metodologia do trabalho de projecto para melhor enquadrar
e orientar aquele que é um dos imperativos expressos no Artigo 7.º, o Projecto de Educação Sexual da
Turma. De acordo com o ponto 1, este deverá ser elaborado no ínício do ano lectivo pelo director de
turma, o professor responsável para a saúde e educação sexual, bem como os demais professores
envolvidos na educação sexual no âmbito de uma abordagem transversal.

Queremos salientar que não é nossa intenção “fabricar” mais um projecto. O que nos propomos
fazer é apenas formalizar e dar enquadramento legal àquilo que é a prática corrente de há muitos anos
no nosso Agrupamento de Escolas. A temática da Educação Sexual foi, de acordo com o disposto na
estrutura curricular do ensino básico, sempre trabalhada no âmbito dos conteúdos específicos das
disciplinas de Ciências Naturais e de Ciências da Natureza. Mas porque sempre considerámos que
correspondia a uma necessidade fundamental na formação das nossas crianças e jovens, contribuindo
para a sua formação pessoal, cívica e emocional e proporcionando uma vivência responsável e plena
como pessoa, a temática da Educação Sexual tornou-se de abordagem obrigatória na Área Curricular
Não Disciplinar de Formação Cívica, como se pode verificar no Projecto Curricular do Agrupamento.
______________________
(1) in Dec-Lei n.º 75/2008 de Abril – artº 9º

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Do trabalho entre a Direcção e a Professora Coordenadora do Projecto Educação para a Saúde,


resultou uma proposta de criação e implementação do Projecto de Educação Sexual em cada uma
das turmas dos estabelecimentos de ensino que compõem o Agrupamento.
Partindo de uma reflexão teórica e trabalho de pesquisa, criámos alguns instrumentos de
planificação e operacionalização e tentámos colmatar alguns aspectos menos explícitos, de modo a
simplificar e concretizar a estruturação e aplicação do Projecto. Apresentamos uma proposta muito
simples de Conteúdos Curriculares a tratar, já que, de acordo com o Art.º 4.º “compete ao Governo
definir as orientações curriculares adequadas para os diferentes ciclos de ensino”, o que não
aconteceu até ao momento.
Salientamos, o facto do tema do Projecto “O Parlamento dos Jovens” ser, no presente ano
lectivo, a Educação Sexual e ter condicionado a proposta de calendário e de algumas actividades a
desenvolver. Porém, cabe ao professor responsável pelo projecto em cada turma, adaptar as
sugestões que são feitas à realidade da mesma e à dinâmica que tiver sido criada, de modo a que o
fim último seja sempre o enriquecimento pessoal, social e emocional dos seus alunos.
Por fim, salienta-se a necessidade de avaliação dos projectos em cada uma das turmas, numa
perspectiva de auto-regulação e melhoria futura do mesmo.

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Princípios
Princípios Orientadores da Educação Sexual em Meio Escolar

”A
A sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra no
modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; ela
influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e
mental.” , O.M.S. - Organização Mundial de Saúde

A definição de Sexualidade dada pela Organização Mundial de Saúde, reflecte bem a


complexidade desta temática.
Acompanhando a evolução do Homem ao longo dos tempos, a sexualidade reflectiu valores,
sentimentos, dinâmicas de poder, liberdades e moralidades... foi o reflexo da caminhada humana...
Sendo fonte de realização e de vida, a sexualidade humana envolve componentes morfológicas,
fisiológicas, emocionais, afectivas e culturais.
Até há relativamente pouco tempo, considerada assunto do foro íntimo, os novos tempos
colocaram-na em lugar de destaque, passando a ser encarada como um aspecto fundamental da
formação integral do ser humano e, por isso, envolveu a escola.
A velocidade vertiginosa da globalização, a incidência de doenças sexualmente transmissíveis,
designadamente o VIH/SIDA, e a gravidez não desejada tornaram mais urgente a clarificação do papel
da educação sexual em contexto escolar, obrigando as estruturas responsáveis a debruçar-se sobre o
tema.

Reconhecendo que a promoção da saúde sexual e reprodutiva dos indíviduos é um importante


contributo para a sua formação pessoal e social, ganhando cada vez mais protagonismo na sociedade e
na época em que vivemos, o Ministério da Educação, em conjunto com o Ministério da Saúde, editou no
ano 2000 um documento orientador – “Educação Sexual em Meio Escolar - Linhas Orientadoras”, que
pretende facultar alguns esclarecimentos a propósito de diversas questões que se colocam quando o
tema se aborda de forma mais detalhada.

De acordo com este documento, o incremento da educação sexual em meio escolar, passava
pela conjugação de quatro
quatro vectores essenciais:

• Formação dos agentes educativos (educadores, professores, profissionais de saúde, psicólogos


escolares, auxiliares da acção educativa…) no sentido de serem capazes de agir de forma adequada
e coerente face às dúvidas e manifestações das crianças e jovens relativas à sua sexualidade;

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• Abordagem pedagógica de temas da sexualidade humana, feita em contextos curriculares e


extracurriculares, numa lógica interdisciplinar, privilegiando o espaço turma e as diferentes
necessidades das crianças e dos jovens;
• Apoio às famílias na educação sexual das crianças e dos jovens, nomeadamente através do seu
envolvimento no processo de ensino/aprendizagem e/ou promoção de actividades específicas de
formação dirigidas aos encarregados de educação ou dinamizadas por eles;
• Estabelecimento de mecanismos de apoio individualizado e específico às crianças e jovens que
dele necessitarem, através da criação e manutenção de parcerias no interior da escola e com outros
serviços da comunidade, nomeadamente os serviços de saúde – materializadas, por exemplo, no
funcionamento adequado do atendimento nos Serviços de Psicologia e Orientação nas escolas e no
estabelecimento de formas de articulação estreita e dinâmica destes com os centros de saúde
respectivos.

Deste documento, constam igualmente os valores essenciais que, em termos de política


educativa, deveriam orientar a educação sexual nas escolas, nomeadamente:

• O reconhecimento de que a autonomia, a liberdade de escolha e uma informação adequada são


aspectos essenciais para a estruturação de atitudes e comportamentos responsáveis no
relacionamento sexual;
• O reconhecimento de que a sexualidade é uma fonte potencial de vida, de prazer e de
comunicação e uma componente da realização pessoal e das relações interpessoais;
• O reconhecimento da importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na
vivência da sexualidade;
• O respeito pelo direito à diferença e pela pessoa do outro, nomeadamente os seus valores, a sua
orientação sexual e as suas características físicas;
• A promoção da igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres;
• A promoção da saúde dos indivíduos e dos casais, nas esferas sexual e reprodutiva;
• O reconhecimento do direito à maternidade e à paternidade livres, conscientes e responsáveis;
• O reconhecimento das diferentes expressões da sexualidade ao longo do ciclo da vida;
• A recusa de expressões de sexualidade que envolvam violência ou coacção, ou relações pessoais
de dominação e de exploração.

Foi com base nestas linhas de orientação que se implementaram em muitas escolas do país, ao
longo dos últimos anos, vários projectos de Educação Sexual. Desta prática corrente, feita da
necessidade que os professores e as Escolas sentem, de dar resposta aos anseios e necessidades dos
seus alunos e de contribuir para a criação de projectos de vida baseados no conhecimento, na
responsabilidade...em suma, na civilidade e felicidade das nossas crianças e jovens, surgiu a premente
urgência de legislar sobre o que na realidade já era reconhecido por todos, a urgência de apostar na
qualidade de formação do ser humano.

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Assim, a 6 de Agosto de 2009 é publicada em Diário da República a Lei n.º 60/2009, que
estabelece o regime de aplicação da sexualidade em meio escolar, e em cujo art.º 2.º, declara
constituírem finalidades da Educação Sexual:

a) A valorização da sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual,


respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa;

b) O desenvolvimento de competências nos jovens que permitam escolhas informadas e seguras no


campo da sexualidade;

c) A melhoria dos relacionamentos afectivo – sexuais dos jovens;


d) A redução de consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não
desejada e as infecções sexualmente transmissíveis;

e) A capacidade de protecção face a todas as formas de exploração e de abuso sexuais;


f) O respeito pela diferença entre as pessoas e pelas diferentes orientações sexuais;
g) A valorização de uma sexualidade responsável e informada;
h) A promoção da igualdade entre os sexos;
i) O reconhecimento da importância de participação no processo educativo de encarregados de educação,
alunos, professores e técnicos de saúde;

j) A compreensão científica do funcionamento dos mecanismos biológicos reprodutivos;


l) A eliminação de comportamentos baseados na discriminação sexual ou na violência em função do sexo
ou orientação sexual.

Dispõe ainda, no seu Art.º 3.º que, no ensino básico, a educação sexual se integre no âmbito da
educação para a saúde, nas áreas curriculares não disciplinares, sem prejuízo de outras abordagens
transversais possíveis; prevê que no ensino secundário a modalidade abranja tanto as áreas
curriculares disciplinares como não disciplinares.

Compete ao governo, definir as orientações curriculares relativas a cada ciclo de ensino, como
expressa o Art.º 4.º. Dada a inexistência, até ao momento, de qualquer orientação relativa aos
conteúdos curriculares e a premência do trabalho a desenvolver, propõem-se quatro áreas temáticas
que deverão cobrir as esferas do conhecimento/informação, do desenvolvimento de valores e de
competências promotoras da responsabilidade e do bem-estar.

As áreas temáticas apresentadas para cada nível de ensino, devem ser trabalhadas de acordo
com o nível etário e a especificidade de cada grupo e baseiam-se no estudo promovido pelos
Ministérios da Educação e da Saúde e a Associação de Planeamento Familiar.

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Quadro1 Conteúdos Curriculares / Áreas Temát


Temáticas
O conhecimento e valorização Deve ser dada importância a todas as partes do corpo, sem excepção,
do corpo realçando os aspectos positivos de cada pessoa e a promoção da auto-
estima;
A identidade sexual Devem ser tratadas as questões relacionadas com o género e papel sexual
confrontando os modelos sócio-culturais do masculino e do feminino
As relações interpessoais Devem ser valorizados os afectos e expressões de sentimentos que os ligam
aos outros, procurando desenvolver competências sociais de integração e
relacionamento positivo com os outros
A reprodução humana Devem ser compreendidos os mecanismos de reprodução humana,
nomeadamente a concepção, a gravidez e o parto

Tendo em conta a especificidade das crianças e dos jovens, pretende-se que a sua formação na
área da educação sexual, aumente e consolide os seus conhecimentos e desenvolva atitudes e
competências que os ajude a crescer de forma equilibrada e feliz.

Assim, propõe-se para os 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico:

Quadro 2 - Conhecimentos, Atitudes e Competências I

1º Ciclo do Ensino Básico


Conhecimentos Atitudes Competências
Aumentar e consolidar os seus • Aceitação das diferentes partes do • Expressar opiniões e sentimentos
conhecimentos acerca: corpo e da imagem corporal; pessoais;
• das diferentes componentes • Aceitação positiva da sua identidade • Comunicar acerca de temas
anatómicas do corpo humano; sexual e da dos outros; relacionados com a sexualidade;
• dos mecanismos básicos da • Reconhecimento da importância das • Cuidar, de modo autónomo, da
reprodução humana, compreendendo relações afectivas na família; higiene do seu corpo;
os elementos essenciais acerca da • Valorização das relações de • Envolver-se nas actividades escolares
concepção, da gravidez e do parto; cooperação e de interajuda; • Adequar as várias formas de contacto
• do significado afectivo e social da físico aos diferentes contextos de
família, das diferentes relações de sociabilidade;
parentesco e da existência de vários
modelos familiares;

Quadro 3 - Conhecimentos, Atitudes e Competências II

2 .º
.º e 3.º Ciclos
Ciclos do Ensino Básico
Conhecimentos Atitudes Competências
Aumentem e consolidem os Desenvolvam atitudes: • expressar sentimentos e opiniões;
conhecimentos acerca: • de aceitação das mudanças • tomar decisões e aceitar as decisões
• das dimensões anátomo-fisiológica, fisiológicas e emocionais próprias da dos outros;
psico-afectiva e sociocultural da sua idade; • comunicar acerca do tema da

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expressão da sexualidade; • de aceitação da diversidade dos sexualidade;


• do corpo sexuado e dos seus órgãos comportamentos sexuais ao longo da • adoptar comportamentos informados
internos e externos; vida; em matérias como a contracepção e a
• das regras de higiene corporal; • de reconhecimento da importância prevenção das IST;
• da diversidade dos comportamentos dos sentimentos e da afectividade na • reconhecer situações de abuso
sexuais ao longo da vida e das vivência da sexualidade; sexual, identificar soluções e procurar
diferenças individuais; • de aceitação dos diferentes ajuda
• dos mecanismos da reprodução; comportamentos e orientações sexuais;
• do planeamento familiar e, em • de prevenção face a riscos para a
particular, dos métodos contraceptivos; saúde, nomeadamente na esfera
• das infecções de transmissão sexual, sexual e reprodutiva;
formas de prevenção e tratamento; • de aceitação do direito de cada
• dos recursos existentes para a pessoa decidir sobre o seu próprio
resolução de situações relacionadas corpo
com a saúde sexual e reprodutiva;
• dos tipos de abuso sexual e das
estratégias dos agressores.

Seguidamente, e de acordo com o estipulado na Lei, propomos a distribuição da carga horária


da seguinte forma:
No 1.º Ciclo, a planificação das actividades relativas à temática da educação sexual deverá contemplar 6
horas, distribuídas equitativamente pelos três períodos lectivos.

Relativamente aos 2.º e 3.º Ciclos, terá que ser feita a articulação com o projecto “Parlamento dos Jovens”
que, no presente ano lectivo, incide sobre a temática da Educação Sexual. Dado que a Sessão Distrital decorre
até dia 25 de Janeiro, o projecto de Educação Sexual terá maior incidência no primeiro período, propondo-se o
seguinte calendário:
2.º Ciclo do Ensino Básico

1.ºPeríodo 3 tempos lectivos de 90 m ou 6 tempos lectivos de 45 m = 4,5 Horas

2.º Período 1 tempo lectivo de 90m ou 2 tempos lectivos de 45 m = 1,5 Horas

TOTAL 6 Horas

3.º Ciclo do Ensino Básico

1.ºPeríodo 6 tempos lectivos de 90 m ou 12 tempos lectivos de 45 m = 9 Horas

2.º Período 2 tempo lectivos de 90m ou 4 tempos lectivos de 45 m = 3 Horas

TOTAL 12 Horas

Nas turmas do ensino secundário, como não estão integradas no projecto “O Parlamento dos Jovens”, as
12 (doze) horas porpostas deverão ser distribuídas equitativamente pelos três períodos lectivos.

Tal como a lei também prevê, o Agrupamento de Escolas Dr. João Lúcio terá uma equipa
interdisciplinar de educação para a saúde e educação sexual.
sexual

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A partir dos elementos constantes deste documento, e numa perspectiva de transversalidade,


deve ser elaborado até ao dia 16 de Novembro
Novembro,
bro pelo director de turma, professor responsável pela
educação sexual e restantes professores, o Projecto de Educação Sexual da Turma,
Turma do qual deve
constar, numa primeira fase, uma breve Introdução justificativa do projecto e contendo referências à
análise de diagnóstico efectuada que será a base de trabalho para definir as actividades/E
Experiências
xperiências
de Aprendizagem
Aprendizagem,
prendizagem, Recursos e Indicadores de Avaliação a planificar (grelha anexa). Numa fase posterior
do projecto, devem acrescentar-se documentos produzidos e a avaliação do projecto.

Projecto de Educação Sexual


............ .º Ano – Turma ……… Ano Lectivo 2009 / 2010

A desenvolver entre …….../……../ 2009 e ……./ ……../ 2010 ao longo de ………. Tempos Lectivos.

EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM RECURSOS INDICADORES DE AVALIAÇÂO

Para o preenchimento da Grelha apresentada, devem ser tomados em atenção os referenciais


indicados anteriormente: Quadro 1 – Conteúdos Curriculares/Áreas Temáticas e os Quadros 2 ou 3 -
Conhecimentos, Atitudes e Competências,
Competências consoante o nível de ensino.
Para o desenvolvimento das Experiências de Aprendizagem a desenvolver com os alunos sugere-
se a utilização de metodologias activas, tais como: Trabalho de pesquisa, “brainstorming”, resolução de
problemas, jogos de clarificação de valores, questionários, dramatização, visita externa, produção de
cartazes, caixa de perguntas, fichas, exploração de filmes e documentários.

Em cada turma, os professores responsáveis pela execução, implementação e avaliação do


Projecto de Educação Sexual da Turma são os seguintes:

Ano Turma Professor/a Responsável


Responsável Ano Turma Professor/a Responsável
1.º/2.º
F1 Ivone Martins 6.º A Fátima Duarte
1.º/2.º
F2 Isabel Ester B António Espadaneira
2.º/3.º
F3 Fernanda Neves 7.º A Paulo Silva
3.º/4.º
F4 Catarina Gaspar B
3.º/4.º
F5 Paula Silva 8.º A Lucília Baptista
1.º
F6 M.ª da Conceição Silva B Júlia Pires
1.º/2.º
B1 Catarina Finote 9.º A Sandra Pacheco
3.º/4.º
B2 Célia Gonçalves B Susana Figueiredo
5.º A Katharina Wysgol CEF Golfe Sandra Amado

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B João Laranjo CEF Cozinha Nanci Brito


C Bernardina Martins 10.º Bar Nanci Brito
2.º/3.º 11.º Cozinha
PIEF Rui Nunes Nanci Brito

Toda a dinâmica da aplicação da educação sexual em meio escolar será coordenada pela
professora Nanci Flores Sousa Brito que para o efeito contará com o apoio de uma equipa
interdisciplinar formada pelos seguintes professores:

• Noélia Martins – Coordenadora do Departamento do 1.º Ciclo


• João José Correia Laranjo Martins – Coordenador dos Directores de Turma

Este Projecto pretende ser o pólo aglutinador dos vários Projectos de Educação Sexual de
Turma, constituindo um documento aberto e em auto-regulação constante. Para dar visibilidade às
actividades desenvolvidas, contará com um espaço amplo de divulgação na Plataforma Moodle do
Agrupamento em Projecto de Educação Sexual.

O presente Projecto é da responsabilidade conjunta da Direcção e da Professora Coordenadora


de Educação para a Saúde e Educação Sexual, Nanci Brito.

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BIBLIOGRAFIA

A.P.F., c/ apoio Ministério da Educação, Educação Sexual e Desafios, Lisboa, 2002.

FORRETA, F. (2002) – “Características da Sexualidade na Infância” In MARQUES, A. ; VILAR, D. ;

FORRETA, F. – Os afectos e a sexualidade na educação pré-escolar: Um guia para Educadores e

Formadores, p. 40-48. Lisboa: Texto Editora.


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, MINISTÉRIO DA SAÚDE, A.P.F., Educação Sexual em Meio Escolar –
Linhas Orientadoras, Lisboa, 2000.
SANDERS, Pete, SWINDEN, Liz, Para me conhecer, Para te conhecer – Estratégias de Educação
Sexual para o 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, A.P.F., Lisboa, 1995.
VAZ, J. (1996) – Educação Sexual na Escola. Lisboa: Universidade Aberta.

VIEIRA, Cândida, Quarenta Actividades para a Formação Física – Guia de recursos para o

Director de Turma, Edições ASA.

Legislação Consultada

LEI N.º 60/2009 de 6 de Agosto – Estabelece o regime de aplicação da educação sexual no meio
escolar.

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