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América Portuguesa

Prof.ª Carol
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
Erro de Que pena!
Português – Fosse uma manhã de sol
Oswald de O índio tinha despido
Andrade O português
• A frota de Cabral, composta de dez naus e três
caravelas, partiu de Portugal em 9 de março de
1500 com o objetivo de chegar a Calicute, nas
Índias.
• Muitos nomes foram criados para essa terra. Os
O Início dos tupis a chamavam de Pindorama, que em sua
língua significava “região ou país das palmeiras”.
contatos: a Os portugueses, pela crença do local recém-
conhecido fosse uma ilha, deram o nome de Ilha
chegada de de Vera Cruz.
Cabral • Alguns anos depois, passaram a chamá-la de Terra
de Santa Cruz, pois perceberam que o Brasil não
era uma ilha. Mas a designação de Brasil só
ocorreria em 1505 em razão da existência de
muitas árvores de pau-brasil, utilizadas na Europa
para o tingimento de tecidos.
• Inicialmente as terras
conquistadas pelos
portugueses não
despertaram tanto seus
O PERÍODO interesses, afinal, o comércio
oriental das especiarias era
PRÉ-COLONIAL muito mais lucrativo.
(1500-1530)
• Ausência de ouro (a
princípio)
• A extração do pau-brasil foi
extremamente predatória, com a
utilização da mão-de-obra
indígena através da prática do
escambo.
Escambo: um
• Neste sistema, os indígenas conceito
carregavam as madeiras e em
troca recebiam objetos como
problemático
espelhos, pentes, tecidos e
talheres.
Feitorias:
• armazéns fortificados que
serviam para guardar o
produto até a chegada de
navios que o transportassem
para a Europa. A atividade
ganhou tanta importância que
a nova terra passou a ser
conhecida na Europa pelo
nome de Brasil.
Tentativas de
enriquecer:
• O produto escolhido foi o
açúcar.
• Os portugueses já cultivavam
a cana-de-açúcar em outras
regiões e, além disso, o açúcar
era tão raro e caro na Europa
que chegava a ser usado
como dote de casamento e
deixado como herança!
• 1530
• monocultura. Escolhia-se um único
Expedição produto e este era desenvolvido em
todo o território colonial.
de Martim • Outra prática importante era o
Afonso de latifúndio, ou seja, as melhores terras e
riquezas concentradas nas mãos de
Sousa poucos senhores. Só o latifúndio
poderia garantir uma produção
monocultora em grande escala.
Capitanias
Hereditárias:
• Falta de $ do governo
português
• Criação de 14 capitanias
hereditárias
E deu certo?
• A coroa portuguesa, percebendo as
dificuldades encontradas nas
capitanias e necessitando controlar e
fiscalizar a produção agrícola da
região decide participar, de forma
mais efetiva, do processo de
colonização na américa.
Governo Geral • Em 1548, cria, através do regimento
de tome de Souza, o governo-geral, e
a capitania da Bahia é transformada
em capitania real e sede do governo-
geral. O objetivo de centralizar
política e administrativamente a
colônia sem, entretanto, abolir o
regime de capitanias
Governadores Gerais mais famosos
• Governo de Tomé de Sousa (1549-1553) - foi o primeiro governador-geral.
Aportou na Bahia com os funcionários necessários à administração e, também,
com os primeiros jesuítas destinados à evangelização dos indígenas. Durante
seu governo, destacamos a introdução da pecuária, a fundação de salvador e a
criação do primeiro bispado do brasil, com o bispo d. Pedro Fernandes
sardinha.
• Governo de Mem de Sá (1558-1572) - Mem de Sá governou a colônia por
quatorze anos e seu governo foi responsável pela expulsão dos franceses em
1567, com a ajuda de seu sobrinho Estácio de Sá. O governo geral intensifica o
combate aos índios que se opunham à conquista colonial e incentiva a
importação de escravos negros da África, como solução para a carência de
mão de obra na produção.
A agro manufatura
açucareira
• Latifúndio
• Agricultura
• Escravidão
Os engenhos:
• A unidade produtora era o engenho.
Além dos escravos, havia nos
engenhos outros trabalhadores. Eles
eram encarregados de certas tarefas
na preparação de açúcar e recebiam
salários por seu trabalho.
• Havia ainda os feitores, o capelão, os
colonos encarregados das roças e
do pomar, que forneciam alimentos
para os moradores do engenho.
• Donos de terras e de escravos, governando e protegendo os
trabalhadores livres, os senhores de engenho eram elementos
muito importantes na sociedade surgida no Brasil no século
XVI.
• As grandes famílias proprietárias de terras e de escravos
passaram a controlar a vida política da Colônia, dominando as
Câmaras Municipais - responsáveis pela administração da
localidade - e tendo, quase sempre, mais poder e autoridade
que os próprios representantes do rei, como os
governadores-gerais
A escravidão:
A Sociedade Açucareira
• A sociedade do Brasil colônia, até fins do século XVII, podia ser
conhecida, em sua quase totalidade, através da observação da vida nos
engenhos de açúcar. Isso se explica, em parte, pelo isolamento entre as
várias unidades de produção e pela organização econômica carente de
trocas interna.

• Encontrava-se o “todo-poderoso” senhor de engenho, cujo papel, mais


do que o de simples proprietário, incluía o mais amplo domínio sobre
todos os homens e coisas de sua fazenda e, muitas vezes, extrapolando
os próprios limites dela.
• Seu poder estava baseado na propriedade de vastas terras e de
escravos, ao contrário dos nobres europeus que detinham o poder
político baseando-se em tradições, títulos e “herança de sangue”.
• A Igreja Católica também desempenhou importante papel na
sociedade da colônia, tendo o catolicismo marcado
profundamente a sociedade brasileira.
• Os religiosos foram os responsáveis pela transplantação de
valores culturais europeus para o Brasil.
• Coube-lhes a tarefa de ensino aos filhos da classe dominante.
Um ensino completamente desvinculado da realidade
colonial e cujos frutos satisfaziam somente a vaidade dos
indivíduos, perpetuavam os privilégios e em nada
contribuíam para a comunidade.

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