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CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º- Fica instituído, pela presente Lei o Código de Obras do Município de
Itiquira, estabelecendo normas para a elaboração de projetos e execução de obras e instalações,
em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais.
Art. 4º - Nenhuma edificação poderá ter sua construção ou ampliação iniciada sem
aprovação do respectivo projeto e sobretudo sem a licença para edificar.
Parágrafo Único - A prefeitura poderá fornecer o projeto e o acompanhamento de
edificação de interesse social a unidade habitacional, de uso unifamiliar destinada ao
proprietário, com até 70 m², construída em lote, cujo proprietário não possua outro imóvel no
município e que não tenha rendimentos mensais superiores a 3 (três) salários mínimos, dentro de
padrões previamente estabelecidos, com responsabilidade técnica de profissional da prefeitura ou
por ela designado ou através convênios firmados.
Art. 7º- Para construção ou reforma de instalações capazes de causar, sob qualquer
forma, impactos ao meio ambiente, será exigida a critério do Município, licença prévia ambiental
dos órgãos estadual e/ou municipal de controle ambiental, quando da aprovação do projeto, de
acordo com o disposto na legislação pertinente.
Parágrafo Único - Consideram-se impactos ao meio ambiente natural as
interferências negativas nas condições de qualidade das águas superficiais e subterrâneas, do
solo, do ar, de insolação, ventilação e acústica das edificações e das áreas urbanas e de uso do
espaço urbano.
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES
SEÇÃO I
DO MUNICÍPIO
SEÇÃO II
DO PROPRIETÁRIO
SEÇÃO III
DO RESPONSÁVEL TÉCNICO
Art. 17 - No local das obras deverão ser afixadas placas dos profissionais
intervenientes de acordo coma legislação em vigor.
CAPITULO III
DOS PROJETOS E LICENÇAS
CAPÍTULO IV
DA EXECUÇÃO DA OBRA
Art. 38 – Deverá ser mantido no local da obra o Alvará de Licença para construção
bem como, uma via completa do projeto aprovado pela Prefeitura Municipal e a placa do
responsável técnico desde o início da obra, devendo ser exibidos sempre que solicitados pela
fiscalização.
Art. 39 – Não poderá ser procedida a colocação de tapume antes de ser expedido o
Alvará de Licença para construção considerando a mesma determinação para o caso de reforma
ou demolição no alinhamento da via pública.
Parágrafo Único – Excetuam-se da exigência mencionada neste artigo, os muros e
grades inferiores a 2,00m (dois metros) de altura.
Art. 40 – Não será permitida, em caso algum, a ocupação de qualquer parte da via
pública com materiais de construção ou resultantes da demolição, salvo na parte limitada pelo
tapume.
CAPITULO V
DA CONCLUSÃO E ENTREGA DE OBRAS
Art. 42 – Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de
habitabilidade ou ocupação.
Parágrafo 1º - É considerada em condições de habitabilidade ou ocupação a
edificação que:
I- Garantir segurança a seus usuários e à população indiretamente a ela afetada;
II- Possuir todas as instalações previstas em projeto, funcionando a contento;
III- For capaz de garantir a seus usuários padrões mínimos de conforto térmico,
luminoso, acústico e de qualidade do ar, conforme o projeto aprovado;
IV- Não estiver em desacordo com as disposições deste Código;
V- Tiver garantida a solução de esgotamento sanitário prevista em projeto aprovado.
Art. 44 - Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação foi construída,
ampliada, reconstruída ou reformada em desacordo com o projeto aprovado, o responsável
técnico será notificado, de acordo com as disposições deste Código, e obrigado a regularizar o
projeto, caso as alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações
necessárias para regularizar a situação da obra.
CAPÍTULO VI
SEGURANÇA DAS OBRAS
SEÇÃO I
DO CANTEIRO DE OBRAS
SEÇÃO II
DOS TAPUMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA
Art. 52 - Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a metade da largura
do passeio sendo que, no mínimo, 1,20 m (um metro e vinte centímetros) serão mantidos livres
para o fluxo de pedestres e deverão ter, no mínimo, 2,00 m (dois metros) de altura.
Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal, através do órgão competente, poderá
autorizar a utilização do espaço aéreo do passeio desde que seja respeitado um pé direito mínimo
de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) e desde que seja tecnicamente comprovada sua
necessidade e adotadas medidas de proteção para circulação de pedestres.
Art. 56 - Após o término das obras ou no caso de paralisação por prazo superior a 4
(quatro) meses, os tapumes deverão ser recuados e os andaimes retirados.
CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
DAS ESCAVAÇÕES E ATERROS
Art. 57 - Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para
evitar o deslocamento de terra nas divisas do lote em construção ou eventuais danos às
edificações vizinhas.
SEÇÃO II
DO TERRENO E DAS FUNDAÇÕES
Art. 59 - Nenhuma edificação poderá ser construída sobre terreno úmido, pantanoso,
instável ou contaminado por substâncias orgânicas ou tóxicas sem o saneamento prévio do lote.
Parágrafo Único - Os trabalhos de saneamento do terreno deverão estar
comprovados através de laudos técnicos que certifiquem a realização das medidas corretivas,
assegurando as condições sanitárias, ambientais e de segurança para sua ocupação.
SEÇÃO III
DAS ESTRUTURAS, DAS PAREDES E DOS PISOS
SEÇÃO IV
DAS COBERTURAS
Art. 64 - Nas coberturas deverão ser empregados materiais impermeáveis,
incombustíveis e resistentes à ação dos agentes atmosféricos.
Art. 65 – As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos
limites do lote, não sendo permitido o deságüe sobre os lotes vizinhos.
Parágrafo 1º - O terreno circundante às edificações será preparado de modo que
permita o franco escoamento das águas pluviais para a via pública ou para o coletor adjustante.
Parágrafo 2º - É vedado o escoamento para a via pública, de águas servidas de
qualquer espécie.
Parágrafo 3º - Os edifícios situados no alinhamento deverão dispor de calhas e
condutores e as águas serem canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta.
SEÇÃO V
DAS PORTAS, PASSAGENS OU CORREDORES
Art. 67 - As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura suficiente para
proporcionar o escoamento do número de pessoas que dela dependem, sendo:
I- A largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20 m (um metro
e vinte centímetros);
II- As escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente ou local,
poderão ter largura mínima de 80 cm (oitenta centímetros);
III- As escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca inferior a 2,10
m (dois metros e dez centímetros);
IV- Só serão permitidas escadas em leques ou caracol e do tipo marinheiro quando
interligar dois compartimentos de uma mesma habitação;
V- Nas escadas em leque, a largura mínima do degrau será de 10 cm (dez
centímetros), devendo a 50 cm (cinqüenta centímetros) do bordo interno o degrau apresentar a
largura mínima do piso de 28 cm (vinte e oito centímetros);
VI- As escadas deverão ser de material incombustível, quando atenderem a mais de 2
(dois) pavimentos, excetuando-se habitação unifamiliar;
VII- Ter um patamar intermediário de pelo menos 1 m (um metro) de profundidade,
quando o desnível vencido for maior que 2,80 m (dois metros e oitenta centímetros) de altura ou
15 (quinze) degraus;
SEÇÃO VII
DAS MARQUISES E SALIÊNCIAS
SEÇÃO VIII
DOS RECUOS
Parágrafo 4º - Será permitida a construção sobre a divisa lateral, desde que não
tenha abertura, onde as paredes deverão ser construídas em alvenaria, com espessura mínima de
20 centímetros ou tijolos de uma vez.
Parágrafo 5º - As garagens poderão ser construídas com afastamento nulo com
relação as linhas de divisa, tanto lateral quanto frontal, sendo que, em tais casos, as portas
principais não poderão abrir para fora, no espaço reservado ao passeio e respeitando o livre
trânsito dos pedestres.
SEÇÃO IX
DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS
Art. 74 - Os espaços destinados a estacionamentos ou garagens de veículos podem
ser:
I- Privativos - quando se destinarem a um só usuário, família, estabelecimento ou
condomínio, constituindo dependências para uso exclusivo da edificação;
II- Coletivos - quando se destinarem à exploração comercial.
SEÇÃO VI
DOS COMPARTIMENTOS
SEÇÃO XII
DOS PASSEIOS E MUROS
Art. 80 - O infrator será intimado a construir o muro dentro de 30 (trinta) dias. Findo
este prazo, não sendo atendida a intimação, a Prefeitura Municipal cobrará a correspondente
multa.
SEÇÃO XIII
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO
CAPÍTULO VII
DAS INSTALAÇÕES EM GERAL
SEÇÃO I
DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
Art. 87 - Toda edificação deverá dispor de instalações de águas pluviais isoladas das
de esgotos sanitários, que permitam a coleta das águas pluviais provenientes de coberturas,
marquises, pátios, áreas pavimentadas, linhas de drenagem e terrenos circundantes à edificação,
além das águas de lavagem dos pisos externos da edificação, as quais deverão ser coletadas e
escoadas de modo a preservar as condições de segurança da edificação, através das seguintes
formas:
I - Absorção natural do terreno, o qual deverá ser preparado para este fim;
II - Encaminhamento, através de canalização adequada e subterrânea, para vala,
coletor ou curso d’água existente nas imediações.
Art. 88 - O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta será feito
em canalização construída sob o passeio.
Parágrafo 1º - Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de conduzir
as águas às sarjetas, será permitido o lançamento dessas águas nas galerias de águas pluviais,
após aprovação pela Prefeitura Municipal de esquema gráfico apresentado pelo interessado.
Parágrafo 2º - As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais correrão
integralmente por conta do interessado.
Parágrafo 3º - A ligação será concedida a título precário, cancelável a qualquer
momento pela Prefeitura Municipal caso haja qualquer prejuízo ou inconveniência.
SEÇÃO II
DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS
Art. 91 - Todas as edificações em lotes com frente para logradouros públicos que
possuam redes de água potável e de esgoto deverão, obrigatoriamente, servir-se dessas redes e
suas instalações.
Parágrafo 1º - Deverão ser observadas as exigências da concessionária local quanto
à alimentação pelo sistema de abastecimento de água.
Parágrafo 2º - As instalações nas edificações deverão obedecer às exigências dos
órgãos competentes e estar de acordo com as prescrições da Associação Brasileira de Normas
Técnicas.
Art. 92 - Quando a rua não tiver rede de água, a edificação poderá possuir poço
adequado para seu abastecimento, devidamente protegido contra as infiltrações de águas
superficiais.
Art. 93 - Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá ser dotada de
fossa séptica cujo efluente será lançado em poço absorvente (sumidouro ou poço anaeróbico),
conforme normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo a construção deste no
passeio público somente após a aprovação do órgão competente da Prefeitura Municipal.
Art. 96 - A declividade mínima dos ramais de esgoto será de 3% (três por cento).
SEÇÃO IV
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
SEÇÃO VI
DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS
SEÇÃO VII
DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS
SEÇÃO VIII
DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Art. 109 - Todos os estabelecimentos e locais de trabalho, bem como escolas, casas
de diversões e hospitais, deverão dispor de instalações e equipamentos de proteção contra
incêndio, conforme exigência do Corpo de Bombeiros, e possuir saídas que possibilitem o fácil e
rápido escoamento das pessoas que neles se encontram.
Parágrafo Único – Durante o horário de funcionamento, os estabelecimentos de que
trata este artigo deverão contar com pessoas treinadas para o correto uso dos equipamentos de
combate a incêndio.
SEÇÃO IX
DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS
Art. 111 - Todas as edificações deverão ser providas de tubulação para rede
telefônica de acordo com as normas técnicas exigidas pela empresa concessionária.
SEÇÃO XI
DAS INSTALAÇÕES PARA DEPÓSITO DE LIXO
Art. 112 - As edificações deverão prever local para armazenagem de lixo, onde o
mesmo deverá permanecer até o momento da apresentação à coleta.
Art. 113 - Nas edificações com mais de 2 (dois) pavimentos deverá haver, local para
armazenagem de lixo, com capacidade máxima de 140 litros.
Art. 114 - Em todas as edificações, exceto aquelas de uso para habitação de caráter
permanente unifamiliar, voltadas à via pública deverá ser reservado área do terreno voltada e
aberta para o passeio público para o depósito de lixo a ser coletado pelo serviço público.
CAPÍTULO IV
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
Art. 115 - As edificações unifamiliares serão constituídas, no mínimo, dos seguintes
compartimentos: cozinha, banheiro, sala, dormitório e área de serviço.
Parágrafo 1º - Serão admitidas construções que integrem em um só compartimento
a sala e o dormitório ou ainda a sala, o dormitório e a cozinha, desde que observadas as áreas
mínimas exigidas e as condições de higiene, segurança, iluminação e ventilação especificadas
neste Código.
Parágrafo 2º - A cozinha não se comunicará diretamente com os dormitórios ou
compartimentos providos de bacias sanitárias.
Parágrafo 3º - A área de serviço deverá ser disposta de forma a garantir a sua
indevassabilidade a partir do logradouro público.
Art. 116 - Poderão ser ocupados os recuos laterais para abrigos de autos ou pérgulas,
numa profundidade máxima de 6,00 m (seis metros), a partir do recuo obrigatório frontal e
quando aberto nas duas extremidades.
Art. 118 - As áreas livres na cobertura das edificações multifamiliares poderão ser
utilizadas para uso comum ou privativo das unidades residenciais, desde que estejam isoladas
dos reservatórios de água e casa de máquinas.
SEÇÃO I
DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS
SEÇÃO II
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL
SEÇÃO III
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL
Art. 123 - Consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento predial,
geminadas ou não, em regime de condomínio, aquelas cuja disposição exija a abertura de faixa
de acesso, não podendo ser superior a 10 (dez) o número de unidades.
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES MISTAS
Art. 126 - As edificações para fins residenciais somente poderão ser compostas com
fins comerciais ou de prestação de serviços e, ainda assim, desde que a natureza desses não
prejudique o bem-estar, a segurança e o sossego dos moradores .
SEÇÃO V
DAS RESIDÊNCIAS EM CONDOMÍNIO HORIZONTAL
Art. 130 - O condomínio horizontal somente poderá ter vedações, nas faces voltadas
às vias públicas, por meio de gradil com altura máxima de 3,50m (três metros e meio) e com
recuo de 50 cm (cinqüenta centímetros) do alinhamento predial, devendo ser previsto paisagismo
nesta área.
CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS
SEÇÃO I
DO COMÉRCIO E SERVIÇO EM GERAL
Art. 133 - As galerias comerciais, além das disposições deste Código que lhes forem
aplicáveis, deverão:
I- Ter pé-direito mínimo de 3 m (três metros);
II- Ter largura não inferior a 1/12 (um doze avos) de seu maior percurso e no mínimo
de 3 m (três metros);
III- O átrio de elevadores que se ligar às galerias deverá:
a) Formar um remanso;
b) Não interferir na circulação das galerias.
SEÇÃO II
DOS RESTAURANTES, BARES, CAFÉS, CONFEITARIAS,
LANCHONETES E CONGÊNERES
Art. 136 - As cozinhas, copas, despensas e locais de consumação não poderão ter
ligação direta com compartimentos sanitários ou destinados à habitação.
CAPÍTULO XI
DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS
Art. 139 - Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou qualquer outro aparelho
onde se produza ou concentre calor deverão obedecer às normas técnicas vigentes e disposições
do Corpo de Bombeiros do Estado de Mato Grosso, admitindo-se:
I- Uma distância mínima de 1 m (um metro) do teto, sendo esta distância aumentada
para 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros), pelo menos, quando houver pavimento superior
oposto;
II- Uma distância mínima de 1 m (um metro) das paredes das divisas com lotes
vizinhos.
CAPÍTULO XII
DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS
SEÇÃO I
DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES
Art. 141 - Os corredores e as escadas deverão ter uma largura mínima de 1,50 m (um
metro e cinqüenta centímetros) e, quando atenderem a mais de quatro (04) salas, uma largura
mínima de 2,00 m (dois metros).
Parágrafo Único – As escadas não poderão se desenvolver em leque ou caracol.
SEÇÃO II
DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E CONGÊNERES
SEÇÃO III
DAS HABITAÇÕES TRANSITÓRIAS
SEÇÃO IV
DOS LOCAIS DE REUNIÃO E SALAS DE ESPETÁCULOS
SEÇÃO V
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E SERVIÇOS
PARA VEÍCULOS
SEÇÃO VI
DAS EDIFICAÇÕES DE ANTENAS DE TRANSMISSÃO DE RÁDIO,
TELEVISÃO, TELEFONIA E ANTENAS DE TRANSMISSÃO DE
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA
CAPÍTULO XII
NUMERAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
CAPÍTULO XIV
DA FISCALIZAÇÃO, DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES
SEÇÃO I
DA FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 153 - Quaisquer que sejam os serviços de construção, os seus responsáveis são
obrigados a facilitar, por todos os meios, a fiscalização municipal no desempenho de suas
funções legais.
Parágrafo Único – O fiscal de obras e postura, antes de iniciar qualquer
procedimento, deverá identificar-se perante o proprietário da obra, responsável técnico ou seus
prepostos.
SUBSEÇÃO II
DAS VISTORIAS
SEÇÃO II
DAS INFRAÇÕES
SEÇÃO III
DAS PENALIDADES
Art. 162 - A infração a qualquer dispositivo deste Código fica sujeita a penalidades.
Parágrafo 1º - Quando o infrator for o profissional responsável por projeto de
qualquer tipo ou o profissional responsável pela execução de obras ou serviços, poderão ser
aplicadas as seguintes penalidades:
I - Suspensão;
II - Exclusão do cadastro dos profissionais legalmente habilitados;
III - Multa;
IV - Cassação da licença para execução dos serviços de construção;
V - Embargo ou interdição das obras ou serviços;
VI - Demolição parcial ou total das obras.
Parágrafo 2º - Quando se verificar irregularidades em projeto ou na execução de
obras que resultem em multa, suspensão ou exclusão para o profissional, idêntica penalidade será
imposta à firma a que pertença e que tenha com ele responsabilidade solidária.
Parágrafo 3º - Quando o infrator for a firma responsável pela elaboração do projeto
ou pela execução das obras ou serviços, serão também aplicáveis as penalidades especificadas
nos incisos do parágrafo 1º deste artigo.
Parágrafo 4º - As penalidades previstas nos incisos do parágrafo 1º são extensivas
às infrações cometidas por administrador ou contratante de obras públicas ou de instituições
oficiais.
Parágrafo 5º - Quando o infrator for o proprietário, as penalidades aplicáveis serão
as seguintes:
I - Multa;
II - Cassação da licença para construir a edificação;
III - Embargo das obras;
IV - Demolição parcial ou total das obras.
Parágrafo 6º - As penalidades especificadas nos incisos do parágrafo anterior serão
aplicadas, igualmente, aos casos de infração em obras de responsabilidade de empresas
concessionárias de serviços públicos federais, estaduais e municipais.
Parágrafo 7º - Da aplicação de qualquer penalidade caberá recurso, no prazo
máximo de 5 (cinco) dias úteis, ao Secretario Municipal de Finanças.
Parágrafo 8º - O despacho do Secretario Municipal de Finanças, em grau de recurso,
bem como o decurso do prazo recursal, encerram a instância administrativa.
Parágrafo 9º - Julgadas procedentes, as penalidades serão incorporadas ao histórico
do profissional ou firma infratora.
Art. 163 - A aplicação de penalidades referidas neste Código não isenta o infrator
das demais penalidades que lhe forem aplicáveis pelos mesmos motivos, previstas na legislação
federal ou estadual, nem da obrigação de reparar os danos resultantes da infração, na forma
prevista no Código Civil.
SUBSEÇÃO II
DA SUSPENSÃO
SUBSEÇÃO IV
DAS MULTAS
Art. 165 - Julgada improcedente a defesa apresentada pelo infrator ou não sendo a
mesma apresentada, além de outras penalidades cabíveis, será imposta a multa correspondente,
sendo o infrator intimado a pagá-la, na Prefeitura Municipal, dentro do prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 169 - Por infração a qualquer dispositivo deste Código, não especificada nos
artigos anteriores, será aplicada multa de 20 (Vinte) URM.
Art. 171 - Quando em débito de multa, nenhum infrator poderá receber qualquer
quantia ou crédito que tiver com a Prefeitura Municipal, participar de licitação, celebrar contrato
ou termo de qualquer natureza, nem transacionar qualquer título com a administração municipal.
SUBSEÇÃO V
DA CASSAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE
CONSTRUÇÃO
SUBSEÇÃO VII
DA DEMOLIÇÃO
CAPÍTULO XV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 181 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Prefeito Municipal, sempre
considerado o interesse da coletividade e ouvido o órgão técnico competente.
Art. 182 – O presente Código será regulamentado por Decreto do Poder Executivo
Municipal.
Art. 183 - Este Código entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
ABREVIATURAS
Pé-
Área Ilumina
Diâmetr Ventilação Direito Revestimen Revestime
Cômodo Mínim ção
o Mínima Mínim to Parede nto Piso
a Mínima
o
Salas 2,4 8 1/6 1/12 2,4 - -
Quarto
2,4 9 1/6 1/12 2,4 - -
Principal
Demais
2,4 8 1/6 1/12 2,4 - -
Quartos
Copa 2 4 1/6 1/12 2,4 - -
Cozinha Impermeáve Impermeáv
1,5 4 1/6 1/12 2,2
l até 1,5 el
Banheiro Impermeáve Impermeáv
1 1,8 1/7 1/14 2,2
l até 1,5 el
Lavande Impermeáve Impermeáv
1,2 2,0 1/6 1/12 2,2
ria l até 1,5 el
Depósito 1 1,8 1/6 1/30 2,2 - -
Corredor 0,9 - - - 2,4 - -
Atelier 2 6 1/6 1/12 2,4 - -
Sótão 2 6 1/10 1/20 2 - -
Porão 1,5 4 1/10 1/20 2 - -
Adega 1 - - 1/30 1,8 - -
Escada 0,9 - - - 2,10 - -
Notas:
1 - Na copa e na cozinhas é tolerada iluminação zenital concorrendo com 50% no máximo da
iluminação natural exigida.
2 - Nos banheiros são toleradas iluminação e ventilação zenital, bem como chaminés de
ventilação e dutos horizontais. Os banheiros não podem se comunicar diretamente com a
cozinha.
3 - Nas lavanderias e depósitos são tolerados: iluminação zenital, ventilação zenital, chaminés de
ventilação e dutos horizontais.
4 - Na garagem poderá ser computada como área de ventilação a área da porta.
5 - No corredor é tolerada iluminação e ventilação zenital; tolerada chaminés de ventilação e
dutos horizontais.
6 - Para corredores com mais de 3 m de comprimento a largura mínima é de 1 m. Para corredores
com mais de 10 m de comprimento é obrigatória a ventilação e a sua largura igual ou maior que
1/10 do comprimento.
7 - No sótão ou ático é permitida a iluminação e ventilação zenital.
8 - Os sótãos, áticos e porões devem obedecer às condições exigidas para a finalidade a que se
destina.
9 - Nas escadas em leque, a largura mínima do piso do degrau a 0,50 m do bordo interno, deverá
ser de 0,28 m. Sempre que o número de degraus excederem de 15, ou o desnível vencido for
maior que 2,80 m, deve ser intercalado um patamar com profundidade mínima de 1 m.
10 - Dimensões mínimas para habitação de interesse social: Quarto: tolerada área mínima = 6
m²; Sala e cozinha agregadas: tolerada área total mínima de 8 m².
11 - Observações gerais:
12 - Nos anexos as linhas de iluminação e ventilação mínima referem-se à relação entre a área da
abertura e a área do piso.
13 - Todas as dimensões dos anexos são expressas em metros.
14 - Todas as áreas dos anexos são expressas em metros quadrados.
ANEXO III
EDIFÍCIOS COMÉRCIO/SERVIÇO
Pé-
Diâmetr Área Ilumina
Ventilação Direito Revestimen Revestime
Cômodo o Mínim ção
Mínima Mínim to Parede nto Piso
Mínimo a Mínima
o
Hall do Impermeáv
3 12 - - 2,60 -
Prédio el
Hall do
Pavimen 2,40 8 - 1/12 2,4 - -
to
Corredor Impermeáv
1,6 - - 1/12 2,4 -
Principal el
Corredor
Impermeáv
Secundá 1,2 - - - 2,2 -
el
rio
Escadas
Comuns/
Livre Impermeáve Incombustí
Coletiva 1,2 - - -
Mínima l até 1,5 vel
s
Ante-
1,8 4 - 1/12 2,4 - -
Salas
Salas 2,4 6 1/6 1/12 2,4 - -
Sanitário Impermeáve Impermeáv
0,90 1,5 - 1/12 2,2
s l até 1,5 el
Impermeáve Impermeáv
Kit 0,9 1,5 - 1/12 2,2
l até 1,5 el
Lojas 3 - 1/8 1/16 3 - -
Galpão/
- - 1/20 1/16 3 - -
Depósito
Notas:
1 - Quando não houver elevadores, admite-se círculo inscrito – diâmetro mínimo de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros).
2 - Tolerada a ventilação por meio de chaminés de ventilação e dutos horizontais.
3 - Deverá haver ligação entre o hall e a caixa de escada.
4 - Tolerada ventilação pela caixa de escada.
5 - Consideram-se corredores principais os que dão acesso às diversas unidades dos edifícios.
6 - Quando a área for superior a 10 m (dez metros), deverão ser ventilados na relação 1/24 (um
vinte e quatro avos) da área do piso.
7 - Quando o comprimento for superior a 10 m (dez metros), deverá ser alargado de 0,10 m (dez
centímetros) a cada 5 m (cinco metros) ou fração.
8 - Quando não houver ligação direta com o exterior será tolerada ventilação por meio de
chaminés de ventilação ou pela caixa de escada.
9 - Deverá ser de material incombustível ou tratado para tal.
10 - Sempre que o número de degraus excederem de 15 (quinze) deverá ser intercalado com um
patamar com comprimento mínimo de 1 m (um metro).
11 - A altura máxima do degrau será de 0,18 m (dezoito centímetros), e a largura mínima do
degrau será de 0,29 m (vinte e nove centímetros).
12 - Tolerada a ventilação zenital.
13 - A ventilação mínima refere-se à relação entre a área da abertura e a área do piso.
14 - No caso de galeria com pequeno número de lojas considerar
ANEXO IV
LISTA DE DEFINIÇÕES
PASSEIO
PASSEIO ECOLÓGICO
Notas:
1- As medidas estão em Metros;
Para os passeios com outras dimensões as especificações serão definidas pelo Poder Executivo
para toda a via.