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a) Revisão de problemas conhecidos: Consiste na busca de analogia ou
similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar
presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência
passada.
b) Revisão da missão a que se destina: Atentar para os objetivos, exigências de
desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as
operações, etc.. Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o
sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será
desenvolvida.
c) Determinação dos riscos principais: Identificar os riscos potenciais com
potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à
equipamentos e perda de materiais.
d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: Elaborar séries de riscos,
determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes
associados.
e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos:Elaborar um
brainstorming dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de
estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema. f)
Analisar os métodos de restrição de danos: Pesquisar os métodos possíveis que sejam
mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso
ocorra perda de controle sobre os riscos.
g) Indicação de quem levará a cabo as ações corretivas e/ou preventivas: Indicar
claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas,
designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver. A APR tem grande
utilidade no seu campo de atuação, porém, como já foi enfatizado, necessita ser
complementada por técnicas mais detalhadas e apuradas. Em sistemas que sejam já
bastante conhecidos, cuja experiência acumulada conduz a um grande número de
informações sobre riscos, esta técnica pode ser colocada em by-pass e, neste caso,
partir-se diretamente para aplicação de outras técnicas mais específicas.
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ser lida da esquerda para a direita. Na esquerda começa-se com o evento inicial e segue-
se com os demais eventos sequenciais
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dimensionamento. A NBR 5410 exige ainda que todo circuito deve dispor de um
condutor de proteção (fio terra) em toda sua extensão. O condutor de proteção faz com
que em caso de falha na isolação do equipamento que leve à energização de partes que
podem trazer riscos de choques às pessoas, estas partes sejam colocadas ao mesmo
potencial elétrico da terra, fazendo com que numa possível fuga de corrente elétrica ela
flua para a terra através dele e não através do corpo humano. O choque elétrico é
justamente a passagem da corrente elétrica pelo corpo humano e pode provocar entre
outros efeitos, queimaduras e transtornos cardiovasculares podendo levar até à morte.
Os efeitos do choque elétrico dependem da intensidade da corrente, do tempo de
exposição a ela, do percurso que ela faz no corpo humano e das condições orgânicas do
indivíduo. Uma outra determinação especificada na NBR 5410, é o uso do dispositivo
diferencialresidual de alta sensibilidade (DR) e oferece proteção contra choques
elétricos. O DR é um dispositivo de proteção contra choques elétricos que identifica a
existência de fugas de corrente no circuito supervisionado e atua quando essa fuga é
superior a um valor especificado,30 mA, no caso do dispositivo de alta sensibilidade.
Essa atuação ocorre antes que essa fuga de corrente alcance níveis capazes de oferecer
riscos ao ser humano. A NBR 5410 em seu item 5.1.3.2.2 exige o seu uso em alguns
casos como:
• circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em locais contendo
banheira ou chuveiro;
• circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à
edificação;
• circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a
alimentar equipamentos no exterior;
• circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em
cozinhas, copas cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências
internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;
• circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada
situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no
geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.
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Podemos classificar como causas diretas de acidentes elétricas, as propiciadas
pelo contato direta por falha de isolação, podendo-se ainda as mesmas serem
classificados, quanto ao tipo de contato físico com mesmo:
· Os contatos diretos, que consistem no contato com partes metálicas
normalmente sob tensão (partes vivas).
· Os contatos indiretos, que consistem no contato com partes metálicas
normalmente não energizadas (massas), mas que podem ficar energizadas devido a uma
falha de isolamento. O acidente mais comum a que estão submetidas as pessoas,
principalmente aquelas que trabalham em processos industriais ou desempenham tarefas
de manutenção e operação de sistemas industriais, é o toque acidental em partes
metálicas energizadas, ficando o corpo ligado eletricamente sob tensão entre fase e
terra.
Falta de treinamento para exercer a tarefa;
Ausência de cumprimento dos procedimentos padrão;
Não utilização de EPIs necessários;
Falta de sinalização adequada em redes energizadas.
Fatores indiretos:
Falha em equipamentos de proteção;
Podemos classificar como causas indiretas de acidentes elétricos as originadas
por descargas atmosféricas, tensões induzidas eletromagnéticas e tensões estáticas.
Descargas atmosféricas causam sérias perturbações nas redes aéreas de
transmissão e distribuição de energia elétrica, além de provocarem danos materiais nas
construções atingidas por elas, sem contar os riscos de vida a que as pessoas e animais
ficam submetidos.
As descargas atmosféricas induzem surtos de tensão que chegam a centenas de
kV . A fricção entre as partículas de água que formam as nuvens, provocada pelos
ventos ascendentes de forte intensidade, dá origem a uma grande quantidade de cargas
elétricas. Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a
parte superior da nuvem, enquanto as cargas elétricas negativas se posicionam na parte
inferior, acarretando conseqüentemente uma intensa migração de cargas positivas na
superfície da terra para a área correspondente à localização da nuvem, desta forma, as
nuvens têm uma característica bipolar.
A concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa determinada
região faz surgir uma diferença de potencial entre a terra e a nuvem. No entanto, o ar
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apresenta uma determinada rigidez dielétrica, normalmente elevada, que depende de
certas condições ambientais.
O aumento dessa diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão,
poderá atingir um valor que supere a rigidez dielétrica do ar interposto entre a nuvem e
a terra, fazendo com que as cargas elétricas migrem na direção da terra, num trajeto
tortuoso e normalmente cheio de ramificações, cujo fenômeno é conhecido como
descarga piloto. É de aproximadamente 1kV / mm o valor do gradiente de tensão para o
qual a rigidez dielétrica do ar é rompida.
Explosões de equipamentos;
Problemas pessoais.
Descargas atmosféricas;
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