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TEXTO 00 - Apostila Do Curso PDF
TEXTO 00 - Apostila Do Curso PDF
Arnaldo Nadim Miziara – Perito Criminal da Polícia Civil do Distrito Federal, Engenheiro
Civil, Pós-graduado em Didática do Ensino Superior, especialista em perícias de
Identificação Veicular e Documental pela Associação Brasilleira de Criminalística,
pesquisador e autor de livros sobre identificação veicular e documental.
Bom curso!
Apresentação do módulo
Objetivos do módulo
Há registro que o primeiro veículo motorizado chegou ao Brasil em 1891 e que várias
montadoras tentaram se estabelecer em solo brasileiro até 1956, época em que a
indústria automobilística foi implantada oficialmente.
Datas e fatos nem sempre são exatos ou alcançam consenso entre os historiadores
que apresentam matérias a respeito da história dos veículos em solo nacional; por
isso, este curso não fecha questão: outras opiniões e contribuições sobre o assunto
são respeitadas.
Importante!
FIAT: iniciou a gravação com 17 caracteres em 1981, mas sem designar o ano dos
veículos no VIN. Corrigiu a codificação a partir de 1987, designando o ano na 10ª
posição conforme determina a legislação (NBR 3 nº 6066/80 da ABNT).
Os veículos importados não seguem o padrão estabelecido pela norma técnica brasileira NBR 3 nº
6066/80.
Existem pelo menos quatro padrões utilizados para a formação de VIN’s no mundo.
3.1. Considerações
3.2 A Estrutura do VIN
e o número 0;
Aula 4- O conteúdo do VIN
1
É a pessoa, firma ou corporação sob a responsabilidade de quem um veículo é montado para formar uma
unidade em condições de operação.
Esta tabela fornece os CÓDIGOS DAS DUAS PRIMEIRAS POSIÇÕES do VIN, conforme
designação da SAE (Society of Automotive Engeneers), com autorização da ISO.
(Traduzida para o português pelo EAD-SENASP.)
TABELA 3 – TABELA DAS TRÊS PRIMEIRAS POSIÇÕES DO VIN
Esta tabela apresenta a pertinência da WMI do VIN dos veículos às montadoras apresentadas
nos cursos de IDV1 e IDV2 + significado das 3 posições da WMI, com utilização da Tabela
Internacional (Tabela 1).
c) O modelo (ou ano-modelo) dos veículos gravados a partir de 1998 (modelo 1999).
Aula 7 – A decodificação do VIN
Decodificar é uma tarefa relativamente fácil. Entretanto, a falta de critérios pode dificultar
ou mesmo levar a erro na decodificação. Por isso, nessa aula, você será conduzido a
uma boa prática de decodificação, seguindo os critérios a seguir:
Gravação na velha nomenclatura - você deve comparar as
fórmulas e a quantidade de caracteres. Esta quantidade é quase
sempre diferente de 17. Como não havia regras preestabelecidas
por norma ou pelo CONTRAN, as fábricas estabeleciam os próprios
critérios de identificação, o que dificulta a criação de dicas de
caráter geral para facilitar a decodificação. Assim, o melhor que se
pode fazer é comparar o teor da gravação do VIN do veículo
estudado com as tabelas do respectivo fabricante.
Gravação na nova nomenclatura - apresentará 17 caracteres,
distribuídos em três seções, e conterá alguns significados
obrigatórios, o que facilita a criação de dicas de caráter geral para
facilitar a decodificação.
Assim, para decodificar um NIV de veículo gravado sob a égide da norma NBR 3 nº
6066 de 1980, da ABNT, é necessário que você tenha como acessar as tabelas
GERAIS ou fundamentais, e também as tabelas ESPECÍFICAS de cada montadora.
d- Veículos Importados
Veículos importados, de várias marcas (Audi, Mitsubishi, BMW, GM (Tigra, a partir de
1998), Subaru, Suzuki, Citröen, Ford americana, etc.), devem apresentar seu VIN
gravado de acordo com a legislação brasileira.
Caso seja incompatível, é necessário que recebam outra gravação, baseada na original,
adaptada à legislação brasileira, para que sejam “nacionalizados”.
Se o veículo for Fiat passeio produzido antes de 1987 não terá codificação de ano no NIV.
Observação:
No caso da Ford, a 4ª e a 5ª fases tem fórmulas de apresentação bem parecidas, mas com códigos
diferentes. Na 4ª Fase (de julho de 1983 a março de 1987) o ano estará na 11ª Posição. Na 5ª Fase
o ano de fabricação ou ano-modelo estará na 10ª Posição.
Dica especial 1: Na 5ª Fase a 11ª Posição deverá conter um dos seguintes caracteres: A, B ou C
(local da linha de montagem). Isto facilitará a definição da Fase, pois na 4ª Fase estas letras não
aparecerão já que o primeiro ano da nova nomenclatura da Ford equivale à letra D (a partir de
julho de 1983).
Dica especial 2: na 4ª fase o caractere usado na 4ª posição se repete na 10ª, o que não acontece
na 5ª fase.
8. Quadros de links das tabelas ESPECÍFICAS
Observação importante: Além dos links para as tabelas específicas das 23 marcas de
veículos, abrangendo modelos tipos passeio e motocicleta, que servirão para os
exercícios de decodificação e para facilitar o trabalho de identificação veicular que será
realizado pelos alunos e examinadores no ambiente da EAD, você encontrará todas as
tabelas no material complementar e/ou na versão impressa do curso de IDV1.
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
9 = América do Sul = Continente em que o veículo foi fabricado.
2. Usando a tabela internacional (tabela 1), localize o país em que o veículo foi
fabricado, na 2ª posição.
2
Acessar o arquivo em anexo VOLKSWAGEN.pdf
3
Acessar o arquivo em anexo TABELA 1.pdf
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
B = Brasil = País em que o veículo foi fabricado.
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
W = Volkswagen = marca Volkswagen = fabricante Volkswagen
6. Procure a fase em que foi fabricado o veículo. Neste exemplo, a fase teve início
no ano/modelo 1983 e terminou em julho 1995.
Resultado da consulta na tabela específica da VW (tipo passeio) = (4ª fase)
4
Acessar o arquivo em anexo Tabela 3.pdf
5
Acessar o arquivo em anexo VOLKSWAGEN;pdf
6
Acessar o arquivo em anexo TABELA4.pdf
7.Continue a decodificação, utilizando a tabela específica, dentro da fase
encontrada (4ª fase):
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
4 5 6
4ª a 6ª posições: ZZZ = caracteres não significativos.
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 9 10 11 12 13 14 15 16 17
7 8
7ª e 8ª posições: 32 = Passat/Santana = tipo do veículo
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
9ª posição: Z = caractere não significativo .
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
11ª posição = localização da fábrica : P = São Bernardo do Campo .
CARACTERES 9 B W Z Z Z 3 2 Z F P 0 2 7 0 0 8
POSIÇÕES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17
12ª a 17ª posições: 027008 = número sequencial de montagem.
Há registro que o primeiro veículo motorizado chegou ao Brasil em 1891 e que
várias montadoras tentaram se estabelecer em solo brasileiro até 1956, época em
que a indústria automobilística foi implantada oficialmente.
O objetivo da A NBR 3 N° 6066, de julho de 1980, é estabelecer um sistema de
numeração para identificação dos veículos rodoviários, uniformizando as informações
sobre a estrutura, o conteúdo, a localização e a fixação do número de identificação do
veículo – VIN.
O VIN é um código constituído por 17 caracteres alfabéticos ou numéricos,
dividido em três seções: 1ª seção – WMI - Identificador internacional do fabricante
(World Manufacturer Identifier); 2ª seção - VDS - Seção descritiva do veículo
(Vehicle Descriptor Section) e 3ª seção- VIS - Seção indicadora do veículo
(Vehicle Indicator Section).
De acordo com a NBR 3 nº 6066/80 da ABNT, o número de identificação do veículo
(VIN) deve estar localizado no lado direito do veículo e, se possível, na metade dianteira.
De acordo com a NBR 3 nº 6066/80, para a fixação do VIN no veículo há duas soluções
que, a critério do fabricante, podem ser adotadas simultaneamente no veículo: o VIN é
gravado diretamente numa peça integrada ao veículo ou O VIN é gravado numa plaqueta
que é fixada permanentemente ao veículo.
Codificação é a sequência de caracteres que individualizam o veículo. Cada fabricante
cria, dentro dos padrões legais exigidos, a própria codificação para o VIN dos veículos
por ele produzidos.
Decodificação é o significado de cada caractere do VIN do veículo, de acordo com o
respectivo fabricante, o qual deve seguir os padrões legais exigidos.
Exercícios
Os exercícios a seguir têm como objetivo auxiliá-lo a compreender o processo de
decodificação. Nos gabaritos eles aparecem resolvidos, por isto leia-os acompanhando o
raciocínio de resolução.
7
Acessar o arquivo em anexo FORD DO BRASIL.pdf
a) 0B30D000456
b) 9BFCXXLB1CFM00500
c) 8AFCZZFFF1J000054
Apresentação do módulo
Objetivos do Módulo
Estrutura do Módulo
Veja alguns dos artigos do Código Penal (após ter sido atualizado pela Lei nº
9.426/96) que reforçam os tipos de crime relacionados à identificação
veicular.
Art. 155
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: § 5º A pena é de reclusão
de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior.
Art. 157
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. (...)
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: (...)
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para
outro Estado ou para o exterior;
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
§ 3º - Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7
(sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20
(vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa.
1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9426.htm
]
Art. 180
Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou
alheio, coisa que sabe ser produto de crime ou influir para que terceiro, de boa-
fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena – Reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Receptação qualificada
Importante!
Embora as Resoluções nºs 659/85 e nº 691/88 tenham sido revogadas pela
Resolução nº 24, de 21 de maio de 1998, é importante conhecê-las, pois os
veículos fabricados na época de suas vigências seguem os critérios
estabelecidos por elas.
Observação:
Na prática, os itens I e II referem-se a etiquetas e os itens III e IV a gravações
nos vidros.
Outras modificações:
A Resolução nº 24/98 do CONTRAN também:
• Eliminou a obrigatoriedade da colocação da etiqueta no assoalho.
• Modificou o teor do caractere da 10ª posição do NIV, que deixou de
representar o ano de fabricação do veículo e passou a indicar o modelo (na
prática, o ano-modelo).
• Instituiu uma plaqueta ou etiqueta destrutível quando de sua remoção
com a inscrição do ano de fabricação do veículo.
Para que você possa fixar seu aprendizado sobre os critérios para a
identificação de veículos, observe o seguinte quadro-resumo.
Observe que esse quadro possui as mesmas cores da tabela 4 (módulo 1). Isto
]
Importante!
3.1.1 Dimensões
Altura (h) = 130 mm; e Comprimento (c) = 400 mm; altura do corpo dos
caracteres (h) = 63 mm
Exemplo de placa
]
Fonte: www.casadasplacas.com.br
Altura (h) = 136 mm; comprimento (c) = 187 mm; altura do corpo dos
caracteres (h) = 42 mm
Exemplo de placa
Fonte: www.casadasplacas.com.br
Altura (h) = 170 mm; comprimento (c) = 200 mm; altura do corpo dos
caracteres (h) = 53 mm
Nota 1
Nota 2
Devido à Resolução 309/09 que alterou o item 1 do anexo da Resolução
231/07: Quando a placa não couber no receptáculo a ela destinado no
veículo o DENATRAN poderá autorizar, desde que devidamente
justificado pelo seu fabricante ou importador, redução de até 15%
(quinze por cento) no seu comprimento, mantida a altura dos caracteres
alfanuméricos e os espaços a eles destinados.
Importante!
Com referência à placa de identificação dos veículos relacionados
nas letras “a” até “f”, e os procedimentos necessários para obtê-la,
em conformidade com o RENAVAM, a Resolução 286/2008 institui
(no Art. 2º) que:
“o registro do veículo, a expedição do Certificado de Registro e a
designação da combinação alfanumérica da placa de identificação
serão realizadas pelos órgãos executivos de trânsito dos Estados e
do Distrito Federal mediante a apresentação de autorização
expedida pelo Cerimonial do Ministério das Relações Exteriores.”
Igualmente, todo ato de mudança de categoria, ou propriedade, será
procedido pelos mesmos órgãos executivos de trânsito mediante as
exigências relacionadas no Art. 3º.
3.1.3. Disposições
Importante!
Observação
Nesta aula você tomará conhecimento das características das CNHs anteriores
e irá estudar a Resolução nº 192, 30 de março de 2006, que regulamenta a
expedição do documento único da atual CNH - Carteira Nacional de
Habilitação, considerada novíssima, com novo leiaute e requisitos de
segurança.
]
Histórico e características
Fontes: http://www.depurar.net/noticias/contran-estabelece-novas-regras-para-
obtencao-de-cnh-2009 ou
http://www.fraudes.org/showpage1.asp?pg=258 , consulta em setembro/2011.
A Lei 9.503/97, que instituiu o atual CTB, em seu Art. 159, dispõe que “A
Carteira Nacional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo com
]
Novas dimensões
Finalizando...
Exercícios:
F
]
Gabarito abaixo
]
Objetivos do módulo
Estrutura do módulo
Aula 1 – Definição, Conceito, Objetivos e Histórico
Aula 2 - Mudanças Introduzidas pelo Sistema RENAVAM
Aula 3 – O Projeto RENAVAM
Aula 4 – Usuários das Informações do RENAVAM
Aula 5 – Distribuição de Novas Placas
1.1. Definição
A ideia central do Projeto RENAVAM foi obter informações sobre a frota nacional de veículos
automotores por meio da interligação das Bases de Dados Estaduais.
1.3. Histórico
a. Necessidade histórica;
b. Regulamentação;
c. Funcionamento;
d. Modelo Tecnológico
e. Equipamento.
1
Imposto sobre propriedade de Veículos Automotores, de responsabilidade da Secretaria da Fazenda.
Esse imposto é cobrado na época do licenciamento anual do veículo
c) O funcionamento: O Projeto Central RENAVAM é a consolidação dessas informações
por meio da interligação das Bases de Dados Estaduais, tornando-as acessíveis através
de recursos de teleprocessamento.
A seguir você estudará as várias as mudanças que foram introduzidas pelo sistema
RENAVAM.
No sistema antigo, o controle do Governo era baseado nas informações das notas fiscais dos
veículos.
No Sistema RENAVAM, as informações fornecidas pelas montadoras são os dados
utilizados para controle dos veículos.
Esses dados (pré-cadastramento) são inseridos na Base de Índice Nacional - BIN e são
utilizados pelos DETRANs na emissão dos documentos dos respectivos veículos.
Na execução do projeto RENAVAM foi prevista a mudança do modelo da placa padrão nacional,
para possibilitar a individualização dos veículos também nesse aspecto.
As placas de duas letras e quatro números forneciam, de acordo com folhetos do DENATRAN,
cerca de seis milhões e meio de combinações, quantidade insuficiente e que ocasionava sua
duplicação ou triplicação frente à frota nacional, estimada na época em dezoito milhões de
veículos.
Como você estudou no módulo 2, o modelo da placa substitutiva, hoje utilizada, apresenta sete
caracteres, sendo três letras e quatro números, permitindo, de acordo com folhetos do
DENATRAN, cento e setenta e cinco milhões de combinações. Esses caracteres identificam
o veículo, enquanto que as cores indicam a finalidade de utilização.
De acordo com a finalidade de utilização dos veículos, suas placas devem seguir a seguinte
combinação de cores, conforme estabelecido pela Resolução 231 de 15 de março de 2007, que
revogou e substituiu as Resoluções 783/84 e 45/98:
CONTEÚDO DAS
CORES UTILIZAÇÃO
TARJETAS
Fundo preto com caracteres Carros oficiais de prefeitos, (U) = Brasil
dourados. A placapresidentes da câmara, do (E) = nome da UF
apresenta o Brasão da senado, de assembleias e (M) = nome da UF + nome do
República do lado esquerdo ministros de tribunais. município
Fundo verde com caracteres Veículos em experiência ou Nome da UF + município de
brancos em fase de testes pelas registro
montadoras
Fundo preto com caracteres Veículos de colecionadores Nome da UF + município de
cinzas. registro
Fundo branco com Veículo de auto-escola. Nome da UF + município de
caracteres vermelhos Aprendizagem registro
Fundo azul com caracteres Missão Diplomática, Corpo Nome da UF +
brancos Diplomático ou Consular. CMD (para Chefe da Missão
Organismo Internacional, e Diplomática)
Acordo de Cooperação CD (para Corpo Diplomático)
CC (para Corpo Consular)
Internacional.
OI (para Organismos
Internacionais)
ADM (para funcionários de
carreira do MD, CD, CC e OI)
CI (para Peritos estrangeiros de
Acordo de Cooperação
Internacional)
A mudança de gestão
A implantação da nova placa fez parte de uma ação conjunta dos Governos Estaduais e Federal
dentro do Projeto RENAVAM, tendo como gestor o DENATRAN.
Exemplos:
Fonte: DENATRAN
Aula 3 - O Projeto RENAVAM
Multas - Permitem aos Órgãos Autuadores o controle e a cobrança efetiva das multas
resultantes de infrações cometidas por um veículo em outra Unidade da Federação, que
não a de seu licenciamento ou em Rodovias Federais.
Órgãos Fazendários
Secretarias Estaduais da Fazenda
Secretarias da Receita Federal
Entidades privadas
Seguradoras
Montadoras
Revendedoras de Veículos
CNTT – Confederação Nacional dos Transportes Terrestres
NTC – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
Público em geral, e outros.
Data do
A seguir, veja novas placas, ainda sem confirmação oficial das sequências e datas de
distribuição pelo DENATRAN.
Data do
documento de
distribuição
UF (pelo Série inicial Série final
DENATRAN)
CE (3ª SEQUÊNCIA) NUM – 0001 NVF – 9999
OFI – 0001
PED – 9999
Observação:
Os espaços não preenchidos da tabela 10 destinam-se a atualizações posteriores. Enquanto
aguarda dados oficiais do DENATRAN, você pode consultar os dados da Wikipédia.
Para saber mais sobre os sistemas de placas já utilizado no Brasil clique aqui2
Finalizando...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Placas_de_identifica%C3%A7%C3%A3o_de_ve%C3%ADculos_no_B
rasil
Na execução do projeto RENAVAM foi prevista a mudança do modelo da placa padrão
nacional, para possibilitar a individualização dos veículos também nesse aspecto.
Atualmente, as placas utilizadas apresentam sete caracteres, sendo três letras e quatro
números, permitindo cento e setenta e cinco milhões de combinações. Esses caracteres
identificam o veículo e as cores indicam a finalidade de utilização.
1). O sistema RENAVAM foi concebido em módulos. Com relação à mudança da maneira
de cadastramento, o veículo, no sistema RENAVAM, nasce com:
a) as informações dadas pela montadora (pré-cadastramento).
b) as informações da Nota Fiscal.
c) as informações do DETRAN que faz o primeiro emplacamento.
d) as informações do primeiro proprietário.
2. A nova placa implantada dentro da execução do projeto RENAVAM substituiu com
vantagens a anterior, eis que:
a) possibilita seis milhões e meio de combinações, por ter duas letras e quatro
números. Este número é suficiente para individualizar a frota nacional.
b) permite cento e setenta e cinco milhões de combinações, possibilitando a
individualização dos veículos.
c) possibilita vários veículos utilizarem uma determinada combinação de letras e
números agradáveis aos proprietários.
d) possibilita proprietários de Estados diferentes utilizarem uma placa com a
mesma combinação de letras e números, já que as tarjetas são diferentes.
Módulo 4 – O examinador e os exames veicular e documental
Uma das finalidades dos exames veicular e documental é dar segurança aos
pretensos proprietários de veículos automotores, livrando-os de adquirir veículos de
origem criminosa.
Objetivos do módulo:
Ao final do estudo desse módulo, você será capaz de:
Estrutura do Módulo
Aula 1 – Os exames veicular e documental
Aula 2 – O examinador e os exames
Na foto a seguir, operada por ocasião de aula prática na Academia de Polícia Civil do
DF, o professor Gersioneton (de camisa laranja), demonstra a atitude curiosa de um
condutor observando o trabalho dos candidatos a examinador. Fotos desse tipo são
operadas para mostrar aos alunos situações que devem ser evitadas na vida prática,
por ocasião de exames.
Aula 2 - O Examinador e os Exames
Importante!
Um veículo fraudado e/ou roubado/furtado que não tenha sido reconhecido pelo
examinador e venha compor a frota nacional de veículos, recebe vulgarmente o nome
de “esquentado”.
2.2. Características de um bom examinador
Para executar uma boa vistoria veicular e documental, sem permitir que ocorra
“esquentamento”, o examinador deverá:
• Ser idôneo;
• Possuir os conhecimentos indispensáveis à identificação veicular e à função
que realizará;
• Utilizar local adequado para os exames;
• Saber utilizar o Sistema RENAVAM; e
• Manter-se atualizado com relação às técnicas de exames e às codificações.
Ele deve buscar subsídios nas montadoras, nas concessionárias, no
DENATRAN e nos cursos de Identificação Veicular oferecidos.
Foto 1: Complexo da Polícia Civil, um dos locais onde se fazem exames veiculares no Distrito
Federal. (Foto operada antes da reforma.)
Detalhes: cobertura, valas, pequena edificação com alpendre, sala, banheiro, e vestiário,
contendo móveis adequados e telefone.
A área é limitada por uma cerca. O acesso aos condutores de veículos é controlado.
No segundo plano, à esquerda da segunda cerca, vê-se uma cobertura, também dotada
de vala, que é utilizada em exames periciais.
Foto 2: Complexo da Polícia Civil, um dos locais onde se fazem exames veiculares no
Distrito Federal (cobertura e dependências situadas à direita da cerca).
No plano principal, à esquerda da segunda cerca, mostra a cobertura e a edificação
utilizadas pela perícia do Instituto de Criminalística. (Foto operada depois da reforma.)
Detalhes: cobertura, valas, pequena edificação com duas salas (para administração e
confecção de laudos), banheiros, e vestiário, contendo móveis adequados e telefones.
A área é limitada por uma cerca. O acesso aos condutores de veículos é proibido.
A A
0,10m
0,80m
0,10m
0,10m 0,40m
d>6,50m
B
PLANTA
0,10m
0,24m
1,50m
0,20m
CORTE A - A
0,23m
0,10m
0,10m
1,50m
0,20m
0,40m
0,80m
0,30m
CORTE B - B
opcional: banco de madeira ou
de ferro, para uso em vistoria
de veículos mais altos.
opcional: rebaixo (um de 0,20m ou dois 0,10m)
CORTE PERSPECTIVADO A - A
Desenho e projeto: Miziara e Aquino
2.4. O Sistema RENAVAM e a Realização dos Exames Veicular e
Documental
Observação:
O examinador está sujeito ao Controle Gerencial do DENATRAN.
Cada fábrica possui sua própria forma de gravar o VIN. Observe que o VIN é gravado
no chassi ou na lataria, geralmente em baixo relevo, e possui as seguintes
particularidades (características):
Observação:
Para decodificar o VIN de cada veículo, consulte a tabela do respectivo fabricante.
Exemplos:
Plaqueta antiga, com gravação em alto Plaqueta antiga, com gravação em alto
relevo em região hachurada. relevo em região hachurada.
Plaqueta menos antiga, com gravação em Plaqueta menos antiga, com gravação em
baixo relevo em região não hachurada baixo relevo em região não hachurada
Exemplos:
Etiquetas fornecidas Etiqueta com a VIS e Localização da plaqueta
pela fábrica da VW plaqueta de ano de com o ano de fabricação
fabricação e etiqueta com a VIS
A gravação nos vidros também foi instituída pela Resolução nº 659/85 do CONTRAN.
Ela objetiva conferir maior segurança à identidade do veículo, a partir da gravação de
seu número de série em vários pontos. Exemplo:
O conhecimento das datas de fabricação dos vidros de um veículo que esteja sendo
vistoriado, tanto em operações de campo (blitz) quanto em pátios de delegacias ou
DETRANs, é de grande valia para o examinador, pois as discrepâncias porventura
percebidas podem indicar suspeição de fraude.
É comum encontrar vidros que tenham sido fabricados de dois a quatro meses antes
do veículo. Mas um vidro que tenha sido fabricado depois do veículo indica que o
original fora substituído. Cabe ao examinador investigar o porquê (o veículo pode ter
sido envolvido em ocorrência de furto ou de acidente).
Importante:
J F M A M J J A S O N D 83 84 85 86 87 88 89
I N D U S T R I A B R A S I L E I R A
90 91 92 93 94 95 96
97 98 99 00 01 02 03
04 05 06 07 08 09 10
Por exemplo:
I N D U S T R I A B R A S I L E I R A
o o
M A D E I N B R A Z I L
86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
T R A N S P A R Ê N C I A
J F M A M J J A S O N D
Observação: As letras “N” e “A” não são codificadas
Por exemplo:
M A D E I N B R A Z I L
T R A N S P A R Ê N C I A
J M M J S N
B L I N D E X
F A J A O D
1990 ou 1999 1991 ou 2000
I
X X X 1992 ou 2001
II
II
I
II
I
I
1993 ou 2002 X 1994 ou 2003 X 1995 ou 2004
II
X
II
II
I
I
II
II
Por exemplo:
B L I N D E X
Observação:
Por exemplo, o código 5K significa que o vidro foi fabricado no mês de outubro
do ano de 1985, ou 1995, ou 2005.
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Janeiro 5A 6A 7A 8A 9A 0A 1A 2A 3A 4A
Fevereiro 5B 6B 7B 8B 9B 0B 1B 2B 3B 4B
Março 5C 6C 7C 8C 9C 0C 1C 2C 3C 4C
Abril 5D 6D 7D 8D 9D 0D 1D 2D 3D 4D
Maio 5E 6E 7E 8E 9E 0E 1E 2E 3E 4E
Junho 5F 6F 7F 8F 9F 0F 1F 2F 3F 4F
Julho 5G 6G 7G 8G 9G 0G 1G 2G 3G 4G
Agosto 5H 6H 7H 8H 9H 0H 1H 2H 3H 4H
Setembro 5J 6J 7J 8J 9J 0J 1J 2J 3J 4J
Outubro 5K 6K 7K 8K 9K 0K 1K 2K 3K 4K
Novembro 5L 6L 7L 8L 9L 0L 1L 2L 3L 4L
Dezembro 5M 6M 7M 8M 9M 0M 1M 2M 3M 4M
Por exemplo: oo6 = maio de 1996 ou 2006; 6ooo = outubro de 1996 ou 2006.
Pontos colocados abaixo de uma das letras das inscrições “MADE IN BRAZIL
(mês) e TRANSPARÊNCIA (ano)”, e cujo significado é o seguinte:
M A D E I N B R A Z I L
J F M A M J J A S O N D
T R A N S P A R Ê N C I A
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02
03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15
Por exemplo:
M A D E I N B R A Z I L
T R A N S P A R Ê N C I A
Observação:
Desde a implantação do Sistema RENAVAM, qualquer veículo sai da fábrica com seus
dados relacionados em uma planilha. Entre esses dados estão o VIN e a codificação
dos agregados (motor, câmbio, diferencial, carroceria, eixos, etc.).
Saber localizar os códigos e anotá-los sempre será útil nos exames veiculares.
Os códigos anotados servem para o setor de cadastro consultar o Sistema
RENAVAM e conferir os dados com os do cadastro original do veículo que está sendo
examinado.
Importante!
O examinador jamais deve considerar a decalcagem como sendo uma técnica melhor
do que a constatação ótica. O decalque é um elemento importante no exame quando
corretamente utilizado. A decalcagem do VIN, localizado na estrutura do veículo e na
plaqueta, sendo feita pelo examinador, pode ajudá-lo na confecção de padrões e de
relação para efeito cadastral. Entretanto, a validade do decalque está relacionada com
o examinador. Ele jamais deve aceitar um decalque feito por terceiros, haja vista a
possibilidade de montagens.
O exame ótico, por outro lado, realizado criteriosamente, poderá identificar vestígios
que, embora não apareçam no decalque, são perceptíveis a olho nu ou com auxílio de
equipamento adequado.
Observação
Tanto a decalcagem quanto a constatação ótica, são procedimentos que,
corretamente utilizados, darão segurança ao exame e aos contribuintes.
Agora que você estudou sobre as informações importantes para a realização dos
exames veicular e documental, veja passo a passo os procedimentos para realizá-los
de forma adequada.
7.1. Materiais
O solvente e a palha de aço devem ser brandos para não destruir ou dificultar a
visualização de possíveis vestígios ou indícios de fraude, e para não dificultar exames
posteriores. Exames mais agressivos só poderão ser realizados por Peritos
Criminais quando da realização de perícia de constatação de fraude.
Função: proporcionar a limpeza das regiões examinadas para facilitar a detecção de
possíveis vestígios ou indícios de fraude.
7.2. Instrumentos1:
1
a utilização conjunta de lanterna, lupa e espelho pode melhorar as condições de
trabalho
massas; ajudar na detecção de descontinuidades em extremidade de chapa metálica.
Escariador de sulcos: escariar o interior dos sulcos produzidos pela impressão dos
caracteres das gravações, para remover sujeira, ferrugem ou resíduos de tinta, sem
causar danos à região (para tanto, o material de que for feito o escariador não pode ter
maior dureza que o metal da região gravada); detectar relevos, cruzamento de traços
ou outras irregularidades nos sulcos, indicativos de superposição de caracteres
diferentes (ocorrida em adulteração ou regravação superposta).
Lanternas especiais:
1º passo
Verificar se as gravações do VIN localizadas na estrutura, na plaqueta ou etiqueta e
nos vidros estão nos locais convencionais e se correspondem àquela constante no
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV, e também no Certificado
de Registro do Veículo – CRV (documento de transferência), se for o caso.
2º passo
Transcrever para o formulário próprio o conteúdo das regiões de gravação do VIN ou
do
número de série do veículo (codificação completa ou parcial): na estrutura, na plaqueta
(ou vidros e etiquetas) e no CRLV. Isso facilita o próximo passo: a confrontação e
a
detecção de qualquer divergência na codificação.
3º passo
Verificar se os dados constantes no CRLV (ano-modelo, VIN, cor, potência, etc.)
conferem
com os do veículo.
4º passo
Examinar os documentos (CRLV, CNH, etc.) para detectar se estão atualizados e,
principalmente, se são autênticos e não portam adulterações.
Observação: repintura ou tinta não original sai com maior facilidade do que tinta
aplicada originalmente pela fábrica. Em geral a camada de tinta só é removida por
examinador do setor de vistoria (de DETRAN ou DRFV) e em quantidade suficiente
para que possa atestar a originalidade do veículo ou, em caso de suspeição,
encaminhá-lo para exame pericial.
6º passo
Verificar as características físicas da gravação. Nesse item é importante observar o
alinhamento, o espaçamento, a forma, o calibre e a profundidade dos caracteres
gravados, bem como a presença de elementos estranhos: solda, massa plástica,
estanho, dentre outros.
7º passo
Verificar se a superfície suporte da codificação de série é parte original do veículo.
Nesse item é importante observar se existe:
• Solda circundando a região de gravação;
• Substituição da peça suporte de gravação; e
• Colocação de segmentos (por meio de solda, cola, etc.) sobre a área de
gravação.
8º passo
Anotar as codificações dos agregados em formulário próprio. Esses dados podem
servir para:
Observação: Vale ressaltar que os dois primeiros itens (confrontação com os dados
do veículo e consulta à fábrica) são geralmente efetuados para:
• Retirar suspeita de fraude de gravação irregular havida em decorrência de acidente;
• Comprovar a originalidade do veículo; e
• Comprovar fraude havida no veículo.
Finalizando...
Exercícios
1. Ao examinar os documentos de um veículo, deve-se, além de verificar sua
autenticidade:
a) Verificar se o VIN contém os 20 caracteres da nova nomenclatura.
b) Deter o condutor e apreender o veículo se este não estiver sendo dirigido pelo
seu proprietário.
c) Verificar se o VIN é igual e com o mesmo número de caracteres daquele
gravado nos vidros ou nas cinco etiquetas.
d) Verificar se os dados dos documentos conferem com os do veículo.
4) A proposição falsa é:
a) É função do examinador examinar veículos e respectivos documentos com
vistas a determinar sua autenticidade.
b) É função do examinador informar o órgão responsável pela vistoria para que
este encaminhe ou solicite perícia criminal quando for encontrado vestígio
ou indício de fraude em veículos por ele examinado.
c) É função do examinador periciar e elaborar laudos de exame de veículos
fraudados.
Módulo 5 – Classificação do VIN quanto à sua essência e fraudes mais comuns
As fotos não assinadas que compõem este módulo foram cedidas pelos peritos Zilmondes &
Gelmir – ICTO