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Abstract
The objective of this work is to present the soil-structure interaction importance in the
overall structural behavior of multistory buildings of reinforced concrete. Therefore, it is
considered a 30 floors building with typical characteristics of which are being currently built
in the Brazilian cities. Results are presented about linear and non-linear elastic analysis
for serviceability actions, non-linear geometrical and physical analysis for ultimate actions
and dynamic analysis. From the results it appears that, multistory buildings with typical
characteristics of one modern built in Brazilian cities, must be checked by methods that
take into account the soil-structure interaction effect.
2. Objetivo
3. Metodologia
y H
x
Direção X Direção Y
z z
1kN x 1kN y 1kNm
z
x y x
(a) (b) (c)
Figura 3 - Ilustração dos coeficientes de rigidez efetiva global
Esses coeficientes de rigidez são calculados para a estrutura admitida na fase elástica
(associados às ações em serviço), e na fase fissurada (associados às ações de cálculo).
Nesse último caso, a fissuração é considerada em caráter aproximado, admitindo-se
como coeficiente redutor da rigidez para as vigas K v = 0,40 e para as colunas Kc = 0,80.
Sua importância está na verificação da estrutura, servindo como parâmetro de
comparação de rigidez para estruturas projetadas sob ações de diferentes valores, bem
como para comparação da rigidez na fase elástica (rigidez bruta) e na fase fissurada.
Tabela 4 – Valores dos coeficientes de rigidez efetiva global – Hipótese A
HIPÓTESE A
Direção X Direção Y Direção Z
Elástica 8782,8 11764,7 735835
Fissurada 5463,6 6941,9 401767
Unidades: KN, metro, radiano
P
f crit crit (Equação 3)
P
f crit
f amp (Equação 4)
f crit 1
Onde Pcrit é o carregamento crítico, obtido de uma análise não-linear geométrica global
por processo incremental iterativo e P é o carregamento atuante. O famp é um fator de
amplificação dos efeitos não-lineares geométricos que pode ser entendido como um fator
z de melhor aproximação.
A partir das considerações de MacGregor e Hage (1977), de Fonte (1992) e, admitindo-se
que, conforme prescreve a NBR 6118:2003, os resultados de uma análise de primeira
ordem são adequados para projeto sempre que seus valores não se afastem mais do que
10% para o lado desfavorável, quando comparados com os de uma análise de segunda
ordem; tem-se, como limites os valores a seguir em termos de carga crítica e em termos
de fator de amplificação global, e os valores obtidos para o edifício em estudo encontram-
se nas tabelas 6 e 7.
3.5.4.2 Coeficiente z
De acordo com a NBR 6118/2003 os efeitos de segunda ordem, aqui denominados de
não-lineares geométricos, provenientes da ação combinada do carregamento lateral do
vento e do carregamento vertical, podem ser obtidos através do fator z definido como:
1
z (Equação 5)
M tot,r
1
M 1,tot,r
Onde:
ΔMtot,r - momento de tombamento, definido como a soma dos momentos de todas
as forças horizontais, considerados com seus valores representativos;
M1,tot,r - soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estruturas, na
combinação considerada, com seus valores representativos, pelos
deslocamentos de seus respectivos pontos de aplicação, obtidos de uma
análise de primeira ordem.
Este coeficiente z deve ser aplicado ao resultado de uma análise de primeira ordem para
o carregamento lateral proveniente da ação do vento. Neste trabalho, foi calculado
segundo cada uma das direções X e Y, consideradas como preferenciais, de acordo com
ANAIS DO 55º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2013 – 55CBC 9
a figura 1. Para tal, considerou-se a estrutura na fase elástica (ações de serviço e rigidez
elástica) e na fase fissurada (ações de cálculo e rigidez fissurada), considerando-se como
coeficientes de redução de rigidez para as vigas Kv=0,40 e para as colunas Kc=0,80.
1
f1 1 (Equação 7)
T1 0,05 0,015H
Onde H é a altura em metros da edificação.
A análise dinâmica sob vibrações livres mostrou para o modo lateral X o menor valor da
frequência natural (frequência fundamental), seguido do valor relativo ao modo lateral Y.
Quanto à expressão recomendada pela NBR6123:1988, ela fornece valores inferiores aos
obtidos através da análise em vibrações livres.A interação solo-estrutura reduziu a
frequência natural da direção X a 87% e da direção Y a 85%.
Mtdin (X, Y)
C amp (X, Y) (Equação 8)
Mtest (X, Y)
Onde:
Camp(X,Y) - coeficiente de amplificação dinâmica da ação do vento segundo a
direção X ou segundo a direção Y;
Mtdin(X,Y) - momento de tombamento, em relação à base da edificação, devido ao
carregamento dinâmico do vento obtido pelo método contínuo, de
acordo com a NBR6123:1988;
A tabela 10 mostra uma amplificação unitária para a direção Y e unitária e 1,014 para a
direção X, considerando as hipóteses A, B. Esses valores indicam que a hipótese de
comportamento “estático” representa bem o efeito do vento e a influência da interação
solo-estrutura é muito pequena.
a j 4 2 f j2 u j (equação 9)
A amplitude da aceleração, como indicação geral, não deve exceder o valor 0,1m/s 2,
segundo a NBR 6123:1988. Um critério mais completo é o apresentado em Chang (1967),
que define as seguintes zonas de conforto associadas a valores das acelerações:
35
VERIFICAÇÃO DE CONFORTO HUMANO - DIREÇÃO X
30
25
Hipótese A
Andares
20
Hipótese B
15
Limite Zona 1
10 Limite Zona 2
5 NBR 6123
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16
Aceleração (m/s2)
b) Direção Y:
25
Hipótese A
Andares
20
Hipótese B
15
Limite Zona 1
10 Limite Zona 2
5 NBR 6123
0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12 0,14 0,16
Aceleração (m/s2)
Figura 5 – Acelerações na direção Y para o período de recorrência de 10 anos – Hipóteses A e B
4 CONCLUSÕES
Efeitos da interação solo-estrutura na análise estrutural do edifício de 30 pavimentos:
CHANG, F. K. (1967). Wind and movement in tall buildings. ASCE, pp.70-72, August.