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ALUNO Nº 20001054
ALUNO Nº 20101063
MAIO DE 2008
1.ÍNDICE
1. ÍNDICE……….........................................................................................................1
2. INTRODUÇÃO…………………………………………........................................2
5.2.OBJECTIVOS……………………………... …………............................................10
5.3.INDICADORES…………………………….………….............................................11
7. APRECIAÇÃO CRÍTICA…………………………...............................................12
7.1.VANTAGENS………………………………………................................................12
7.2.DESVANTAGENS ………………………….............................................................12
8. CONCLUSÃO…………...…………………………...............................................13
9. BIBLIOGRAFIA......................................................................................................14
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2.INTRODUÇÃO
O balanced scorecard nasce da necessidade sentida pelas organizações em implementar,
com sucesso, as estratégias definidas.
Esta metodologia foi proposta por Robert Kaplan e David Norton, através de um artigo
publicado na Harvard Business Review " The Balanced Scorecard – measures that drive
perfomance" em 1992 e resulta de um estudo feito a pedido de um conjunto de grandes
empresas americanas.
Desta forma, o bsc tem vindo a tornar-se numa ferramenta estratégica imprescindível, na
medida em que permite canalizar as habilidades e os conhecimentos específicos para
alcançar as metas estratégicas e lucros a longo prazo. Procura dar uma visão global e
integrada do desempenho organizacional, com base em indicadores de performance
financeiros e não financeiros, derivados da estratégia, de acordo com várias perspectivas
interligadas que se complementam, de forma a conduzir ao sucesso e ao excelente
desempenho [1] .
Não basta, por isso, ter em conta apenas os indicadores financeiros duma empresa (os
que realmente interessam aos accionistas) é preciso completá-los com outros indicadores,
que avaliam a forma como a empresa responde a solicitações diversas.
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3.DEFINIÇÃO DO BALANCED SCORECARD
O Balanced Scorecard é um modelo de gestão estratégico que traduz a visão e estratégia
da organização num conjunto de objectivos interligados, medidos através de indicadores
associados aos factores críticos.
O BSC permite uma orientação objectiva para o que as organizações devem medir no
sentido de equilibrar as diversas perspectivas existentes.
Por outro lado é, também um modelo de gestão que permite às organizações clarificar a
sua visão estratégica e convertê-la num plano de acção.
Tendo em conta as influências externas que afectam a organização e própria forma como
ela se desenvolve, o método balanced scorecard fornece a informação necessária para um
análise contínua do seguimento da estratégia e dos resultados obtidos.
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Assim, o BSC visa dar resposta a uma série de questões a diferentes níveis.
4. A estratégia da empresa
- Quota de Mercado
- Angariação de novos clientes
- Adequação aos clientes
- Adequação dos serviços
- Factores externos que afectam os clientes
5. Execução da estratégia
- Metas estratégicas e os objectivos necessários para os atingir
6. Eficácia do processo
- Qualidade do serviço/produto oferecido
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4.OBJECTO DO BALANCED SCORECARD
O referido tem como objecto as grandes ou pequenas organizações, qualquer que seja o
seu âmbito de actuação, privado ou público, com ou sem fins lucrativos e, poderá ser
aplicado desde o nível de topo na organização ao nível do indivíduo.
Para cada nível organizacional os BSC são definidos em conformidade com os objectivos
exigidos a determinada unidade orgânica da empresa, seja uma divisão, um sector, um
departamento ou um funcionário [4].
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5.1.1 Perspectiva Financeira
Ao contrário de outros métodos e, como já foi referido, o BSC não enfatiza de igual
modo as medidas de carácter financeiro o que, no entanto, não significa que estas sejam
desprezadas aquando da sua aplicação, pelo contrario, estas medidas vão orientar e servir
de base para as medidas tomadas nas restantes perspectivas, por forma a alcançar, a
longo prazo, o desempenho económico desejado.
Segundo Kaplan e Norton (1997), supondo que uma organização actua em varia áreas de
negócios, a definição de medidas e objectivos financeiros, não deve ser feita de
uniformemente para todas as áreas da organização pois, desta forma, não se teria em
conta o facto de que as diferentes áreas de negócios podem ser geridas segundo
estratégias distintas.
Torna-se assim necessário definir medidas e traçar objectivos que vão de encontro ao
propósito da estratégia, permitindo assim, definir o desempenho financeiro desejado para
a referida estratégia e defini-lo como meta para as medidas e objectivos das restantes
perspectivas.
Num cenário deste género, os objectivos financeiros serão definidos de forma a acelerar
o crescimento das vendas e o aumento das receitas. Isto porque, as empresas ou
organizações nesta situação, necessitam do retorno a curto prazo, não podem, portanto,
fazer investimentos de retorno a longo prazo [3].
Kaplan e Norton (1997) definem três níveis financeiros, segundo os quais, se direcciona
a estratégia empresarial:
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• Redução de custos / melhoria de produtividade – resulta da necessidade de baixar os
custos directos de produtos e serviços, diminuir os custos indirectos, bem como, partilhar
os recursos disponíveis com as outras áreas de negócio, caso existam.
A perspectiva dos clientes deve estar direccionada de acordo com o que foi estabelecido
na perspectiva financeira e na estratégia da empresa. Segundo Kaplan e Norton (1997),
na perspectiva dos clientes do Balanced Scorecard, as empresas devem fazer uma
segmentação de clientes e mercados em que desejam competir, sendo estes segmentos as
fontes que irão produzir o componente de receita dos objectivos financeiros da empresa.
Segundo Kaplan e Norton (1997), a estratégia deve ser definida em consonância com os
segmentos de clientes e mercado em que se deseja actuar, ficando a cargo do Balanced
Scorecard, como descrição dessa estratégia, a missão de identificar os objectivos
relacionados aos clientes em cada um desses segmentos.
Satisfação dos Clientes – Mede o nível de satisfação dos clientes de acordo com
critérios específicos de desempenho dentro da proposta de valor.
Lucro dos Clientes - Mede o lucro líquido de cliente ou segmentos, depois de deduzidas
as despesas específicas necessárias para sustentar esses clientes.
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5.1.3. Perspectiva dos Processos Internos
Por sua vez, os processos de operações são definidos pelos autores como a “onda curta
da criação de valor”, na qual as empresas oferecem aos clientes e mercado produtos e
serviços já existentes.
Este processo tem início quando um determinado cliente faz um pedido e termina quando
o produto, ou prestação do serviço, é entregue.
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numa redução dos investimentos destinados ao aumento da capacidade dos funcionários,
sistemas e processos organizacionais, na medida em são considerados despesas do
exercício, repercutindo-se esse facto de forma negativa nos resultados da empresa.
Por outro lado, a decisão de não investir no desenvolvimento das capacidades internas
(pessoal) poderá trazer consequências graves para a empresa, a longo prazo.
Obviamente, tais medidas implicam investimentos nem sempre com retorno a curto
prazo.
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3) Motivação
Kaplan e Norton (1997) evidenciam que existem muito menos medidas disponíveis para
a perspectiva de aprendizagem e crescimento, em relação às outras perspectivas. Tal
facto demonstra que as empresas têm vindo a ignorar a medição desses resultados, não
definindo objectivos no sentido de motivar e manter ou melhorar o grau de satisfação dos
trabalhadores.
5.2.Objectivos
Os objectivos a atingir são definidos para cada uma das quatro perspectivas definidas.
Estes objectivos são definidos pelos gestores da organização, em função do seu âmbito.
Por exemplo, uma organização para fins humanitários terá certamente objectivos
diferentes de uma organização empresarial ou industrial. Importa ainda referir que os
referidos objectivos têm em conta a estratégia traçada pela organização [4].
5.3. Indicadores
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Os de ordem crescente devem ser tanto maiores quanto possível enquanto que os de
ordem decrescente devem ser tanto menores quanto possível.
7.APRECIAÇÃO CRÍTICA
7.1.Vantagens
Uma das vantagens mais evidentes do BSC é a visão abrangente e sistémica que oferece
acerca das organizações. Isto porque permite a avaliação global do desempenho
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organizacional, a integração de objectivos de curto e longo prazo, bem como a integração
de indicadores financeiros e não financeiros e ainda da óptica interna e externa da
organização.
Outra das grandes vantagens do método é o facto de constituir uma ferramenta que
permite distribuir os diferentes recursos das empresas em função das iniciativas tomadas
e ainda dos sectores mais carenciados.
7.2.Desvantagens
8.CONCLUSÃO
O BSC tem como objectivo geral comunicar a estratégia corporativa a toda a empresa; os
objetivos estratégicos e a correlação com as recompensas pessoais deve ser alvo de
análise do BSC ; identificar, analisar os resultados obtidos em relação às metas
estabelecidas e dar o feedback. O BSC não é uma lista estática de medidas, mas sim uma
estrutura para a implementação e para o alinhamento de programas complexos de
mudança e, em suma, para a gestão de organizações voltadas para a estratégia. Já foi
implementado em unidades empresariais estratégicas, funções de serviços
compartilhadas e foi-se difundindo em níveis individuais e de equipa em centenas de
organizações, tanto no sector público como no sector privado, em vários países [2].
Em suma, o que o BSC faz é destacar os pontos mais importantes e que carecem de
maior atenção na organização. O BSC não somente envia uma mensagem da estratégia
pirâmide abaixo, mas também indica a todos o que deve ser feito e demonstra as suas
implicações. O que o BSC faz realmente é mostrar a todos que existe uma estratégia
trazendo-a para acesso de todos os intervenientes da organização – o que permite uma
melhor distribuição dos recursos e arranjo das actividades – e ainda dando uma
arquitectura lógica (relação causa e efeito) para que a organização saiba exactamente as
consequências das suas decisões e possa criar um sistema fe gestão estratégica.
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9. BIBLIOGRAFIA
[1] - Revista Dirigir; nº 97; p.46
[2]- KAPLAN, Robert S; NORTON, David P.; The Balanced Scorecard – Measures that
Drive Performance; Harvard Business Review; 1991
[3]- KAPLAN, Robert S; NORTON, David P.; Using the Balanced Scorecard as a Strategic
Management System; Harvard Business Review; 1996
[5] – CRUZ, Carlos Pereira; Balanced Scorecard – Concentrar uma organização no que é
essencial; Vida Económica; 2007
Sites consultados:
- http://www.balancedscorecard.org/
- http://knowkapital.planetaclix.pt/modelos/bsc/balancedsc.htm
- http://www.kcd.com.br/artigos_clipping/usp_2003_dissertacao_kallas.pdf
- http://www.arikah.net/enciclopedia-portuguese/Balanced_Scorecard
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